Sistematizao da Assistncia de Enfermagem Prof Enf Darlene

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Sistematização da Assistência de Enfermagem Profª. Enfª: Darlene Carvalho Curso Intensivo –Aprimore BH

Sistematização da Assistência de Enfermagem Profª. Enfª: Darlene Carvalho Curso Intensivo –Aprimore BH

Sistematização da Assistência de Enfermagem Competências do candidato: ØReferenciais teóricos da Enfermagem ØEvolução histórica

Sistematização da Assistência de Enfermagem Competências do candidato: ØReferenciais teóricos da Enfermagem ØEvolução histórica da SAE ØEtapas da SAE: definições

RESOLUÇÃO COFEN-358/2009 Dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem e a implementação do

RESOLUÇÃO COFEN-358/2009 Dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem e a implementação do Processo de Enfermagem em ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de Enfermagem, e dá outras providências.

O que é sistematização ? ØSegundo Ferreira, 1975, sistematizar é tornar coerente com determinada

O que é sistematização ? ØSegundo Ferreira, 1975, sistematizar é tornar coerente com determinada linha de pensamento. ØA teoria de enfermagem é o alicerce para a implantação da SAE e o processo de Enfermagem a ferramenta para sua construção. ØAs teorias garantem um caráter cientifico à prática da enfermagem desvinculando-a do empirismo.

Teóricos da enfermagem ØFlorence Nightingale -Teoria Ambientalista do Cuidado ØVirgínia Henderson -Teoria dos Componentes

Teóricos da enfermagem ØFlorence Nightingale -Teoria Ambientalista do Cuidado ØVirgínia Henderson -Teoria dos Componentes do Cuidado ØDorothea E. Orem -Teoria do Autocuidado ØDorothy E. Johnson -Teoria do Sistema Comportamental no Cuidado de Enfermagem

Teóricos da enfermagem ØImogene M. King -Teoria dos Sistemas e Metas de Cuidado ØMartha

Teóricos da enfermagem ØImogene M. King -Teoria dos Sistemas e Metas de Cuidado ØMartha E. Rogers -Teoria da Ciência Humanista do Cuidado Ø Callista Roy -Teoria dos Processos Adaptativos no Cuidado Ø Betty Neuman -Teoria de Sistemas de Cuidado

Teóricos da enfermagem ØJean Watson -Teoria da Ciência Filosófica do Cuidado ØRosemarie Rizzo Parse

Teóricos da enfermagem ØJean Watson -Teoria da Ciência Filosófica do Cuidado ØRosemarie Rizzo Parse -Teoria do Significado, da Ritmicidade e da Co-Transcendência do Cuidado ØCarlos Roberto Fernandes -Teoria da Ciência do Cuidado ØNébia Maria de Figueiredo -Teoria do Corpo da

Florence Nigthinhgale : Teoria ambientalista do cuidado Nascimento e morte: 12 de maio de

Florence Nigthinhgale : Teoria ambientalista do cuidado Nascimento e morte: 12 de maio de 1820 a 13 de agosto de 1910 • Em 1883, a Rainha Vitória concedeu-lhe a Cruz Vermelha Reale em 1907 ela se tornou a primeira mulher a receber a Ordem do Mérito.

Princípios básicos da escola de Florence • As enfermeiras deveriam ser treinadas em hospitais

Princípios básicos da escola de Florence • As enfermeiras deveriam ser treinadas em hospitais associados com escolas médicas e organizadas para este propósito • As enfermeiras deveriam ser cuidadosamente selecionadas e deveriam residir em casas de enfermeiras que deveriam moldar e formar a disciplina e o caráter • A matrona da escola deveria ter a autoridade final sobre o currículo, o dia-a-dia, e outros aspectos da escola

Princípios básicos da escola de Florence • O currículo deveria incluir material teórico e

Princípios básicos da escola de Florence • O currículo deveria incluir material teórico e experiências práticas • Os professores seriam pagos pela sua instrução • Seriam mantidos registros sobre os estudantes que seriam obrigados a assistir as aulas, submeter-se a provas orais, escrever artigos e manter diários.

