DIRETRIZES CURRICULARES DE FILOSOFIA PARA O ENSINO MDIO

DIRETRIZES CURRICULARES DE FILOSOFIA PARA O ENSINO MÉDIO DEB 2008 BURIM – D. C. E. PROF.

DEB 2008 BURIM – D. C. E. PROF. 2

1. DIMENSÕES HISTÓRICAS DA FILOSOFIA E SEU ENSINO EMBATE ENTRE PLATÃO E SOFISTAS PROF. DEB 2008 BURIM – D. C. E.

1. DIMENSÕES HISTÓRICAS DA FILOSOFIA E SEU ENSINO SOFISTAS CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO üO HOMEM É A MEDIDA DE TODAS AS COISAS - Protágoras PROF. BURIM DEB 2008 – D. C. E.

1. DIMENSÕES HISTÓRICAS DA FILOSOFIA E SEU ENSINO SOFISTAS CONCEPÇÃO DE ENSINO ü ENSINO DA RETÓRICA - A ARTE DE CONVENCER ü NA NOVA PAIDÉIA O IDEAL DE EXCELÊNCIA E MÉRITO É O BOM ORADOR DEB 2008 – D. C. E. PROF. BURIM

1. DIMENSÕES HISTÓRICAS DA FILOSOFIA E SEU ENSINO PLATÃO CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO: ü TEORIA DAS IDÉIAS ü DÓXA X EPISTEME ü MUNDO SENSÍVEL X MUNDO INTELIGÍVEL DEB 2008 BURIM – D. C. E. PROF.

1. DIMENSÕES HISTÓRICAS DA FILOSOFIA E SEU ENSINO PLATÃO CONCEPÇÃO DE ENSINO üENSINO DA DIALÉTICA – ARTE DE CONDUZIR À VERDADE DEB 2008 BURIM – D. C. E. PROF.

1. DIMENSÕES HISTÓRICAS DA FILOSOFIA E SEU ENSINO üPREOCUPAÇÃO COM A DELIMITAÇÃO DE MÉTODOS DE ENSINO DE FILOSOFIA QUE NÃO DETURPEM O CONTEÚDO DEB 2008 – D. C. E. PROF. BURIM

1. DIMENSÕES HISTÓRICAS DA FILOSOFIA E SEU ENSINO FILOSOFIA üAUSÊNCIA DE CONCLUSÕES DEFINITIVAS üESTRANHAMENTO INEVITÁVEL NOS ESTUDANTES DEB 2008 – D. C. E. PROF. BURIM

1. DIMENSÕES HISTÓRICAS DA FILOSOFIA E SEU ENSINO POSSIBILIDADES DE ABORDAGEM DIVISÃO CRONOLÓGICA LINEAR ü Filosofia Antiga ü Filosofia Medieval ü Filosofia Renascentista ü Filosofia Moderna ü Filosofia Contemporânea DEB 2008 – D. C. E. PROF. BURIM

1. DIMENSÕES HISTÓRICAS DA FILOSOFIA E SEU ENSINO POSSIBILIDADES DE ABORDAGEM: DIVISÃO GEOGRÁFICA ü Filosofia Ocidental ü Filosofia Africana ü Filosofia Oriental ü Filosofia Latino-Americana DEB 2008 BURIM – D. C. E. PROF.

1. DIMENSÕES HISTÓRICAS DA FILOSOFIA E SEU ENSINO POSSIBILIDADES DE ABORDAGEM DIVISÃO POR CONTEÚDOS ü Teoria do Conhecimento ü Ética ü Filosofia Política ü Filosofia da Ciência ü Ontologia PROF. BURIM DEB 2008 – D. C. E. ü Lógica

1. DIMENSÕES HISTÓRICAS DA FILOSOFIA E SEU ENSINO PROBLEMAS COM A ABORDAGEM CRONOLÓGICA ü LINEARIDADE SUGERE UMA PERSPECTIVA EVOLUCIONISTA DA FILOSOFIA ü TRADICIONALMENTE INIBE O DIÁLOGO COM O PRESENTE DEB 2008 BURIM – D. C. E. PROF.

