Sistema respiratrio Clinica de Equinos 9 perodo Medicina

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Sistema respiratório Clinica de Equinos 9º período Medicina veterinária

Sistema respiratório Clinica de Equinos 9º período Medicina veterinária

 • Trato respiratório superior ou anterior (TRS) • Narinas: abertura. Cavidades nasais: onde

• Trato respiratório superior ou anterior (TRS) • Narinas: abertura. Cavidades nasais: onde o ar passa. Seios nasais: espaços repletos de ar com a função de dar mais leveza cabeça e proteger contra impactos. Nasofaringe: espaço comum sistema respiratório e digestório sendo que neste é chamada orofaringe. Laringe: responsável por controlar a entrada de ar na traqueia. Traqueia: até a entrada do tórax depois disso se torna traqueia intratorácica e passa a fazer parte do trato respiratório inferior.

 • Trato respiratório inferior ou posterior (TRI) • Traqueia intratorácica. Brônquios, pulmão (

• Trato respiratório inferior ou posterior (TRI) • Traqueia intratorácica. Brônquios, pulmão ( bronquíolos e alvéolos). Pleura e espaço pleural ( localizado entre pleura visceral e pleura parietal). Diafragma e parede torácica ( músculos intercostais e costelas).

 • Terminologias • Eupnéia: respiração normal. Dispnéia: dificuldade respiratória, por exemplo ofegante. A

• Terminologias • Eupnéia: respiração normal. Dispnéia: dificuldade respiratória, por exemplo ofegante. A dispneia pode não alterar frequência respiratória mas em alguns casos pode ocorrer bradipnéia ou taquipnéia. Taquipneia: aumento da frequência respiratória. Bradipnéia: redução da frequência respiratória. Frequência respiratória: número de respirações por minuto; medida em movimento por minuto.

 • Estertores: som que se ausculta devido ao acúmulo de líquido nos pulmões.

• Estertores: som que se ausculta devido ao acúmulo de líquido nos pulmões. Sibilos: som parecido com um assovio; característico de quadros inflamatórios crônicos. Roce pleural: som auscultado quando as duas pleuras estão em atrito por exemplo em quadros de inflamação crônica onde aumenta a viscosidade do líquido interpleural. Tosse: ar oriundo do trato respiratório inferior saindo pela cavidade oral. Espirro: ar oriundo da cavidade nasal e narinas saindo pelas narinas. Ronco: alterações de som produzidas durante o movimento respiratório. O ronco pode ser causado no momento da inspiração ou durante a expiração.

 • Epistaxe: presença de sangue na cavidade nasal. Hemoptise: presença de sangue na

• Epistaxe: presença de sangue na cavidade nasal. Hemoptise: presença de sangue na cavidade oral, oriundo de trato respiratório. Halitose: cheiro desagradável durante a respiração.

 • Exame físico geral • Inspeção audiovisual da respiração; o ideal é avaliar

• Exame físico geral • Inspeção audiovisual da respiração; o ideal é avaliar o animal em horários mais frescos do dia, em local apropriado que seja tranquilo e silencioso; a distância entre o médico veterinário e o animal é importante, animais agressivos tendem a aumentar a frequência respiratória ao ficarem próximos de pessoas.

 • Avaliar: • Frequência respiratória: movimentos por minuto, sendo que o fisiológico é

• Avaliar: • Frequência respiratória: movimentos por minuto, sendo que o fisiológico é de 8 a 16 movimentos por minuto. Ritmo: inspiração, expiração e pausa. Profundidade: observar quão profunda é a respiração, quanto maior a profundidade menor a frequência respiratória.

 • Tipo: equinos apresentam respiração costo abdominal; inspiração e expiração ativas ( com

• Tipo: equinos apresentam respiração costo abdominal; inspiração e expiração ativas ( com gasto de energia). Durante a inspiração o abdômen se contrai e os músculos intercostais e diafragma relaxam, já na expiração abdômen relaxa enquanto que os intercostais e o diafragma contraem. Teoria do pistão pendular: durante o galope o animal inspira quando os membros anteriores estão aéreos e expira quando os membros anteriores estão solo, ou seja, Inspiração no voo da passada e Expiração no apoio da passada. Ao observar esse movimento é possível descobrir se o problema respiratório está relacionado a inspiração ou expiração.

