PROSPECO TECNOLGICA Eduardo Winter Pesquisador em Propriedade Industrial

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PROSPECÇÃO TECNOLÓGICA Eduardo Winter Pesquisador em Propriedade Industrial – INPI Professor – PPG Profissional

PROSPECÇÃO TECNOLÓGICA Eduardo Winter Pesquisador em Propriedade Industrial – INPI Professor – PPG Profissional em Propriedade Intelectual e Inovação – Academia/INPI Professor – PROFNIT/Polo UFRJ Coordenador Adjunto de Programas Profissionais – Interdisciplinar/CAPES Outubro – 2017 Prof. Eduardo Winter

GLOBALIZAÇÃO + LOCALIZAÇÃO = GLOCALIZAÇÃO PENSAR GLOBALMENTE E AGIR LOCALMENTE Capacidade de uma sociedade

GLOBALIZAÇÃO + LOCALIZAÇÃO = GLOCALIZAÇÃO PENSAR GLOBALMENTE E AGIR LOCALMENTE Capacidade de uma sociedade de articular os diferentes espaços sócio-institucionais e delinear ações estratégicas em nível nacional (espaço local). Para gerar uma capacidade de resposta bem sucedida em âmbito cada vez mais internacionalizado (espaço global) Prof. Eduardo Winter

INOVAÇÃO - MOTOR DA COMPETITIVIDADE “A inovação é para a indústria o que a

INOVAÇÃO - MOTOR DA COMPETITIVIDADE “A inovação é para a indústria o que a pesquisa é para a universidade: um processo de aprendizado que torna as organizações mais harmônicas através da criação de conhecimento, e as habitua a enfrentar o risco do desconhecido. Em ambos os casos, formam-se pessoas que aprendem a aprender. ” Jaime Rabi (Microbiológica, 2002) Prof. Eduardo Winter

INTELIGÊNCIA COMPETITIVA PROCESSO DE GESTÃO QUE BUSCA ALERTAR AS AMEAÇAS E AS OPORTUNIDADES, PRESENTES

INTELIGÊNCIA COMPETITIVA PROCESSO DE GESTÃO QUE BUSCA ALERTAR AS AMEAÇAS E AS OPORTUNIDADES, PRESENTES E FUTURAS, VISANDO MANTER E/OU GANHAR VANTAGENS COMPETITIVAS Prof. Eduardo Winter

GESTÃO DO CONHECIMENTO E A INTELIGÊNCIA COMPETITIVA As exigências do mercado atual somadas aos

GESTÃO DO CONHECIMENTO E A INTELIGÊNCIA COMPETITIVA As exigências do mercado atual somadas aos avanços das tecnologias de informação e comunicação (TIC), levam as organizações a investirem e a buscarem vantagens competitivas em diversas frentes, entre elas o capital intelectual. A informação passa a ser condição básica de sobrevivência dos indivíduos nas organizações e o conhecimento é o grande diferencial e principal suporte à tomada de decisão. Prof. Eduardo Winter

Trata-se de uma questão de “inteligência”, ou seja, da habilidade para transformar a imensa

Trata-se de uma questão de “inteligência”, ou seja, da habilidade para transformar a imensa massa de dados operacionais que correm nas veias da empresa diariamente em informações consistentes que agreguem valor ao negócio. (TEIXEIRA FILHO, 2000) Prof. Eduardo Winter

PROSPECÇÃO TECNOLÓGICA E GESTÃO DO CONHECIMENTO • A Prospecção está inserida no processo de

PROSPECÇÃO TECNOLÓGICA E GESTÃO DO CONHECIMENTO • A Prospecção está inserida no processo de Gestão do Conhecimento • A Gestão do Conhecimento é o conjunto de estratégias para criar, adquirir, compartilhar e utilizar ativos de conhecimento, bem como estabelecer fluxos que garantam a informação necessária no tempo e no formato adequados, a fim de auxiliar na geração de idéias, na solução de problemas e na tomada de decisão Prof. Eduardo Winter

PROSPECÇÃO TECNOLÓGICA E GESTÃO DO CONHECIMENTO • A Gestão do Conhecimento é um processo

PROSPECÇÃO TECNOLÓGICA E GESTÃO DO CONHECIMENTO • A Gestão do Conhecimento é um processo dinâmico – conhecimento tácito conhecimento explícito conhecimento tácito . . . (obs. : importância da linguagem – geração do conhecimento explícito) • Processo de utilização do conhecimento disponível de forma sistemática para gerar novos conhecimentos Prof. Eduardo Winter

PROSPECÇÃO TECNOLÓGICA E GESTÃO DO CONHECIMENTO • A Prospecção utiliza o conhecimento gerado na

PROSPECÇÃO TECNOLÓGICA E GESTÃO DO CONHECIMENTO • A Prospecção utiliza o conhecimento gerado na tentativa de predizer o futuro, com o propósito de descobrir oportunidades e reduzir riscos, visando o estabelecimento de estratégias de ação a curto, médio e longo prazo Prof. Eduardo Winter

Prospecção Tecnológica Definições ü Incorporação de informação ao processo de gestão tecnológica, buscando predizer

Prospecção Tecnológica Definições ü Incorporação de informação ao processo de gestão tecnológica, buscando predizer possíveis estados futuros da tecnologia ou condições que afetam sua contribuição para as metas estabelecidas. ü São tentativas sistemáticas para observar , a longo prazo, o futuro da ciência, da tecnologia, da economia e da sociedade, com o objetivo de identificar as tecnologias emergentes que, provavelmente produzirão os maiores benefícios econômicos e sociais. Prof. Eduardo Winter

Prospecção Tecnológica Termos Empregados ü Forecasting ü Foresight ü Future Studies ü Futuribles üTechnology

Prospecção Tecnológica Termos Empregados ü Forecasting ü Foresight ü Future Studies ü Futuribles üTechnology Forecasting ü La Prospective ü Veille Technologique Prof. Eduardo Winter

Prospecção Tecnológica ü Foresighting – esforço de avaliar as condições futuras baseado nas condições

Prospecção Tecnológica ü Foresighting – esforço de avaliar as condições futuras baseado nas condições atuais e tendências. Está implícito no termo a noção de que o futuro é incerto e não diretamente previsível, portanto o foco deve ser mais relacionado às condições gerais do que com eventos específicos. ü Forecasting – as definições de forecasting confundem muito com as definições de foresighting, buscando uma diferenciação entre os termos, Skumanich & Silbernagel (1997) afirmam que “embora tanto foresight quanto forecasting envolvam a tentativa de estimar as condições futuras baseada no presente, o segundo termo inclui, a conotação de previsibilidade que se aprimora com o avanço dos métodos. üTechnology Forecasting – inclui todos os esforços para projetar potencialidades tecnológicas e predizer a invenção e a propagação de inovações tecnológicas, ou seja, é a vertente tecnológica do foresighting e forecasting. Prof. Eduardo Winter

Prospecção Tecnológica ü Prospecção – do latim prospectione que significa “visão sobre o futuro”.

