ESCOLA POLITCNICA DA USP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA HIDRULICA
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ESCOLA POLITÉCNICA DA USP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA HIDRÁULICA E SANITÁRIA PHD 5750 – TRATAMENTO AVANÇADO DE ÁGUAS DE ABASTECIMENTO REMOÇÃO DE COMPOSTOS ORG NICOS NATURAIS EM ÁGUAS DE ABASTECIMENTO Prof. Dr. Sidney Seckler Ferreira Filho
TRATAMENTO AVANÇADO DE ÁGUAS DE ABASTECIMENTO • Introdução • Compostos orgânicos em águas de abastecimento • Origem dos compostos orgânicos em águas de abastecimento • Necessidade de remoção de compostos orgânicos no tratamento de águas de abastecimento
TRATAMENTO AVANÇADO DE ÁGUAS DE ABASTECIMENTO • Características dos compostos orgânicos em águas de abastecimento • Técnicas de quantificação de compostos orgânicos em fase líquida • Mecanismos de remoção de compostos orgânicos em fase líquida • Compostos orgânicos naturais: características e classificação
TRATAMENTO AVANÇADO DE ÁGUAS DE ABASTECIMENTO • O processo de coagulação: Revisão • Otimização do processo de coagulação e maximização da remoção de CONs • Estudo de Caso: Apresentação de Resultados Experimentais • Comentários Finais
CONCEPÇÃO HISTÓRICA DE SISTEMAS DE TRATAMENTO DE ÁGUA • CONCEPÇÃO DE SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA Manancial Captação Distribuição Adução de água bruta Reservação ETA Adução de água tratada
CONCEPÇÃO HISTÓRICA DE SISTEMAS DE TRATAMENTO DE ÁGUA • COMPORTAMENTO DE ETA’s EM RELAÇÃO A QUALIDADE DA ÁGUA Qualidade Água Final Padrão de Potabilidade Água Bruta Tempo
CONCEPÇÃO HISTÓRICA DE SISTEMAS DE TRATAMENTO DE ÁGUA Manancial Captação Distribuição Coagulação Floculação Sedimentação Adução de água bruta Reservação Filtração rápida ETA Adução de água tratada Desinfecção
Qualidade da água bruta • Qualidade da água bruta • Qualidade da água final • Confiabilidade em processos e equipamentos • Mão de obra e pessoal Tratamento de Água • Flexibilidade operacional em lidar com mudanças na qualidade da água • Área disponível • Disposição dos resíduos (Aspectos ambientais) • Custos de operação e construção Qualidade da água final Estéticamente agradável Compostos inorgânicos • Aspectos políticos Compostos orgânicos Microbiologicamen te segura Sub-produtos da desinfecção
CONTAMINANTES EM ÁGUAS NATURAIS E SUA REMOÇÃO Águas Naturais Sólidos em Suspensão SST Orgânicos SST Inorgânicos Compostos Dissolvidos Inorgânicos Sintéticos Orgânicos Naturais
CONTAMINANTES EM ÁGUAS NATURAIS E SUA REMOÇÃO Águas Naturais Sólidos em Suspensão SST Orgânicos SST Inorgânicos Compostos Dissolvidos Tratamento Convencional de Águas de Abastecimento e Variantes
CONTAMINANTES EM ÁGUAS NATURAIS E SUA REMOÇÃO Águas Naturais Sólidos em Suspensão SST Orgânicos SST Inorgânicos Tratamento Convencional de Águas de Abastecimento Compostos Dissolvidos Inorgânicos Sintéticos Orgânicos Naturais
CONTAMINANTES ORG NICOS EM ÁGUAS NATURAIS: ORIGEM Águas Naturais Compostos Dissolvidos Inorgânicos Sintéticos Orgânicos Naturais n Compostos orgânicos naturais oriundos de degradação de matéria vegetal (Substâncias Húmicas)
TRATAMENTO CONVENCIONAL SISTEMA ALTO COTIA Sistema Alto Cotia
TRATAMENTO CONVENCIONAL SISTEMA ALTO COTIA Sistema Alto Cotia
TRATAMENTO CONVENCIONAL SISTEMA RIO CLARO Sistema Rio Claro
TRATAMENTO CONVENCIONAL SISTEMA RIO CLARO Sistema Rio Claro
TRATAMENTO CONVENCIONAL SISTEMA RIO CLARO Sistema Rio Claro
TRATAMENTO CONVENCIONAL SISTEMA RIO CLARO Sistema Rio Claro