Florence baseava sua filosofia em quatro ideias-chave: • O dinheiro público deveria manter o

Florence baseava sua filosofia em quatro ideias-chave: • O dinheiro público deveria manter o treinamento de enfermeiras e este, deveria ser considerado tão importante quanto qualquer outra forma de ensino • Deveria existir uma estreita associação entre hospitais e escolas de treinamento, sem estas dependerem financeira e administrativamente

Florence baseava sua filosofia em quatro ideias-chave: • O ensino de enfermagem deveria ser

Florence baseava sua filosofia em quatro ideias-chave: • O ensino de enfermagem deveria ser feito por enfermeiras profissionais, e não por qualquer pessoa não envolvida com a enfermagem • Deveria ser oferecida às estudantes, durante todo o período de treinamento, residência com ambiente confortável e agradável, próximo ao local

Teoria ambientalista de Florence Nigthingale • Conceito básico mais característico nos trabalhos de Florence

Teoria ambientalista de Florence Nigthingale • Conceito básico mais característico nos trabalhos de Florence é o ambiente • Enfatizou o ambiente físico preponderantemente em relação ao meio psicológico e social • Em 1850: Florence testemunhou a sujeira, a peste e a morte, no ambiente das enormes barracas que serviam de hospital e no próprio hospital militar da época

Teoria ambientalista de Florence Nigthingale AMBIENTE FÍSICO • A higiene constitui uma noção inclusa,

Teoria ambientalista de Florence Nigthingale AMBIENTE FÍSICO • A higiene constitui uma noção inclusa, relacionada com todos os aspectos do ambiente físico em que se encontra o paciente.

Teoria ambientalista de Florence Nigthingale AMBIENTE PSICOLÓGICO: • Um ambiente negativo poderia causar estresse

Teoria ambientalista de Florence Nigthingale AMBIENTE PSICOLÓGICO: • Um ambiente negativo poderia causar estresse físico, daí afetando o emocional do paciente • Recomenda-se que ofereça ao paciente uma variedade de atividades para manter sua mente estimulada, enfatizando a necessidade de comunicação.

Teoria ambientalista de Florence Nigthingale AMBIENTE SOCIAL: • É visto como essencial na prevenção

Teoria ambientalista de Florence Nigthingale AMBIENTE SOCIAL: • É visto como essencial na prevenção de doenças e refere-se especialmente à coleta de dados, na qual a enfermeira deve empregar todo seu poder de OBSERVAÇÃO • Significa que a doença assume características diferentes para cada paciente e a enfermeira deve estar atenta às mesmas.

Dorothea Orem A Teoria de Enfermagem de Orem é formada por três constructos teóricos

Dorothea Orem A Teoria de Enfermagem de Orem é formada por três constructos teóricos que são relacionados entre si: a Teoria do Autocuidado , a Teoria do Déficit de Autocuidado e a Teoria dos Sistemas de Enfermagem A Teoria do Déficit de Autocuidado segundo FOSTER & JANSSENS, é o substancial da Teoria de OREM, pois é nela que

Dorothea Orem • O déficit de autocuidado ocorre quando as habilidades de autocuidado do

Dorothea Orem • O déficit de autocuidado ocorre quando as habilidades de autocuidado do indivíduo são insuficientes para satisfazer as suas demandas terapêuticas de auto cuidado. • Nesse caso, o enfermeiro atua como provedor/ mediador de autocuidado.

Teoria do autocuidado de Dorothea Orem • O autocuidado, é a prática de atividades

Teoria do autocuidado de Dorothea Orem • O autocuidado, é a prática de atividades iniciadas e executadas pelos indivíduos em seu próprio benefício para a manutenção da vida e do bem-estar. • A atividade de autocuidado, constitui uma habilidade para engajar-se em autocuidado. • A exigência terapêutica de autocuidado, constitui a totalidade de ações de autocuidado, através do uso de métodos

 • São três os requisitos de autocuidado ou exigências, apresentados por Orem: universais,

• São três os requisitos de autocuidado ou exigências, apresentados por Orem: universais, de desenvolvimento e de desvio de saúde. • Os universais estão associados a processos de vida e à manutenção da integridade da estrutura e funcionamento humanos. Eles são comuns a todos os seres humanos durante todos os estágios do ciclo vital, como por exemplo, as atividades do cotidiano. • Os requisitos de desenvolvimento são as expressões especializadas de requisitos universais que foram particularizados por processos de desenvolvimento, associados a algum evento; por exemplo, a adaptação a um novo trabalho ou adaptação a mudanças físicas.

 • O de desvio de saúde é exigido em condições de doença, ferimento

• O de desvio de saúde é exigido em condições de doença, ferimento ou moléstia, ou pode ser consequência de medidas médicas exigidas para diagnosticar e corrigir uma condição. • A capacidade que o indivíduo tem para cuidar de si mesmo, é chamada de intervenção de autocuidado, • A capacidade de cuidar dos outros é chamada de intervenção de cuidados dependentes. • No modelo de Orem, a meta é ajudar as pessoas a satisfazerem suas próprias exigências terapêuticas de autocuidado, portanto, a teoria do autocuidado de Orem POLIT & HUNGLER

Sister Callista Roy ØTeoria de Adaptação ØBusca reconhecer a resposta do individuo frente às

Sister Callista Roy ØTeoria de Adaptação ØBusca reconhecer a resposta do individuo frente às adversidades. ØO enfermeiro atua como mediador entre a objetividade técnica e a subjetividade humana, a fim de elaborar estratégias para as ações do cuidar.

