ADMINISTRAO DE PD NA EMPRESA COOPERAO EMPRESA UNIVERSIDADE

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ADMINISTRAÇÃO DE P&D NA EMPRESA COOPERAÇÃO EMPRESA - UNIVERSIDADE Programa de Pós Graduação em

ADMINISTRAÇÃO DE P&D NA EMPRESA COOPERAÇÃO EMPRESA - UNIVERSIDADE Programa de Pós Graduação em Administração das Organizações - PPGAO

SOCIEDADE DO CONHECIMENTO SISTEMA NACIONAL DE INOVAÇÃO TRI NGULO DE SÁBATO MODELO DO HÉLICE

SOCIEDADE DO CONHECIMENTO SISTEMA NACIONAL DE INOVAÇÃO TRI NGULO DE SÁBATO MODELO DO HÉLICE TRIPLA In. GTe. C - Núcleo de Pesquisas em Inovação, Gestão Tecnológica e Competitividade

TRI NGULO DE SÁBATO POLÍTICAS GOVERNAMENTAIS INFRA-ESTRUTURA C&T ESTRUTURA PRODUTIVA AMBIENTE EXTERIOR Intra-relações Inter-relações

TRI NGULO DE SÁBATO POLÍTICAS GOVERNAMENTAIS INFRA-ESTRUTURA C&T ESTRUTURA PRODUTIVA AMBIENTE EXTERIOR Intra-relações Inter-relações Extra-relações

MODELO DA HÉLICE TRIPLA I GOVERNO ACADEMIA INDUSTRIA HÉLICE TRIPLA II GOVERNO HÉLICE TRIPLA

MODELO DA HÉLICE TRIPLA I GOVERNO ACADEMIA INDUSTRIA HÉLICE TRIPLA II GOVERNO HÉLICE TRIPLA III GOVERNO ACADEMIA INDUSTRIA REDES TRILATERAIS E ORGANIZAÇÕES HÍBRIDAS PLONSKI (2006)

Modelo conceitual da Cooperação empresa-Universidade AMBIENTE DA Universidade Mudanças exógenas de parâmetros PESQUISADOR INDIVIDUAL

Modelo conceitual da Cooperação empresa-Universidade AMBIENTE DA Universidade Mudanças exógenas de parâmetros PESQUISADOR INDIVIDUAL Atributos Comportamentais Resposta estratégica e aprendizagem TRANSAÇÕES -Pesquisa patrocinada -Licenças -Firmas Spin-offs -Contratação de estudantes Resposta estratégica e aprendizagem CARACTERÍSTICA DAS FIRMAS -Características da indústria -- Objetivos da Firma -Tamanho e capacidade da Firma -- Localização geográfica Adaptado de Bercovitz e Feldmann (2006) Ambiente Políticos e estrutura legal

Coevolução e Multilinearidade das Relações Universidade-Indústria Grupos de Pesquisa Empreendedores Fluxo de conhecimento Publicações

Coevolução e Multilinearidade das Relações Universidade-Indústria Grupos de Pesquisa Empreendedores Fluxo de conhecimento Publicações Egressos (Indivíduos) (Individuais) Escritórios de Interação Consultoria Pesquisa Contratos Fonte: ETZKOWITZ (2004). Escritórios de Transferência de Tecnologia Propriedade intelectual Patentes Licenças Incubadoras Tecnologia Empreendedorismo Criação de empresas Egressos (Organizações)

Ecossistema de Inovação Empresas geridas por universidades. Empresas comerciais e industriais Pesquisa básica e

Ecossistema de Inovação Empresas geridas por universidades. Empresas comerciais e industriais Pesquisa básica e aplicada Pesquisa aplicada e desenvolvimento experimental Criação / produção do conhecimento Difusão / uso do conhecimento Universidade empreendedoras Universidades acadêmicas Universidade Adaptado de Carayannis e Campbell (2009).