Prospecção Tecnológica ü Prospecção – do latim prospectione que significa “visão sobre o futuro”. ü Prospectivo – que faz ver adiante ou ao longe. üProspectiva – designação dada ao conjunto de investigações que dizem respeito à evolução da humanidade. Prof. Eduardo Winter

Por que estudar o futuro? • Forças da natureza, dinâmicas sociais e políticas, descobertas

Por que estudar o futuro? • Forças da natureza, dinâmicas sociais e políticas, descobertas científicas e inovações tecnológicas – fatores fortes na determinação do futuro • Escolhas humanas – fator que molda o futuro • A sociedade não pode controlar o futuro, mas pode influenciar no curso da história Prof. Eduardo Winter

Por que estudar o futuro? • Decisões baseadas em expectativas mal fundamentadas (otimistas ou

Por que estudar o futuro? • Decisões baseadas em expectativas mal fundamentadas (otimistas ou pessimistas) podem ser destrutivas. Exemplo: – A descolonização da áfrica – uma visão menos otimista poderia ter levado a medidas que prevenissem a atual situação • A crescente complexidade e a aceleração das mudanças diminui o prazo para a tomada de decisões – estudos sistemáticos ajudam aceleração da tomada de decisão Prof. Eduardo Winter

Por que estudar o futuro? Pessoalmente, por que alguém sentiria a necessidade de estudar

Por que estudar o futuro? Pessoalmente, por que alguém sentiria a necessidade de estudar o futuro? – Para obter sucesso na carreira – Para se preparar para mudanças – Para escolher o seu futuro – Para prevenir desastres – Para aproveitar oportunidades Prof. Eduardo Winter

Prospecção Tecnológica Histórico ü 1917 – primeira utilização do termo foresighting em administração. ü

Prospecção Tecnológica Histórico ü 1917 – primeira utilização do termo foresighting em administração. ü 1939 – o termo foresighting foi aplicado em economia, no contexto econometria, desenvolvimento econômico, modelos de investimento ü 1968 – o termo foi usado no mesmo sentido de forecasting ü 1975 – O significado de foresight como habilidade política dos grandes estadistas desapareceu e o termo passou a ser usado cada vez mais freqüentemente no contexto econometria, planejamento estratégico e gestão. Prof. Eduardo Winter

Prospecção Tecnológica Histórico ü 2ª metade da década de 80 mudanças políticas, econômicas e

Prospecção Tecnológica Histórico ü 2ª metade da década de 80 mudanças políticas, econômicas e tecnológicas no cenário mundial destacam a importância e a necessidade da articulação entre CIÊNCIA, CIÊNCIA TECNOLOGIA e INOVAÇÃO “O futuro se constrói a partir do presente” ü As metodologias, métodos, técnicas e ferramentas hoje empregados são, relativamente, recentes e vêm passando por processo constante de mudanças e adaptações às novas necessidades. Prof. Eduardo Winter

Prospecção Tecnológica Objetivos e Potenciais Benefícios ü Entender as forças que orientam o futuro.

Prospecção Tecnológica Objetivos e Potenciais Benefícios ü Entender as forças que orientam o futuro. ü Antecipar e entender o percurso das mudanças. ü Subsidiar/orientar o processo de tomada de decisão em ciência, tecnologia e inovação. ü Subsidiar decisões relativas ao estabelecimento de prioridades em P&D, gestão de risco das inovações tecnológicas, melhoria da competitividade tecnológica de produtos e processos. Prof. Eduardo Winter

Prospecção Tecnológica Objetivos e Potenciais Benefícios üOrganizar sistemas de inovação que correspondem aos interesses

Prospecção Tecnológica Objetivos e Potenciais Benefícios üOrganizar sistemas de inovação que correspondem aos interesses da sociedade identificar as oportunidades e necessidades mais relevantes para a pesquisa no futuro. üPromover de canais e linguagens comuns para a circulação de informação e conhecimento estratégico para a inovação Prof. Eduardo Winter

Prospecção Tecnológica ü Os métodos e técnicas de prospecção podem ser classificados em: •

Prospecção Tecnológica ü Os métodos e técnicas de prospecção podem ser classificados em: • hard - quantitativos, empíricos ou númericos • soft – qualitativos, baseados em julgamentos ou refletindo conhecimentos tácitos OU • normativos – percepção da necessidade futura • exploratórios – extrapolação das capacidades tecnológicas correntes Prof. Eduardo Winter

Prospecção Tecnológica. . . OU AINDA em • Criatividade – brainstorming • Métodos Descritivos

Prospecção Tecnológica. . . OU AINDA em • Criatividade – brainstorming • Métodos Descritivos & Matrizes – Exs. análise de risco e roadmapping • Opinião de Especialistas – Ex. método Delphi • Modelagem & Simulação – Ex. análise de impacto cruzado • Cenários – Ex. simulação de cenários Prof. Eduardo Winter

Prospecção Tecnológica • Análise de Tendências • Sistemas de Avaliação e Decisão – Ex.