Imogene King Teoria publicada em 1981 ( teoria do alcance de objetivo/meta) Considera três

Imogene King Teoria publicada em 1981 ( teoria do alcance de objetivo/meta) Considera três sistemas interatuantes: ØO sistema pessoal ØO sistema interpessoal ØO sistema social

Wanda Horta Nasceu em 11 de agosto de 1926, natural de Belém do Pará.

Wanda Horta Nasceu em 11 de agosto de 1926, natural de Belém do Pará. Graduada pela Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo, em 1948. Ø Licenciada em história natural pela Faculdade de Filosofia, Ciências e letras da Universidade do Paraná, (1926 a 1981) Curitiba em 1953. Ø Ø Pós-graduada em pedagogia e didática aplicada à Enfermagem na Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo, em 1962.

Wanda Horta • Doutora em Enfermagem, na Escola de Enfermagem Ana Néri da Universidade

Wanda Horta • Doutora em Enfermagem, na Escola de Enfermagem Ana Néri da Universidade Federal do Rio de Janeiro com a tese intitulada "A observação sistematizada na identificação dos problemas de enfermagem em seus aspectos físicos", apresentada à cadeira de Fundamentos de Enfermagem, Rio de Janeiro, em 31 de outubro de 1968.

Wanda Horta Ø 1960 - Wanda Horta introduz a expressão diagnósticos de enfermagem no

Wanda Horta Ø 1960 - Wanda Horta introduz a expressão diagnósticos de enfermagem no Brasil ØWanda de Aguiar Horta embasada na teoria da Motivação Humana de Abraham Maslow desenvolve a Teoria das Necessidades Humanas Básicas. ØHorta introduz uma nova visão da enfermagem brasileira através de um conceito de sistematização.

Pirâmide de Maslow

Pirâmide de Maslow

Martha Rogers • Teoria dos Seres Humanos Unitários • É baseada na sua concepção

Martha Rogers • Teoria dos Seres Humanos Unitários • É baseada na sua concepção de homem. O seu modelo teórico foi baseado em um conjunto de pressupostos que descrevem os processos vitais do homem, que se caracteriza por: Seja unitário Ser aberto Ser unidirecional Seus padrões e organização Sentimentos Pensar

Martha Rogers • O objetivo do modelo: procurar e promover uma interação harmoniosa entre

Martha Rogers • O objetivo do modelo: procurar e promover uma interação harmoniosa entre o homem e o seu ambiente. • Os enfermeiros deveriam seguir este modelo de reforçar a sensibilização e da integridade dos seres humanos, e direcionar ou redirecionar o padrão de interação entre homem e seu ambiente para o máximo de saúde potencial. • Considera o homem como um todo unificado que tem a sua própria integridade e que manifesta características que são mais do que a soma das suas partes e várias delas para ser integrado em um meio ambiente.

Processo de Enfermagem ØÉ um método sistematizado para avaliar o estado de saúde do

Processo de Enfermagem ØÉ um método sistematizado para avaliar o estado de saúde do cliente, diagnosticar suas necessidades de cuidados, formular um plano de cuidados, implementá-lo e avaliá-lo quanto à sua efetividade. ” (NANDA, 2001) ØFornece estrutura para a tomada de decisão durante a assistência de enfermagem, tornando-a mais científica e menos intuitiva. ” (Jesus, 2002)

O processo de enfermagem organiza a forma de prestação dos cuidados e seguem uma

O processo de enfermagem organiza a forma de prestação dos cuidados e seguem uma ordem definida: O Processo de Enfermagem organiza-se em cinco etapas inter-relacionadas, interdependentes e recorrentes: I. Coleta de dados de Enfermagem (Histórico de enfermagem) II. Diagnóstico de Enfermagem III. Planejamento de Enfermagem IV. Implementação V. Avaliação de Enfermagem

Etapas do processo de enfermagem Primeira etapa Segunda Etapa Terceira Etapa Quarta Etapa Quinta

Etapas do processo de enfermagem Primeira etapa Segunda Etapa Terceira Etapa Quarta Etapa Quinta Etapa Investigação Planejamento Implementação da assistência avaliação Diagnóstico de enfermagem Histórico de Enfermagem Diagnostico de Enfermagem Planejamento de Enfermagem Implementação Avaliação de Enfermagem COFEN

Onde deve ser realizado? • Art. 1º O Processo de Enfermagem deve ser realizado,

Onde deve ser realizado? • Art. 1º O Processo de Enfermagem deve ser realizado, de modo deliberado e sistemático, em todos os ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de Enfermagem. • § 1º - os ambientes de que trata o caput deste artigo referem-se a instituições prestadoras de serviços de internação hospitalar, instituições prestadoras de serviços ambulatoriais de saúde, domicílios, escolas, associações comunitárias, fábricas, entre outros. • § 2º - quando realizado em instituições prestadoras de serviços ambulatoriais de saúde, domicílios, escolas, associações comunitárias, entre outros, o Processo de Saúde de Enfermagem corresponde ao usualmente denominado nesses ambientes como Consulta de Enfermagem.