1. DIMENSÕES HISTÓRICAS DA FILOSOFIA E SEU ENSINO PROBLEMAS COM A ABORDAGEM GEOGRÁFICA üSUAS DIVISÕES SÃO TOMADAS, EM GERAL, DE FORMA EXCESSIVAMENTE AMPLA (EX. : RELIGIÃO, POESIA, LITERATURA) DEB 2008 – D. C. E. PROF. BURIM

1. DIMENSÕES HISTÓRICAS DA FILOSOFIA E SEU ENSINO VANTAGEM DA ABORDAGEM POR CONTEÚDOS ü ABSORVE AS DIVISÕES CRONOLÓGICAS E GEOGRÁFICAS ü LIBERDADE PARA ESCOLHER OS CONTEÚDOS DE ACORDO COM SUA FORMAÇÃO, ESPECIALIZAÇÃO E LEITURAS DEB 2008 – D. C. E. PROF. BURIM

1. 1. DIMENSÕES HISTÓRICAS DO ENSINO DE FILOSOFIA NO BRASIL ü A FILOSOFIA NÃO TEVE ATÉ HOJE PRESENÇA CONSTANTE NOS CURRÍCULOS ESCOLARES ü SUAS DIVERSAS CONCEPÇÕES METODOLÓGICAS E POLÍTICAS APRESENTARAM DIFICULDADES EM DIVERSOS NÍVEIS DEB 2008 BURIM – D. C. E. PROF.

1. 1. DIMENSÕES HISTÓRICAS DO ENSINO DE FILOSOFIA NO BRASIL PERÍODO COLONIAL ü A FILOSOFIA VEIO AO BRASIL COM OS JESUÍTAS ü CARÁTER MESSI NICO, CONFUNDINDO-SE COM INSTRUÇÃO E CATEQUESE DEB 2008 – D. C. E. PROF. BURIM

1. 1. DIMENSÕES HISTÓRICAS DO ENSINO DE FILOSOFIA NO BRASIL PERÍODO COLONIAL ü FINALIDADE CENTRAL – FORTALECIMENTO DA I. C. A. R. CONTRA OS HERÉTICOS E INFIÉIS ü VISAVA FORMAR HOMENS LETRADOS, ERUDITOS E CATÓLICOS DEB 2008 – D. C. E. PROF. BURIM

1. 1. DIMENSÕES HISTÓRICAS DO ENSINO DE FILOSOFIA NO BRASIL REPÚBLICA VELHA ü DISCIPLINA OBRIGATÓRIA ü NÃO CONSTITUIA UM MOVIMENTO DE CRÍTICA À ESTRUTURA VIGENTE ü CURRÍCULOS – QUEDA DAS HUMANIDADES (POSITIVISMO) DEB 2008 – D. C. E. PROF. BURIM

1. 1. DIMENSÕES HISTÓRICAS DO ENSINO DE FILOSOFIA NO BRASIL ERA VARGAS üREFORMA CAMPOS (1932) üINTRODUÇÃO DE LÓGICA E HISTÓRIA DA FILOSOFIA NOS CURRÍCULOS DEB 2008 BURIM – D. C. E. PROF.

1. 1. DIMENSÕES HISTÓRICAS DO ENSINO DE FILOSOFIA NO BRASIL ERA VARGAS üFILOSOFIA SE TORNA OBRIGATÓRIA üREFORMA CAPANEMA (1942) DEB 2008 BURIM – D. C. E. PROF.

1. 1. DIMENSÕES HISTÓRICAS DO ENSINO DE FILOSOFIA NO BRASIL REPÚBLICA POPULISTA üLEI 4. 024/61 – FILOSOFIA PERDE O CARÁTER OBRIGATÓRIO DEB 2008 BURIM – D. C. E. PROF. BURIM

1. 1. DIMENSÕES HISTÓRICAS DO ENSINO DE FILOSOFIA NO BRASIL DITADURA MILITAR ü LEI Nº 5. 692/71 – RETIRADA DA FILOSOFIA DOS CURRÍCULOS DE SEGUNDO GRAU ü NÃO SERVIA AOS INTERESSES DA ÉPOCA DEB 2008 BURIM – D. C. E. PROF.