CONTAMINANTES ORG NICOS EM ÁGUAS NATURAIS: ORIGEM Águas Naturais Compostos Dissolvidos Inorgânicos Sintéticos Orgânicos Naturais n n Compostos orgânicos naturais oriundos de degradação de matéria vegetal (Substâncias Húmicas) Compostos orgânicos naturais subprodutos metabólicos de algas e demais microrganismos
TRATAMENTO CONVENCIONAL RESERVATÓRIO DO GUARAPIRANGA
TRATAMENTO CONVENCIONAL RESERVATÓRIO TAIAÇUPEBA
TRATAMENTO CONVENCIONAL RESERVATÓRIO TAIAÇUPEBA ETA Taiaçupeba
TRATAMENTO CONVENCIONAL RESERVATÓRIO TAIAÇUPEBA Captação Reservatório Taiaçupeba
CONTAMINANTES ORG NICOS EM ÁGUAS NATURAIS: ORIGEM n Águas Naturais Compostos Dissolvidos n n Inorgânicos Sintéticos Orgânicos Naturais Compostos orgânicos naturais oriundos de degradação de matéria vegetal (Substâncias Húmicas) Compostos orgânicos naturais subprodutos metabólicos de algas e demais microrganismos Compostos orgânicos sintéticos, de origem antropogênica
TRATAMENTO CONVENCIONAL ETA CUBATÃO – B. SANTISTA
TRATAMENTO CONVENCIONAL ETA CUBATÃO – B. SANTISTA ETA Cubatã o Captação Rio Cubatão
TRATAMENTO CONVENCIONAL ETA CUBATÃO – B. SANTISTA Descarga Billings Captação Rio Cubatão ETA Cubatã o
CONTAMINANTES ORG NICOS EM ÁGUAS NATURAIS: ORIGEM n Águas Naturais Compostos Dissolvidos n n Inorgânicos Orgânicos n Sintéticos Naturais Compostos orgânicos naturais oriundos de degradação de matéria vegetal (Substâncias Húmicas) Compostos orgânicos naturais subprodutos metabólicos de algas e demais microrganismos Compostos orgânicos sintéticos, de origem antropogênica Compostos orgânicos formados no processo de tratamento
CONTAMINANTES ORG NICOS EM ÁGUAS NATURAIS: PROBLEMAS Águas Naturais Compostos Dissolvidos n n n Inorgânicos Sintéticos Orgânicos Naturais n Conferir cor real elevada na água tratada Causar gosto e odor Interferir nos processos de oxidação química de ferro e manganês Complexar metais, aumentando sua solubilidade em meio aquoso
CONTAMINANTES ORG NICOS EM ÁGUAS NATURAIS: PROBLEMAS Águas Naturais n n Compostos Dissolvidos n Inorgânicos Sintéticos Orgânicos Naturais n Aumento da demanda de agentes oxidantes Aumento na formação de subprodutos da desinfecção Aumento da concentração de compostos orgânicos biodegradáveis na água tratada Conferir toxicidade crônica à água tratada
Taxa de mortalidade por 100. 000 habitantes CONTAMINANTES ORG NICOS EM ÁGUAS NATURAIS: PROBLEMAS 30 Identificação dos DBP’s Início do processo de cloração 25 Protozoários resistentes a ação dos agentes desinfetantes convencionais 20 15 10 5 0 1900 1910 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000 Ano Taxa de mortalidade de febre tifóide nos Estados Unidos da América Fonte: Jacangelo, M. (2001)
PADRÕES DE POTABILIDADE PORTARIA 518 (MS-25/03/2004) n Compostos Orgânicos n 1, 2 Dicloroetano: 10 µg/L n 1, 1 Dicloroeteno: 30 µg/L n Benzeno: 5 µg/L n Cloreto de Vinila: 5 µg/L n Estireno: 20 µg/L n Diclorometano: 20 µg/L
PADRÕES DE POTABILIDADE PORTARIA 518 (MS-25/03/2004) n Compostos Orgânicos (Agrotóxicos) n Endrin: 0, 6 µg/L n Alaclor: 20 µg/L n Hexaclorobenzeno: 1 µg/L n Atrazina: 2 µg/L n Pentaclorofenol: 9 µg/L n Clordano: 0, 2 µg/L n Endossulfan: 20 µg/L
PADRÕES DE POTABILIDADE PORTARIA 518 (MS-25/03/2004) n Compostos Orgânicos Subprodutos da Desinfecção n Trihalometanos: 100 µg/L n Clorito: 0, 2 mg/L n Bromato: 25 µg/L n Cloro residual livre: 5, 0 mg/L n Cloraminas: 3, 0 mg/L
CONTAMINANTES ORG NICOS CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS n Águas Naturais n n Compostos Dissolvidos n n n Inorgânicos Orgânicos n Sintéticos Naturais Peso Molecular e comprimento da cadeia Composição química Solubilidade Volatilidade Polaridade Capacidade de partição em fases sólida e líquida Capacidade de partição em solventes e fase líquida