 • Exame físico do trato respiratório superior • Narinas e cavidade nasal: ,

• Exame físico do trato respiratório superior • Narinas e cavidade nasal: , observar mucosa, movimentação, simetria, se há presença de corrimento nasal, espessura do septo, presença de massas ou fraturas. Se houver corrimento nasal observar se é uni ou bilateral, o corrimento unilateral indica que o problema se localiza em cavidade nasal ou seio nasal e apenas no lado onde se observa o corrimento; já no corrimento bilateral o problema pode ser oriundo de todo o trato respiratório inferior ou apenas de cavidade nasal em ambos os lados. Além disso avaliar se o corrimento é continuo ou intermitente, escasso ou abundante, e ainda observar as características deste corrimento (por exemplo, se é seroso, mucoso, purulento, sanguinolento, etc).

 • Seios paranasais: frontal e maxilar ( rostral e caudal), avalia-se através de

• Seios paranasais: frontal e maxilar ( rostral e caudal), avalia-se através de percussão. Região cervical cranial: observar glândula salivar parótida, bolsa gutural, palpar larin linfonodos submandibulares estratégia. Algumas destas estruturas só são possíveis observar quando há alguma alteração.

 • Exame físico do trato respiratório inferior • Palpação do tórax: observar se

• Exame físico do trato respiratório inferior • Palpação do tórax: observar se existem costelas fraturadas, ferimentos, enfisema subcutâneo ou dor torácica (caracterizada por expressão facial ansiosa, redução nos movimentos respiratórios, desconforto, etc).

 • Auscultação pulmonar: deve ser realizado em ambiente calmo, silencioso e sem correntes

• Auscultação pulmonar: deve ser realizado em ambiente calmo, silencioso e sem correntes de vento; importante utilizar o estetoscópio adequado. Ausculta-se todo o tórax, de frente para trás e de cima para baixo. Existem mecanismos que auxiliam a auscultação, por exemplo, prender as narinas por alguns instantes e então liberá-las para que o animal fique ofegante e desta forma melhore o som a ser auscultado. A localização onde é realizada a auscultação pulmonar é a mesma onde se realiza a percussão.

 • Percussão do tórax: espaços intercostais e costelas, o objetivo da percussão é

• Percussão do tórax: espaços intercostais e costelas, o objetivo da percussão é ouvir e caracterizar o som produzido após dar leves batidas (percussão direta manualmente com a ponta dos dedos, ou indireta com plexímetro e martelo) no tórax do animal.

 • Área de ausculta e percussão • Limite dorsal: músculo longuissimo dorsal. Limite

• Área de ausculta e percussão • Limite dorsal: músculo longuissimo dorsal. Limite cranial: músculo tríceps. - Nos limites caudal e ventral não existe uma estrutura para delimitação então criam se alguns pontos para demarcar área.

Hemiplegia Laríngea • Definição: • É uma paresia ou paralisia da musculatura da laringe,

Hemiplegia Laríngea • Definição: • É uma paresia ou paralisia da musculatura da laringe, decorrente de uma neuropatia do nervo laríngeo recorrente, impedindo assim a adução das cartilagens aritenóides.

 • Sinônimos: -Cavalo roncador; -Paralisia de laringe; -Ruído laríngeo recorrente;

• Sinônimos: -Cavalo roncador; -Paralisia de laringe; -Ruído laríngeo recorrente;

Etiopatogenia: axoniopatia distal • Nervo laríngeo recorrente musculatura intrínseca da laringe (mm cricoaritenoídeo dorsal)

Etiopatogenia: axoniopatia distal • Nervo laríngeo recorrente musculatura intrínseca da laringe (mm cricoaritenoídeo dorsal) Abdução cartilagem aritenoide

-Causas de degeneração neuronal: • Seqüelas de garrotilho: principalmente quando há linfadenopatia ou empiema

