FISIOLOGIA DO SISTEMA CARDDIOVASCULAR I ELYZABETH DA CRUZ
FISIOLOGIA DO SISTEMA CARDDIOVASCULAR I ELYZABETH DA CRUZ CARDOSO. PROFA TITULAR DA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE - UFF INSTITUTO DE SAÚDE DE NOVA FRIBURGO. DISCIPLINAS DE FISIOLOGIA HUMANA CURSOS DE ODONTOLOGIA E FONOAUDIOLOGIA
Consciência de um coração que batia Relação espiritual e emocional Artérias contém ar, Veias sangue e fabricado no fígado Sem compreensão relação coração com vasos arteriais e
COMPONENTES DO SISTEMA CARDIOVASCULAR ü Coração üVasos sanguíneos: rede arterial e venosa üSangue
OBJETIVOS • Definir os elementos que constituem o sistema cardiovascular • Verificar a organização do coração sob o ponto de vista anatômico • Estudar os tipos de músculos estriados cardíacos existentes (cardiomiócitos) • Entender os tipos de potenciais de ação existentes no coração • Entender o perfil de excitação/contração do coração, o mecanismo de batimento cardíaco, frequência cardíaca e débito cardíaco
VISÃO GERAL DA FUNÇÃO CARDIOVASCULAR Funções do coração Funções dos vasos sanguíneos Funções do sangue Transporte de substâncias = Metabolismo celular
TRANSPORTE NO SISTEMA CIRCULATÓRIO Substância transportada Oxigênio Nutrientes e água Resíduos Células imunitárias, anticorpos, proteínas de coagulação Hormônios Nutrientes armazenados Resíduos metabólicos Calor Dióxido de carbono De Pulmões Trato gastrointestinal Algumas células Para Todas as células Fígado p/ processar Sangue Disponível para qualquer célula que necessite Células endócrinas Fígado e tecido adiposo Todas as células Célula-alvo Todas as células Rins Pele Pulmões
O CORAÇÃO É um órgão muscular oco que funciona como uma bomba contráti
CONSTITUIÇÃO DO CORAÇÃO
LOCALIZAÇÃO DO CORAÇÃO MEDIASTINO MÉDIO
ESTRUTURAS DO CORAÇÃO
ESTRUTURAS DO CORAÇÃO
ESTRUTURAS DO CORAÇÃO
CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA • Pequena circulação • Grande circulação
DIFERENÇAS DOS MÚSCULOS CONTROLE AUTONÔMICO CONTROLE CENTRAL CONTROLE AUTONÔMICO E HUMOR HUMO
O MIOCÁRDIO ü Músculo estriado especial (dois tipos de fibras musculares) üNecessita do cálcio que vem do RS e do MEC ü Apresenta células de contração miogênica (1%) üContração contínua ao longo da vida ü Períodos de descanso de milissegundos Formado por dois tipos de células: CÉLULAS AUTORRÍTMICAS (Geram potencial de ação)
EXCITAÇÃO/CONTRAÇÃO DA FIBRA CARDIACA
PROPRIEDADES DO MÚSCULO CARDÍACO BATMOTROPISMO: excitabilidade (Potencial de ação) INOTROPISMO: contratibilidade (cálcio RS e MEC) DROMOTROPISMO: condutibilidade (disco intercalar) CRONOTROPISMO: automaticidade (células autorritmicas)
DROMOTROPISMO (CONDUÇÃO) DISCO INTERCALAR ZÔNULA DE ADESÃO + DESMOSSOMO + JUNÇÃO COMUNICANTE (GAP)
MÚSCULO ESTRIADO CARDÍACO
CÉLULAS MIOCÁRDICAS AUTORRÍTMICAS üCélulas miocárdicas autorrítmicas ou autoexcitáveis üCapacidade de automaticidade ü Especializadas em gerar potenciais ação de resposta lenta ü 1% do músculo cardíaco ü Conduzem o estímulo elétrico para as células contráteis üDeterminam a frequência de contração cardíaca (SNA)