1. 1. DIMENSÕES HISTÓRICAS DO ENSINO DE FILOSOFIA NO BRASIL REDEMOCRATIZAÇÃO üMOVIMENTOS PELO RETORNO DA FILOSOFIA AO ENSINO MÉDIO; üCONTESTAÇÃO À EDUCAÇÃO TECNICISTA. DEB 2008 BURIM – D. C. E. PROF.

1. 1. DIMENSÕES HISTÓRICAS DO ENSINO DE FILOSOFIA NO BRASIL REDEMOCRATIZAÇÃO PARANÁ PROPOSTA CURRICULAR DE FILOSOFIA PARA O ENSINO DE SEGUNDO GRAU (1994) ü ELABORAÇÃO DE UMA PROPOSTA CURRICULAR ü DEIXOU DE SER APLICADA DEB 2008 BURIM – D. C. E. PROF.

1. 1. DIMENSÕES HISTÓRICAS DO ENSINO DE FILOSOFIA NO BRASIL REDEMOCRATIZAÇÃO LDB 9. 394/96 ü LDB: Art. 36: “os conteúdos, as metodologias e as formas de avaliação serão organizadas de tal forma que ao final do Ensino Médio o educando demonstre (…) domínio dos conhecimentos de Filosofia e Sociologia necessários ao exercício da cidadania”. DEB 2008 BURIM – D. C. E. PROF.

1. 1. DIMENSÕES HISTÓRICAS DO ENSINO DE FILOSOFIA NO BRASIL REDEMOCRATIZAÇÃO LDB 9. 394/96 ü TEXTO VAGO E PARADOXAL ü NÃO CARACTERIZOU OBJETIVAMENTE A OBRIGATORIEDADE NO CURRÍCULO ü SABER TRANSVERSAL ü DISCIPLINA COMPLEMENTAR DEB 2008 – D. C. E. PROF. BURIM

1. 1. DIMENSÕES HISTÓRICAS DO ENSINO DE FILOSOFIA NO BRASIL REDEMOCRATIZAÇÃO ü CNE Parecer 38/2006: FILOSOFIA E SOCIOLOGIA TORNARAM-SE DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS NA MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO PROF. DEB 2008 BURIM – D. C. E.

1. 1. DIMENSÕES HISTÓRICAS DO ENSINO DE FILOSOFIA NO BRASIL REDEMOCRATIZAÇÃO LEI Estadual Nº 15228/2006 üObrigatoriedade da filosofia no ensino médio DEB 2008 BURIM – D. C. E. PROF.

1. 1. DIMENSÕES HISTÓRICAS DO ENSINO DE FILOSOFIA NO BRASIL QUESTÕES E PROBLEMAS üPARA QUÊ FILOSOFIA? üQUAL FILOSOFIA ENSINAR? üCOMO ENSINAR FILOSOFIA? DEB 2008 BURIM – D. C. E. PROF.

1. 1. DIMENSÕES HISTÓRICAS DO ENSINO DE FILOSOFIA NO BRASIL DECLARAÇÃO DE PARIS PARA A FILOSOFIA (UNESCO 1995) Ação filosófica formando espíritos livres e reflexivos capazes de resistir às diversas formas de propaganda, fanatismo, exclusão e intolerância, DEB 2008 BURIM – D. C. E. PROF.

1. 1. DIMENSÕES HISTÓRICAS DO ENSINO DE FILOSOFIA NO BRASIL DECLARAÇÃO DE PARIS PARA A FILOSOFIA (UNESCO 1995) contribui para a paz e prepara cada um para assumir suas responsabilidades face às grandes interrogações contemporâneas [. . . ]. DEB 2008 BURIM – D. C. E. PROF.

1. 1. DIMENSÕES HISTÓRICAS DO ENSINO DE FILOSOFIA NO BRASIL DECLARAÇÃO DE PARIS PARA A FILOSOFIA (UNESCO 1995) Consideramos que a atividade filosófica – que não deixa de discutir livremente nenhuma idéia, que se esforça em precisar as definições exatas das noções utilizadas, DEB 2008 BURIM – D. C. E. PROF. BURIM

1. 1. DIMENSÕES HISTÓRICAS DO ENSINO DE FILOSOFIA NO BRASIL DECLARAÇÃO DE PARIS PARA A FILOSOFIA (UNESCO 1995) em verificar a validade dos raciocínios, em examinar com atenção os argumentos dos outros – permite a cada um aprender e pensar por si mesmo [. . . ] DEB 2008 BURIM – D. C. E. PROF.

2. FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS QUESTÃO CLÁSSICA ENSINAMOS FILOSOFIA OU ENSINAMOS A FILOSOFAR? DEB 2008 BURIM – D. C. E. PROF.

2. FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS ENSINO DE FILOSOFIA a própria prática da Filosofia leva consigo o seu produto e não é possível fazer Filosofia sem filosofar, nem filosofar sem Filosofia, porque a Filosofia não é um sistema acabado, nem o filosofar apenas a investigação dos princípios universais propostos pelos filósofos [. . . ]. Gallo & Kohan DEB 2008 BURIM – D. C. E. PROF.

2. FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS FILOSOFIA NO ENSINO MÉDIO ü SABER QUE OPERA POR QUESTIONAMENTOS, CONCEITOS E CATEGORIAS DE PENSAMENTO E QUE BUSCA ARTICULAR O ESPAÇOTEMPORAL E SÓCIO-HISTÓRICO EM QUE SE DÁ O PENSAMENTO E A EXPERIÊNCIA HUMANA. DEB 2008 BURIM – D. C. E. PROF.

2. FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS FILOSOFIA NO ENSINO MÉDIO ü VIABILIZAR INTERFACES COM OUTRAS DISCIPLINAS PARA A COMPREENSÃO DO MUNDO DA LINGUAGEM, DA LITERATURA, DA HISTÓRIA, DAS CIÊNCIAS E DA ARTE. DEB 2008 BURIM – D. C. E. PROF.

2. FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS ENSINO DE FILOSOFIA CRIAÇÃO DE CONCEITOS ü FILOSOFIA - ESPAÇO PARA ANÁLISE E CRIAÇÃO DE CONCEITOS ü FILOSOFIA E FILOSOFAR SÃO ATIVIDADES INDISSOCIÁVEIS DEB 2008 BURIM – D. C. E. PROF.

2. FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS TRÊS IDADES DO CONCEITO 1. ENCICLOPÉDICA: üCONCEPÇÃO, UNIVERSAL, ABSTRATA DO CONCEITO; üVISÃO TRANSCENDENTE. DEB 2008 – D. C. E. PROF. BURIM

2. FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS TRÊS IDADES DO CONCEITO 2. PEDAGÓGICA ü APROXIMA A FILOSOFIA DE SUA VOCAÇÃO ORIGINAL DE CRIAR CONCEITOS ü CONSIDERA “AS CONDIÇÕES DA SUA CRIAÇÃO COMO FATORES DE MOMENTOS QUE PERMANECEM SINGULARES” DEB 2008 BURIM – D. C. E. PROF.

2. FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS TRÊS IDADES DO CONCEITO 2. PEDAGÓGICA ü TRATA-SE DE VALORIZAR A CRIAÇÃO SINGULAR EM UM PLANO DE IMANÊNCIA, NUM CONTEXTO HISTÓRICO DA CONVIVÊNCIA COM O OUTRO E DAS POSSÍVEIS CRIAÇÕES COLETIVAS DEB 2008 BURIM – D. C. E. PROF.

2. FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS TRÊS IDADES DO CONCEITO 3. FORMAÇÃO PROFISSIONAL COMERCIAL DO CONCEITO ü O CONCEITO SE TRANSMUTA EM MERO INSTRUMENTO AO SABOR DO MERCADO - EM SIMULACRO DEB 2008 BURIM – D. C. E. PROF.

2. FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS TRÊS IDADES DO CONCEITO 3. FORMAÇÃO PROFISSIONAL COMERCIAL DO CONCEITO ü EM JOGO DE LINGUAGEM, DESPROVIDO DE CRÍTICA, DE CRIAÇÃO E DAS POTENCIALIDADES TRANSFORMADORAS DEB 2008 BURIM – D. C. E. PROF.

2. FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS TRÊS IDADES DO CONCEITO üDCE – OPOSIÇÃO À DIMENSÃO PROFISSIONAL COMERCIAL E NA PERSPECTIVA DA SUPERAÇÃO DA DIMENSÃO ENCICLOPÉDICA DEB 2008 BURIM – D. C. E. PROF.

2. FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS TRÊS IDADES DO CONCEITO üDCE - PROPÕE A DIMENSÃO PEDAGÓGICA DO CONCEITO DEB 2008 BURIM – D. C. E. PROF.

2. FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS TRÊS IDADES DO CONCEITO ü FILOSOFIA NA ESCOLA – ESPAÇO DE EXPERIÊNCIA FILOSÓFICA, PROVOCAÇÃO DO PENSAMENTO ORIGINAL, DA BUSCA, DA COMPREENSÃO, DA IMAGINAÇÃO, DA INVESTIGAÇÃO, DA ANÁLISE E DA CRIAÇÃO DE CONCEITOS. DEB 2008 BURIM – D. C. E. PROF.

2. FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS CRIAÇÃO DE CONCEITOS ü AO DEPARAR-SE COM OS PROBLEMAS E POR MEIO DOS TEXTOS FILOSÓFICOS, ESPERA-SE QUE O ESTUDANTE POSSA PENSAR, DISCUTIR, ARGUMENTAR E QUE NESSE PROCESSO CRIE E RECRIE PARA SI OS CONCEITOS FILOSÓFICOS. DEB 2008 BURIM – D. C. E. PROF.

2. FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS O QUE É UM CONCEITO? ü TODO CONCEITO TEM COMPONENTES E SE DEFINE POR ELES ü NÃO HÁ CONCEITO DE UM SÓ COMPONENTE, E NÃO HÁ CONCEITO QUE TENHA TODOS OS COMPONENTES DEB 2008 BURIM – D. C. E. PROF.

2. FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS O QUE É UM CONCEITO? üTODO CONCEITO É AO MENOS DUPLO OU TRIPLO E REMETE A UM PROBLEMA OU A PROBLEMAS DEB 2008 BURIM – D. C. E. PROF.

2. FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS O QUE É UM CONCEITO? ü TODO CONCEITO TEM UMA HISTÓRIA; ü OS CONCEITOS JAMAIS SÃO CRIADOS DO NADA ü EM CADA UM DOS CONCEITOS HÁ PEDAÇOS OU COMPONENTES VINDOS DE OUTROS DEB 2008 BURIM – D. C. E. PROF.

2. FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS O QUE É UM CONCEITO? üCADA CONCEITO OPERA UM NOVO CORTE, ASSUME NOVOS CONTORNOS, DEVE SER REATIVADO OU RECORTADO. É O DEVIR DO CONCEITO DEB 2008 BURIM – D. C. E. PROF.

2. FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS O QUE É UM CONCEITO? ü Em suma, a natureza do conceito ou o conceito de conceito “define-se pela inseparabilidade de um número finito de componentes heterogêneos percorridos por um ponto de sobrevôo absoluto, à velocidade infinita” (DELEUZE, GUATTARI, 1992, p. 33). DEB 2008 BURIM – D. C. E. PROF.

2. FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS O QUE É UM CONCEITO? üUm filósofo não pára de remanejar seus conceitos, e mesmo de mudá-los DEB 2008 BURIM – D. C. E. PROF.

2. FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS O QUE É UM CONCEITO? (. . . ) Os conceitos, como totalidades fragmentárias, não sequer os pedaços de um quebra-cabeça, pois seus contornos irregulares não se correspondem (DELEUZE, GUATTARI, 1992, p. 34). DEB 2008 BURIM – D. C. E. PROF.

2. FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS ENSINO DE FILOSOFIA COMO CRIAÇÃO DE CONCEITOS ü ESPAÇO PARA QUE O ESTUDANTE POSSA PLANEJAR UM SOBREVÔO SOBRE TODO O VIVIDO, A FIM DE QUE CONSIGA À SUA MANEIRA TAMBÉM, CORTAR, RECORTAR A REALIDADE E CRIAR CONCEITOS. DEB 2008 BURIM – D. C. E. PROF.

2. FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS ENSINO DE FILOSOFIA COMO CRIAÇÃO DE CONCEITOS ü NÃO NA PERSPECTIVA ACADÊMICA DE ALTA ESPECIALIZAÇÃO ü O QUE SE PRETENDE É O TRABALHO COM O CONCEITO NA DIMENSÃO PEDAGÓGICA DEB 2008 BURIM – D. C. E. PROF.

2. FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS ENSINO DE FILOSOFIA COMO CRIAÇÃO DE CONCEITOS ü O TEXTO FILOSÓFICO E A HISTÓRIA DA FILOSOFIA DEVEM ATUALIZAR O PROBLEMA FILOSÓFICO A SER TRATADO COM OS ESTUDANTES DEB 2008 BURIM – D. C. E. PROF.

3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ü CONHECIMENTOS BASILARES CONSTRUÍDOS HISTÓRICAMENTE, EM CONTEXTOS E SOCIEDADES DIFERENTES, MAS QUE NESTE MOMENTO GANHAM SENTIDO POLÍTICO, SOCIAL E EDUCACIONAL, TENDO EM VISTA O ESTUDANTE DO ENSINO MÉDIO. DEB 2008 BURIM – D. C. E. PROF.

3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES üMITO E FILOSOFIA üTEORIA DO CONHECIMENTO üÉTICA üFILOSOFIA POLÍTICA üESTÉTICA üFILOSOFIA DA CIÊNCIA DEB 2008 BURIM – D. C. E. PROF.

3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDO BÁSICO/ESPECÍFICO ü A PARTIR DE SUA FORMAÇÃO, SUA ESPECIALIZAÇÃO, SUAS LEITURAS, O PROFESSOR DE FILOSOFIA PODERÁ FAZER SER PLANEJAMENTO A PARTIR DOS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E FARÁ O RECORTE – CONTEÚDO BÁSICOESPECÍFICO – QUE JULGAR ADEQUADO E POSSÍVEL. DEB 2008 BURIM – D. C. E. PROF.

3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES üO TRABALHO COM CONTEÚDOS ESTRUTURANTES NÃO EXCLUI A HISTÓRIA DA FILOSOFIA NEM AS PERSPECTIVAS GEOGRÁFICAS. DEB 2008 BURIM – D. C. E. PROF.

3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES üNÃO ENTENDIDOS ISOLADAMENTE üSÃO DIMENSÕES DA REALIDADE QUE DIALOGAM ENTRE SI, COM AS CIÊNCIAS, COM A ARTE, COM A HISTÓRIA E COM A CULTURA DEB 2008 BURIM – D. C. E. PROF.

3. 1. MITO E FILOSOFIA üOs recortes problematizam a superação das narrativas míticas pelo pensamento filosófico ou a sua permanência; ü LDP: Mito e Filosofia, O deserto do real, Ironia e Filosofia DEB 2008 BURIM – D. C. E. PROF.

3. 2. TEORIA DO CONHECIMENTO ü O recorte de conteúdo específico problematiza o sentido, os fundamentos, a possibilidade e a validade do conhecimento; ü LDP: O problema do conhecimento, Filosofia e Método, Perspectivas do conhecimento DEB 2008 BURIM – D. C. E. PROF.

3. 3. ÉTICA üO recorte discute os fundamentos da ação humana e os valores que permeiam as relações intersubjetivas; üLDP: A virtude em Aristóteles e Sêneca, Amizade, Liberdade em Sartre. DEB 2008 BURIM – D. C. E. PROF.

3. 4. FILOSOFIA POLÍTICA ü O recorte efetiva-se a partir da discussão das relações de poder, formas de dominação, da busca de compreensão dos mecanismos que estruturam e legitimam os sistemas políticos; ü LDP: Em busca da essência do político, A política em Maquiavel, Política e violência, A democracia em questão. DEB 2008 BURIM – D. C. E. PROF.