CONTAMINANTES ORG NICOS CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS n Compostos Orgânicos n n Sintéticos Naturais n n n Variável !!! (500 a 5. 000 Daltons) Variável !!! ( Menor do que 200 Daltons) Função do composto !!! n Peso Molecular e comprimento da cadeia Composição química Solubilidade Volatilidade Polaridade Capacidade de partição em fases sólida e líquida Capacidade de partição em solventes e fase líquida
CONTAMINANTES ORG NICOS CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS n Compostos Orgânicos n n Sintéticos Naturais n n Variável !!! C: 50% H: 4% O: 46% Variável !!! Função do composto !!! n n Peso Molecular e comprimento da cadeia Composição química Solubilidade Volatilidade Polaridade Capacidade de partição em fases sólida e líquida Capacidade de partição em solventes e fase líquida
CONTAMINANTES ORG NICOS CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS n Compostos Orgânicos n n Sintéticos Naturais n n n Alta !!! Variável !!! Função do composto !!! n Peso Molecular e comprimento da cadeia Composição química Solubilidade Volatilidade Polaridade Capacidade de partição em fases sólida e líquida Capacidade de partição em solventes e fase líquida
CONTAMINANTES ORG NICOS CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS n Compostos Orgânicos n n Sintéticos Naturais n n n Baixa !!! Variável !!! Função do composto !!! n Peso Molecular e comprimento da cadeia Composição química Solubilidade Volatilidade Polaridade Capacidade de partição em fases sólida e líquida Capacidade de partição em solventes e fase líquida
CONTAMINANTES ORG NICOS CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS n Compostos Orgânicos n n Sintéticos Naturais n n n Altamente polares !!! Variável !!! Função do composto !!! n Peso Molecular e comprimento da cadeia Composição química Solubilidade Volatilidade Polaridade Capacidade de partição em fases sólida e líquida Capacidade de partição em solventes e fase líquida
CONTAMINANTES ORG NICOS CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS n Compostos Orgânicos n n Sintéticos Naturais n n n Variável !!! Função do composto !!! Altos valores de coeficientes de partição !!! n Peso Molecular e comprimento da cadeia Composição química Solubilidade Volatilidade Polaridade Capacidade de partição em fases sólida e líquida Capacidade de partição em solventes e fase líquida
CONTAMINANTES ORG NICOS CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS n Compostos Orgânicos n n Sintéticos Naturais n n n Variável !!! Função do composto !!! Altos valores de coeficientes de partição !!! n Peso Molecular e comprimento da cadeia Composição química Solubilidade Volatilidade Polaridade Capacidade de partição em fases sólida e líquida Capacidade de partição em solventes e fase líquida
CONTAMINANTES ORG NICOS Volátil Álcoois Cetonas Ácidos carboxílicos Fenóis Polímeros Carboidratos Ácidos fúlvicos Éteres Ésteres Aldeídos Epóxi Heterocíclicos Proteínas Carboidratos Ácidos húmicos Hidrocarb. alifáticos Hidrocarb. aromáticos Alifáticos Aromáticos Alicíclicos Alquenos Polímeros não iônicos Lignina Baixo Médio Alto Polar Álcoois Cetonas Ácidos carboxílicos Semi-polar Naturais Semi-volátil Não-volátil Apolar Sintéticos Polaridade Compostos Orgânicos Volatilidade Peso Molecular
CONCENTRAÇÕES EM ÁGUAS NATURAIS Compostos Orgânicos Sintéticos Normalmente, em torno de µg/L e ng/L !!! Naturais Em torno de mg/L !!!
