PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORAMENTRIO Prof Sidnei Silva CRASP

PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTÁRIO Prof. Sidnei Silva CRA-SP 125. 622 ADMINSTRAÇÃO Prof. Sidnei Silva CRA-SP 125622 Aula 08 1 1

GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL E-mail: sidnei. silva@oi. com. br Site: www. profsidneisilva. com 2

PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTÁRIO. CUSTO DA MÃO DE OBRA 3

PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTÁRIO ØCusto de mão de obra é todo o valor destinado ao pagamento da força de trabalho de uma empresa. ØNessa conta estão incluídos os gastos com benefícios e encargos sociais e trabalhistas, bem como a própria remuneração paga aos colaboradores. ØAlém dos custos, existem também as despesas relacionadas a essa mão de obra, que pode ser direta ou indireta. 4

PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTÁRIO ØQuando falamos em Planejamento Financeiro e Orçamentário notamos a importante dos custos para a saúde financeira de uma empresa. ØAfinal, é somente a partir da projeção correta desses custos que o empreendedor pode obter um orçamento empresarial mais consistente e ter mais sucesso em todos os processos que envolvem o negócio. 5

PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTÁRIO ØE o custo da mão de obra, direta ou indireta, é um dos primeiros gastos que vem à mente, já que os funcionários são peças-chave em todas as outras áreas que compõem uma empresa. 6

PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTÁRIO CUSTO DA MÃO DE OBRA ØNo entanto, se é tão fácil perceber a importância da mão de obra para qualquer negócio, o mesmo não se pode dizer sobre a gestão de custos em relação a esse item. Isso porque muitos empreendedores têm dúvidas, por exemplo, em relação à projeção de mão de obra e as diferenças entre mão de obra direta e mão de obra indireta. 7

PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTÁRIO MÃO DE OBRA DIRETA (MOD) ØÉ aquela relacionada ao trabalho realizado diretamente na produção de determinado bem ou serviço, ou seja, que envolve as atividades ligadas com o produto fabricado. ØVamos a um exemplo prático: imagine uma fábrica de chocolates repleta de funcionários. 8

PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTÁRIO ØNeste caso, a mão de obra direta é representada pelos funcionários que têm atividades voltadas diretamente à produção dos bombons e ovos de chocolate. ØOu seja, são cargos como o de chocolateiro, de encarregado pelos recheios e de embalador. 9

PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTÁRIO ØOutra característica da mão de obra direta é que ela permite mensurar, do ponto de vista contábil, a quantidade de mão de obra utilizada para produzir cada mercadoria, o que não é possível no caso da mão de obra indireta, como veremos a seguir. 10

PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTÁRIO MÃO DE OBRA INDIRETA (MOI) ØÉ muito comum o pensamento de que a mão de obra indireta diz respeito aos trabalhadores terceirizados em uma empresa, porém, não é bem assim. ØDiferentemente da mão de obra direta, a MOI é aquela relacionada à supervisão e apoio à produção, mas que não tem relação direta com o produto, mesmo que seja fundamental para a sua fabricação e comercialização. 11

PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTÁRIO ØNo caso da fábrica de chocolates, por exemplo, a MOI representa os funcionários responsáveis pela manutenção das máquinas, limpeza, supervisão e segurança do ambiente. ØQuer dizer, são atividades essenciais para que a produção das mercadorias seja feita com qualidade, mas que não têm ligação direta com o produto. 12

PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTÁRIO ØEssas atividades até podem ser realizadas por funcionários terceirizados, mas é importante destacar que a mão de obra indireta não é, necessariamente, terceirizada, já que esses funcionários podem fazer parte do quadro da empresa. 13

PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTÁRIO ØOutro ponto importante sobre a mão de obra indireta é que não há como mensurar qual é a participação dela na produção de cada bem ou serviço, como ocorre na mão de obra direta. Imagine como definir a participação da equipe de limpeza na produção dos ovos de chocolate. ØÉ indiscutível que seu trabalho é essencial, mas não há como dimensionar o custo do trabalho da equipe em cada item produzido. 14

PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTÁRIO ØEm relação à diferença entre os dois tipos de mão de obra, é preciso deixar claro que quando falamos em mão de obra direta, aquela relacionada diretamente ao produto, nos referimos às situações em que é possível identificar quem produziu a mercadoria e quanto tempo foi necessário para isso. 15

PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTÁRIO ØQuando isso não é possível e o custo da mão de obra precisa ser calculado por rateio ou divisões proporcionais, considera-se que a mão de obra, mesmo que ligada diretamente ao produto, é indireta. Isso ocorre, por exemplo, quando um mesmo funcionário produz ovos de chocolate e bombons. 16

PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTÁRIO ØComo saber qual é o custo da sua mão de obra em relação ao produto se em um mesmo período ele esteve encarregado da produção de diversos tipos mercadoria? 17 de

PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTÁRIO COMO CALCULAR O CUSTO DA MÃO DE OBRA DIRETA ØA mão de obra direta é custo fixo ou variável? ØA resposta não é tão simples, já que há algumas discussões em torno desse conceito. ØCostuma-se dizer que a mão de obra direta representa um custo fixo, já que a legislação trabalhista do Brasil garante aos funcionários o mínimo de 220 horas trabalhadas ao mês. 18

PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTÁRIO ØIsso significa que, ao fim de todo mês, o funcionário receberá o mesmo salário, já que esteve sempre disponível para a empresa, o que representa um gasto mensal fixo ao negócio. ØNo entanto, os profissionais da contabilidade de custos atentam para o fato de que, mesmo que o funcionário tenha estado 220 horas disponível, isso não significa que ele tenha, de fato, produzido em todas essas horas. 19

PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTÁRIO ØIsso acontece porque, por vezes, ocorrem ociosidades causadas por diversos fatores, como a falta de materiais e de energia ou por algum equipamento quebrado, por exemplo. ØNeste caso, essas ociosidades deixam de ser classificadas como mão de obra direta e o tempo passa a constar como custo indireto para rateio à produção. 20

PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTÁRIO RESUMINDO. . ØA folha de pagamento é considerada um custo fixo, quando obedece às 220 horas e não há possibilidade de comissões, no entanto, o custo da mão de obra direta é variável, já que pode sofrer alterações de acordo com a produção. 21

PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTÁRIO ENTÃO, VAMOS AOS CÁLCULOS! ØO primeiro passo para calcular a mão de obra direta e fazer o planejamento de MOD é identificar quais são os funcionários que representam a mão de obra direta na sua empresa, isso é, aqueles que estão diretamente relacionados à produção. 22

PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTÁRIO ØDepois é necessário avaliar qual é o custo de cada um deles, levando em conta o salário, os encargos trabalhistas e todos os benefícios destinados a eles, como plano de saúde e vale alimentação, por exemplo. nós falamos mais sobre como definir o custo de um funcionário. 23

PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTÁRIO ØPor fim, o terceiro passo é dividir o valor total dos custos com esses funcionários pelo número total de horas trabalhadas, já descontando os finais de semana e outros períodos de ociosidade. ØO resultado é o custo, por hora, da mão de obra direta do seu negócio. 24

PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTÁRIO. QUANTO CUSTA UM FUNCIONÁRIO E TODOS OS ENCARGOS TRABALHISTAS ENVOLVIDOS 25

PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTÁRIO ØA empresa cresceu e está na hora de contratar os funcionários? Esse é um custo que pode assustar. ØIsso porque um funcionário que recebe, num exemplo prático, a remuneração de R$ 2. 000, 00 mensais, pode custar mais do que o dobro desse valor dependendo do regime tributário vigente, dúvida? 26

PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTÁRIO ENCARGOS TRABALHISTAS ØNa tentativa de se definir o custo total de um novo funcionário, é essencial levar em conta que este valor, de maneira nenhuma, é limitado exclusivamente ao salário que ele receberá todos os meses. 27

PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTÁRIO ØA remuneração mensal equivale a pouco mais de 30% do custo real, sendo o restante o resultado da grande quantidade de impostos e atribuições aplicadas aos empregadores e aos trabalhadores, no fim do dia, esse custo atinge facilmente o patamar de até 190% em cima do valor do holerite do trabalhador, é quase como se você contratasse duas pessoas. 28

PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTÁRIO O IMPACTO DA CONTRATAÇÃO DE UM FUNCIONÁRIO ØFato é que apenas sabendo qual o custo de um funcionário que o empreendedor é capaz de se organizar para reduzir gastos, programar investimentos e calcular a quantidade ideal de colaboradores necessários ao seu negócio. 29

PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTÁRIO ØAssim, ele garante que a empresa consiga encarar um crescimento com a melhor relação custo-benefício, evitando que colaboradores haja ou um uma déficit “superpopulação” de mão de de obra, sobrecarregando os funcionários e abrindo brechas para processos trabalhistas. 30

PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTÁRIO QUANTO CUSTA REALMENTE UM FUNCIONÁRIO ØUma das primeiras regras cujo cumprimento é fundamental na hora de contratar um funcionário é que as empresas devem pagar 37% sobre o valor do salário líquido de encargos sociais, 29% deste total vai somente para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). 31

PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTÁRIO ØEm uma situação cotidiana, por exemplo, para um trabalhador que é contratado com um salário mensal de R$ 2. 000, essa contribuição representa R$580, 00. ØAinda na esfera dos 37% em encargos sociais, os outros 8% (R$ 160, 00, no caso do nosso exemplo) são destinados ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). 32

PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTÁRIO ØPara completar a equação, também é necessário que o empreendedor leve em consideração os gastos periódicos, que acontecem todos os anos, mas não todos os meses, como as férias e o 13º salário. ØÉ como se a empresa tivesse que arcar com 8, 33% mensalmente para cada um deles, mais o adicional de ⅓ das férias. 33

PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTÁRIO ØAssim, ao final de 12 meses teria os 100% de contribuição. ØCom base em um holerite mensal de R$ 2. 000, na prática, a empresa do nosso exemplo teria que guardar R$166, 66 para o 13º salário mais R$222, 21 para as férias e o adicional todos os meses. 34

PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTÁRIO ØÉ importante fazer a provisão desses encargos, e ter uma visão geral dos principais gastos chamados sociais em uma empresa, embora ainda existam custos adicionais não periódicos para se considerar: custeio de uniformes, afastamentos por licençamaternidade ou licença-paternidade, que correspondem a 1% do custo, e ausência por doença ou acidente de trabalho, que dificilmente passam de 2% do custo total. 35

PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTÁRIO ØSão valores importantes que, embora não pareçam muito relevantes isoladamente, somados podem representar mais de 3, 5% sobre o valor total de um funcionário. ØExistem ainda alguns custos adicionais, como o valetransporte, empregador. que se enquadram como extras 36 ao

PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTÁRIO ØO cálculo do vale-transporte funciona assim: considerando que a passagem individual custa R$ 4, 00 e o colaborador precisa de duas por dia, temos um total de R$ 8, 00 diários durante 22 dias úteis de trabalho no mês, totalizando R$ 176, 00. ØDesse valor, a legislação define que o funcionário deve arcar com 6% do seu salário. 37

PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTÁRIO ØAssim, se ele recebe R$2. 000, R$120, 00 são descontados da folha de pagamento, restando R$ 56, 00 para a empresa assumir. 38

PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTÁRIO VALE REFEIÇÃO ØO mesmo acontece com o vale-alimentação concedido por algumas empresas. ØSupondo que esse valor, que, em algumas categorias, é definido coletivamente pelo sindicato dos trabalhadores, seja de R$ 15, 00 por dia, o custo total no fim do mês será de R$ 330, 00. 39

PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTÁRIO ØAssim como no caso do vale-transporte, o funcionário assume 20% desse valor, restando para a empresa R$ 264, 00. ØOutras obrigações resultantes de convenções coletivas envolvem seguro de vida, plano de saúde contribuições a programas de qualificação. 40 e

PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTÁRIO O CUSTO DE UM FUNCIONÁRIO REGIMES TRIBUTÁRIOS NOS DIFERENTES ØAs empresas registradas no Simples Nacional, de acordo com a legislação, não pagam encargos referentes ao INSS patronal, salário educação, seguro acidente do trabalho (SAT) e contribuições ao SENAI, SESI, SEBRAE ou Incra. ØDe todo modo, os outros encargos e benefícios devem entrar na conta: 41

PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTÁRIO Férias: 11, 11% 13º salário: 8, 33% FGTS: 8% FGTS/Provisão de multa para rescisão: 4% Previdenciário sobre 13º/Férias/DSR: 7, 93% Total: 39, 37% Isso significa que praticamente 40% do dinheiro gasto pela empresa para custear um colaborador não irá para o seu salário. 42

PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTÁRIO Já para as empresas dos regimes Lucro Real e Lucro Presumido, o mecanismo para o cálculo é o mesmo. Há, porém, o acréscimo da alíquota de terceiros (Incra, SENAI, SESI ou SEBRAE), o INSS patronal e outros encargos não existentes para as pequenas empresas: 43

PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTÁRIO Férias: 11, 11% 13º salário: 8, 33% INSS: 20% Seguro acidente de trabalho (SAT): 3% Salário educação: 2, 5% Incra / SENAI / SESI / SEBRAE: 3, 3% FGTS: 8% FGTS/Provisão de multa para rescisão: 4% Previdenciário sobre 13º/Férias/DSR: 7, 93% Total: 68, 18% 44

PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTÁRIO Calculando o custo final de um funcionário Para saber quanto custa um funcionário, deve-se primeiro considerar os gastos diretos de contratação, que são aqueles pagos ao colaborador (salário e benefícios), e depois os custos indiretos, que são os encargos que a empresa paga ao governo, que podem variar de acordo com a categoria profissional. Em um cálculo simples, partindo da premissa de que todas as obrigações fiscais sejam obedecidas à risca, para calcular o 45

PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTÁRIO CALCULANDO O CUSTO FINAL DE UM FUNCIONÁRIO ØPara saber quanto custa um funcionário, deve-se primeiro considerar os gastos diretos de contratação, que são aqueles pagos ao colaborador (salário e benefícios), e depois os custos indiretos, que são os encargos que a empresa paga ao governo, que podem variar de acordo com a categoria profissional. 46

PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTÁRIO ØEm um cálculo simples, partindo da premissa de que todas as obrigações fiscais sejam obedecidas à risca, para calcular o custo da manutenção de um funcionário seria necessário considerar a soma de todas as verbas trabalhistas: 13º, férias e adicional, vale-alimentação e vale-transporte, além das contribuições sociais como o INSS, considerando também indenizações em caso de demissão, impostos e encargos previstos em lei. 47

PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTÁRIO ØSomando todos os benefícios obrigatórios e encargos sociais com base no ano de 2018, o custo de um funcionário que recebe um salário de R$ 2. 000, 00 ficaria da seguinte forma: 48

PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTÁRIO. 49

PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTÁRIO ØPois é, está se sentindo mais seguro para contratar um funcionário? Com base no que vimos é necessário um bom planejamento antes de sair contratando. ØAvalie o momento pelo qual sua empresa está passando e a real necessidade de ampliar a equipe. ØDepois, coloque na ponta do lápis todos os valores e, então, tome uma decisão com segurança. 50

PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTÁRIO ØAssim, tanto a sua empresa quanto o novo colaborador ficarão satisfeitos e poderão atuar em conjunto para conquistar melhores resultados! ØEntão, voltamos ao exemplo da fábrica de chocolate para descobrirmos o Valor Total da Mão de Obra: 51

PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTÁRIO ØEntão, digamos que na fábrica de chocolates, o valor total da mão de obra seja R$ 140. 000, 00 e o número de horas em um mês seja 9. 000. ØFazendo a divisão, chegamos a um custo de mão de obra direta de R$ 15, 55 por hora trabalhada. 52

PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTÁRIO ØEntão, digamos que na fábrica de chocolates, o valor total da mão de obra seja R$ 140. 000, 00 e o número de horas em um mês seja 9. 000. Fazendo a divisão, chegamos a um custo de mão de obra direta de R$ 15, 55 por hora trabalhada. 53

PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTÁRIO COMO CALCULAR O CUSTO DA MÃO DE OBRA INDIRETA ØComo você já sabe, a mão de obra indireta é aquela que não está diretamente relacionada ao produto. ØAssim, diferentemente da mão de obra direta, não é possível dimensionar a sua participação na produção de cada produto, como exemplificamos no cálculo anterior 54

PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTÁRIO ØPara mensurar o custo da mão de obra indireta e poder elaborar um planejamento de MOI, os empreendedores costumam usar métodos de rateio ou de divisões proporcionais para chegar a um custo aproximado da participação da mão de obra indireta. 55

PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTÁRIO VENDAS X CAPACIDADE PRODUTIVA X MÃO DE OBRA ØToda a cadeia produtiva de uma empresa envolve diversas variáveis que precisam estar em harmonia para que não haja um desequilíbrio e acabe levando o negócio ao colapso. 56

PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTÁRIO ØAo entender a importância de calcular os custos da mão de obra direta e indireta e saber o seu real impacto nas contas, você está trabalhando também para identificar a sua capacidade produtiva e, consequentemente, o que terá disponível para a venda. 57

PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTÁRIO ØPor isso que, ao cruzar todos esses indicadores, é preciso buscar o que chamamos de nível ótimo de produção, que é quando se produz em capacidade máxima utilizando toda a mão de obra disponível, colocando no mercado o maior número de produtos, tudo isso com o menor custo possível. 58

PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTÁRIO ØPara chegar a esse nível ótimo, como sempre lembramos aqui, é necessário um bom planejamento da produção, para que nenhuma ponta fique solta e todos os recursos possam ser aproveitados em sua totalidade. ØVamos continuar com nosso exemplo da fábrica de chocolates e ligá-lo ao período que antecede a Páscoa. 59

PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTÁRIO ØTradicionalmente, sabemos que os pedidos aumentam e, consequentemente, a capacidade produtiva da indústria também deve subir. ØPorém, a mão de obra contratada não é capaz de suprir essa necessidade, sendo necessário contratar mais funcionários. 60

PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTÁRIO ØPara saber quantas pessoas a mais será preciso incluir na folha de pagamento neste período, primeiro, os gestores têm que fazer uma análise de quanto mais vão produzir e qual o retorno garantido das vendas. ØSomente assim será possível manter o equilíbrio. 61

PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTÁRIO ØSem esse estudo prévio, eles podem acabar contratando 20 pessoas, quando a demanda era somente para 10, o que vai causar prejuízo, pois o tempo ocioso será alto e, no fechamento das contas, as vendas não vão suprir esses salários extras. 62

PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTÁRIO CONCLUSÃO ØA análise do custo da Mão de Obra é essencial para negócios de qualquer porte e segmento. ØIsso parece óbvio, mas nem todas as empresas dão atenção a esse processo fundamental, que acaba influenciando outras áreas do negócio. 63

PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTÁRIO ØUma formação de preços, sem a análise de custos da Mão de Obra, não tem como garantir que o preço do seu produto esteja correto? Como saber se você não está saindo no prejuízo? ØEla é fundamental para prospectar novos investimentos e garantir a ampliação do negócio, já que oferece suporte necessário para a tomada de decisões. 64

PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTÁRIO ATIVIDADES MEDIADAS 65

Dúvidas? Então por hoje é só, obrigado. Site: www. profsidneisilva. com