Nível Macro da Cooperação Empresa. Universidade Mais Empreendedorismo Empresas dirigidas por universidades Universidade Empreendedora

Nível Macro da Cooperação Empresa. Universidade Mais Empreendedorismo Empresas dirigidas por universidades Universidade Empreendedora Venda de Tecnologia Licenciamento de patente Spin -off Incubadora Parques Científicos e Tecnológicos Mecanismos de mercado Pesquisa colaborativa Universidade Pesquisadora Conferências conjuntas Centros colaborativos de pesquisa Educação mais aplicada e mais pedagógica Universidade Educadora Adaptado de Eun et al (2006). Menos Empreendedorismo Mecanismos hierárquicos

Importância atribuído aos parceiros das relações de cooperação, pelas empresas que implementaram inovações de

Importância atribuído aos parceiros das relações de cooperação, pelas empresas que implementaram inovações de produto ou processo, por setor de atividades - Brasil - período 2009 -2011 Instituições de testes, ensaios e certificações Centros de capacitação profissional e assistência técnica Serviços Selecionados Eletricidade e Gás Indústria Universidades ou institutos de pesquisa Empresas de consultoria Outras empresas do grupo Concorrentes Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria, Pesquisa de Inovação 2011. Fornecedores Clientes ou consumidores In. GTe. C - Núcleo de Pesquisas em Inovação, Gestão Tecnológica e Competitividade

EXEMPLOS DE PARCERIAS. . . • NATURA – Com a USFC (Prof. Calistro) –

EXEMPLOS DE PARCERIAS. . . • NATURA – Com a USFC (Prof. Calistro) – Natura Chronos Spilol – Com FCF/USP Licenciamento de patente para desenvolvimento do Creme Pariparoba – Natura Ekos • ACHE - UFSC (prof. Calistro) – ACHEFLAN • EUROFARMA – LYCHOFLORA – anti-inflamatório • PETROBRAS – GRUPOS DE PESQUISA – Mais de 1200 GP em mais de 3000 projetos em parceria • PELE NOVA – FMRP – Empresa graduada da SUPERA com sede no Distrito Industrial –desde 2009 – Biocure, Regederm, New face

IPHONE produto global 748 empresas fabricam matéria prima para a Apple. No Brasil: Foxconn

IPHONE produto global 748 empresas fabricam matéria prima para a Apple. No Brasil: Foxconn Fonte: http: //www. chinafile. com/multimedia/infographics/who-supplies-apple-its-not-just-china-interactive-map

Caso Licenciamento - Exclusivo O Caso da Pariparoba • • • Licitação para concessão

Caso Licenciamento - Exclusivo O Caso da Pariparoba • • • Licitação para concessão de licença exclusivamente para uso dermocosmético, para exploração com exclusividade para o Brasil e exterior (2002); Natura Inovação e Tecnologia de Produtos Ltda. Fornecimento de Tecnologia (valor fixo) e % de royalties; Escolha dos países PCT para depósito (2004). In. GTe. C - Núcleo de Pesquisas em Inovação, Gestão Tecnológica e Competitividade

USP: Licenciamento e surgimento de uma spin-off - Pele Nova • Geração de uma

USP: Licenciamento e surgimento de uma spin-off - Pele Nova • Geração de uma spin-off: Finalidade: ingrediente para formulação de cosméticos com propriedade antiage Formulações em géis, cremes e loções In. GTe. C - Núcleo de Pesquisas em Inovação, Gestão Tecnológica e Competitividade

Cases de licenciamento da UNICAMP http: //www. inova. unicamp. br/cases-de-licenciamento/ In. GTe. C -

Cases de licenciamento da UNICAMP http: //www. inova. unicamp. br/cases-de-licenciamento/ In. GTe. C - Núcleo de Pesquisas em Inovação, Gestão Tecnológica e Competitividade