Histórico de Enfermagem ØNa investigação você realiza a coleta de dados e examina informações

Histórico de Enfermagem ØNa investigação você realiza a coleta de dados e examina informações sobre a situação de saúde; Buscando evidências de funcionamento anormal ou fatores de risco que possam estar contribuindo para os problemas de saúde. Rosalinda Alfaro-Lefevre

Coleta de dados – Cofen ØI - Coleta de dados de Enfermagem ou Histórico

Coleta de dados – Cofen ØI - Coleta de dados de Enfermagem ou Histórico de Enfermagem: Processo deliberado, sistemático e contínuo, realizado com o auxílio de métodos e técnicas variadas, que tem por finalidade a obtenção de informações sobre a pessoa, família ou coletividade humana e sobre suas respostas em um dado momento do processo saúde e doença.

Coleta de dados: Podem ser obtidos de maneira direta ou indireta. ØDados diretos: coletados

Coleta de dados: Podem ser obtidos de maneira direta ou indireta. ØDados diretos: coletados a partir de informações do próprio cliente/paciente ØDados indiretos: obtidos a partir de outras fontes como por exemplo familiares e / ou acompanhantes. ØOs dados ainda podem ser de natureza subjetiva e subjetiva.

Validação dos dados ØNesta sub-etapa do processo de enfermagem a enfermeira realiza um paralelo

Validação dos dados ØNesta sub-etapa do processo de enfermagem a enfermeira realiza um paralelo entre os dados coletados e os parâmetros de normalidade. Evita -se assim, erros na identificação dos problemas, esquecimento de dados ou presunções inadequadas.

Agrupamento dos dados ØA enfermeira utiliza-se de seu pensamento crítico e realiza julgamento baseado

Agrupamento dos dados ØA enfermeira utiliza-se de seu pensamento crítico e realiza julgamento baseado em evidências. ØO agrupamento de dados deve se orientado sob uma visão holística, considerando: o Os aspectos sociais o Os aspectos culturais o Os aspectos psicológicos

Identificação dos padrões ØNesta etapa a enfermeira (o)decidem sobre o que é relevante para

Identificação dos padrões ØNesta etapa a enfermeira (o)decidem sobre o que é relevante para identificação dos padrões. ØExemplo: paciente queixando dor torácica. A enfermeira (o) deverá inferir, a partir da coleta de dados quais fatores estão relacionados com a dor torácica queixada.

2ª Etapa do processo: Diagnósticos de enfermagem Ø“Os diagnósticos de enfermagem são julgamentos clínicos

2ª Etapa do processo: Diagnósticos de enfermagem Ø“Os diagnósticos de enfermagem são julgamentos clínicos sobre as respostas do individuo, da família ou da comunidade a problemas de saúde reais ou potenciais e proporcionam as bases para as seleções de intervenções de enfermagem para alcançar resultados pelos quais a enfermeira é responsável”

Diagnósticos de Enfermagem – COFEN 358 -2009 II - Diagnóstico de Enfermagem - processo

Diagnósticos de Enfermagem – COFEN 358 -2009 II - Diagnóstico de Enfermagem - processo de interpretação e agrupamento dos dados coletados na primeira etapa, que culmina com a tomada de decisão sobre os conceitos diagnósticos de enfermagem que representam, com mais exatidão, as respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do processo saúde e doença; e que constituem a base para a seleção das ações ou intervenções com as quais se objetiva alcançar os resultados esperados.

Diagnósticos de Enfermagem “ O uso dos diagnósticos de enfermagem proporciona ao enfermeiro uma

Diagnósticos de Enfermagem “ O uso dos diagnósticos de enfermagem proporciona ao enfermeiro uma linguagem comum para a identificação dos problemas do cliente e os auxilia na escolha das prescrições de enfermagem, bem como a avaliação de tal prescrição” Doenges Moorhouse

Componentes estruturais dos Diagnósticos de Enfermagem ØTitulo : Nome do diagnóstico Ex: integridade tissular

Componentes estruturais dos Diagnósticos de Enfermagem ØTitulo : Nome do diagnóstico Ex: integridade tissular prejudicada ØFatores relacionados : é a origem do problemas, de ordem fisiológica, psicológica, sociocultural, ambiental, espiritual. Ex: Integridade tissular prejudicada relacionada a imobilização física e circulação alterada.

