ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I Prof Mauricio V Donadon ITAIEA

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ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I Prof. Mauricio V. Donadon ITA-IEA EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I

ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I Prof. Mauricio V. Donadon ITA-IEA EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I

Bibliografia 1. Donadon M. V. , “Estruturas Aeroespaciais I”, Notas de Aula, Instituto Tecnológico

Bibliografia 1. Donadon M. V. , “Estruturas Aeroespaciais I”, Notas de Aula, Instituto Tecnológico de Aeronáutica-ITA, 2018. 2. Donadon M. V. , “Estruturas Aeroespaciais I (Parte 2)”, Apostila do Curso de EST-15, Instituto Tecnológico de Aeronáutica-ITA, 2018. Obs: O material didático completo encontra-se disponível no site do departamento de aeronáutica, ftp: //161. 24. 15. 247/Donadon/EST-15 EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I

Capítulo 1 Teoria de Placas EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I

Capítulo 1 Teoria de Placas EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I

Hipóteses • o material é homogêneo e isotrópico • a placa é fina; isto

Hipóteses • o material é homogêneo e isotrópico • a placa é fina; isto é, as suas dimensões laterais são muito maiores do que a espessura • a placa está sujeita a um estado plano de tensões (sz = txz = tyz = 0) EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I

Hipóteses • todos os deslocamentos são pequenos comparados com a espessura da placa (|u|,

Hipóteses • todos os deslocamentos são pequenos comparados com a espessura da placa (|u|, |v|, |w| << h) • os deslocamentos são contínuos em toda a placa (não há descolamento das camadas) • os deslocamentos no plano (u, v) variam linearmente ao longo da espessura (u e v, deslocamentos ao longo de x e y, respectivamente, são funções lineares de z) EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I

Hipóteses • as deformações de cisalhamento transversal são negligenciáveis (gxz, gyz 0) – isso

Hipóteses • as deformações de cisalhamento transversal são negligenciáveis (gxz, gyz 0) – isso implica que retas normais à seção transversal continuam normais à seção transversal após a deformação • as relações tensão-deformação e deslocamentos -deformação são lineares • a deformação normal ez é negligenciável (comparado com ex ou ey) EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I

Relações cinemáticas y z plano médio (xy) ou plano de axzb referência x u

Relações cinemáticas y z plano médio (xy) ou plano de axzb referência x u 0 z y ub A B C D zb x A´ B´ C´ D´ EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I ax w

Relações cinemáticas Deslocamentos do plano médio • a partir das hipóteses formuladas, é possível

Relações cinemáticas Deslocamentos do plano médio • a partir das hipóteses formuladas, é possível escrever os deslocamentos de um ponto qualquer na placa em função dos deslocamento do plano médio • os deslocamentos do plano médio são de dois tipos: a) deslocamentos de translação (u, v e w) b) deslocamentos de rotação (ax e ay) EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I

Relações cinemáticas Deslocamentos do plano médio • os deslocamentos do plano médio são medidos

Relações cinemáticas Deslocamentos do plano médio • os deslocamentos do plano médio são medidos a partir do plano médio (ou plano de referência) • os deslocamentos do plano médio dependem apenas das coordenadas x e y (z = 0 no plano médio) EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I

Relações cinemáticas Deslocamentos do plano médio • as rotações do plano médio são medidas

Relações cinemáticas Deslocamentos do plano médio • as rotações do plano médio são medidas a partir do plano médio (ou plano de referência) • as rotações do plano médio dependem apenas das coordenadas x e y (z = 0 no plano médio) EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I

Relações cinemáticas Deslocamentos do plano médio • as rotações do plano médio dependem dos

Relações cinemáticas Deslocamentos do plano médio • as rotações do plano médio dependem dos deslocamentos fora do plano w: ax = w 0 x w(x) EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I

Relações cinemáticas Deslocamentos do plano médio • das hipóteses básicas, os deslocamentos no plano,

Relações cinemáticas Deslocamentos do plano médio • das hipóteses básicas, os deslocamentos no plano, u e v, variam linearmente ao longo da espessura • os deslocamentos nas direções x e y de um ponto arbitrário podem ser calculados a partir dos deslocamentos do plano médio • a função resultante é linear em z EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I

Relações cinemáticas Deslocamentos do plano médio u 0 z y ub A B zb

Relações cinemáticas Deslocamentos do plano médio u 0 z y ub A B zb C D x A´ B´ C´ D´ da figura: analogamente: EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I axzb ax w