CONCENTRAÇÕES EM ÁGUAS NATURAIS n Compostos Orgânicos n n Sintéticos Naturais n Normalmente, em torno de µg/L e ng/L !!! Em torno de mg/L !!! n n Cor real ou verdadeira Carbono orgânico total (COT) Absorbância em ultravioleta 254 nm (UV 254) Compostos orgânicos halogenados totais (TOX) Demanda de agentes oxidantes Formação potencial de THMs
CONCENTRAÇÕES EM ÁGUAS NATURAIS n Compostos Orgânicos n n Sintéticos Naturais n n n Cor real ou verdadeira Carbono orgânico total (COT) Absorbância em ultravioleta 254 nm (UV 254) Compostos orgânicos halogenados totais (TOX) Demanda de agentes oxidantes Formação potencial de THMs
CONCENTRAÇÕES EM ÁGUAS NATURAIS n Compostos Orgânicos n n Sintéticos Naturais n n n Cor real ou verdadeira Carbono orgânico total (COT) Absorbância em ultravioleta 254 nm (UV 254) Compostos orgânicos halogenados totais (TOX) Demanda de agentes oxidantes Formação potencial de THMs
CONCENTRAÇÕES EM ÁGUAS NATURAIS
CONCENTRAÇÕES EM ÁGUAS NATURAIS n Compostos Orgânicos n Sintéticos Normalmente, em torno de µg/L e ng/L !!! Naturais Em torno de mg/L !!! Cromatografia gasosa associada a espectrômetro de massa (GC-MS) Cromatografia líquida associada a espectrômetro de massa (HPLC-MS)
CONCENTRAÇÕES EM ÁGUAS NATURAIS n Compostos Orgânicos n Sintéticos Naturais Cromatografia gasosa associada a espectrômetro de massa (GC-MS) Cromatografia líquida associada a espectrômetro de massa (HPLC-MS)
Volatilidade Semi-volátil Não-volátil Naturais Semi-polar Sintéticos Arraste com Ar Apolar Compostos Orgânicos Polaridade Polar CONTAMINANTES ORG NICOS Volátil Baixo Médio Peso Molecular Alto
Volatilidade Semi-volátil Não-volátil Naturais Semi-polar Sintéticos Adsorção em Carvão Ativado Arraste com Ar Apolar Compostos Orgânicos Polaridade Polar CONTAMINANTES ORG NICOS Volátil Baixo Médio Peso Molecular Alto
Volatilidade Semi-volátil Não-volátil Naturais Semi-polar Sintéticos Adsorção em Carvão Ativado Arraste com Ar Apolar Compostos Orgânicos Polaridade Polar CONTAMINANTES ORG NICOS Volátil Baixo Ultrafiltraçã o Médio Peso Molecular Alto
Volatilidade Semi-volátil Não-volátil Naturais Semi-polar Sintéticos Adsorção em Osmose Carvão Ativado Reversa Arraste com Ar Apolar Compostos Orgânicos Polaridade Polar CONTAMINANTES ORG NICOS Volátil Baixo Ultrafiltraçã o Médio Peso Molecular Alto
Volatilidade Semi-volátil Não-volátil Naturais Semi-polar Sintéticos Adsorção em Coagulaçã Osmose Carvão o Ativado Reversa Arraste com Ar Apolar Compostos Orgânicos Polaridade Polar CONTAMINANTES ORG NICOS Volátil Baixo Ultrafiltraçã o Médio Peso Molecular Alto