-Causas de degeneração neuronal: • Seqüelas de garrotilho: principalmente quando há linfadenopatia ou empiema de bolsas guturais; • -Inflamações perivasculares juntas a região de faringe e laringe (aplicação inadvertida de drogas irritantes adjacentes ao N. laríngeo recorrente e Veia jugular);

 • -Lesões traumáticas neurais ou perineurais do N. laríngeo recorrente (intubação, passagem de

• -Lesões traumáticas neurais ou perineurais do N. laríngeo recorrente (intubação, passagem de sonda); • -Micose das bolsas guturais;

-Abscessos perineurais recorrentes; -Neoplasias do pescoço; -Lesões decorrentes de laringotomia; -Esofagotomias e cirurgias reparadoras

-Abscessos perineurais recorrentes; -Neoplasias do pescoço; -Lesões decorrentes de laringotomia; -Esofagotomias e cirurgias reparadoras de traquéia; • -Envenenamento por plantas e organofosforados; • -Toxinas virais e bacterianas; • -Deficiência de tiamina; • •

Epidemiologia: • -Acomete os equinos de todas as raças e ambos os sexos; •

Epidemiologia: • -Acomete os equinos de todas as raças e ambos os sexos; • -Distribuição mundial; • -Principais raças: tração (Shire); corrida (PSI e Quarto de Milha); • -Acomete principalmente animais entre 2 a 3 anos principalmente quando em treinamento; • -95% dos casos ocorrem devido à axoniopatia do N laríngeo recorrente esquerdo); • -Pode ocorrer uni ou bilateralmente;

Patogenia: • Degeneração N. laríngeo recorrente paralisia do M. cricoaritenóideo dorsal alteração na movimentação

Patogenia: • Degeneração N. laríngeo recorrente paralisia do M. cricoaritenóideo dorsal alteração na movimentação da cartilagem aritenóide oclusão parcial da laringe durante a inspiração turbulência de ar causando um ruído respiratório hipoxemia, hipercapnia, redução da performance e intolerância ao exercício;

Formas de Aapresentação: • -Hemiparesia laríngea subclínica • -Hemiparesia com sinais clínicos; • -Hemiplegia

Formas de Aapresentação: • -Hemiparesia laríngea subclínica • -Hemiparesia com sinais clínicos; • -Hemiplegia característica (10% dos cavalos atletas);

Sinais Clínicos: • -Dificuldade respiratória (depende do grau de abertura da laringe); • -Queda

Sinais Clínicos: • -Dificuldade respiratória (depende do grau de abertura da laringe); • -Queda na performance; • -Intolerância ao exercício; • -Ruído respiratório anormal caracterizado como chiado ou ronco (fluxo de ar turbulento); • -Ruído audível tanto na inspiração quanto na expiração (mais acentuado durante a inspiração quando em exercício);

 • -Sinais de hipóxia, hipercapnia e acidose podem ser observados;

• -Sinais de hipóxia, hipercapnia e acidose podem ser observados;

Diagnóstico: • -Anamnese e História Clínica; • -Exame Físico: Slaptest; • -Exames Complementares: -Endoscopia

Diagnóstico: • -Anamnese e História Clínica; • -Exame Físico: Slaptest; • -Exames Complementares: -Endoscopia (confirmatório) - Animal em repouso -*Possível palpação digital do processo muscular do M. cricoaritenoídeo dorsal em razão da atrofia do musculo;

 • O "slap test" é um método útil para avaliar a integridade medular

• O "slap test" é um método útil para avaliar a integridade medular e também a integridade do nervo laríngeo recorrente. O teste é realizado com estímulo sobre a região anterior do costado, logo após a escápula, observando-se a movimentação da cartilagem aritenóide contralateral. Esta observação pode ser realizada tanto manualmente (palpação externa) como por visualização das estruturas, utilizando-se o endoscópio. A diminuição ou ausência da movimentação da cartilagem pode ser encontrada em três situações: • 1. Impossibilidade de chegada de estímulos aferentes ao bulbo decorrente de lesões significativas na medula espinhal cervical e cranial torácica. • 2. Anormalidades na transmissão de estímulos eferentes até a musculatura, devidas à lesão no nervo laríngeo recorrente. • - 3. O reflexo pode estar abolido em cavalos tensos ou assustados em virtude da interferência de núcleos encefálicos.