Componentes estruturais dos Diagnósticos de Enfermagem ØCaracterísticas definidoras: são as provas de que existe

Componentes estruturais dos Diagnósticos de Enfermagem ØCaracterísticas definidoras: são as provas de que existe um problemas. São sinais e sintomas e, ainda as manifestações indicativas de um distúrbio. Ex: Integridade tissular prejudicada relacionada a imobilização física e circulação alterada evidenciada por ferida com área de solapamento, 8 cm, na região trocantérica.

Componentes estruturais dos Diagnósticos de Enfermagem Fatores de risco: Fatores de natureza fisiológica, psicológica,

Componentes estruturais dos Diagnósticos de Enfermagem Fatores de risco: Fatores de natureza fisiológica, psicológica, genética, química que tornam uma família, comunidade ou individuo suscetíveis a um evento insalubre. Ex: Risco de infecção relacionado a inserção de uma sonda vesical de demora. Definição: é a descrição do problema de forma a não deixam dúvidas quanto ao real diagnóstico. Visa a não ocorrência de ambigüidades

Exemplo de Diagnóstico de Enfermagem (NANDA) Titulo: eliminação urinária prejudicada definição: distúrbios na eliminação

Exemplo de Diagnóstico de Enfermagem (NANDA) Titulo: eliminação urinária prejudicada definição: distúrbios na eliminação da urina CARACTERISTICAS DEFINIDORAS Incontinência Urgência Nictúria Hesitação Freqüência Retenção Disúria FATORES RELACIONADOS Infecção no trata urinário Obstrução anatômica Múltiplas causas Dano sensomotor

Eixos considerados para elaboração dos diagnósticos de enfermagem(NANDA) ØO conceito diagnóstico ØTempo( agudo, crônico,

Eixos considerados para elaboração dos diagnósticos de enfermagem(NANDA) ØO conceito diagnóstico ØTempo( agudo, crônico, curta ou longa duração) ØUnidade de cuidado ( indivíduo, família, comunidade, grupo). ØIdade do indivíduo ØPotencialidade ( real, risco para) ØDescritor ( limite, especificação do significado do conceito diagnóstico) ØTopologia ( regiões do corpo)

Domínios diagnósticos( NANDA) ØAtividade/repouso ØPercepção/cognição ØPrincípios de vida ØAutopercepção ØPromoção de saúde ØConforto ØCrescimento/Desenvolvim

Domínios diagnósticos( NANDA) ØAtividade/repouso ØPercepção/cognição ØPrincípios de vida ØAutopercepção ØPromoção de saúde ØConforto ØCrescimento/Desenvolvim ØRelacionamento de papéis ento ØSegurança/proteção ØEliminação ØEnfrentamento/ Tolerância ØSexualidade ao estresse ØNutrição

3ª Etapa: Planejamento COFEN 358 -2009 ØIII - Planejamento de Enfermagem - determinação dos

3ª Etapa: Planejamento COFEN 358 -2009 ØIII - Planejamento de Enfermagem - determinação dos resultados que se espera alcançar; e das ações ou intervenções de enfermagem que serão realizadas face às respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do processo saúde e doença, identificadas na etapa de Diagnóstico de Enfermagem.

É nesta etapa que a enfermeira (o) definem metas e traçam objetivos a serem

É nesta etapa que a enfermeira (o) definem metas e traçam objetivos a serem alcançados. Para realizar o planejamento observe os itens abaixo: I. III. IV. V. VI. Ser claro e conciso Ser centrado no paciente Estar relacionado ao titulo do diagnóstico Ser alcançável Conter limite de tempo Ser mensurável

Planejamento Vantagens: ØPromove a comunicação entre os cuidadores ØDireciona o cuidado e a documentação

Planejamento Vantagens: ØPromove a comunicação entre os cuidadores ØDireciona o cuidado e a documentação ØCria um registro que pode ser usado mais tarde em avaliações , em pesquisas e situações legais. ØFornece a documentação das necessidades de atendimento de saúde com a finalidade de reembolso do seguro.

4 ªEtapa: Implementação Resolução COFEN 358 -2009 ØIV - Implementação - realização das ações

4 ªEtapa: Implementação Resolução COFEN 358 -2009 ØIV - Implementação - realização das ações ou intervenções determinadas na etapa de Planejamento de Enfermagem.