Volatilidade Semi-volátil Não-volátil Naturais Apolar Sintéticos Coagulaçã o Semi-polar Compostos Orgânicos Polaridade Polar CONTAMINANTES ORG NICOS Volátil Baixo Médio Peso Molecular Alto
COMPOSTOS ORG NICOS NATURAIS EM ÁGUAS DE ABASTECIMENTO Resíduos de plantas Lignina Decomposição por microrganismos Açúcares Polifenóis Compostos aminas Quinonas Decomposição da lignina Quinonas Substâncias húmicas
SUBST NCIAS HÚMICAS ESTRUTURA MOLECULAR APROXIMADA
ÁCIDOS HÚMICOS E FÚLVICOS DIFERENÇAS ESTRUTURAIS Substâncias Húmicas Ácidos Fúlvicos 2. 000 45% 48% Ácidos Húmicos Huminas Aumento na intensidade de cor Aumento no grau de polimerização Aumento no peso molecular Aumento na porcentagem de C Decréscimo na porcentagem de O Decréscimo de solubilidade 300. 000 ? ? ? 62% 30%
Manancial Coagulação Polímero Agente oxidante Alcalinizante Coagulante CAP Agente oxidante TRATAMENTO CONVENCIONAL DE ÁGUAS DE ABASTECIMENTO Floculação Sedimentação Polímero Água Final Desinfecção Agente oxidante Alcalinizante Fluoretação Flúor Correção de p. H Agente oxidante Filtração
DISTRIBUIÇÃO DE TAMANHO DE PARTÍCULAS EM ÁGUAS NATURAIS -3 m 10 Partículas dissolvidas § Cor real § SDT § Compostos dissolvidos Partículas coloidais 0, 45 m 1 m Partículas em suspensão § Turbidez § Cor aparente § SST
DISTRIBUIÇÃO DE TAMANHO DE PARTÍCULAS EM ÁGUAS NATURAIS -3 m 10 Partículas dissolvidas § Processos de membrana § Osmose Reversa § Nanofiltração Partículas coloidais 1 m Partículas em suspensão § Tratamento convencional e suas variantes § Filtração em linha § Filtração direta § Filtração lenta
COAGULAÇÃO • Definição: Operação unitária responsável pela desestabilização das partículas coloidais em um sistema aquoso, preparando-as para a sua remoção nas etapas subseqüentes do processo de tratamento.
O PROCESSO DE COAGULAÇÃO Mecanismos de desestabilização de partículas coloidais · Compressão da dupla camada · Adsorção-neutralização · Varredura · Ponte interparticular
COAGULANTES EMPREGADOS EM ENGENHARIA AMBIENTAL • • Sulfato de alumínio (sólido ou líquido) Cloreto férrico (líquido) Sulfato férrico (líquido) Cloreto de polialumínio (sólido ou líquido) • Coagulantes orgânicos catiônicos (sólido ou líquido)
DOSAGENS DE COAGULANTE USUALMENTE EMPREGADOS NO TRATAMENTO DE ÁGUAS DE ABASTECIMENTO • • Sulfato de alumínio (5 mg/l a 100 mg/l) Cloreto férrico (5 mg/l a 70 mg/l) Sulfato férrico (8 mg/l a 80 mg/l) Coagulantes orgânicos catiônicos (1 mg/l a 4 mg/l)
PROCESSO DE COAGULAÇÃO CALHAS PARSHALL ETA CARAGUATATUBA
PROCESSO DE COAGULAÇÃO CALHAS PARSHALL ETA CARAGUATATUBA
PROCESSO DE COAGULAÇÃO CALHAS PARSHALL ETA CARAGUATATUBA