 • **Realizar o “Slaptest”; Animal em exercício: Após o exercício *Endoscospia:

• **Realizar o “Slaptest”; Animal em exercício: Após o exercício *Endoscospia:

 • Diagnóstico Diferencial: -Deslocamento dorsal de palato mole; -Cisto subepiglóticos; -Condritearitenóide; -Aprisionamento da

• Diagnóstico Diferencial: -Deslocamento dorsal de palato mole; -Cisto subepiglóticos; -Condritearitenóide; -Aprisionamento da prega ariepiglótica;

Tratamento: • -Conservador: Quando o animal é precocemente atendido deve-se tratar a causa primária

Tratamento: • -Conservador: Quando o animal é precocemente atendido deve-se tratar a causa primária (seqüelas de garrotilho, empiema de bolsas guturais etc. . . ); -Drogas estimuladoras do sistema nervoso central ou reparadoras (gangliosídeos) não demonstram-se efetivas além de caras;

 • -Cirúrgico: • -Traqueotomia ou traqueostomia com aplicação do traqueotubo (em situações de

• -Cirúrgico: • -Traqueotomia ou traqueostomia com aplicação do traqueotubo (em situações de emergência respiratória para salvar a vida do animal); • -Cavalos com grau I: cordectomia realizada através de raios laser ou através de laringotomia;

 • -Cavalos com grau acima de I: -Ventriculocordectomia (operação de Hobday); -Ligadura protética

• -Cavalos com grau acima de I: -Ventriculocordectomia (operação de Hobday); -Ligadura protética (operação de Mc. Kay-Mark); -Aritenoidectomiaparcial, subtotal ou total associada ou não a ventriculectomia;

Prognóstico: • Sempre considerado reservado: quanto a performance atlética, uma vez que o cavalo

Prognóstico: • Sempre considerado reservado: quanto a performance atlética, uma vez que o cavalo tem o comprometimento da capacidade atlética, mesmo após ser submetido a qualquer das técnicas de tratamento.

Hemorragia Pulmonar Induzida pelo Exercício (HPIE) • Definição • É a doença mais comum

Hemorragia Pulmonar Induzida pelo Exercício (HPIE) • Definição • É a doença mais comum que afeta os cavalos durante o exercício. Caracteriza-se pelo sangramento (hemorragia) originado dos vasos pulmonares durante o exercício; • *Definida antigamente pelo termo genérico de epistaxe;

Epidemiologia • -Distribuída pelo mundo; • -Puro Sangue Inglês (PSI) e Quarto de Milha

Epidemiologia • -Distribuída pelo mundo; • -Puro Sangue Inglês (PSI) e Quarto de Milha (devido ao tipo de exercício): pode ocorrer em qualquer raça que desenvolve exercício de alta intensidade em curto período de tempo; • -Exercício de alta intensidade;

Prevalência • -Alta correlação entre idade e HPIE (animais velhos); • -Não há correlação

Prevalência • -Alta correlação entre idade e HPIE (animais velhos); • -Não há correlação entre sexo e HPIE; • -Taxa de mortalidade muito baixa (1: 1500); • -40 a 75% dos PSI apresentam algum grau de sangue na traqueia após o exercício;

 • -O grau de hemorragia varia (pode-se traduzir em epistaxe uni ou bilateral)

• -O grau de hemorragia varia (pode-se traduzir em epistaxe uni ou bilateral) • -Animais chamados “sangradores”; • -Prevalência de epistaxe 0, 25 a 2, 5%; • -Mais de 90% dos PSI em treinamento apresentam algum grau de hemorragia (outro trabalho);

Etiologia • -Desconhecida (grande campo de pesquisa); • -No passado publicações relatavam origem do

