PRTICAS CONTBEIS II Prof Sidnei Silva CRASP 125
PRÁTICAS CONTÁBEIS II Prof. Sidnei Silva CRA-SP 125. 622 ADMINSTRAÇÃO Prof. Sidnei Silva Aula 09 CRA-SP 125622 1
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GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA Vamos começar ORGANIZACIONAL o B 2! então vamos lá. . . VAMOS FALAR SOBRE CONTABILIDADE
PRÁTICAS CONTÁBEIS II. Definição oficial de contabilidade foi aprovada no I Congresso Brasileiro de Contabilidade, ocorrido em setembro de 1924: “Contabilidade é a ciência que estuda e pratica as funções de orientação, controle e registro dos atos e fatos de uma administração econômica, servindo como ferramenta para o gerenciamento da evolução do patrimônio de uma entidade e, principalmente, para a prestação de contas entre os sócios e demais usuários, entre os quais se destacam as autoridades responsáveis pela a arrecadação dos tributos de uma nação ou região”. 4
PRÁTICAS CONTÁBEIS II. QUEM SÃO OS USUÁRIOS DA CONTABILIDADE? A Resolução CFC Nᵒ 1. 374/11 menciona como usuários externos: investidores, financiadores e outros credores, são exemplos de usuários: Ø SÓCIOS OU PROPRIETÁRIOS: querem saber qual a rentabilidade do negócio no qual investem e os riscos dessa atividade; Ø EMPREGADOS: que desejam saber se a entidade terá condição de pagar seus salários, benefícios e demais encargos sociais; 5
PRÁTICAS CONTÁBEIS II. Ø ADMINISTRADORES: que devem saber qual decisão tomar em cada caso concreto; Ø CREDORES EM GERAL: fornecedores de mercadorias e os bancos, que necessitam ter segurança de que receberão, respectivamente, o valor das mercadorias entregues e dos empréstimos concedidos (principal e juros); Ø GOVERNO, DE FORMA AMPLA (União, Estados, Distrito Federal e Municípios), a fim de estabelecer a política de tributação dessas entidades, fiscalizar suas atividades, etc. 6
PRÁTICAS CONTÁBEIS II. Logo, a contabilidade, por meio de suas demonstrações contábeis, é capaz de fornecer as mais diversas informações com a finalidade de auxiliar seus usuários a: A) decidir quando comprar, manter ou vender instrumentos patrimoniais; B) avaliar a administração da entidade quanto à responsabilidade que lhe tenha sido conferida e quanto à qualidade de seu desempenho e de sua prestação de contas; C) avaliar a capacidade de a entidade pagar seus empregados e proporcionar-lhes outros benefícios; 7
PRÁTICAS CONTÁBEIS II. D) avaliar a segurança quanto à recuperação dos recursos financeiros emprestados à entidade; E) determinar políticas tributárias; F) determinar a distribuição de lucros e dividendos; G) elaborar e usar estatísticas da renda nacional; ou H) regulamentar as atividades das entidades. 8
PRÁTICAS CONTÁBEIS II. Por fim, para que a contabilidade alcance seus objetivos, ela possui as seguintes técnicas contábeis: 1. A escrituração é utilizada para registrar os fatos contábeis; 2. As demonstrações contábeis ou financeiras apresentam os fatos ocorridos em determinado período; 3. A análise das demonstrações contábeis ou financeiras serve para interpretar os fatos ocorridos e avaliar a situação econômica, financeira e patrimonial da entidade; 4. A auditoria tem por objetivo aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários. 9
PRÁTICAS CONTÁBEIS II. O QUE É PATRIMÔNIO? Ø Patrimônio é o conjunto de bens, direitos e obrigações pertencentes a uma determinada entidade. Ø Bem é tudo aquilo que possui utilidade e pode ser avaliado economicamente. Exemplos: caixa, estoques, veículos, maquinários, marcas, ações, etc. 10
PRÁTICAS CONTÁBEIS II. EXISTE UMA CLASSIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA PARA OS BENS: Ø Bens numerários: representam o dinheiro disponível. Exemplos: caixa, dinheiro em conta no banco, aplicações financeiras de liquidez imediata. Ø Bens de venda: são aqueles que se destinam à comercialização. Exemplos: mercadorias. Ø Bens de renda: são bens capazes de gerar renda e que não são essenciais às atividades principais da entidade. Exemplos: imóveis alugados, investimentos em controladas. Ø Bens de uso: são os bens destinados à manutenção das atividades principais da entidade. 11
PRÁTICAS CONTÁBEIS II. TAIS BENS DE USO PODEM SER: Ø Tangíveis ou materiais: possuem existência material/concreta, ou seja, podem ser tocados. Exemplos: equipamentos, máquinas, móveis, veículos, utensílios, etc. Ø Intangíveis ou imateriais: possuem existência abstrata, ou seja, não podem ser tocados. Exemplos: concessões de uso, direitos autorais, marcas, etc. Ø Direitos: são os créditos que uma entidade possui em suas relações com terceiros. Exemplos: duplicatas a receber, adiantamentos a empregados, impostos a recuperar, etc. 12