PROCESSO DE COAGULAÇÃO CALHAS PARSHALL ETA CAMPOS DO JORDÃO
PROCESSO DE COAGULAÇÃO CALHAS PARSHALL ETA CAMPOS DO JORDÃO
PROCESSO DE COAGULAÇÃO CALHAS PARSHALL ETA CAMPOS DO JORDÃO
PROCESSO DE COAGULAÇÃO CALHAS PARSHALL ETA CAMPOS DO JORDÃO
PROCESSO DE COAGULAÇÃO ETA ALTO DA BOA VISTA
PROCESSO DE COAGULAÇÃO ETA ALTO DA BOA VISTA
PROCESSO DE COAGULAÇÃO ETA ALTO DA BOA VISTA
PROCESSO DE COAGULAÇÃO ETA ALTO DA BOA VISTA
PROCESSO DE COAGULAÇÃO ETA GUARAÚ (SABESP)
PROCESSO DE COAGULAÇÃO ETA GUARAÚ (SABESP)
PROCESSO DE COAGULAÇÃO ETA GUARAÚ (SABESP)
PROCESSO DE COAGULAÇÃO ETA GUARAÚ (SABESP)
PROCESSO DE COAGULAÇÃO ETA RIO GRANDE (SABESP)
PROCESSO DE COAGULAÇÃO ETA RIO GRANDE (SABESP)
PROCESSO DE COAGULAÇÃO ETA RIO GRANDE (SABESP)
COAGULAÇÃO E REAÇÕES QUÍMICAS DO ALUMÍNIO EM MEIO AQUOSO
COAGULAÇÃO E REAÇÕES QUÍMICAS DO FERRO EM MEIO AQUOSO
COMPORTAMENTO ÁCIDO DOS COAGULANTES
EQUAÇÕES DE EQUILÍBRIO DE ALGUMAS ESPÉCIES HIDROLISADAS DO ALUMÍNIO EM MEIO AQUOSO
EQUAÇÕES DE EQUILÍBRIO DE ALGUMAS ESPÉCIES HIDROLISADAS DO FERRO EM MEIO AQUOSO
DIAGRAMA DE SOLUBILIDADE DO ALUMÍNIO EM MEIO AQUOSO
DIAGRAMA DE SOLUBILIDADE DO ALUMÍNIO EM MEIO AQUOSO
DIAGRAMA DE SOLUBILIDADE DO ALUMÍNIO EM MEIO AQUOSO
DIAGRAMA DE SOLUBILIDADE DO ALUMÍNIO EM MEIO AQUOSO
DIAGRAMA DE SOLUBILIDADE DO ALUMÍNIO EM MEIO AQUOSO
DIAGRAMA DE SOLUBILIDADE DO ALUMÍNIO EM MEIO AQUOSO
DIAGRAMA DE SOLUBILIDADE DO ALUMÍNIO EM MEIO AQUOSO
DIAGRAMA DE SOLUBILIDADE DO FERRO EM MEIO AQUOSO
DIAGRAMA DE SOLUBILIDADE DO FERRO EM MEIO AQUOSO
DIAGRAMA DE SOLUBILIDADE DO FERRO EM MEIO AQUOSO
DIAGRAMA DE SOLUBILIDADE DO FERRO EM MEIO AQUOSO
DIAGRAMA DE SOLUBILIDADE DO FERRO EM MEIO AQUOSO
DIAGRAMA DE SOLUBILIDADE DO FERRO EM MEIO AQUOSO
DIAGRAMA DE SOLUBILIDADE DO FERRO E ALUMÍNIO EM MEIO AQUOSO
MECANISMOS DE COAGULAÇÃO, CONCEPÇÃO DE ETA’s e REMOÇÃO DE CONs Baixa concentração de colóides !!! Baixa Turbidez !!! Baixa dosagem de coagulante !!!
MECANISMOS DE COAGULAÇÃO, CONCEPÇÃO DE ETA’s e REMOÇÃO DE CONs Baixa concentração de colóides !!! Baixa Turbidez !!! Com o aumento da dosagem de coagulante !!! Adsorção-Neutralização !!!
MECANISMOS DE COAGULAÇÃO, CONCEPÇÃO DE ETA’s e REMOÇÃO DE CONs !!! • Natureza variável • Diferentes massas moleculares • Diversos tamanhos moleculares Partículas coloidais !!! • Natureza variável • Capazes de adsorverem CONs
MECANISMOS DE COAGULAÇÃO, CONCEPÇÃO DE ETA’s e REMOÇÃO DE CONs + Al. OHy 3 -y CON. Al(s) Mecanismo de precipitação dos CONs por meio de formação de complexos com as espécies hidrolizadas do coagulante !!! Adsorção-Neutralização !!!