REDES COMPLEXAS UNIVERSIDADES AGÊNCIAS FINANCIAMENTO COOPERAÇÃO INTERNACIONAL Escritórios Transf. Tecnologia ONG’S ASS. EMPRESARIAIS EMPRESAS

REDES COMPLEXAS UNIVERSIDADES AGÊNCIAS FINANCIAMENTO COOPERAÇÃO INTERNACIONAL Escritórios Transf. Tecnologia ONG’S ASS. EMPRESARIAIS EMPRESAS In. GTe. C - Núcleo de Pesquisas em Inovação, Gestão Tecnológica e Competitividade

Rede de cooperação entre ICT´s da área de ciências biológicas e empresas Porto, Kannebley,

Rede de cooperação entre ICT´s da área de ciências biológicas e empresas Porto, Kannebley, Selan, Baroni (2011) In. GTe. C - Núcleo de Pesquisas em Inovação, Gestão Tecnológica e Competitividade

Rede de cooperação entre ICT´s da área de ciências da saúde e empresas Porto,

Rede de cooperação entre ICT´s da área de ciências da saúde e empresas Porto, Kannebley, Selan, Baroni (2011)

Rede contendo todos os compartilhamentos de patentes observados nas empresas mais inovadoras

Rede contendo todos os compartilhamentos de patentes observados nas empresas mais inovadoras

Rede dos compartilhamentos excluídos depósitos em cotitularidade com pessoas físicas In. GTe. C -

Rede dos compartilhamentos excluídos depósitos em cotitularidade com pessoas físicas In. GTe. C - Núcleo de Pesquisas em Inovação, Gestão Tecnológica e Competitividade

Rede de Colaboração da Novartis Nome Novartis Chiron Syngenta Participações Nektar Therapeutics Mitsubishi Pharma

Rede de Colaboração da Novartis Nome Novartis Chiron Syngenta Participações Nektar Therapeutics Mitsubishi Pharma Novartis (Incorporada) Universidade de Murdoch Universidade do Oregon Instituto Americano de Saúde Glaxo. Smith. Kline (GSK) Fonte: Basso e Porto (2016) In. GTe. C - Núcleo de Pesquisas em Inovação, Gestão Tecnológica e Competitividade N° de colaborações 122 27 10 9 9 9 8 8

ADMINISTRAÇÃO DE P&D NA EMPRESA ENTÃO O QUE MOTIVA E O QUE DIFICULTA A

ADMINISTRAÇÃO DE P&D NA EMPRESA ENTÃO O QUE MOTIVA E O QUE DIFICULTA A COOPERAÇÃO? ? Programa de Pós Graduação em Administração das Organizações - PPGAO

FATORES MOTIVADORES DA CEU • Universidade é percebida como um reservatório de conhecimento e

FATORES MOTIVADORES DA CEU • Universidade é percebida como um reservatório de conhecimento e tecnologia – A universidade detêm conhecimentos fundamentais para a inovação. O seu potencial tecnológico é uma competência reconhecida. – Existem tecnologias já desenvolvidas, as chamadas tecnologias de prateleira, a serem repassadas às empresas. • A cooperação permite o acesso à tecnologia de que a empresa não dispõe naquele momento, alavancando-a a um patamar tecnológico mais elevado – As firmas não possuem internamente todos os recursos necessários para desenvolver sozinhas as pesquisas. – O acesso ao conhecimento e à tecnologia, gerados pela universidade, e o suporte técnico especializado, constitui uma forma de complementar o P&D interno destas organizações. – A empresa busca desenvolvimento e absorção de tecnologia mais eficaz, utilizando a ciência como um modo de gerar vantagens competitivas, alavancando-a a um patamar tecnológico mais elevado. In. GTe. C - Núcleo de Pesquisas em Inovação, Gestão Tecnológica e Competitividade

FATORES MOTIVADORES DA CEU • Gerenciamento eficaz dos projetos cooperativos reduz dificuldades. – O