Prospecção Tecnológica • Análise de Tendências • Sistemas de Avaliação e Decisão – Ex. análise de custobenefício • Métodos Estatísticos – Ex. análise de patentes • Monitoramento & Sistemas de Inteligência – Ex. análise de patentes Esta última classificação é a mais recente Prof. Eduardo Winter

Prospecção Tecnológica ü Os estudos de prospecção tecnológica envolvem o uso simultâneo de diferentes

Prospecção Tecnológica ü Os estudos de prospecção tecnológica envolvem o uso simultâneo de diferentes técnicas e métodos quantitativos e simultâneo qualitativos, dado que nenhum deles é capaz de, sozinho, atender às necessidades em questão. • métodos quantitativos – requerem séries históricas confiáveis ou dados padronizados; • métodos qualitativos – são vulneráveis à limitação do conhecimento de especialistas, suas preferências e parcialidades. ü Não há uma fórmula pronta para metodologias de prospecção tecnológica. Prof. Eduardo Winter

Prospecção Tecnológica ü A seleção das técnicas e métodos a serem empregados em um

Prospecção Tecnológica ü A seleção das técnicas e métodos a serem empregados em um estudo de prospecção dependerá: • da área de conhecimento em questão; • da aplicação da tecnologia no contexto regional ou local, governamental ou empresarial; • da abrangência do estudo; • do tempo disponível; • do custo etc. Prof. Eduardo Winter

ETAPAS NA GERAÇÃO DO CONHECIMENTO ESTRUTURADO • Mapeamento de dados, informação e conhecimento (identificação

ETAPAS NA GERAÇÃO DO CONHECIMENTO ESTRUTURADO • Mapeamento de dados, informação e conhecimento (identificação de fontes, etc) • Filtragem da massa informacional (coleta das informações relevantes) • Análise e tratamento das informações filtradas (análise, reflexão, síntese, contextualização e mediação) • Monitoramento (continuidade) Prof. Eduardo Winter

ETAPAS DO PROCESSO DE PROSPECÇÃO TECNOLÓGICA • Preparatória – definição de objetivos, escopo, abordagem

ETAPAS DO PROCESSO DE PROSPECÇÃO TECNOLÓGICA • Preparatória – definição de objetivos, escopo, abordagem e metodologia • Pré-prospectiva- detalhamento da metodologia, levantamento das fontes de dados, etc • Prospectiva – coleta, tratamento e análise dos dados • Pós-prospectiva – comunicação dos resultados, implementação das ações e monitoramento Prof. Eduardo Winter

Monitoramento üProcesso de monitorar o ambiente em busca de informação sobre o tema da

Monitoramento üProcesso de monitorar o ambiente em busca de informação sobre o tema da prospecção. üNão é uma técnica de prospecção em si mas é amplamente utilizado no processo pois provê o pano de fundo no qual a prospecção se baseia. üMonitorar significa observar, checar e estar atualizado com os desenvolvimentos numa área de interesse. Alguns objetivos incluem: • identificar eventos científicos, técnicos ou sócio econômicos importantes para a organização; • definir ameaças potenciais; • identificar oportunidades; • alertar a direção de tendências. (COELHO, 2003) Prof. Eduardo Winter

Monitoramento Tecnológico üMonitoramento Tecnológico – “consiste em coletar, analisar e validar informação sobre desenvolvimentos

Monitoramento Tecnológico üMonitoramento Tecnológico – “consiste em coletar, analisar e validar informação sobre desenvolvimentos científicos e tecnológicos em uma área de interesse definida, para dar suporte a uma ação ou decisão específica. Pode ser um estudo isolado que é iniciado e concluído em poucos meses ou um esforço contínuo e interativo” (CGEE, 2008). Prof. Eduardo Winter

Aplicações do Monitoramento Tecnológico Monitoramento MACRO Tendência da Demanda Gestão do conhecimento: Tecnológico e

Aplicações do Monitoramento Tecnológico Monitoramento MACRO Tendência da Demanda Gestão do conhecimento: Tecnológico e de Mercado Tecnologia Monitoramento Portadora de Concorrência Futuro Monitoramento Movimentos Empresariais Monitoramento Da P&D Monitoramento Competência Campos tecnológicos / tecnologias emergentes Inteligência Competitiva, Estrutura da Indústria fundamental para estabelecer propriedades da cadeia produtiva e demanda dos setores Social, Econômico, Político Regulatório Prof. Eduardo Winter

Informação Tecnológica O que é? Informação Tecnológica é todo tipo de conhecimento sobre tecnologias

Informação Tecnológica O que é? Informação Tecnológica é todo tipo de conhecimento sobre tecnologias de fabricação, de projeto e de gestão, que favoreça a melhoria contínua da qualidade e a inovação no setor produtivo. " Fonte: Glossário Geral de Ciência da Informação. Brasilia: CID/UNB, 2004. Prof. Eduardo Winter

Sociedade do Conhecimento • Globalização • Rápida incorporação de novos conhecimentos ao sistema produtivo

Sociedade do Conhecimento • Globalização • Rápida incorporação de novos conhecimentos ao sistema produtivo • Fácil disseminação da informação – internet • Os bens imateriais adquirem cada vez mais importância Prof. Eduardo Winter

A Importância dos Ativos Intangíveis Segundo estudo conjunto feito pelo Citibank e a empresa

A Importância dos Ativos Intangíveis Segundo estudo conjunto feito pelo Citibank e a empresa de consultoria Interbrand, as maiores empresas do mundo concentram grande parte de seu capital nos Ativos Intangíveis: • IBM - 89% do seu valor patrimonial (US$ 172, 8 bilhões). IBM • COCA-COLA - 95% do seu valor patrimonial. COCA-COLA • KELLOGS - 94% do seu valor patrimonial. • AMERICAN EXPRESS - 81% do seu valor patrimonial. • Na MICROSOFT o valor dos ativos intangíveis é 12 vezes maior do que o dos ativos tangíveis. • BANESPA - 85% do valor pago pelo Banco Santander, representando US$ 3, 0 bilhões. Prof. Eduardo Winter

Valorização dos Ativos intangíveis Fonte: 2015 Annual Study of Intangible Asset Market Value press

Valorização dos Ativos intangíveis Fonte: 2015 Annual Study of Intangible Asset Market Value press Prof. Eduardo Winter

Propriedade Intelectual - Sistema criado para garantir a propriedade ou exclusividade resultante da atividade

Propriedade Intelectual - Sistema criado para garantir a propriedade ou exclusividade resultante da atividade intelectual nos campos industrial, científico, literário e artístico. - Possui diversas formas de proteção: patentes § modelos de utilidade § marcas § desenhos industriais § direitos de autor § indicações geográficas § programas de computador § segredos industriais § topografia de circuitos integrados § outros. § Prof. Eduardo Winter