Etiologia • -Desconhecida (grande campo de pesquisa); • -No passado publicações relatavam origem do sangramento na cabeça ou cavidade nasal; • -Pascoe et al. (1981) confirmou origem pulmonar do sangramento e sugeriu o termo HPIE;

Hipóteses • -Hipertensão pulmonar pelo exercício (estresse capilar) • -Doença das vias aéreas inferiores

Hipóteses • -Hipertensão pulmonar pelo exercício (estresse capilar) • -Doença das vias aéreas inferiores (posteriores) • -Forças abruptas intratorácicas causadas pela marcha

 • *Extremidade dorso caudal do pulmão é onde se observa a maioria dos

• *Extremidade dorso caudal do pulmão é onde se observa a maioria dos sangramentos • Obstrução das vias aéreas superiores (anteriores) • Alterações hemostáticas • Alterações na viscosidade sanguínea e nos eritrócitos

Patogenia • Queda na performance • Ou devido à tosse • Inflamação (pós corrida)

Patogenia • Queda na performance • Ou devido à tosse • Inflamação (pós corrida)

Sinais Clínicos • -Deglutição frequente durante a corrida; • -Redução súbita da velocidade e

Sinais Clínicos • -Deglutição frequente durante a corrida; • -Redução súbita da velocidade e tosse; • -Epistaxe uni ou bilateral (em menos de 10% dos animais); • -Queda na performance (relacionada com o volume da hemorragia) • -Em 95% dos casos os cavalos podem apresentar tão somente baixa performance ou perda da performance inicial • -Morte súbita (raro)

Diagnóstico • -Anamnese e História Clínica; • -Exames complementares: Endoscopia: deve ser realizado em

Diagnóstico • -Anamnese e História Clínica; • -Exames complementares: Endoscopia: deve ser realizado em no máximo 30 a 90 minutos após a corrida. Realizada com cabos de fibra óptica de até 13 mm, com o animal sob contenção mecânica (cachimbo). Levar em consideração uma rigorosa observação visual dos brônquios principais (carina) e região do início dos bronquíolos. Observa-se sangue na traquéia e brônquios 30 a 90’ após corrida (graduar 0 -5).

 • Aspirados traqueais (AT) ou lavados bronquialveolar (LBA): presença de hemossiderófagos (macrófago +

• Aspirados traqueais (AT) ou lavados bronquialveolar (LBA): presença de hemossiderófagos (macrófago + hemossiderina). Indicam hemorragia 7 a 21 dias após o episódio. Deve-se fazer a contagem de eritrócitos no LBA;

 • -Classificação do grau de hemorragia visível ao exame endoscópico: • Grau 0:

• -Classificação do grau de hemorragia visível ao exame endoscópico: • Grau 0: nenhum sangue visível • Grau 1: estrias de sangue; • Grau 2: mais que estrias (filetes), porém menos que fluxo contínuo; • Grau 3: fluxo contínuo menos do que metade da traqueia; • Grau 4: fluxo contínuo mais do que metade da traqueia; • Grau 5: vias aéreas “lavadas” com sangue;

Diagnóstico Diferencial • • • -Micose da bolsa gutural; -Hematoma etmoidal (endoscopia diferencia); -Hemangiossarcoma

Diagnóstico Diferencial • • • -Micose da bolsa gutural; -Hematoma etmoidal (endoscopia diferencia); -Hemangiossarcoma (endoscopia diferencia); -Fibrilação atrial; -Pneumonia ou pleuropneumonia (som pulmonar (crepitação), aumento da temperatura, secreção purulenta, roce pleural. . . )

Tratamento • Repouso: • -Ideal é parar de correr (em 15 a 20 dias

Tratamento • Repouso: • -Ideal é parar de correr (em 15 a 20 dias deve recuperar); • -Hemorragia poderá recidivar assim que o animal retomar o trabalho atlético de alta performance; • Diminui a pressão capilar e arterial pulmonar (diminui o grau de hemorragia mas não cura);