A prescrição de enfermagem: ØDevem a de apresentar data de redação ØDevem conter a

A prescrição de enfermagem: ØDevem a de apresentar data de redação ØDevem conter a ação a ser realizada com verbo no infinitivo ØDeve determinar quem vai realizar a ação ØDeve conter frases descritivas ØDeve conter assinatura da enfermeira (o) responsável pela prescrição. Alfaro-Le Fevre, 2005

Itens necessários para uma prescrição de enfermagem ØO que fazer? ØComo fazer? ØQuando fazer?

Itens necessários para uma prescrição de enfermagem ØO que fazer? ØComo fazer? ØQuando fazer? ØOnde fazer? ØCom que freqüência fazer? ØPor quanto tempo fazer? ØQuanto fazer?

Resolução 358 COFEN - Art. 4º. ØÉ de incumbência privativa do enfermeiro a liderança

Resolução 358 COFEN - Art. 4º. ØÉ de incumbência privativa do enfermeiro a liderança na execução e avaliação do Processo de Enfermagem, bem como o diagnóstico de enfermagem, a prescrição das ações e as intervenções de enfermagem. Ø“A delegação da prescrição de cuidados a outros profissionais compromete a definição do papel do enfermeiro. ”(TANNURE, 2010)

Tipos de prescrição: • Prescrição Dependente : é aquela concluída segundo solicitação médica, mas

Tipos de prescrição: • Prescrição Dependente : é aquela concluída segundo solicitação médica, mas que requer julgamento ou tomada de decisão da enfermagem • Prescrição independente: é aquela que pode resolver os problemas do cliente sem consulta ou colaboração médica. • Prescrição interdependente: é aquela realizada com a colaboração dos demais

Exemplos: • Errado: aspirar vias aéreas 3/3 h • Certo: aspirar secreção do TOT,

Exemplos: • Errado: aspirar vias aéreas 3/3 h • Certo: aspirar secreção do TOT, naso e orofaringe ( nesta ordem) quando perceber roncos durante ausculta pulmonar. Hiperoxigenar o cliente aumentando Fi. O 2 para 100 % antes da aspiração. Anotar aspecto e quantidade estimada em cada aspiração. Atentar para queda de saturação ( se baixar de 92, 5% , interromper a aspiração e retornar o cliente para ventilação mecânica)

 • Errado: Monitorar saturação de O 2 • Certo: Monitorar a saturação de

• Errado: Monitorar saturação de O 2 • Certo: Monitorar a saturação de O 2 com oxímetro de pulso, anotar valores reais, de 1/1 h e comunicar valores abaixo de 92% ao enfermeiro de plantão.

 • Errado: anotar diurese de 1/1 h • Certo: anotar diurese e aspecto

• Errado: anotar diurese de 1/1 h • Certo: anotar diurese e aspecto da urina de 1/1 h e comunicar valores reais abaixo de 50 ml/l ou 200 ml/h ao enfermeiro de plantão • Obs: nesse caso o enfermeiro deverá realizar o cálculo de diurese mínima para cada cliente e lançar na prescrição o valor apropriado = ½ ml/kg/h)

 • Errado: trocar curativo de acesso central • Certo: tocar curativo do acesso

• Errado: trocar curativo de acesso central • Certo: tocar curativo do acesso central na subclávia direita a cada 24 horas ou , sempre que estiver sujo, úmido, ou solto. Limpar área com clorexidina degermante e remover a solução com SF a o, 9 % ( 10 ml). Realizar curativo com gaze e micropore. Anotar no curativo realizado a data de punção e a data do curativo. Assina. Caso detecte sinais flogísticos ( dor, calor, rubor, edema e disfunção) solicite avaliação do enfermeiro.

Observações importantes Metas e meios • Prescrever cuidados compatíveis com a realidade do paciente

Observações importantes Metas e meios • Prescrever cuidados compatíveis com a realidade do paciente e instituição • Não prescrever cuidados para situações não diagnosticadas previamente

Nic • Nursing Intervention Classification • Padronização da Classificação Intervenções de Enfermagem das •

Nic • Nursing Intervention Classification • Padronização da Classificação Intervenções de Enfermagem das • Definição de intervenção de enfermagem : “Qualquer tratamento que tenha por base o julgamento clínico e conhecimento que a enfermeira execute para melhorar os resultados do paciente. ”

Foco de informação da NIC Acompanhamento da equipe de enfermagem: O que fazem (

Foco de informação da NIC Acompanhamento da equipe de enfermagem: O que fazem ( tanto as ações individuais quanto colaborativas) Para que o cliente alcance o resultado esperado

Benefícios da padronização dos cuidados de enfermagem: • Expansão do conhecimento de enfermagem sobre

Benefícios da padronização dos cuidados de enfermagem: • Expansão do conhecimento de enfermagem sobre a ligação entre diagnóstico , tratamentos e resultados • O desenvolvimento de sistemas de informação de enfermagem e de assistência à saúde. • O ensino da tomada de decisões a estudantes de enfermagem