FATORES MOTIVADORES DA CEU • Gerenciamento eficaz dos projetos cooperativos reduz dificuldades. – O conflito ideológico, nem sempre explícito, tende a ser superado, o que possibilita um incremento na confiança mútua. – A intensificação da comunicação entre as universidades e as empresas constrói canais de comunicação sobre as capacidades científicas e tecnológicas existentes. – Gestor tecnológico que viabilize as condições exigidas de negociação, coordenação e elaboração de um plano de trabalho adequado. – Mecanismos de acompanhamento e gerenciamento dos contratos de cooperação por ambas as organizações. • Experiências bem sucedidas favorecem o surgimento de novos acordos cooperativos. – Experiências anteriores bem sucedidas facilitam novos projetos. – A existência de um contato anterior (na universidade ou na empresa) torna mais rápido o processo de aproximação. In. GTe. C - Núcleo de Pesquisas em Inovação, Gestão Tecnológica e Competitividade

FATORES MOTIVADORES DA CEU • Valorização da inovação associada à redução riscos intrínsecos a

FATORES MOTIVADORES DA CEU • Valorização da inovação associada à redução riscos intrínsecos a este processo – Difusão da inovação como uma chave do processo de mudança – empresa e universidade assumindo seus papeis nos campos econômico e de responsabilidade social. – A necessidade das empresas de desenvolver tecnologia própria para a solução de problemas específicos – Possibilidade de acesso à infra-estrutura tecnológica, (acesso às instalações universitárias, pesquisadores) e informações de base tecnológica atualizadas. – A necessidade de compartilhar o risco das pesquisas pré-competitivas com outras instituições que dispõem de suporte financeiro governamental. – A otimização do desenvolvimento de produtos com menor risco • A cooperação contribui para o reconhecimento do trabalhado das entidades envolvidas, tanto as empresas quanto as universidades, melhorando a imagem das mesmas e de seus profissionais. – O aumento do prestígio social do pesquisador e a melhora da imagem da universidade. – Legitimação do trabalho acadêmico junto à sociedade – Melhoria a imagem da empresa • organização inovadora preocupada com tecnologia. In. GTe. C - Núcleo de Pesquisas em Inovação, Gestão Tecnológica e Competitividade

FATORES MOTIVADORES DA CEU • Contribuição para a formação de quadros (estudantes e funcionários),

FATORES MOTIVADORES DA CEU • Contribuição para a formação de quadros (estudantes e funcionários), bem como ao acesso a RH qualificado. – Melhor formação dos estudantes de pós-graduação e exposição dos estudantes à realidade. – Acesso a RH qualificado, tanto de estudantes quanto de consultores especialistas. – A parceria garante treinamento e opções de desenvolvimento para o futuro para estudantes. • Acesso a mercados e oportunidades de desenvolvimento de novos produtos e serviços – O acesso a novos mercados, principalmente mercados internacionais. – Novas oportunidades são geradas para as firmas, em virtude da cooperação em projetos de P&D, com melhoria do potencial mercadológico da empresa. – Desenvolvimento de produtos e serviços necessários para assegurar posições vantajosas num mercado cada vez mais competitivo. In. GTe. C - Núcleo de Pesquisas em Inovação, Gestão Tecnológica e Competitividade

FATORES MOTIVADORES DA CEU • Disponibilidade de recursos financeiros voltados à cooperação e redução

FATORES MOTIVADORES DA CEU • Disponibilidade de recursos financeiros voltados à cooperação e redução de custos. – Acesso a recursos financeiros (governamentais como o FVA; recursos $$$ da indústria) para suprir a carência de equipamentos de laboratório, ou de recursos $$$ para projetos de pesquisa. – Elevação dos gastos com pesquisas e a necessidade de redução de custos levou a indústria a buscar conhecimento externo – Custo menor da pesquisa realizada em parceria. – A necessidade de compartilhar o custo das pesquisas pré-competitivas com outras instituições que dispõem de suporte financeiro governamental. – A dificuldade crescente para obtenção de recursos públicos para a pesquisa universitária e a expectativa de que estes possam ser proporcionados pelo setor privado, em função do maior potencial de aplicação de seus resultados na produção. – Os governos encorajam ativamente a colaboração como um modo de aumentar a eficiência da inovação e assim gerar ganhos. In. GTe. C - Núcleo de Pesquisas em Inovação, Gestão Tecnológica e Competitividade