O Sistema de Propriedade Intelectual no Brasil O Sistema no Brasil está estruturado da

O Sistema de Propriedade Intelectual no Brasil O Sistema no Brasil está estruturado da seguinte forma: Propriedade Industrial : Direitos de Autor : Concessão de Patentes, Registro de Marcas, de Desenhos Industriais, Indicações Geográficas (Lei 9. 279/96). Músicas, Obras de Artes, Obras Literárias (Lei 9. 610/98), Programas de Computador (Lei 9. 609/98) Outros mecanismos sui generis: • Cultivares (Lei 9. 456/97), • Circuitos Integrados (Lei 11. 484/07) • Células-Tronco, OGM (Lei de Biossegurança, 11. 105/05), • Acessos a biodiversidade (Lei 13125/2015). Prof. Eduardo Winter

Sistema de PI = relação contratual Estado + sociedade via de mão-dupla interesses individuais

Sistema de PI = relação contratual Estado + sociedade via de mão-dupla interesses individuais e coletivos No caso de uma patente. . . O inventor oferece à sociedade um novo bem e divulga as informações técnicas que o permitiram chegar ao novo objeto. A sociedade oferece ao inventor a exclusividade de exploração (produção e comercialização) do objeto de sua invenção por um determinado intervalo de tempo. Prof. Eduardo Winter

Propriedade Intelectual Conjunto de direitos relativos à proteção (Exclusividade/MonopóLio) Direito Autoral Propriedade Industrial Prof.

Propriedade Intelectual Conjunto de direitos relativos à proteção (Exclusividade/MonopóLio) Direito Autoral Propriedade Industrial Prof. Eduardo Winter

Propriedade Industrial Visa promover a criatividade pela proteção, disseminação e aplicação de seus resultados.

Propriedade Industrial Visa promover a criatividade pela proteção, disseminação e aplicação de seus resultados. ü Patentes ü Marcas ü Desenho Industrial ü Indicação geográfica Prof. Eduardo Winter

Vantagens da Utilização de Patentes como Fonte de Informação Tecnológica ü São depositadas mais

Vantagens da Utilização de Patentes como Fonte de Informação Tecnológica ü São depositadas mais de 2 milhões de patentes no mundo anualmente; ü Abrange todos os campos tecnológicos com estrutura uniforme; e ü Possuem a informação necessária para possibilitar a realização da invenção por um técnico no assunto. Prof. Eduardo Winter

LEI DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL (9. 279/1996) O QUE É PATENTE? A patente é um

LEI DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL (9. 279/1996) O QUE É PATENTE? A patente é um direito temporário concedido pelo Estado que confere ao titular da invenção o direito de impedir terceiro, sem o seu consentimento, de produzir, usar, colocar à venda, vender ou importar produto objeto de sua patente e/ou processo ou produto obtido diretamente por processo por ele patenteado. Prof. Eduardo Winter

PARA SER PATENTEÁVEL A INVENÇÃO DEVE POSSUIR • Novidade • Atividade Inventiva • Aplicação

PARA SER PATENTEÁVEL A INVENÇÃO DEVE POSSUIR • Novidade • Atividade Inventiva • Aplicação Industrial • Além disso o documento de patente deve ser claro e ESTAR SUFICIENTEMENTE DESCRITO, permitindo a um técnico no assunto a reprodutibilidade da invenção a partir das informações contidas no mesmo. Prof. Eduardo Winter

 Importância da Informação Tecnológica ü Definir o estado da técnica de determinada tecnologia

Importância da Informação Tecnológica ü Definir o estado da técnica de determinada tecnologia visando o depósito de uma patente ü Fundamentar decisões de investimento - Melhores condições de compra de tecnologia. ü Conhecer potenciais alternativas técnicas. ü Identificar tecnologias emergentes, tendências de mercado e previsão de novos produtos. ü Definir potenciais rotas para aperfeiçoamentos em produtos e processos existentes. Prof. Eduardo Winter

 Importância da Informação Tecnológica ü Monitorar as atividades dos concorrentes ü Evitar contrafação

Importância da Informação Tecnológica ü Monitorar as atividades dos concorrentes ü Evitar contrafação ü Mapear citações em patentes, o que permite o rastreamento de tecnologias. ü Analisar famílias de patentes – Permite verificar os países onde se busca proteção para uma mesma invenção. ü Subsídio ao exame técnico ou nulidade administrativa Prof. Eduardo Winter

INFORMAÇÃO TECNOLÓGICA IMPORT NCIA PARA COMPETITIVIDADE No INPI são depositados por volta de 35

INFORMAÇÃO TECNOLÓGICA IMPORT NCIA PARA COMPETITIVIDADE No INPI são depositados por volta de 35 mil patentes ao ano por estrangeiros enquanto nos EUA são depositadas por volta de 600 mil patentes por ano. Tais números revelam que mais de 550 mil patentes depositadas nos EUA anualmente podem ter seu conteúdo produzido, usado e vendido licitamente no Brasil, uma vez que a proteção patentária tem validade somente nos territórios onde foi concedida Prof. Eduardo Winter

Informação Tecnológica na Europa ü Estudo feito na Alemanha concluiu que os custos de

Informação Tecnológica na Europa ü Estudo feito na Alemanha concluiu que os custos de P&D poderiam ser reduzidos em 30%, caso a informação técnica disponível fosse utilizada. ü Segundo estimativa da Organização Britânica de Patentes, 20 bilhões de libras por ano são desperdiçadas na Comunidade Européia devido a invenções duplicadas. Fonte: Organização de Patentes da Áustria Prof. Eduardo Winter

Análise de Patentes em Estudos de Monitoramento Tecnológico ü Baseia-se no pressuposto: do interesse

Análise de Patentes em Estudos de Monitoramento Tecnológico ü Baseia-se no pressuposto: do interesse por novas tecnologias da atividade de P&D do nº de depósitos de patente ü Presume que é possível identificar novas tecnologias pela análise de pedidos de patente em determinados campos tecnológicos. ü Os resultados são, na maioria das vezes, quantitativos, mas seu uso no processo decisório baseia-se em avaliações qualitativas. Prof. Eduardo Winter