 • A determinação dos custos dos serviços oferecidos pelos enfermeiros • Planejamento dos

• A determinação dos custos dos serviços oferecidos pelos enfermeiros • Planejamento dos recursos necessários nos locais da prática de enfermagem • A linguagem para comunicar a função peculiar da enfermagem • A articulação com os sistemas de classificação de outros provedores de cuidados de saúde

TITLER, 1991 • Delinear o corpo de conhecimento único para enfermagem • Determinar o

TITLER, 1991 • Delinear o corpo de conhecimento único para enfermagem • Determinar o conjunto de serviços de enfermagem • Desenvolver um sistema de informação • Refinar o sistema de classificação do paciente • Ser um elo entre os diagnósticos de enfermagem e os resultados esperados • Alocar recursos para os planos de enfermagem

Domínios da NIC • Domínio 1: fisiológico básico Cuidados que dão suporte funcionamento físico

Domínios da NIC • Domínio 1: fisiológico básico Cuidados que dão suporte funcionamento físico do organismo ao • Domínio 2: fisiológico complexo Cuidados que dão suporte à regulação homeostásica • Domínio 3: comportamental Cuidados que dão suporte ao funcionamento psicossocial e facilitam

 • Domínio 4: Segurança Cuidados que dão suporte a proteção quanto a danos

• Domínio 4: Segurança Cuidados que dão suporte a proteção quanto a danos • Domínio 5 : Família Cuidados que dão suporte à unidade familiar • Domínio 6: Sistema de Saúde Cuidados que dão suporte ao uso eficaz do sistema de atendimento à saúde • Domínio 7: Comunidade Cuidados que dão suporte à saúde da

Intervenção: precauções contra aspiração (NIC, 2004). • Definição: prevenção ou minimização fatores de risco

Intervenção: precauções contra aspiração (NIC, 2004). • Definição: prevenção ou minimização fatores de risco no cliente com risco broncoaspiração • Atividade ( listadas NOC, 2004) • Monitorar nível de consciência, reflexo tosse, reflexo de náusea e a capacidade deglutir. • Monitorar função pulmonar • Manter dispositivo para via aérea de de

 • Posicionar decúbito a 90º, ou mais elevado possível • Manter inflado o

• Posicionar decúbito a 90º, ou mais elevado possível • Manter inflado o cuff ( balonete) traqueal • Manter aspirador disponível • Alimentar com pequenas porções • Verificar posicionamento da sonda gástrica e da gastrostomia antes de alimentar • Verificar se há resíduo na sonda gástrica e na gastrostomia antes de alimentar

5ª Etapa : Avaliação de Enfermagem Resolução COFEN 358 – 2009 ØV - Avaliação

5ª Etapa : Avaliação de Enfermagem Resolução COFEN 358 – 2009 ØV - Avaliação de Enfermagem - processo deliberado, sistemático e contínuo de verificação de mudanças nas respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do processo saúde doença, para determinar se as ações ou intervenções de enfermagem alcançaram o resultado esperado; e de verificação da necessidade de mudanças ou adaptações nas etapas do Processo de Enfermagem.

Avaliação: estrutura, processo e resultado • A avaliação de estrutura está relacionada com a

Avaliação: estrutura, processo e resultado • A avaliação de estrutura está relacionada com a adequação dos recursos físicos e materiais, bem como os modelos organizacionais • A avaliação do processo centraliza o foco nas atividades do enfermeiro que são observadas e julgadas • A evolução baseada em mudanças comportamentais é denominada de

Ferramentas • Anotações nos prontuários • Anotações em formulários próprios • Observação direta da

Ferramentas • Anotações nos prontuários • Anotações em formulários próprios • Observação direta da resposta do cliente a terapia proposta • Relato do cliente • Revisão do plano de cuidados

Art. 5ºDa Resolução 358 -2009 Cofen Regulamenta a participação do Técnico e o Auxiliar

Art. 5ºDa Resolução 358 -2009 Cofen Regulamenta a participação do Técnico e o Auxiliar de enfermagem no processo de Enfermagem: ØArt. 5º O Técnico de Enfermagem e o Auxiliar de Enfermagem, em conformidade com o disposto na Lei nº 7. 498, de 25 de junho de 1986, e do Decreto nº 94. 406, de 08 de junho de 1987, que a regulamenta, participam da execução do Processo de Enfermagem, naquilo que lhes couber, sob a supervisão e orientação do Enfermeiro

Art. 6º Regulamenta os registros do Processo de Enfermagem Art. 6º A execução do

Art. 6º Regulamenta os registros do Processo de Enfermagem Art. 6º A execução do Processo de Enfermagem deve ser registrada formalmente, envolvendo: Øa) um resumo dos dados coletados sobre a pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do processo saúde e doença; Øb) os diagnósticos de enfermagem acerca das respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do processo saúde e doença; Øc) as ações ou intervenções de enfermagem realizadas face aos diagnósticos de enfermagem identificados; Ød) os resultados alcançados como conseqüência das ações ou intervenções de enfermagem realizadas.