Relações cinemáticas Deslocamentos do plano médio • os deslocamentos nas direções x e y

Relações cinemáticas Deslocamentos do plano médio • os deslocamentos nas direções x e y de um ponto arbitrário podem então ser calculados a partir dos deslocamentos do plano médio: também: EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I

Relações cinemáticas Deslocamentos do plano médio • uma vez que os deslocamentos de um

Relações cinemáticas Deslocamentos do plano médio • uma vez que os deslocamentos de um ponto arbitrário podem ser escritos em função dos deslocamentos do plano médio, as deformações e tensões num ponto arbitrário também podem ser escritos em função dos deslocamentos do plano médio • dessa forma o problema que era originalmente tri-dimensional (coordenadas x, y e z) passa a ser bi-dimensional (coordenadas x e y apenas) EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I

Relações deformações-deslocamentos Deslocamentos do plano médio • as deformações no plano são dadas por:

Relações deformações-deslocamentos Deslocamentos do plano médio • as deformações no plano são dadas por: EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I

Relações deformações-deslocamentos Deslocamentos do plano médio • as deformações fora do plano são nulas

Relações deformações-deslocamentos Deslocamentos do plano médio • as deformações fora do plano são nulas devido às hipóteses básicas consideradas: EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I

Relações deformações-deslocamentos • agora pode-se definir: a) deformações no plano ou de membrana b)

Relações deformações-deslocamentos • agora pode-se definir: a) deformações no plano ou de membrana b) curvaturas do plano médio • as deformações na placa podem ser escritas como uma combinação desses fatores EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I

Relações deformações-deslocamentos • deformações no plano ou de membrana são deformações do plano médio

Relações deformações-deslocamentos • deformações no plano ou de membrana são deformações do plano médio e portanto só dependem das coordenadas x e y: EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I

Relações deformações-deslocamentos • as curvaturas do plano médio também só dependem das coordenadas x

Relações deformações-deslocamentos • as curvaturas do plano médio também só dependem das coordenadas x e y: • kx e ky representam o inverso do raio de curvatura do plano médio da placa no ponto (x, y); • kxy representa a torção do plano médio da placa no ponto (x, y); EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I

Relações deformações-deslocamentos • usando as definições de deformações e curvaturas do plano médio, as

Relações deformações-deslocamentos • usando as definições de deformações e curvaturas do plano médio, as deformações ficam: EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I

Relações deformações-deslocamentos • portanto, uma importante conseqüência das hipóteses consideradas é que as deformações

Relações deformações-deslocamentos • portanto, uma importante conseqüência das hipóteses consideradas é que as deformações variam linearmente ao longo da espessura forma matricial: EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I

Relações deformações-deslocamentos • as curvaturas do plano médio multiplicadas por z fornecem deformações devido

Relações deformações-deslocamentos • as curvaturas do plano médio multiplicadas por z fornecem deformações devido à flexão/torção da placa • portanto, a mudança de coordenadas do tensor de curvaturas segue o mesmo procedimento usado para deformações EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I

Tensões e Esforços em Placas • uma vez obtidas as deformações pode-se calcular as

Tensões e Esforços em Placas • uma vez obtidas as deformações pode-se calcular as tensões a partir das relações tensãodeformação EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I

Tensões e Esforços em Placas z y zk x plano de referência EST 15

Tensões e Esforços em Placas z y zk x plano de referência EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I

Tensões e Esforços em Placas • a relação tensão-deformação na placa é dada por:

Tensões e Esforços em Placas • a relação tensão-deformação na placa é dada por: EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I

Tensões e Esforços em Placas • substituindo a expressão obtida para as deformações: •

Tensões e Esforços em Placas • substituindo a expressão obtida para as deformações: • note que todas as tensões acima são calculadas no sistema de referência (xyz) EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I

Tensões e Esforços em Placas • as tensões variam linearmente com z z z

Tensões e Esforços em Placas • as tensões variam linearmente com z z z x z e distribuição de deformações s distribuição de tensões EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I

Tensões e Esforços em Placas • os deslocamentos num ponto arbitrário foram escritos em

Tensões e Esforços em Placas • os deslocamentos num ponto arbitrário foram escritos em termos de deslocamentos do plano médio • as deformações num ponto arbitrário foram escritas em termos de deformações e curvaturas do plano médio • as deformações e curvaturas do plano médio foram escritos em termos de deslocamentos do plano médio EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I