FATORES MOTIVADORES DA CEU • Intensificação da dinâmica da inovação e a mudança da

FATORES MOTIVADORES DA CEU • Intensificação da dinâmica da inovação e a mudança da interface entre ciência e indústria. – Elevado ritmo de introdução de inovações no setor produtivo e a redução do intervalo de tempo que decorre entre a obtenção dos primeiros resultados de pesquisa e sua aplicação. – Aumento do relacionamento entre ciência e tecnologia, a integração de ciência e indústria, o surgimento de indústrias baseadas em ciência, a globalização da economia e a internacionalização da tecnologia. – Nem sempre a busca por tecnologias é o objetivo central do processo de cooperação; entretanto, a cooperação com instituições públicas tem um impacto maior no depósito de patentes. In. GTe. C - Núcleo de Pesquisas em Inovação, Gestão Tecnológica e Competitividade

BARREIRAS A CEU • Processo de cooperação envolve questões operacionais suscetíveis a problemas –

BARREIRAS A CEU • Processo de cooperação envolve questões operacionais suscetíveis a problemas – Os projetos de P&D têm elevado custo e longa duração. – Competição por consumidores. – A distância física entre as empresas e a universidade é um fator que influencia fortemente o comportamento de interação. Os contatos face ainda são de crucial importância e seus custos aumentam com a distância. – Falta de tempo por parte da empresa, devido à pressão dos negócios. – Há um maior distanciamento entre os que dominam a tecnologia e aqueles que não a dominam. – As empresas são avessas ao risco e a universidade não valoriza a incerteza dos projetos. • Escassez de informação e diferenças no nível de conhecimento dos parceiros. – Falta de interesse por parte das empresas para a aquisição e utilização das tecnologias desenvolvidas nos centros de pesquisa, devido à carência da difusão da informação sobre a produção dos centros de pesquisa. – A cooperação ocorre quando há reciprocidade de competências entre os participantes a fim de haver a absorção de conhecimento dos parceiros. – Diferença no nível de conhecimentos entre os parceiros. In. GTe. C - Núcleo de Pesquisas em Inovação, Gestão Tecnológica e Competitividade

BARREIRAS A CEU • Institucionais – Normas universitárias que em geral não prevêem procedimentos

BARREIRAS A CEU • Institucionais – Normas universitárias que em geral não prevêem procedimentos de rotina para realização de acordos. – Ausência de normas que regulamentam este tipo de relação. – Falta de acordos adequados para desenvolvimento do produto e indefinições em relação ao registro de patentes. – Orientação da universidade para publicação científica, necessidade das empresas, de desenvolvimento de produtos/serviços com confidencialidade dos resultados – Os pesquisadores das áreas básicas, não vêem a invenção como uma prioridade, e a empresa está interessada na possibilidade de lucro oriunda de uma idéia ou de uma inovação. • Gestão da cooperação frágil e pouco profissionalizada – Carência e/ou falha de comunicação. – Falta de confiança na capacidade dos RH de ambas as organizações. – Necessidade intensa de gestão dos acordos associada à escassez de competências e habilidades dos parceiros na gestão da cooperação. • estruturas muito diversas que não permitem a gestão do acordo de forma integrada, associada à falta de tempo dificultam o alcance dos objetivos estipulados. – Tendência das companhias em assumir o papel de meras observadoras, enquanto a pesquisa é levada adiante pelas universidades. – Conflitos financeiros, na momentos e nas metodologias de mensuração do valor da tecnologia. In. GTe. C - Núcleo de Pesquisas em Inovação, Gestão Tecnológica e Competitividade