Representação esquemática do processo de enfermagem Investigação Diagnóstico Planejamento Implementação Coletar pela anamnese e

Representação esquemática do processo de enfermagem Investigação Diagnóstico Planejamento Implementação Coletar pela anamnese e exame físico, todos os dados subjetivos e objetivos sobre o estado de saúde do cliente. Analisar os dados obtidos e identificar os possíveis diagnósticos e listálos por prioridade. Desenvolver um plano de ação estabelecendo os resultados esperados Prescrever cuidados de enfermagem que poderão levar ao alcance dos resultados esperados.

Avaliação : A avaliação não se concluiu, pois deve levar à reavaliação , que

Avaliação : A avaliação não se concluiu, pois deve levar à reavaliação , que resulta em reiniciar o processo. Investigação Implementação Diagnóstico Planejamento

CIPE • 1980 - OMS recomenda que haja uma classificação que represente a enfermagem

CIPE • 1980 - OMS recomenda que haja uma classificação que represente a enfermagem em todo o mundo • Surge então uma preocupação em desenvolver uma classificação que represente a enfermagem em todo o mundo

CIPE • A descrição das prática de enfermagem facilitam a comparação das opráticas realizadas,

CIPE • A descrição das prática de enfermagem facilitam a comparação das opráticas realizadas, seja em cenários clínicos, em populações, em áreas geográficas ou em períodos diferentes CIE, 2005

CIPE • 1989 - Seul. Foi votada e aprovada uma proposta de desenvolvimento de

CIPE • 1989 - Seul. Foi votada e aprovada uma proposta de desenvolvimento de um Sistema de Classificação Internacional da Prática de Enfermagem – CIPE e em 1990 foi formada a equipe de desenvolvimento da CIPE. Garcia e Nóbrega, 2004 CIE, 2005

CIPE • A CIPE pode ser vista como um mapa que está sendo construído

CIPE • A CIPE pode ser vista como um mapa que está sendo construído e que deve representar o território da enfermagem como área de conhecimento e também da prática profissional. CRUZ, 2000

CIPE • O foco central da CIPE é a prática da enfermagem, descrita como

CIPE • O foco central da CIPE é a prática da enfermagem, descrita como um processo dinâmico, sujeito a mudanças cujos principais componentes são os fenômenos , as ações e os resultados de enfermagem • Garcia e Nóbrega, 2004

Objetivos da CIPE • Estabelecer uma linguagem comum para descrever a prática da Enfermagem,

Objetivos da CIPE • Estabelecer uma linguagem comum para descrever a prática da Enfermagem, facilitando a comunicação entre enfermeiros e dos enfermeiros com outros profissionais de saúde. • Representar conceitos usados na prática , em diferentes línguas e áreas da especialidade. • Descrever mundialmente a prestação do

Objetivos da CIPE • Possibilitar comparação de dados de enfermagem entre diferentes populações de

Objetivos da CIPE • Possibilitar comparação de dados de enfermagem entre diferentes populações de clientes, locais de atendimento, áreas geográficas e tempo • Estimular pesquisa de enfermagem através de ligações entre os dados disponíveis e os sistemas de informação em saúde • Fornecer dados sobre a prática de enfermagem para incluir no ensino de enfermagem e suas política de saúde

Objetivos da CIPE • Projetar tendências sobre as necessidades dos clientes, fornecimento de tratamento

Objetivos da CIPE • Projetar tendências sobre as necessidades dos clientes, fornecimento de tratamento de enfermagem, recursos utilizados e resultados obtidos nos cuidados de enfermagem

Referencias Bibliográficas • TANNURE, M. C. ; PINHEIRO, A. M. . Sistematização da Assistência

Referencias Bibliográficas • TANNURE, M. C. ; PINHEIRO, A. M. . Sistematização da Assistência de Enfermagem Guia Prático segunda edição. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. v. 1. 298 p. • MASLOW. Abraham H. Motii- 2 -d. New York. Harper & Row Publishers, 1970. • Horta WA. Processo de enfermagem. São Paulo: EPU; 1979. • Resolução 359. Cofen • http: //www. google. com. br/imgres? imgurl=http: //www. nurses. info/ nigrafix/theorists/grand/callistaroy. jpg&imgrefurl=http: //www. nurs es. info/nursing_theory_person_roy_callista. htm