POTENCIAL DE AÇÃO DE RESPOSTA LENTA Ø Despolarização ocorre pelo influxo de Ca++ e K+ Ø Poucos canais de Na+2 voltagem Ø Canais de Na++ voltagem dependentes existentes na membrana desse tipo de músculo cardíaco estriado se ativam de forma independente quando a membrana apresenta voltagem elétrica em torno de -55 m. V (-60 a 40 m. V) e são chamados de canais If (funny) Ø Canais If (funny) se fecham gradativamente quando inicia a despolarização e canais de Ca++ se abrem continuando até a despolarização e se fecham no pico da despolarização Ø Os canais de K+ se abrem e repolarizam a célula
POTENCIAL DE AÇÃO EM CÉLULAS MIOCÁRDICAS AUTORRÍTMICAS OU AUTOEXCITÁVEIS (RESPOSTA LENTA) -60 m. V a -40 m. V DESPOLARIZAÇÃO LENTA Canais elétricos If abertos Influxo de Na+ excede o efluxo de K+. Alguns canais de Ca++ se abrem -40 a +20 m. V DESPOLARIZAÇÃO Canais elétricos If fechados Influxo de Ca + + Início potencial de ação +20 a -60 m. V REPOLARIZAÇÃO DA MEMBRANA Efluxo de K+ canais elétricos If abertos
POTENCIAIS DE AÇÃO NAS CÉLULAS MIOCÁRDICAS AUTORRÍTIMICAS ØGeram potenciais de ação espontaneamente ØPossuem um potencial de membrana instável ØPotencial marcapasso (automaticidade) ØO SNA modula o potencial marcapasso
POTENCIAL DE AÇÃO DE RESPOSTA LENTA Keith e Flack Nó sinoatrial Trato Internodal anterior Trato Internodal médio Trato Internodal posterior Archkoff Tawara Nó atrioventricular Ramos de Backman Feixe de His esquerdo Fibras de Purkinje Feixe de His - direito ATRASO NA CONDUÇÃO (BAIXO NÚMERO DE JUNÇÕES COMUNICANTES)
CONDUÇÃO ELÉTRICA DO CORAÇÃO
Fonte: https: //www. youtube. com/watch? v=Pd. K 841 Vnvoc
CÉLULAS CONTRÁTEIS DO MIOCÁRDIO (Resposta lenta) (Resposta rápida)
AS CÉLULAS MIOCÁRDICAS CONTRÁTEIS Ø Células especializadas na contração muscular (VENTRÍCULOS ***) Ø Compõem 99% do músculo cardíaco Ø A contração muscular cardíaca é involuntária, contínua e forte Ø Apresentam potencial de ação de resposta rápida (muitos canais de voltagem para Ca++, Na+ e K+ ) Ø Muitas mitocôndrias (1/3 do volume da célula) Ø O potencial de ação propaga-se entre as células contráteis, pelas junções comunicantes ++
POTENCIAL DE AÇÃO DE RESPOSTA RÁPIDA REPOLARIZAÇÃO Platô é dado pela dessincronização influxo Ca++/efluxo K+ POTENCIAL DE REPOUSO -90 Mv
PERÍODO REFRATÁRIO E SOMAÇÃO DOS MÚSCULOS ESTRIADOS PRESENTE AUSENTE
EXCITAÇÃO/CONTRAÇÃO DAS CÉLULAS CONTRÁTEIS ü Semelhante ao músculo esquelético ü “Mecanismo de liberação do cálcio induzida pelo cálcio” ü A contração do músculo cardíaco é graduada e depende do número de pontes cruzadas ativadas ü O número de pontes cruzadas depende da quantidade Ca++ ligado a troponina ü Quanto maior a concentração de Ca++ no sarcoplasma maior número de ligações entre Ca++ e troponina e mais forte será a contração muscular
SÍSTOLE E DIÁSTOLE CONTRAÇÃO ÁTRIO – EJEÇÃO DO SANGUE PARA VENTRÍCULO. CONTRAÇÃO VENTRÍCULO – EJEÇÃO DO SANGUE PARA VASOS E PA
BATIMENTOS CARDÍACOS - Batimento = sístole e diástole ventricular CICLO CARDÍACO - Fechamento valva mitral e tricúspide = início sístole ventricular - Fechamento valva semilunares = início diástole ventricular Sons ou bulhas cardíacas
SONS CARDÍACOS: S 1 - Primeiro som cardíaco - Indica fechamento de valva mitral e tricúspede - Início da ventricular (final da diástole) - Mais agudo, mais audível, mais longo SONS CARDÍACOS: S 2 - Segundo som cardíaco - Indica fechamento das valvas semilunares aórtica e pulmonar - Início da diástole ventricular (final da sístole) - Som de menor intensidade