Análise de Patentes em Estudos de Monitoramento Tecnológico ü O Monitoramento Tecnológico por meio

Análise de Patentes em Estudos de Monitoramento Tecnológico ü O Monitoramento Tecnológico por meio de patentes tem se constituído em potente ferramenta de apoio à decisão, tendo em vista a riqueza de informação contida neste tipo de documento, que permite identificar: • tecnologias relevantes; • parceiros; • nichos de mercado para atuação; • inovações incrementais; • movimentos de concorrência (ex. gestão de processos e produtos, novas linhas de P&D e fusões e aquisições); entre outros aspectos. Prof. Eduardo Winter (Fonte: Canongia, 2004)

Análise de Patentes em Estudos de Monitoramento Tecnológico Outros Levantamentos Possíveis ü mapeamento da

Análise de Patentes em Estudos de Monitoramento Tecnológico Outros Levantamentos Possíveis ü mapeamento da evolução de tecnologias; ü identificação de novos mercados; ü identificação de tecnologias emergentes; ü previsão de novos produtos; ü definição de potenciais rotas para aperfeiçoamentos em produtos e processos existentes; ü rastreamento de capacitação tecnológica; ü identificação de fontes de licenciamento etc. Prof. Eduardo Winter

PATENTES COMO INDICADORES DE TECNOLOGIA - VANTAGENS • Cobertura mundial – maior parte dos

PATENTES COMO INDICADORES DE TECNOLOGIA - VANTAGENS • Cobertura mundial – maior parte dos paíse tem sistema de patentes. Coleções de documentos completos centralizadas em escritórios nacionais ou regionais de patentes; acesso por meios eletrônicos; – Ex. http: //www. wipo. int/ipdl/en/resources/links. jsp • Abrange quase todos os campos tecnológicos; • Classificação internacional: Critério objetivo para acessar documentos relevantes; • Formato universal: Dados bibliográficos com campos específicos numerados Prof. Eduardo Winter

PATENTES COMO INDICADORES DE TECNOLOGIA - LIMITAÇÕES • Fatores institucionais, incluindo aspectos das leis

PATENTES COMO INDICADORES DE TECNOLOGIA - LIMITAÇÕES • Fatores institucionais, incluindo aspectos das leis patentárias e procedimentos que podem variar de um país ou instituição para outro. Ex. Patentes de cultivares nos EUA; • O papel da patente no processo de invenção e de inovação, e seu papel na estratégia das empresas. Ex. Segredo X Patenteamento; • Diferenças no patenteamento em diferentes setores, instituições de patente, mercados, tipos de inventor e empresas. Ex. pat. de química e aeronaves. • Período de sigilo. Prof. Eduardo Winter

Informações contidas nos documentos de patente Prof. Eduardo Winter

Informações contidas nos documentos de patente Prof. Eduardo Winter

 • DADOS OBTIDOS NOS DOCUMENTOS DE PATENTE: – Depósito – ano do depósito,

• DADOS OBTIDOS NOS DOCUMENTOS DE PATENTE: – Depósito – ano do depósito, país de depósito; – inventor, depositante – país da invenção; – prioridade – ano da prioridade; país da prioridade; – publicação – ano de publicação e país de publicação; – relatório de busca – documentos citados; – concessão da patente – ano de concessão e país de concessão; – família de patentes; – Classificação Internacional de Patentes. Prof. Eduardo Winter

Prioridade/Família de Patentes • Um documento de patente depositado em um país pode ser

Prioridade/Família de Patentes • Um documento de patente depositado em um país pode ser reivindicado pelo seu titular como prioridade para depósitos de pedidos nos demais países; a data de depósito do pedido inicial servirá como limite para a busca por anterioridades da matéria descrita no documento anterior • Um documento pode apresentar mais de uma prioridade, caso a matéria nele contida tenha sido descrita em mais de um documento anterior • O conjunto de documentos de vários países que apresentam prioridades em comum ou ligações entre prioridades são considerados como a família de patentes; há diferentes estruturas consideradas para uma família de patentes, gerando diferentes conceitos de famílias Prof. Eduardo Winter

Conceito mais amplo e mais utilizado para Família de patentes Prof. Eduardo Winter

Conceito mais amplo e mais utilizado para Família de patentes Prof. Eduardo Winter

O Documento de Patente • Informações bibliográficas - Folha de rosto • Relatório descritivo

O Documento de Patente • Informações bibliográficas - Folha de rosto • Relatório descritivo • Reivindicações • Desenhos, se for o caso • Resumo Prof. Eduardo Winter

Informações Bibliográficas Dados Identificadores do Documento: Padronização Internacional Prof. Eduardo Winter

Informações Bibliográficas Dados Identificadores do Documento: Padronização Internacional Prof. Eduardo Winter

Informações Bibliográficas Dados Identificadores do Documento: Padronização Internacional Prof. Eduardo Winter

Informações Bibliográficas Dados Identificadores do Documento: Padronização Internacional Prof. Eduardo Winter

CÓDIGOS INID (International Agreed Numbers for the Identification of Data) Estes códigos identificam todas

CÓDIGOS INID (International Agreed Numbers for the Identification of Data) Estes códigos identificam todas as informações que constam da primeira página ou folha de rosto, como exemplo: Indicação dos números (11) Número do documento; (21) Número designado ao documento quando de seu depósito; (31) Número designado ao primeiro depósito (prioridade do documento). Prof. Eduardo Winter

CÓDIGOS INID Indicação de datas (22) Data de depósito da solicitação; (32) Data de

CÓDIGOS INID Indicação de datas (22) Data de depósito da solicitação; (32) Data de depósito da primeira solicitação (data de prioridade); (41) a (47) Datas em que o pedido encontra-se disponível para ser visto; (41) a (44) Referem-se a documentos de patentes publicados (examinados ou não, mas que ainda não tem a decisão final (concessão ou não da patente); (45) a (47) Referem-se à data de concessão da patente, geralmente é utilizado o número (45). Prof. Eduardo Winter

CÓDIGOS INID Identificação da origem/propriedade (19) Nome do país ou Organização Regional ou Internacional