Tensões e Esforços em Placas • as tensões foram escritas em termos da relação

Tensões e Esforços em Placas • as tensões foram escritas em termos da relação tensão-deformação do material e das deformações e curvaturas do plano médio • portanto, todas as grandezas envolvidas podem ser calculadas a partir dos deslocamentos do plano médio • o problema foi reduzido de tri-dimensional para bi-dimensional EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I

Tensões e Esforços em Placas • as expressões obtidas para as tensões na espessura

Tensões e Esforços em Placas • as expressões obtidas para as tensões na espessura da placa • é necessário definir as “tensões da placa” que devem ser bi-dimensionais • essas tensões da placa devem poder ser expressas em termos das deformações e curvaturas do plano médio EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I

Tensões e Esforços em Placas • uma distribuição arbitrária de forças pode ser substituída

Tensões e Esforços em Placas • uma distribuição arbitrária de forças pode ser substituída por uma força e um momento equivalente • analogamente, uma distribuição arbitrária de tensões pode ser substituída por esforços resultantes (esforços no plano e momentos) • esses esforços resultantes são grandezas bidimensionais EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I

Tensões e Esforços em Placas • os esforços resultantes são equivalentes à distribuição de

Tensões e Esforços em Placas • os esforços resultantes são equivalentes à distribuição de tensões z z x s distribuição de tensões EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I Mx Nx esforços resultantes

Tensões e Esforços em Placas • Nx é a força resultante equivalente à distribuição

Tensões e Esforços em Placas • Nx é a força resultante equivalente à distribuição de tensões • Nx tem unidade de força por unidade de comprimento z t/2 s t/2 distribuição de tensões EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I Nx esforços resultantes

Tensões e Esforços em Placas • Mx é o momento resultante equivalente à distribuição

Tensões e Esforços em Placas • Mx é o momento resultante equivalente à distribuição de tensões • Mx tem unidade de momento por unidade de comprimento z Mx t/2 s t/2 distribuição de tensões EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I esforços resultantes

Tensões e Esforços em Placas • a direção positiva de Mx corresponde à direção

Tensões e Esforços em Placas • a direção positiva de Mx corresponde à direção do momento resultante de uma força sxdz positiva para z positivo z dz EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I d. Mx= zsxdz s direção positiva de Mx

Tensões e Esforços em Placas • definição dos esforços resultantes no plano (Nx, Ny

Tensões e Esforços em Placas • definição dos esforços resultantes no plano (Nx, Ny e Nxy = Ns): em forma matricial: EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I

Tensões e Esforços em Placas • definição dos momentos resultantes (Mx, My e Mxy

Tensões e Esforços em Placas • definição dos momentos resultantes (Mx, My e Mxy = Ms): em forma matricial: EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I

Tensões e Esforços em Placas • direção positiva dos esforços resultantes z x Mx

Tensões e Esforços em Placas • direção positiva dos esforços resultantes z x Mx Nx Ms Ns Ns t = espessura da placa t/2 My t/2 Ms y Ny EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I

Tensões e Esforços em Placas Nomenclatura: • Nx, Ny = esforços resultantes normais por

Tensões e Esforços em Placas Nomenclatura: • Nx, Ny = esforços resultantes normais por unidade de comprimento • Nxy = Ns = esforços resultantes de cisalhamento por unidade de comprimento • Mx, My = momentos resultantes de flexão por unidade de comprimento • Mxy = Ms = momentos resultantes de torção por unidade de comprimento EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I

Tensões e Esforços em Placas nomenclatura: • z = coordenada ao longo da espessura

Tensões e Esforços em Placas nomenclatura: • z = coordenada ao longo da espessura da placa • t = espessura total da placa vetor de esforços resultantes no plano vetor de momentos resultantes EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I

Rigidez de Placas esforços resultantes na placa: tensões na placa : substituindo: EST 15

Rigidez de Placas esforços resultantes na placa: tensões na placa : substituindo: EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I

Rigidez de Placas • como a matriz [A] é constante: • dividindo a integral

Rigidez de Placas • como a matriz [A] é constante: • dividindo a integral em duas parcelas: EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I

Rigidez de Placas • como {e}0 e {k} são funções apenas de x e

Rigidez de Placas • como {e}0 e {k} são funções apenas de x e y e independem de z: • calculando as integrais: EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I

Rigidez de Placas • portanto: onde t[A] é a matriz de rigidez extensional da

Rigidez de Placas • portanto: onde t[A] é a matriz de rigidez extensional da placa EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I

Rigidez de Placas • a equação acima relaciona os esforços resultantes no plano com

