Escola das Relaes Humanas Luciano Thom e Castro

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Escola das Relações Humanas Luciano Thomé e Castro

Escola das Relações Humanas Luciano Thomé e Castro

Contexto de Surgimento • Condições de trabalhos precárias; • Crescimento dos sindicatos; • Crescimento

Contexto de Surgimento • Condições de trabalhos precárias; • Crescimento dos sindicatos; • Crescimento de doutrinas contestadoras: marxismo; • Crescimento das ciências do comportamento; • Visão da Organização Máquina X Organização Ser Vivo; • Crise de 1929 nos EUA. 2

Estudos de Hawthorne • Liderança de Elton Mayo, entre 1927 e 1933 • Fábrica

Estudos de Hawthorne • Liderança de Elton Mayo, entre 1927 e 1933 • Fábrica da Western Eletric • Objetivo original: investigar a influência do ambiente de trabalho sobre a produtividade dos trabalhadores • Abandono da perspectiva taylorista para incluir aspectos como atitudes, preocupações e fatores sociais fora do trabalho • Existem necessidades sociais! 3

Quem foi Mayo? • Elton Mayo (1880 -1949) • Cientista social australiano • Professor

Quem foi Mayo? • Elton Mayo (1880 -1949) • Cientista social australiano • Professor do Centro de Pesquisas Sociais da Harvard Business School • Iniciou as pesquisas em 1923 – Indústria Têxtil • Liderou a Experiência Hawthorne de 1927 a 1932 • 1933 Autor de “The Human Problem of an Industrial Civilization” • Origem da Teoria de Relações Humanas 4

Hawthorne: Origens e três fases • Motivação dentro do contexto de administração científica •

Hawthorne: Origens e três fases • Motivação dentro do contexto de administração científica • 1ª. Fase (1923): Testes da influência da iluminação em produtividade liderados por Snow. Efeitos contrários sugeriam fatores não previstos de impacto na produtividade. – Atenção e interesse na direção da melhoria das condições de trabalho por si só já motivava! • 2ª. Fase (1927): dois grupos de mulheres sendo que um com interação e outro sem, seguindo as demais regras. Interação teve efeito positivo. • 3ª. Fase (1931): 14 trabalhadores / observadores infiltrados em grupos de trabalho. Limitação clara do ritmo de trabalho e da produtividade. 5

Resultados de Hawthorne • A produtividade dos trabalhadores era determinada por padrões e comportamentos

Resultados de Hawthorne • A produtividade dos trabalhadores era determinada por padrões e comportamentos informais estabelecidos pelo grupo de trabalho. • Os padrões e as normas informais dos grupos de trabalhadores são influenciados por elementos que eles trazem em sua cultura e hábitos próprios, que refletem características de sua socialização. • Quando existe um conflito entre as regras de trabalho e os padrões informais estabelecidos pelo grupo, a tendência deste era diminuir a produtividade. 6

Principais Conclusões de Mayo Efeito Hawthorne 7 Lealdade ao Grupo • Qualidade de tratamento

Principais Conclusões de Mayo Efeito Hawthorne 7 Lealdade ao Grupo • Qualidade de tratamento importa; • Sistema Social pode determinar desempenho; • Tratamento reforçando o sentido de grupo importa. • Acordo do grupo sobre níveis de produção;

Principais Conclusões de Mayo Esforço coletivo 8 Conceito de Autoridade • Fortalecer relações com

Principais Conclusões de Mayo Esforço coletivo 8 Conceito de Autoridade • Fortalecer relações com os grupos e não individualmente; • Supervisor como um intermediário entre alta administração e grupos; • Responsabilidade da administração deve ser desenvolver as bases do trabalho em equipe, autogoverno e cooperação. • Autoridade não deve se basear na coerção e sim na cooperação e na coordenação.