PRÁTICAS CONTÁBEIS II. O QUE É ATIVO? Vimos que o patrimônio é formado pelos bens, direitos e obrigações de uma entidade. Ø O ativo é formado pelo conjunto de bens e direitos. Também pode ser chamado de aplicação de recursos, capital aplicado, capital investido ou patrimônio bruto. ATIVO = BENS + DIREITOS 13
PRÁTICAS CONTÁBEIS II. O QUE É PASSIVO? Ø O passivo é formado pelo conjunto de obrigações. Também pode ser chamado de capital alheio, capital de terceiros, passivo exigível ou recursos de terceiros. PASSIVO = OBRIGAÇÕES 14
PRÁTICAS CONTÁBEIS II. O QUE É PATRIMÔNIO LÍQUIDO? Ø O patrimônio líquido, também chamado de capital próprio, passivo não exigível, recursos próprios ou situação líquida, pode ser representado pela soma dos bens e direitos, subtraída das obrigações. PATRIMÔNIO LÍQUIDO = BENS + DIREITOS – OBRIGAÇÕES 15
PRÁTICAS CONTÁBEIS II. ASPECTOS QUALITATIVOS E QUANTITATIVOS DO PATRIMÔNIO Ø Os aspectos qualitativos se referem à nomenclatura que será conferida aos elementos patrimoniais: bens, direitos, obrigações e patrimônio líquido. Em outras palavras, é o nome que será atribuído às contas propriamente ditas. Exemplo: os produtos que a entidade comercializa serão representados pela conta estoques ou mercadorias. Ø Os aspectos quantitativos estão relacionados aos valores que serão atribuídos aos elementos patrimoniais. Por exemplo, se uma entidade possui um veículo cujo custo de aquisição foi de R$ 50. 000, no Balanço Patrimonial tal bem será representado pelo referido valor. 16
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PRÁTICAS CONTÁBEIS II. O QUE SÃO DESPESAS? Ø São considerados despesas todos os valores gastos com bens e serviços que são relativos à manutenção da atividade-fim da companhia. Ø Enquadram-se nesta categoria ainda todas as iniciativas e ações para a obtenção de receita por meio da venda de produtos como, por exemplo, folha de pagamento, compra de materiais de escritório e divulgação. 18
PRÁTICAS CONTÁBEIS II. O QUE SÃO CUSTOS? Ø Pode-se considerar como custo todo o valor que é gasto com bens e serviços para que outros bens e serviços sejam produzidos. Ø Entram na categoria de custos todo tipo de matéria-prima (como, por exemplo, algodão para a produção de peças de vestuário) e energia usada para a produção de bens. Salários e todos os encargos envolvidos da equipe da produção também é considerado, na contabilidade, como custo. 19
PRÁTICAS CONTÁBEIS II. O QUE SÃO CUSTOS DIRETOS? Ø São identificados como aqueles que estão objetivamente ligados a determinado produto, são perfeitamente mensuráveis, a fim de serem incluídos de forma direta no cálculo da produção. Dada a facilidade de associação com os produtos, os custos diretos não precisam ser submetidos a critérios de rateio para serem devidamente alocados. Ø Exemplo: embalagem, matéria-prima, componentes e mão-de-obra direta, que é aquela aplicada diretamente na fabricação ou acabamento de produtos ou, se for o caso, na prestação de serviços. Ø Salário dos funcionários, os custos diretos com a mão-de-obra envolvem ainda os encargos sociais e as provisões de férias e décimo-terceiro salário. 20
PRÁTICAS CONTÁBEIS II. O QUE SÃO CUSTOS INDIRETOS? Ø Quando não temos condições de medir objetivamente os consumos de cada item e qualquer tentativa de alocação que tem de ser feita através de estimativas e muitas vezes arbitrárias, chamamos isto de custo indiretos. Ø Exemplo é a mão-de-obra indireta, referente a atividades realizadas em setores auxiliares da empresa ou por prestadores de serviços, como vigilância, manutenção de equipamentos, limpeza e afins. Ø Também são classificados como custos indiretos os materiais empregados nestas atividades, como lubrificantes e parafusos. A depreciação dos equipamentos, os aluguéis e os seguros também são exemplos de custos indiretos. 21
CUSTOS DIRETOS E INDIRETOS 22
PRÁTICAS CONTÁBEIS II. O QUE DIFERENCIA DESPESAS DE CUSTOS? Ø O primeiro passo para diferenciar despesas de custos é ter em mente que o segundo tem a capacidade de ser atribuído ao produto final da empresa. Já as despesas são sempre de caráter geral, o que torna difícil vinculá-las aos itens produzidos pela empresa. Ø Uma forma eficaz de diferenciar custos e despesas no dia a dia é se perguntar se você eliminar determinado gasto a produção ou aquisição de estoques da empresa será afetada. Ø Se sim, o gasto pode ser considerado como custo. Ø Caso a resposta seja negativa, o gasto é considerado como uma despesa. 23
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Dúvidas? Então por hoje é só, obrigado. Site: www. profsidneisilva. com 26
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