 • -Diurético: Furosemida*: 0, 25 a 2, 0 mg/kg; IM ou EV; 1

• -Diurético: Furosemida*: 0, 25 a 2, 0 mg/kg; IM ou EV; 1 a 4 horas antes da corrida *Função anti-hipertensiva: atribuída ao aumento da excreção de sódio, redução do volume sanguíneo e redução da resposta vascular do músculo liso ao estímulo vasoconstritor; **Em alguns países é visto como doping; ***Primeiro deve confirmar que realmente tem HPIE, sendo o grau acima de 3 permitido o uso;

Tratamento inflamação das vias aéreas inferiores: • Broncodilatadores: • Clembuterol: 0, 8 a 3,

Tratamento inflamação das vias aéreas inferiores: • Broncodilatadores: • Clembuterol: 0, 8 a 3, 2 mg/kg; BID; VO ou EV por 3 dias; • Glicopirrolato: 0, 005 a 0, 1 mg/kg; EV; • Ipatropium: 2 a 3μg/kg; QID; inalação • Cromolina Sódica: 80 a 300 mg; inalação (corticóide)

 • Antibióticos • Gentamicina: 6, 6 a 8, 8 mg/kg IM : SID

• Antibióticos • Gentamicina: 6, 6 a 8, 8 mg/kg IM : SID • Ceftiofur: 2, 2 a 4, 4 mg/kg IM : SID AINEs: não utilizar concomitantemente a furosemida (inibem o efeito da furosemida); Dilatadores nasais: para diminuir a resistência do ar e manter a passagem nasal totalmente desobstruída. Não melhoraram a performance (em estudos); • Prevenção e Controle -Minimizar ou evitar as doenças das vias aéreas inferiores; -Melhorar a qualidade do ar (baias); -Prevenção de doenças respiratórias infecciosas;

pneumonia • Principais infecções: virais bacterianas

pneumonia • Principais infecções: virais bacterianas

 • Perda da respiração normal • Influxo de células inflamatórias • Destruição tecidual

• Perda da respiração normal • Influxo de células inflamatórias • Destruição tecidual

 • Streptococcus zooepidemicus • Principal agente bacteriano • Flora normal mucosa oral

• Streptococcus zooepidemicus • Principal agente bacteriano • Flora normal mucosa oral

 • complicação por Pasteurella spp, Klebsiella spp. , Escherichia coli e Bordetella bronchiseptica

• complicação por Pasteurella spp, Klebsiella spp. , Escherichia coli e Bordetella bronchiseptica

 • Os sinais clínicos de pneumonia bacteriana em cavalos : • depressão, anorexia,

• Os sinais clínicos de pneumonia bacteriana em cavalos : • depressão, anorexia, inapetência, febre, desc arga nasal, tosse • aumento da taxa respiratória e intolerância ao exercício. Em casos crônicos pode ocorrer perda de peso.

 • vias aéreas são estreitadas, sibilos podem ser ouvidos e estertores ou crepitações

• vias aéreas são estreitadas, sibilos podem ser ouvidos e estertores ou crepitações podem ocorrer quando há líquido e/ou exsudato.

 • Palpação e percussão da parede torácica podem revelar hiporessonância que é característico

• Palpação e percussão da parede torácica podem revelar hiporessonância que é característico de consolidação pulmonar.

 • Hipersonoridade indica enfisema pulmonar, (bolhas enfisematosas) ou pneumotórax.

• Hipersonoridade indica enfisema pulmonar, (bolhas enfisematosas) ou pneumotórax.

 • Radiografia e ultrassonografia podem suplementar o exame físico.

• Radiografia e ultrassonografia podem suplementar o exame físico.

 • Análises laboratoriais de amostras sangüíneas podem evidenciar infecções bacterianas.

• Análises laboratoriais de amostras sangüíneas podem evidenciar infecções bacterianas.

 • Aspirado traqueal pode ser obtido a fim de prover amostras para cultura

• Aspirado traqueal pode ser obtido a fim de prover amostras para cultura microbiana e exame citológico. • Suspensão da antibioticoterapia 48 horas

 • • Tratamento: Antibióticos Antiinflamatorios (hrmonal) Inalações.

• • Tratamento: Antibióticos Antiinflamatorios (hrmonal) Inalações.