3. 5. FILOSOFIA DA CIÊNCIA ü O recorte efetiva-se a partir do estudo crítico dos princípios das hipóteses e resultados obtidos pela Ciência, bem como da influência de fatores lingüísticos, sociológicos, políticos, técnicos, filosóficos, históricos e tecnológicos presentes no processo de produção da ciência; ü LDP: O Progresso da Ciência, Pensar a Ciência, Bioética. DEB 2008 BURIM – D. C. E. PROF.

3. 6. ESTÉTICA ü O recorte deve buscar a compreensão da sensibilidade. A estética está intimamente ligada à realidade e às pretensões humanas de dominar, moldar, representar, reproduzir, completar, alterar, apropriar-se do mundo como realidade humanizada; ü LDP: Pensar a Beleza, A universalidade do gosto, Necessidade ou fim da Arte? O Cinema e uma nova percepção. DEB 2008 BURIM – D. C. E. PROF.

4. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS O TRABALHO COM OS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DA FILOSOFIA E SEUS CONTEÚDOS BÁSICOSESPECÍFICOS DAR-SE-Á EM QUATRO MOMENTOS: DEB 2008 BURIM – D. C. E. PROF.

4. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS MOBILIZAÇÃO PARA O CONHECIMENTO DEB 2008 BURIM – D. C. E. PROF.

4. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS üNão é ainda uma atividade propriamente filosófica; üUtiliza-se de diversos recursos: filme, obras de arte, texto jornalístico ou literário, música, charges, trabalho de campo, entre outros; DEB 2008 BURIM – D. C. E. PROF.

4. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS üDeve instigar, provocar, desafiar, mobilizar para pensar o problema; üNão pode ser confundida com provocar emoções, sentimentos de pena, culpa, piedade. DEB 2008 BURIM – D. C. E. PROF.

4. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS PROBLEMATIZAÇÃO DEB 2008 BURIM – D. C. E. PROF.

4. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS üOs problemas filosóficos são encontrados nos textos filosóficos e recorrentes na atualidade DEB 2008 BURIM – D. C. E. PROF.

4. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS üProblematizar significa formular questões sobre a significação, a estrutura, a razão, a intenção, a finalidade e o sentido do pensamento sobre a realidade DEB 2008 BURIM – D. C. E. PROF.

4. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS INVESTIGAÇÃO DEB 2008 – D. C. E. PROF. BURIM

4. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS üInvestigar é exercitar o pensamento de forma metódica buscando elementos, informações, conhecimentos para discutir o problema; DEB 2008 BURIM – D. C. E. PROF.

4. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS üA investigação deverá recorrer à História da Filosofia e aos clássicos, seus problemas e possíveis soluções sem perder de vista a realidade onde o problema está inserido DEB 2008 BURIM – D. C. E. PROF.

4. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS CRIAÇÃO DE CONCEITOS DEB 2008 BURIM – D. C. E. PROF.

4. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS üÉ o processo pelo qual o estudante se apropria, pensa e repensa os conceitos problematizados e investigados da tradição filosófica em função dos problemas próprios DEB 2008 BURIM – D. C. E. PROF.

4. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS üEspera-se que o estudante possa argumentar de forma verbal e escrita utilizando os conceitos apropriados de forma lógica, coerente e original (criação de conceitos) DEB 2008 BURIM – D. C. E. PROF.

4. AVALIAÇÃO NO ENSINO DE FILOSOFIA üFunção diagnóstica (não para medir) üSubsidiar, redimensionar a ação üRespeito ao estudante, suas posições e argumentações DEB 2008 BURIM – D. C. E. PROF.

4. AVALIAÇÃO NO ENSINO DE FILOSOFIA üAvaliar a capacidade de argumentação, identificando os limites da suas idéias, apresentando disposição para rever suas posições üPressupõe: leitura, debate, produção de textos, pesquisa, atividades investigativas e de fixação DEB 2008 BURIM – D. C. E. PROF.

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ü APPEL, E. Filosofia nos vestibulares e no ensino médio. Cadernos PET-Filosofia 2. Curitiba, 1999. ü ASPIS, R. O professor de Filosofia: o ensino da Filosofia no Ensino Médio como experiência filosófica. CEDES. Campinas. n. 64, 2004. ü BORNHEIM, G. O sujeito e a norma. In. NOVAES, Adauto. Ética. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. ü BRASIL. Associação Nacional de Pós-Graduação em Filosofia. Orientações curriculares do ensino médio. [S. n. t. ]. DEB 2008 BURIM – D. C. E. PROF.