Rigidez de Placas • a equação acima relaciona os esforços resultantes no plano com as deformações e as curvaturas do plano médio • a matriz [A] depende somente das propriedades elásticas do material da placa EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I

Rigidez de Placas • esforços no plano EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I

Rigidez de Placas • esforços no plano EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I

Rigidez de Placas • esforços no plano EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I

Rigidez de Placas • esforços no plano EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I

Rigidez de Placas os momentos resultantes na placa podem ser calculados de forma análoga:

Rigidez de Placas os momentos resultantes na placa podem ser calculados de forma análoga: tensões na placa: substituindo: EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I

Rigidez de Placas • como a matriz [A] é constante • dividindo a integral

Rigidez de Placas • como a matriz [A] é constante • dividindo a integral em duas parcelas: EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I

Rigidez de Placas • como {e}0 e {k} são funções apenas de x e

Rigidez de Placas • como {e}0 e {k} são funções apenas de x e y e independem de z: • calculando as integrais: EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I

Rigidez de Placas • portanto: • resultando: EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I

Rigidez de Placas • portanto: • resultando: EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I

Rigidez de Placas • a equação relaciona os momentos resultantes com as deformações e

Rigidez de Placas • a equação relaciona os momentos resultantes com as deformações e as curvaturas do plano médio • a matriz [D] depende das propriedades elásticas do material e da espessura da placa EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I

Rigidez de Placas • esforços de flexão EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I

Rigidez de Placas • esforços de flexão EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I

Rigidez de Placas • esforços de flexão EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I

Rigidez de Placas • esforços de flexão EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I

Rigidez de Placas • lembrando as definições das curvaturas do plano médio EST 15

Rigidez de Placas • lembrando as definições das curvaturas do plano médio EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I

Rigidez de Placas • resumindo, as relações entre esforços e momentos resultantes e deformações

Rigidez de Placas • resumindo, as relações entre esforços e momentos resultantes e deformações e curvaturas do plano médio são: EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I

Exemplo • exemplo: tensões na parede de um cilindro de parede fina de raio

Exemplo • exemplo: tensões na parede de um cilindro de parede fina de raio r e espessura t sujeito a um carregamento hidrostático P EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I

Exemplo • o carregamento eqüivale ao de um cilindro infinito sujeito a uma pressão

Exemplo • o carregamento eqüivale ao de um cilindro infinito sujeito a uma pressão interna • os esforços resultantes que agem na parede de um segmento de comprimento l são: Nq Nq P EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I l

Exemplo • como não há flexão as tensões são constantes ao longo da espessura:

Exemplo • como não há flexão as tensões são constantes ao longo da espessura: EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I

Exemplo • como não há deformações de flexão: EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I

Exemplo • como não há deformações de flexão: EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I

Placas submetidas a Flexão Pura q z x y EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS

Placas submetidas a Flexão Pura q z x y EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I

Placas submetidas a Flexão Pura • equilíbrio de forças na direção z: EST 15

Placas submetidas a Flexão Pura • equilíbrio de forças na direção z: EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I

Placas submetidas a Flexão Pura • equilíbrio de momentos na direção x: EST 15

Placas submetidas a Flexão Pura • equilíbrio de momentos na direção x: EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I

Placas submetidas a Flexão Pura • eliminando os infinitésimos de ordem superior: • simplificando:

Placas submetidas a Flexão Pura • eliminando os infinitésimos de ordem superior: • simplificando: EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I

Placas submetidas a Flexão Pura • equilíbrio de momentos na direção y: EST 15

Placas submetidas a Flexão Pura • equilíbrio de momentos na direção y: EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I

Placas submetidas a Flexão Pura • eliminando os infinitésimos de ordem superior: • simplificando:

Placas submetidas a Flexão Pura • eliminando os infinitésimos de ordem superior: • simplificando: EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I

Placas submetidas a Flexão Pura • equações de eqüilíbrio: • substituindo a segunda e

Placas submetidas a Flexão Pura • equações de eqüilíbrio: • substituindo a segunda e a terceira equações na primeira: EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I

Placas submetidas a Flexão Pura • equação de eqüilíbrio da placa: • equação dos

Placas submetidas a Flexão Pura • equação de eqüilíbrio da placa: • equação dos momentos em função dos deslocamentos: EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I

Placas submetidas a Flexão Pura • substituindo: EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I

Placas submetidas a Flexão Pura • substituindo: EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I

Placas submetidas a Flexão Pura • cálculo dos esforços de cisalhamento: EST 15 –

Placas submetidas a Flexão Pura • cálculo dos esforços de cisalhamento: EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I