MECANISMOS DE COAGULAÇÃO, CONCEPÇÃO DE ETA’s e REMOÇÃO DE CONs + Al. OHy 3 -y CON. Al(s) § Composição química dos CONs § p. H de coagulação § Tipo de coagulante § Dosagem de coagulante Precipitação com espécies hidrolizadas !!!
MECANISMOS DE COAGULAÇÃO, CONCEPÇÃO DE ETA’s e REMOÇÃO DE CONs Baixa concentração de colóides !!! Baixa Turbidez !!! Com o aumento da dosagem de coagulante !!! Mais coagulante !!! Adsorção-Neutralização pode reverter a carga das partículas coloidais !!!
MECANISMOS DE COAGULAÇÃO, CONCEPÇÃO DE ETA’s e REMOÇÃO DE CONs Alta concentração de colóides !!! Média a Alta Turbidez !!! A dosagem de coagulante terá de ser aumentada !!! Bem mais !!!
MECANISMOS DE COAGULAÇÃO, CONCEPÇÃO DE ETA’s e REMOÇÃO DE CONs Alta concentração de colóides !!! Média a Alta Turbidez !!! A dosagem de coagulante terá de ser aumentada !!! Mais e mais !!!
MECANISMOS DE COAGULAÇÃO, CONCEPÇÃO DE ETA’s e REMOÇÃO DE CONs Alta concentração de colóides !!! Média a Alta Turbidez !!! A dosagem de coagulante aplicada poderá exceder o produto de solubilidade !!!
MECANISMOS DE COAGULAÇÃO, CONCEPÇÃO DE ETA’s e REMOÇÃO DE CONs + Al. OH 3 CON. Al. OH 3(s) Mecanismo de adsorção dos CONs no hidróxido metálico formado pela adição do coagulante !!! Varredura !!!
MECANISMOS DE COAGULAÇÃO, CONCEPÇÃO DE ETA’s e REMOÇÃO DE CONs + Al. OH 3 CON. Al. OH 3(s) § Composição química dos CONs § p. H de coagulação § Tipo de coagulante § Dosagem de coagulante Adsorção dos CONs no hidróxido metálico !!!
MECANISMOS DE COAGULAÇÃO, CONCEPÇÃO DE ETA’s e REMOÇÃO DE CONs Baixa concentração de colóides !!! Baixa Turbidez e baixa concentração de CONs !!! Coagulação Filtração em Linha !!! Adsorção-Neutralização !!! Filtração Desinfecção
MECANISMOS DE COAGULAÇÃO, CONCEPÇÃO DE ETA’s e REMOÇÃO DE CONs Baixa concentração de colóides !!! Baixa Turbidez e baixa concentração de CONs !!! Coagulação Filtração Direta !!! Adsorção-Neutralização !!! Préfloculação Filtração Desinfecção
MECANISMOS DE COAGULAÇÃO, CONCEPÇÃO DE ETA’s e REMOÇÃO DE CONs Alta concentração de colóides !!! Média a Alta Turbidez e elevada concentração de CONs !!! Coagulação Filtração Varredura !!! Desinfecção Floculação Sedimentação
REMOÇÃO DE CONs POR PROCESSOS DE COAGULAÇÃO ESTUDO DE CASO – ETA ABV
REMOÇÃO DE CONs POR PROCESSOS DE COAGULAÇÃO ESTUDO DE CASO – ETA ABV
REMOÇÃO DE CONs POR PROCESSOS DE COAGULAÇÃO ESTUDO DE CASO – ETA ABV Coleta de amostras de água bruta e água filtrada !!! Determinação de COT e UV-254 nm
REMOÇÃO DE CONs POR PROCESSOS DE COAGULAÇÃO ESTUDO DE CASO – ETA ABV Coleta de amostras de água bruta e água filtrada !!! Determinação de COT e UV 254 nm
REMOÇÃO DE CONs POR PROCESSOS DE COAGULAÇÃO ESTUDO DE CASO – ETA ABV