CÓDIGOS INID Identificação da origem/propriedade (19) Nome do país ou Organização Regional ou Internacional que publicou o documento de patente; (33) País ou países do primeiro documento (prioridade); (70) a (76) Identificação de partes relacionadas com o documento; (71) Nome do depositante (quem recebeu a patente); (72) Nome do inventor, se conhecido; (73) Nome de quem detém os direitos sobre a patente; (74) Nome do procurador ou agente; (75) Nome do inventor, quando for também o depositante. Prof. Eduardo Winter

CÓDIGOS INID Informação técnica (12) Indica o tipo de documento (patente de invenção, Modelo

CÓDIGOS INID Informação técnica (12) Indica o tipo de documento (patente de invenção, Modelo de Utilidade, etc); (51) Classificação Internacional de Patente (IPC); (52) Classificação Nacional ou doméstica de patente; (54) Título da Invenção; (56) Lista de documentos anteriores citados pelo depositante (pode auxiliar no exame) ou encontrados pelo examinador de patentes durante a busca para exame; (57) Resumo do conteúdo do documento. Prof. Eduardo Winter

Patente concedida (Informação Jurídica) X Documento de Patente (Informação Tecnológica) Prof. Eduardo Winter

Patente concedida (Informação Jurídica) X Documento de Patente (Informação Tecnológica) Prof. Eduardo Winter

Publicação do Documento de Patente Brasil: • Publicação oficial na Revista da Propriedade Industrial

Publicação do Documento de Patente Brasil: • Publicação oficial na Revista da Propriedade Industrial (dados bibliográficos e resumo) • Documento na íntegra EUA: • Até 2000, apenas patentes concedidas; • Confere nova numeração à patente concedida; • Direito de não publicar pedidos não concedidos que não tenham sido depositados em outros países Europa: • pedido de patente concedida; • mantém o número, mas muda o “kind code” Prof. Eduardo Winter

Publicação de Documento de Patente Brasileiro Prof. Eduardo Winter

Publicação de Documento de Patente Brasileiro Prof. Eduardo Winter

Publicação de Documentos de Patente Americanos Pedido e Patente Concedida Correspondente Prof. Eduardo Winter

Publicação de Documentos de Patente Americanos Pedido e Patente Concedida Correspondente Prof. Eduardo Winter

Publicação de Documentos de Patente Europeus Pedido e Patente Concedida Correspondente Prof. Eduardo Winter

Publicação de Documentos de Patente Europeus Pedido e Patente Concedida Correspondente Prof. Eduardo Winter

Publicação de Documento de Patente Brasileiro Prof. Eduardo Winter

Publicação de Documento de Patente Brasileiro Prof. Eduardo Winter

Classificação Internacional de Patentes Em vigor a partir de 1975, é utilizada atualmente em

Classificação Internacional de Patentes Em vigor a partir de 1975, é utilizada atualmente em mais de 90 países, quatro escritórios regionais de patentes e pela OMPI. Era revista por completo a cada cinco anos, em virtude do desenvolvimento técnico científico. Evolução histórica : em “grupos + sub-grupos” Int. Cl. 3 - 55. 467 Int. Cl 4 - 58. 096 Int. Cl. 5 - 64. 191 int. Cl. 6 - 66. 312 Int. Cl. 7 - 69. 000 Prof. Eduardo Winter

Classificação Internacional de Patentes Finalidades P Ser uma ferramenta homogênea de busca e recuperação

Classificação Internacional de Patentes Finalidades P Ser uma ferramenta homogênea de busca e recuperação de documentos de patente em diversos países. P Dispor, de forma organizada, os documentos de patente, a fim de facilitar o acesso às informações tecnológicas e legais contidas nesses documentos. P Servir de base para investigar o estado da técnica em determinados campos da tecnologia. P Servir de base para a elaboração de estatísticas sobre propriedade industrial, que permitam a avaliação do desenvolvimento tecnológico em diversas áreas. Prof. Eduardo Winter

Classificação Internacional de Patentes Divide o conhecimento humano em oito grandes áreas técnicas (Seções),

Classificação Internacional de Patentes Divide o conhecimento humano em oito grandes áreas técnicas (Seções), sendo: • Seção A - Necessidades Humanas • Seção B - Operações de Processamento; Transporte • Seção C - Química e Metalurgia • Seção D - Têxteis e Papel • Seção E - Construções Fixas • Seção F - Eng. Mecânica; Iluminação ; Aquecimento; Armas; Explosão • Seção G - Física • Seção H - Eletricidade Prof. Eduardo Winter

A 22 C 29 / 02 Processamento de camarões, lagostas ou similares Seção Classe

A 22 C 29 / 02 Processamento de camarões, lagostas ou similares Seção Classe Sub-classe Grupo Sub-grupo Prof. Eduardo Winter

Classificação Internacional de Patentes ü A hierarquia dentro dos grupos e subgrupos da CIP:

Classificação Internacional de Patentes ü A hierarquia dentro dos grupos e subgrupos da CIP: • • • 1/00 Grupo principal 1/02. Subgrupo de nível 1 1/04. . Subgrupo de nível 2 1/06. . . Subgrupo de nível 3 1/08. . Subgrupo de nível 4 1/10. . Subgrupo de nível 2 A hierarquia é representada pelo número de pontos. Prof. Eduardo Winter

SUBGRUPOS - Hierarquia Os subgrupos são representados pelos caracteres numéricos diferentes de “ 00”

SUBGRUPOS - Hierarquia Os subgrupos são representados pelos caracteres numéricos diferentes de “ 00” colocados depois da “/” Os subgrupos apresentam níveis hierárquicos que possibilitam uma maior especificação da matéria dentro do grupo principal. Os níveis são determinados por pontos ( . ) colocados após a classificação alfa-numérica. A classificação específica, no entanto, é definida pelo código alfanumérico. O número de pontos apenas indica o grau de especificação. Quanto maior o número de pontos, após a classificação numérica, maior o grau de especificação daquele nível. Prof. Eduardo Winter

Prof. Eduardo Winter

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Classificação Internacional de Patentes Ao se utilizar a Classificação, é necessário saber que a

