Escola Politcnica da USP Depto de Engenharia Hidrulica
- Slides: 29
Escola Politécnica da USP Depto de Engenharia Hidráulica e Sanitária PHD 307 - Hidrologia Aplicada Escoamento Superficial & Análise do Hidrograma Professores Rubem L. Porto e Kamel Zahed Filho
Todo o escoamento que aparece no rio é chamado de Escoamento Superficial Usualmente expresso em: unidades de vazão (m 3/s l/s Hm 3/ano) ou lâmina de escoamento (mm/dia, mm/mês, etc)
As origens do Escoamento Superficial podem ser: 1. O Escoamento Superficial Direto- ESD 2. O Escoamento Básico 3. O Escoamento Sub Superficial (ou hipodérmico)
Características do Escoamento Básico 1. Oriundo do lençol freático 2. Escoamento laminar (lento e uniforme) 3. Decai lentamente ao longo do tempo quando não há recarga
Características do Escoamento Básico 4. Quando há recarga a vazão básica sobe lentamente para depois decair novamente quando a recarga cessa.
Características do Escoamento Superficial Direto 1. Oriundo da superficie da bacia. 2. Escoamento turbulento da chuva excedente 3. A vazão cresce rapidamente conforme: - intensidade da chuva - características da bacia
Centro de Gravidade do Bloco de Chuva Tempo de Retardamento Tr Tempo de Recessao Tempo Base ou Duração do ESD
FORMA DE UM HIDROGRAMA Fatores que influenciam a forma do hidrograma : n (1) RELEVO (densidade de drenagem, declividade do rio e da bacia, capacidade de armazenamento e forma). n Bacias íngremes e com boa drenagem têm hidrogramas íngremes com pouco escoamento de base. n Bacias com grandes áreas de extravasamento tendem a regularizar o escoamento e reduzir o pico. n Bacias mais circulares antecipam e têm picos de vazões maiores do que bacias alongadas.
FORMA DE UM HIDROGRAMA Fatores que influenciam a forma do hidrograma : n (2) COBERTURA DA BACIA : cobertura vegetal tende a retardar o escoamento e aumentar perdas por evaporação. n (3) MODIFICAÇÕES ARTIFICIAIS NO RIO : reservatórios de regularização reduzem os picos, enquanto canalizações podem aumentar os picos.
FORMA DE UM HIDROGRAMA Fatores que influenciam a forma do hidrograma : n (4) DISTRIBUIÇÃO, DURAÇÃO E INTENSIDADE DA PRECIPITAÇÃO : Chuvas deslocando-se de jusante para montante geram hidrogramas com picos menores (eventualmente dois picos). n As chuvas convectivas de grande intensidade e distribuídas numa pequena área, podem provocar as grandes enchentes em pequenas bacias. Para bacias grandes , as chuvas frontais são mais importantes. n (5) SOLO : Interfere na quantidade de chuva transformada em chuva efetiva.
TRECHOS DO HIDROGRAMA n (1) Ascensão : com grande gradiente e correlacionada com a intensidade da precipitação. n (2) Região do pico : o hidrograma muda de inflexão, resultado do fim da chuva e amortecimento na bacia. n (3) Recessão : Cessa o escoamento direto, após o ponto de inflexão, apenas contribui o escoamento básico.
CARACTERÍSTICAS DO HIDROGRAMA n (1) Tempo de concentração : Tempo de deslocamento da água do ponto mais distante da bacia até a seção principal. Definido também como o intervalo entre o fim da da precipitação e o ponto de inflexão do hidrograma. n (2) Tempo de retardamento : Intervalo de tempo entre os centros de massa do hietograma e do hidrograma.
CARACTERÍSTICAS DO HIDROGRAMA n (3) Tempo de pico : Intervalo de tempo entre o centro de massa da chuva e a vazão de pico. n (4) Tempo de ascensão : Intervalo entre o início da chuva e o pico do hidrograma. n (5) Tempo de base : Duração do escoamento superficial direto. n (6) Tempo de recessão : Intervalo entre a vazão de pico e o término do escoamento superficial direto.
Chuva Excedente Hex b Vesd= AD x Hex Vesd= AREA abc a c
Síntese do Hidrograma + b a c
Análise do Hidrograma Significado: Separação do hidrograma de Escoamento Superficial Direto do hidrograma total Importância: Estudo de cheias. Determinação do hidrograma de cheias
Análise do Hidrograma Como se precede? Determinam-se os pontos a e c c a
Análise do Hidrograma Ponto a -Início do ESD -Inflexão abrupta c? a Ponto c -Fim do ESD -Determinação difícil
Análise do Hidrograma Determinação do Ponto c Utiliza-se a equação da curva de decaimento do Escoamento Básico baseada no modelo de Reservatório Linear Qi= Q(i-1) e - t/K Mas , o que é o Modelo do Reservatório Linear ?
Reservatório Linear
RESERVATÓRIO LINEAR n Aplicando-se a equação da continuidade ao reservatório que representa o escoamento básico, admitindo-se que não haja mais precipitação ( I=0) n Aplicando-se a hipótese de reservatório linear :
RESERVATÓRIO LINEAR n pode-se substituir na expressão anterior e integrar entre dois instantes situados à direita do ponto C.
Análise do Hidrograma Determinação do Ponto c Qi= Q(i-1) e - t/K Reta no papel mono-log ln Qi= -(1/K) x t + ln Q(i-1) Coeficiente angular da reta
b Q Vesd a c ln Q a c
Formas de Separação 1 º Método : Basta ligar os pontos A (caracterizado pelo início da ascensão do hidrograma, ou do escoamento superficial) e C (caracterizado pelo término do escoamento superficial) por uma reta
b Q Vesd a c
Índice N Htotal H 1 N H 2 Vesd Hexc= A. D. Hexc= H 1 + H 2 Vesd mm/h
FIM
- Politcnica
- Escola engenharia
- Escola engenharia
- Escola de eel
- Viscocidade
- Engenharia de software
- Ftc engenharia civil
- Engenharia de produção universo
- Unip engenharia mecatronica
- Engenharia
- Unip engenharia de produção
- Engenharia software
- Engenharia urbana ufrj
- Engenharia reversa de software exe
- Engenharia
- Engenharia de transporte
- Unip
- Univag.com.br
- Modelo engenharia
- Engenharia mecatronica unip
- Tipos de modelos de processo prescritivo
- Msf engenharia
- Fundamentos de engenharia de software
- "prof universidade paulista unip"
- Engenharia de software
- Decomposição
- Fluidos
- Surgimento da engenharia moderna
- Engenharia de software
- Mecatrnica