REMOÇÃO DE CONs POR PROCESSOS DE COAGULAÇÃO ESTUDO DE CASO – ETA ABV
REMOÇÃO DE CONs POR PROCESSOS DE COAGULAÇÃO ESTUDO DE CASO – ETA ABV
REMOÇÃO DE CONs POR PROCESSOS DE COAGULAÇÃO ESTUDO DE CASO – ETA ABV
REMOÇÃO DE CONs POR PROCESSOS DE COAGULAÇÃO ESTUDO DE CASO – ETA ABV
REMOÇÃO DE CONs POR PROCESSOS DE COAGULAÇÃO ESTUDO DE CASO – ETA ABV
REMOÇÃO DE CONs POR PROCESSOS DE COAGULAÇÃO ESTUDO DE CASO – ETA ABV
REMOÇÃO DE CONs POR PROCESSOS DE COAGULAÇÃO ESTUDO DE CASO – ETA ABV Coleta de amostras de água bruta Execução de Ensaios de Jar-Test Variação do tipo de coagulante, dosagem e p. H de coagulação
REMOÇÃO DE CONs POR PROCESSOS DE COAGULAÇÃO ESTUDO DE CASO – ETA ABV
REMOÇÃO DE CONs POR PROCESSOS DE COAGULAÇÃO ESTUDO DE CASO – ETA ABV
REMOÇÃO DE CONs POR PROCESSOS DE COAGULAÇÃO ESTUDO DE CASO – ETA ABV
REMOÇÃO DE CONs POR PROCESSOS DE COAGULAÇÃO ESTUDO DE CASO – ETA ABV
REMOÇÃO DE CONs POR PROCESSOS DE COAGULAÇÃO ESTUDO DE CASO – ETA ABV
REMOÇÃO DE CONs POR PROCESSOS DE COAGULAÇÃO ESTUDO DE CASO – ETA ABV
REMOÇÃO DE CONs POR PROCESSOS DE COAGULAÇÃO n n n A remoção de CONs pelo processo de coagulação apresentou-se ser efetiva Sais de ferro mais eficientes quando comparados com sais de alumínio p. H de coagulação entre 5, 5 a 6, 5 Otimização possível entre a remoção de turbidez e CONs A otimização de CONs exige maiores dosagens de coagulante
CLORO E SUAS REAÇÕES DEMANDA DE CLORO Água Bruta: Sistema Cantareira COT Água Bruta: 1, 94 mg/L COT Água Coagulada: 1, 77 mg/L
CLORO E SUAS REAÇÕES DEMANDA DE CLORO Água Bruta: Sistema Alto Tietê COT Água Bruta: 4, 01 mg/L COT Água Coagulada: 3, 38 mg/L
CLORO E SUAS REAÇÕES DEMANDA DE CLORO Água Bruta: Sistema Rio Claro COT Água Bruta: 5, 73 mg/L COT Água Coagulada: 2, 27 mg/L
CLORO E SUAS REAÇÕES DEMANDA DE CLORO Água Bruta: Sistema Cantareira COT Água Bruta: 2, 39 mg/L COT Água Coagulada: 1, 10 mg/L
CLORO E SUAS REAÇÕES DEMANDA DE CLORO Água Bruta: Sistema Alto Tietê COT Água Bruta: 5, 95 mg/L COT Água Coagulada: 2, 99 mg/L
CLORO E SUAS REAÇÕES DEMANDA DE CLORO Água Bruta: Sistema Rio Claro COT Água Bruta: 2, 29 mg/L COT Água Coagulada: 1, 10 mg/L
TRATAMENTO AVANÇADO DE ÁGUAS DE ABASTECIMENTO Qualidade da água bruta • Adoção de diferentes agentes oxidantes • Controle da formação de DBP’s • Remoção de compostos orgânicos precursores • Agilidade e flexibilidade da ETA com respeito à adoção de Padrões de Qualidade mais restritivos Estéticamente agradável Compostos inorgânicos Compostos orgânicos • Otimização do processo de coagulação • Processos de membrana • Aplicação de CAG Qualidade da água final Microbiologicamen te segura Sub-produtos da desinfecção
Muito Obrigado !!!
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