BARREIRAS A CEU • Aspectos culturais cristalizados que polarizam as percepções – Visão de

BARREIRAS A CEU • Aspectos culturais cristalizados que polarizam as percepções – Visão de que as pesquisas realizadas por universidades são lentas; focadas no longo-prazo; buscam somente desenvolvimento da ciência básica e a realização das necessidades sociais. – Visão de que as empresas buscam resultados de pesquisas no curto-prazo, para a obtenção de lucratividade. – Visão que o empresário tem de que o pesquisador é um ser descolado da realidade; e que as universidades são descomprometidas com as necessidades das empresas. – Visão do pesquisador de que o empresário despreza a ciência. – Crença de que somente o Estado deve financiar pesquisas universitárias. – O setor produtivo suspeita das contribuições aos seus problemas e atribui valor técnico ou comercial apenas ao que é realizado internamente. – Os empresários latino-americanos são resistentes à inovação e à internacionalização. – Receio de que um maior envolvimento com as empresas afetaria a integridade da pesquisa acadêmica In. GTe. C - Núcleo de Pesquisas em Inovação, Gestão Tecnológica e Competitividade

FATORES DE SUCESSO E FRACASSO EM ACORDOS CEU • • Realização dos objetivos Planejamento

FATORES DE SUCESSO E FRACASSO EM ACORDOS CEU • • Realização dos objetivos Planejamento Flexibilidade Estabilidade dos acordos Satisfação Capacitação e transferência de pessoal Resultado dos acordos In. GTe. C - Núcleo de Pesquisas em Inovação, Gestão Tecnológica e Competitividade

GESTÃO ESTRATÉGICA DA COOPERAÇÃO: DESAFIOS. . • DILEMA UNIVERSIDADE E INSTITUTO DE PESQUISA –

GESTÃO ESTRATÉGICA DA COOPERAÇÃO: DESAFIOS. . • DILEMA UNIVERSIDADE E INSTITUTO DE PESQUISA – Balancear pesquisa livre e dirigida – Viabilizar TT para as PME’s • DILEMA EMPRESA – Adquirir X desenvolver conhecimento • ORGANIZACIONAL – Centralizar ou descentralizar – Como profissionalizar a interface • INSTITUCIONAL – Entidades de interface acadêmicas – Outras entidades de interface • CULTURAL – Articular CEUIP com ensino e pesquisa – Respeitar posições – Dissonância de linguagem • NEGÓCIO – Como “valorizar” a tecnologia – Como “valorar” a tecnologia

DESAFIO CONHECIMENTO CIENTÍFICO INOVAÇÃO TECNOLÓGICA COMO PROMOVER E ASSEGURAR UMA CULTURA DE INOVAÇÃO PERMANENTE?

DESAFIO CONHECIMENTO CIENTÍFICO INOVAÇÃO TECNOLÓGICA COMO PROMOVER E ASSEGURAR UMA CULTURA DE INOVAÇÃO PERMANENTE?

- ESTIMULO À PARTICIPAÇÃO DE INSTITUIÇÕES DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA (ICT) NO PROCESSO DE

- ESTIMULO À PARTICIPAÇÃO DE INSTITUIÇÕES DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA (ICT) NO PROCESSO DE INOVAÇÃO; - INCENTIVO À INOVAÇÃO NA EMPRESA; - ESTÍMULO AO DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS COOPERATIVOS ENTRE UNIVERSIDADES, INSTITUTOS TECNOLÓGICOS E EMPRESAS NACIONAIS; - ESTRUTURAÇÃO DE REDES E PROJETOS INTERNACIONAIS DE PESQUISA TECNOLÓGICA; - CRIAÇÃO DE INCUBADORAS (EBT) E PARQUES TECNOLÓGICOS. ESTRATÉGIAS PARA SUPERAR O DESAFIO CONHECIMENTO CIENTÍFICO INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