Outros Influenciadores na escola das Relações Humanas • Mary Parker Follet: Método de solução

Outros Influenciadores na escola das Relações Humanas • Mary Parker Follet: Método de solução de conflitos – Força: coerção – Barganha: trocas – Integração: comprometimento, participação • Roethlisberger e Dickson (1939): Sistema social de equilíbrio. Observação de grupo de trabalhadores – lideranças naturais, atitude indiferente a benefícios financeiros, valores e costumes eram mais importantes. – Eficiência técnica: eficiência e baixo custo equilíbrio interno – Eficiência social: criar e distribuir satisfação e realização externo 9 equilíbrio

Outros Influenciadores na escola das Relações Humanas • Chester Barnard: Transição entre escola das

Outros Influenciadores na escola das Relações Humanas • Chester Barnard: Transição entre escola das relações Humanas e teorias comportamentais. 10 • “As organizações informais são necessárias ao funcionamento das organizações formais como um meio de comunicação, coesão e proteção da integridade individual”. • “Organizações são sistemas cooperativos que emergem porque indivíduos, que detém objetivos próprios, não podem realizá-los sozinhos”. • “Uma forma de controle e integração necessária seria o desenvolvimento de valores comuns e de uma ética (common moral purpose) que gerassem comprometimento dos indivíduos com a organização”. • “Interesses individuais podem divergir dos interesses da organização ou grupo”.

Ideias centrais da escola das Relações Humanas O Homo O Grupo Informal • Condicionado

Ideias centrais da escola das Relações Humanas O Homo O Grupo Informal • Condicionado pelo sistema social e pela biologia; • Comportamento complexo; • Necessidade de afiliação; • Afetividade e sociabilidade. • Intensificação das interações informais; • Semelhança de interesses entre indivíduos; • Atendimento às necessidades de segurança, aprovação social e afeto. Socialis 11 Participação nas Decisões • Motivação; • Participação na decisão das tarefas a serem executadas; • Liderança democrática (mais eficaz).

Visão da Empresa como Sistema Social • Objetivos • Tecnologia • Estrutura • Competências

Visão da Empresa como Sistema Social • Objetivos • Tecnologia • Estrutura • Competências • Equipamentos • Normas de conduta • Grupos informais • Cultura organizacional • Conflito e cooperação • Poder e política 12 Organização informal Organização formal • Não previsto no organograma oficial; • Caráter espontâneo; • Formada por grupos informais; • Aspectos afetivos, culturais e jogos de poder.

Críticas • Negação do Conflito empresa-trabalhador; • restrição de variáveis e amostra; • trabalhador

Críticas • Negação do Conflito empresa-trabalhador; • restrição de variáveis e amostra; • trabalhador utópico; • ênfase em grupos informais; • falta de propostas de gestão mais práticas. 13

Concluindo

Concluindo

Concluindo Frederick Taylor o o o 15 Administração científica Aplicação de métodos de pesquisa

Concluindo Frederick Taylor o o o 15 Administração científica Aplicação de métodos de pesquisa para identificar a melhor maneira de trabalhar Seleção e treinamento científico dos trabalhadores Henri Fayol o o Taylor Fayol Administração Científica Teoria Clássica Processo de administração Administração de empresas é distinta das operações de produção Ênfase nas Tarefas o Administração é processo de planejar, organizar, coordenar e controlar Aumentar a eficiência da empresa através do aumento do nível operacional Confronto das Teorias de Taylor e Fayol Ênfase na Estrutura Aumentar a eficiência da empresa através da forma de disposição dos órgãos componentes da organização e das suas interrelações estruturais.

Concluindo Teoria Clássica § Organização como máquina § Enfatiza tarefas ou a tecnologia §

Concluindo Teoria Clássica § Organização como máquina § Enfatiza tarefas ou a tecnologia § Inspirada em sistemas de engenharia § Autoridade centralizada § Linhas claras de autoridade § Especialização e competência técnica § Acentuada divisão de trabalho § Confiança nas regras 16 Teoria das Relações Humanas § Organização como grupo de pessoas § Enfatiza as pessoas § Inspirada em sistemas de psicologia § Delegação de autoridade § Maior Autonomia do empregado § Confiança e abertura § Ênfase nas relações humanas entre as pessoas § Confiança nas pessoas § Dinâmica grupal e interpessoal

http: //www. youtube. com/watch? v=W 7 RHjw m. VGhs 17

http: //www. youtube. com/watch? v=W 7 RHjw m. VGhs 17

Temas de Pesquisa Iniciação Científica • Princípios de Administração clássica aplicados no Brasil: da

Temas de Pesquisa Iniciação Científica • Princípios de Administração clássica aplicados no Brasil: da chegada aos dias de hoje; • O papel de grupos informais na gestão pública; • Oportunidades na gestão por processos como ferramenta de competitividade. 18