Classificação Internacional de Patentes Ao se utilizar a Classificação, é necessário saber que a matéria técnica de uma invenção não tem limites estabelecidos. Não havendo local específico para tal invento previsto na Classificação, é utilizado o que for mais apropriado. Prof. Eduardo Winter

SEÇÕES E SUBSEÇÕES Exemplos Seção A - Necessidades Humanas Subseções: • Agricultura – engloba

SEÇÕES E SUBSEÇÕES Exemplos Seção A - Necessidades Humanas Subseções: • Agricultura – engloba a classe A 01 • Produtos Alimentícios; Tabaco – engloba as classes A 21, A 22, A 23 e A 24 • Artigos para uso pessoal ou doméstico – engloba as classes A 41, A 42, A 43, A 44, A 45, A 46 e A 47 • Saúde ou recreação – engloba as classes A 61, A 62 e A 63 Prof. Eduardo Winter

CLASSES E SUBCLASSES Exemplos § A 61 – CIÊNCIA MÉDICA OU VETERINÁRIA; HIGIENE •

CLASSES E SUBCLASSES Exemplos § A 61 – CIÊNCIA MÉDICA OU VETERINÁRIA; HIGIENE • A 61 B – Diagnóstico; Cirurgia; Identificação • A 61 C – Odontologia; Higiene oral ou dental. . . • A 61 K – Preparações para finalidades médicas, odontológicas ou higiênicas. . . Prof. Eduardo Winter

GRUPOS – Exemplo • Caracteres numéricos antes da “/” indicam o grupo Grupos da

GRUPOS – Exemplo • Caracteres numéricos antes da “/” indicam o grupo Grupos da Subclasse A 61 K: A 61 K 6/00 – Preparações para odontologia A 61 K 7/00 – Cosméticos ou preparações similares para higiene pessoal. . . A 61 K 31/00 – Preparações medicinais contendo ingredientes ativos orgânicos. . . A 61 K 35/00 – Preparações medicinais contendo materiais de constituição indeterminada ou seus produtos de reação. . . Prof. Eduardo Winter

BUSCA EM DOCUMENTOS DE PATENTES Prof. Eduardo Winter

BUSCA EM DOCUMENTOS DE PATENTES Prof. Eduardo Winter

Limitação da Busca A principal limitação da busca é a fase de sigilo dos

Limitação da Busca A principal limitação da busca é a fase de sigilo dos documentos. Qualquer base de dados ou ferramenta de busca utilizada vai recuperar apenas documentos que já tenham sido publicados Prof. Eduardo Winter

Tipos de Bases de Dados Eletrônicas Gratuitas • As bases de dados de mais

Tipos de Bases de Dados Eletrônicas Gratuitas • As bases de dados de mais fácil acesso. • Mecanismos de busca capazes de recuperar informações usando diversos campos escolhidos dentro dos dados bibliográficos • O Brasil foi o primeiro país a disponibilizar a sua base de patentes gratuitamente na Internet Prof. Eduardo Winter

Bases Gratuitas ü Home Page do INPI ü Escritório Europeu de Patentes - EPO

Bases Gratuitas ü Home Page do INPI ü Escritório Europeu de Patentes - EPO ü Escritório Norte-americano de Marcas e Patentes - USPTO Prof. Eduardo Winter

 Bases Gratuitas • Base de Patentes do INPI - www. inpi. gov. br

Bases Gratuitas • Base de Patentes do INPI - www. inpi. gov. br • restrita a documentos depositados no Brasil e com data de publicação a partir de 1992; • fornece somente os dados bibliográficos dos pedidos folha de rosto digitalizada para alguns documentos; • apresenta relatório de andamento dos processos, com os despachos já publicados; • busca por diversos campos bibliográficos; • busca por palavras-chave em português; • Operador de truncagem de termos *; • Operadores booleanos AND, OR e AND NOT Prof. Eduardo Winter

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Bases Gratuitas ü Home Page do INPI ü Escritório Europeu de Patentes - EPO

Bases Gratuitas ü Home Page do INPI ü Escritório Europeu de Patentes - EPO ü Escritório Norte-americano de Marcas e Patentes - USPTO Prof. Eduardo Winter

 Bases Gratuitas Escritório Europeu de Patentes – ep. espacenet. com Acesso a dados

Bases Gratuitas Escritório Europeu de Patentes – ep. espacenet. com Acesso a dados bibliográficos de documentos do escritório europeu t e de mais de 70 países; t Vários documentos brasileiros completos, em formato pdf; t 10 campos de busca específicos; t palavras-chave em inglês; t Até 4 termos de busca por campo; t Truncagem (*, ? e #) e operadores lógicos (AND, OR e NOT); Prof. Eduardo Winter

 Bases Gratuitas Escritório Europeu de Patentes – ep. espacenet. com • Acesso a

Bases Gratuitas Escritório Europeu de Patentes – ep. espacenet. com • Acesso a até 500 registros encontrados na busca • Muitos documentos disponíveis em formato PDF • Muitos documentos com relatório descritivo e reivindicações em formato HTML (facilita a localização dos termos buscados) • Acesso à família de patentes documentos • Apresenta o andamento do pedido nos países Prof. Eduardo Winter

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Bases Gratuitas Escritório Norte-americano de Marcas e Patentes (USPTO) – www. uspto. gov Duas

Bases Gratuitas Escritório Norte-americano de Marcas e Patentes (USPTO) – www. uspto. gov Duas bases: patentes concedidas (1976 – texto completo e 1790 – t digitalizados) e pedidos publicados (a partir de 15/03/2001); t Bases contêm apenas documentos depositados ou publicados nos Estados Unidos; t A busca pode ser feita no documento completo ou em campos específicos (há mais campos possíveis que as demais bases gratuitas); Prof. Eduardo Winter

Bases Gratuitas Escritório Norte-americano de Marcas e Patentes (USPTO) www. uspto. gov Aceita maior

Bases Gratuitas Escritório Norte-americano de Marcas e Patentes (USPTO) www. uspto. gov Aceita maior número de termos por campo t t Permite truncagem ($) t Uso de operadores lógicos (AND, OR, ANDNOT) Documentos disponíveis no formato original t t Possibilita a recuperação de um panorama da tecnologia, através de documentos citados e documentos citantes Prof. Eduardo Winter