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ü BRASIL. Orientações curriculares do ensino médio. Brasília. MEC/SEB, 2006. ü BRASÍLIA. Secretaria de Educação Básica. Orientações curriculares do ensino médio. Brasília: MEC/SEB, 2004. ü CORBISIER, R. Introdução à filosofia. 2 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1986, v. 1. ü DELEUZE, G. ; GUATTARI, F. O que é a filosofia? Rio de Janeiro: Ed. 34, 1992. 288 p. (Coleção Trans). DEB 2008 BURIM – D. C. E. PROF.

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ü FAVARETTO, C. F. Notas sobre o ensino da filosofia. In: A filosofia e seu ensino/Paulo Arantes. . . et all; Salma T. Muchail (org) - Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes; São Paulo: Educ, 1995. ü FERRATER MORA. Dicionário de filosofia São Paulo: Loyola, 2001. 4 vol. ü FILOSOFIA. Vários autores. Curitiba: SEED-PR, 2006. 336 p. (Livro Didático Público) ü GALLO, S. ; KOHAN, W. O. (orgs). Filosofia no ensino médio. Petrópolis: Vozes, 2000. DEB 2008 BURIM – D. C. E. PROF.

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ü KOHAN; WAKSMAN. Perspectivas atuais do ensino de filosofia no Brasil. In: FÁVERO, A; Kohan, W. O. ; RAUBER, J. J. Um olhar sobre o ensino de filosofia. Ijuí: Ed. da UNUJUÍ, 2002. ü LANGON M. Filosofia do ensino de filosofia. In: GALLO, S. ; CORNELLI, G. ; DANELON, M. (Org. ) Filosofia do ensino de filosofia. Petrópolis: Vozes, 2003. ü LEOPOLDO E SILVA, F. Por que a Filosofia no segundo grau. Revista estudos avançados, v. 6, n. 14, 1992. ü MARX, K. A questão judaica. In: Manuscritos Econômicofilosóficos. Tradução Artur Morão. Lisboa: Edições 70, 1993. DEB 2008 BURIM – D. C. E. PROF.

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ü PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Proposta curricular para o ensino de filosofia no 2. º grau. Curitiba, 1994. ü REALE, G. ; ANTISERI, D. História da filosofia: patrística e escolástica. São Paulo: Paulus, 2003. ü RIBEIRO, M. L. S. História da Educação brasileira: a organização escolar. São Paulo: Cortez & Moraes, 1978. ü RIBEIRO, R. J. Último vôo da andorinha solitária. Estado de São Paulo, 06 mar. 2005. DEB 2008 BURIM – D. C. E. PROF.

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ü RUSSELL, B. Os problemas da filosofia. Tradução António Sérgio. Coimbra: Almedina, 2001. ü SEVERINO. A J. In: GALLO; S. , DANELON; M. , CORNELLI, G. , (Orgs. ). Ensino de filosofia: teoria e prática. Ijuí: Ed. Unijuí, 2004. ü TEXTOS SEAF (Sociedade de Estudos e Atividades Filosóficas - Regional do Paraná). Curitiba, ano 2, número 3, 1981. ü UNESCO. Philosophie et Dèmocratic dans le Monde – Une enquête de l´Unesco. Librarie Générale Française, 1995. DEB 2008 BURIM – D. C. E. PROF.

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ü VASCONCELLOS , Celso dos Santos. A construção do conhecimento em sala de aula. São Paulo: Libertad, 2000. ü WOLFF. F. A invenção da política, In: NOVAES. A (Org. ) A crise do estado-nação. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003. ü DOCUMENTOS CONSULTADOS ON LINE ü Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova - 1932. In: História da Educação no Brasil. Disponível em: <www. pedagogiaemfoco. pro. br/heb 07 a. htm. > Acessado em 03 -05 -2006. DEB 2008 BURIM – D. C. E. PROF.

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