SOM CARDÍACO FONTE: https: //www. youtube. com/watch? v=g. Z 76 tp 6 Qrok
CONCEITOS DE HEMODIN MICA BOMBEAMENTO CARDÍACO ü Volume de ejeção ou volume sistólico Quantidade de sangue que passa pelo ventrículo e que é ejetado em cada contração = 70 m. L • • Frequência cardíaca É o número de batimentos cardíacos por minuto. 60 – 100 BPM Débito cardíaco Volume de sangue ejetado pelo ventrículo em um minuto É a frequência cardíaca multiplicada pelo volume sistólico (7 L)
CONCEITOS DE HEMODIN MICA/BOMBEAMENTO CARDÍACO Média 7 litros de sangue/minuto 16 - 50 litros de sangue/minuto REGULAÇÃO DO BOMBEAMENTO CARDÍACO 1. REGULAÇÃO CARDÍACA INTRÍNSECA - CORAÇÃO 2. REGULAÇÃO CARDÍACA EXTRÍNSECA - SNA
REGULAÇÃO CARDÍACA INTRISECA AUTO-REGULAÇÃO HETEROMÉTRICA MECANISMO DE “FRANK-STARLING” (1740 e 1914) • O coração ejeta todo o sangue que chega até ele • É a capacidade intrínseca do coração em se adaptar a volumes crescentes de afluxo de sangue Desempenho = Organização e estiramento da fibra Cardíaca Quanto maior o estiramento da fibra no fim da diástole, maior será o volume sistólico, maior a força contrátil MAIOR CONTRAÇÃO, MAIOR VOLUME DE EJEÇÃO VOLUME QUE ENTRA = VOLUME QUE SAI
REGULAÇÃO CARDÍACA EXTRÍNSECA • Controlado Autônomo pelo Sistema Nervoso • Bombeamento cardíaco depende controle Simpático e Parassimpático sob as fibras de potencial com resposta lenta – Células Musculares Cardíacas Autorrítmicas • Ocorre pelo controle da Frequência Cardíaca
MODULAÇÃO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA PELO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO (SNA) SOB AS CÉLULAS AUTORRÍTMICAS Adrenalina e noradrenalina AUMENTAM o fluxo iônico dos canais If (Na++) e dos de Ca++ A estimulação simpática acelera a despolarização das membranas das células autorrítmicas e aumenta o número de contrações/relaxamentos em um determinado tempo (frequência cardíaca)
MODULAÇÃO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA PELO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO (SNA) SOB AS CÉLULAS AUTORRÍTMICAS A acetilcolina influencia diminuindo a permeabilidade dos canais de Ca++ e aumentando a permeabilidade dos canais de K+ A estimulação parassimpática hiperpolariza as membranas das células autorrítmicas e retarda a despolarização, diminuindo o número de contrações/relaxamentos em um determinado tempo (frequência cardíaca).
FREQUÊNCIA CARDÍACA
CONCLUSÕES Ø Coração constituído de endocárdio, miocárdio e pericárdio Ø Miocárdio formado por dois tipos de células: autorrítmicas e contráteis Ø Estímulos nas células contrações cardíacas. autorrítmicas alimentam as Ø O ciclo cardíaco é formado por sístole e diástole Ø Contração cardíaca necessita de cálcio Ø A fibra muscular pode estirar para obter maior volume de ejeção e consequentemente maior contração Ø SNA modula a frequencia cardíaca e consequentemente o débito cardíaco
LITERATURA CONSULTADA AIRES, M. M. Fisiologia. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. CURI, R. & ARAÚJO FILHO, J. P. Fisiologia Básica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. GUYTON, A. C. & HALL, J. E. , Tratado de Fisiologia Médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, Ed. 9, 1997. SILVERTHORN, D. U. Fisiologia Humana. Uma abordagem integrada. Porto Alegre: Artmed, 2010.
QUEM NÃO ENTENDEU?
- Slides: 45