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BUSCA DE DOCUMENTOS DE PATENTES Prof. Eduardo Winter

BUSCA DE DOCUMENTOS DE PATENTES Prof. Eduardo Winter

Dicas de Busca • Busca por palavras-chave – busca ampla para a recuperação de

Dicas de Busca • Busca por palavras-chave – busca ampla para a recuperação de toda a documentação referente a uma determinada matéria Usar todos os sinônimos e formas de descrição • Busca por palavras-chave – para a recuperação de documentos referentes à origem de uma tecnologia Considerar possível forma de descrição original • Alguns termos somente são adotados após o lançamento do produto no mercado. Ex. : nomes comerciais de princípios ativos de medicamentos Prof. Eduardo Winter

Etapas da Busca de Documentos de Patentes • Definição da matéria a ser buscada

Etapas da Busca de Documentos de Patentes • Definição da matéria a ser buscada • Delimitação do campo de busca • Elaboração da estratégia de busca • Escolha das bases de dados • Definição dos parâmetros: escolha de palavras-chave, definição das datas-limite, campo de busca, etc • Levantamento dos documentos • Análise dos documentos Prof. Eduardo Winter

Dicas Importantes • Busca por Classificação Delimita o campo específico para a busca •

Dicas Importantes • Busca por Classificação Delimita o campo específico para a busca • Combinação do uso de palavras–chave e Classificação os termos buscados, mas apenas aqueles relacionados ao campo tecnológico de interesse Prof. Eduardo Winter

Escolha da Base de Dados • Objetivo da busca – em função do objetivo,

Escolha da Base de Dados • Objetivo da busca – em função do objetivo, pode-se definir, por exemplo, publicações de quais países interessam • Recursos da base – para minimizar o tempo despendido na busca • Custo da busca – o custo aumenta em função da dificuldade; as bases comerciais, por exemplo, devem ser utilizadas como um dos últimos recursos, dado o seu custo (utilização consciente, responsável) • Atualmente, a ferramenta mais útil para o pesquisador dentro do INPI tem sido o EPOQUE, porque reúne uma série de vantagens, como a ampla cobertura, a possibilidade de utilização de estratégias complexas e a busca em documentos integrais. Prof. Eduardo Winter

Dicas de Busca Importantes Análise dos Resultados da Busca • Contaminação do resultado da

Dicas de Busca Importantes Análise dos Resultados da Busca • Contaminação do resultado da busca com documentos de áreas tecnológicas que não as de interesse, devido à utilização das palavras-chave empregadas na estratégia de busca. Necessidade de Refinamento da Busca • Restrição com outras palavras-chave; • Emprego da expressão exata (por ex. , usando aspas); • Restrição com a CIP, empregando a classificação para a área tecnológica na qual se encaixa a matéria buscada. (Obs. : Iniciar com a classificação mais ampla) Prof. Eduardo Winter

Estratégias de Busca • Características essenciais da invenção; • Sinonímia; • Idioma; • Operadores

Estratégias de Busca • Características essenciais da invenção; • Sinonímia; • Idioma; • Operadores Booleanos – AND (exclusão) e OR (adição). • Limitações – Data, IPC, país de publicação, etc. Prof. Eduardo Winter

* telefon* : telefone, telefones, telefônico, . . . AND OR (interseção): telefone AND

* telefon* : telefone, telefones, telefônico, . . . AND OR (interseção): telefone AND móvel (união): telefone OR móvel AND NOT (exclusão): telefone AND NOT móvel Prof. Eduardo Winter

Removedor de tintas remove ink Prof. Eduardo Winter

Removedor de tintas remove ink Prof. Eduardo Winter

Removedor de tintas OR remove abolish clear delete wipe ink dye colorant paint s

Removedor de tintas OR remove abolish clear delete wipe ink dye colorant paint s 1 s 2 s 3 AND Exemplo: (delete or wipe) and (ink or dye) Prof. Eduardo Winter

Sites Adicionais de Suporte para Buscas • Sinônimos de termos técnicos - ü http:

Sites Adicionais de Suporte para Buscas • Sinônimos de termos técnicos - ü http: //thesaurus. reference. com • Estruturas químicas e informações sobre compostos químicos: ühttp: //chem. sis. nlm. nih. gov/chemidplus/ ühttp: //chemfinder. cambridgesoft. com/ Prof. Eduardo Winter

EXEMPLO DE ESTRATÉGIA DE BUSCA Prof. Eduardo Winter

EXEMPLO DE ESTRATÉGIA DE BUSCA Prof. Eduardo Winter

Etapa 3 - A 01 H - Novas Plantas ou Processos para Obtenção das

Etapa 3 - A 01 H - Novas Plantas ou Processos para Obtenção das Mesmas; Reprodução de Plantas por Meio de Técnicas de Cultura de Tecidos; Prof. Eduardo Winter

Figura 1 - Número de documentos recuperados nas diferentes bases utilizando termos associados com

Figura 1 - Número de documentos recuperados nas diferentes bases utilizando termos associados com a propagação vegetativa de cana-deaçúcar, sorgo e bambu no período de 2005 a 2014. Fonte: Elaboração própria em base à pesquisa feita na Web of Science, Scopus e Derwent Innovation Index (DII). Prof. Eduardo Winter

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PARA REFLETIR Horácio: Existe uma medida para todas as coisas. Protágoras: O homem é

PARA REFLETIR Horácio: Existe uma medida para todas as coisas. Protágoras: O homem é a medida de todas as coisas. Kalecki: A coisa mais estúpida que se pode fazer é não medir. A segunda coisa mais estúpida que se pode fazer é confiar totalmente nas medidas feitas. Prof. Eduardo Winter

Obrigado!!! Eduardo Winter Professor / Pesquisador em PI winter. inpi@gmail. com Mestrado Profissional e

Obrigado!!! Eduardo Winter Professor / Pesquisador em PI winter. inpi@gmail. com Mestrado Profissional e Doutorado em Propriedade Intelectual e Inovação Academia da Propriedade Intelectual, Inovação e Desenvolvimento - ACAD Instituto Nacional da Propriedade Industrial – INPI Coordenação Adjunta de Programas Profissionais da Área Interdisciplinar - CAPES Prof. Eduardo Winter