Placas submetidas a Flexão Pura • cálculo dos esforços de cisalhamento: EST 15 –

Placas submetidas a Flexão Pura • cálculo dos esforços de cisalhamento: EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I

Placas submetidas a Flexão Pura • cálculo dos esforços de cisalhamento: • todos os

Placas submetidas a Flexão Pura • cálculo dos esforços de cisalhamento: • todos os esforços resultantes (Mx, My, Mxy, Qx e Qy) podem ser calculados a partir de w 0(x, y). EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I

Placas submetidas a Flexão Pura • condições de contorno: z a b x y

Placas submetidas a Flexão Pura • condições de contorno: z a b x y EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I

Placas submetidas a Flexão Pura • condições de contorno: • placa simplesmente apoiada em

Placas submetidas a Flexão Pura • condições de contorno: • placa simplesmente apoiada em x = 0: 1) 2) • resumindo: e EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I

Placas submetidas a Flexão Pura • condições de contorno: • placa engastada em x

Placas submetidas a Flexão Pura • condições de contorno: • placa engastada em x = 0: 1) 2) • resumindo: e EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I

Placas submetidas a Flexão Pura • condições de contorno: • placa livre em x

Placas submetidas a Flexão Pura • condições de contorno: • placa livre em x = 0: 1) 2) • as condições de contorno para arestas livres são obtidas a partir de análise variacional EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I

Placas submetidas a Flexão Pura – Sol. Navier • solução pelo método de Navier:

Placas submetidas a Flexão Pura – Sol. Navier • solução pelo método de Navier: • condições de contorno (placa simplesmente apoiada em x = 0, x = a, y = 0 e y = b): EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I

Placas submetidas a Flexão Pura – Sol. Navier • solução pelo método de Navier:

Placas submetidas a Flexão Pura – Sol. Navier • solução pelo método de Navier: • metodologia: 1) assumir solução do tipo: 2) expandir o carregamento de pressão como: EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I

Placas submetidas a Flexão Pura – Sol. Navier • solução pelo método de Navier:

Placas submetidas a Flexão Pura – Sol. Navier • solução pelo método de Navier: 3) calcular os valores de amn 4) substituir a expressão assumida para w(x, y) na equação diferencial e obter Amn NOTA: a expressão assumida para w(x, y) obedece todas as condições de contorno do problema EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I

Placas submetidas a Flexão Pura – Sol. Navier • solução pelo método de Navier:

Placas submetidas a Flexão Pura – Sol. Navier • solução pelo método de Navier: • para o cálculo de amn usa-se as seguintes relações: EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I

Placas submetidas a Flexão Pura – Sol. Navier • solução pelo método de Navier:

Placas submetidas a Flexão Pura – Sol. Navier • solução pelo método de Navier: • da equação acima: EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I

Placas submetidas a Flexão Pura – Sol. Navier • solução pelo método de Navier:

Placas submetidas a Flexão Pura – Sol. Navier • solução pelo método de Navier: • a equação acima permite calcular os coeficientes da expansão de q(x, y) EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I

Placas submetidas a Flexão Pura – Sol. Navier • solução pelo método de Navier:

Placas submetidas a Flexão Pura – Sol. Navier • solução pelo método de Navier: • substituindo as expressões de w(x, y) e q(x, y) na equação diferencial de eqüilíbrio: EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I

Placas submetidas a Flexão Pura – Sol. Navier • solução pelo método de Navier:

Placas submetidas a Flexão Pura – Sol. Navier • solução pelo método de Navier: • o resultado da substituição fornece: • a equação acima é válida para qualquer x e y: EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I

Placas submetidas a Flexão Pura – Sol. Navier • solução pelo método de Navier:

Placas submetidas a Flexão Pura – Sol. Navier • solução pelo método de Navier: • simplificando: EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I

Placas submetidas a Flexão Pura – Sol. Navier • solução pelo método de Navier:

Placas submetidas a Flexão Pura – Sol. Navier • solução pelo método de Navier: • a solução final é: EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I

Placas submetidas a Flexão Pura – Sol. Navier • solução pelo método de Navier:

Placas submetidas a Flexão Pura – Sol. Navier • solução pelo método de Navier: • na equação anterior, amn é calculado como: • é importante ressaltar que a solução encontrada só é aplicável a placas uniformes simplesmente apoiadas em todas as arestas EST 15 – ESTRUTURAS AEROESPACIAIS I