ADMINISTRAÇÃO DE P&D NA EMBPRESA O PROCESSO DE TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA (TT) Programa de

ADMINISTRAÇÃO DE P&D NA EMBPRESA O PROCESSO DE TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA (TT) Programa de Pós Graduação em Administração das Organizações - PPGAO

Transferência de tecnologia produto / produção processo escalonamento Comercialização Pesquisa ICT - Empresa Conhecimento

Transferência de tecnologia produto / produção processo escalonamento Comercialização Pesquisa ICT - Empresa Conhecimento > tempo < recursos Produto/Processo no Mercado Conheci mento Empresa – Empresa cesso /Pro Produto Fonte: Crósta (2011) < tempo > recursos Produto/Processo no Mercado In. GTe. C - Núcleo de Pesquisas em Inovação, Gestão Tecnológica e Competitividade

Motivações para transferência de tecnologia • • • Fatores Econômicos Fatores Sociais Fatores Operacionais

Motivações para transferência de tecnologia • • • Fatores Econômicos Fatores Sociais Fatores Operacionais Fatores Estratégicos Fatores Pessoais Fonte: REISMAN (2004) In. GTe. C - Núcleo de Pesquisas em Inovação, Gestão Tecnológica e Competitividade

Objetivo Favoráveis para Transferência de Tecnologia • Importação e internalização de tecnologia no país;

Objetivo Favoráveis para Transferência de Tecnologia • Importação e internalização de tecnologia no país; • Desenvolvimento e aperfeiçoamento da indústria nacional; • Qualificação de mão-de-obra interna; • Independência para fabricação e comercialização de produto, bem como prestação de serviço; • Aquisição de know-how e possibilidade de aprimoramento; • Aumento da produção interna; etc. Fonte: MCT In. GTe. C - Núcleo de Pesquisas em Inovação, Gestão Tecnológica e Competitividade

Desafios em TT no Brasil • Proteção internacional da tecnologia: • A maior parte

Desafios em TT no Brasil • Proteção internacional da tecnologia: • A maior parte das tecnologias geradas em ICT não é protegida fora do Brasil • Gestão de recursos humanos: • Fixação de pessoal multidisciplinar e altamente qualificado • Morosidade dos trâmites internos às universidades: • Reestruturação processual e administrativa, diminuindo etapas e criando alternativas mais ágeis para controle • Marketing de tecnologia universitária • Desenvolver conhecimento e implementar estratégias mais efetivas para comercialização da tecnologia • Financiamento: • Fontes de $ para protótipos e desenvolvimentos futuros • Valoração de tecnologia: • Desenvolver metodologias mais amplamente aplicáveis para mensuração dos inputs e outputs da parceria Fonte: Garnica (2007) In. GTe. C - Núcleo de Pesquisas em Inovação, Gestão Tecnológica e Competitividade

Como pode a universidade transferir tecnologia? Negociando PI UNIVERSIDADE Atividades de interação Propriedade Intelectual

Como pode a universidade transferir tecnologia? Negociando PI UNIVERSIDADE Atividades de interação Propriedade Intelectual ESTABELECIDA NO MERCADO (pequena, média ou grande) Serviços Tecnológicos Cursos Treinamentos Congressos Publicações NIT Serviços de Capacitação Serviços de Informação Projetos de P&D Projetos de Incubadoras de Empresas Projetos de Empresas Junior EMPRESA Licenças de patentes Licenças de software Licenças de cultivares ESTABELECIDA EM UMA INCUBADORA DE EMPRESAS ESTABELECIDA EM UM PARQUE TECNOLÓGICO Transferência de know-how START-UP Fonte: Adaptado de Santos (2011) In. GTe. C - Núcleo de Pesquisas em Inovação, Gestão Tecnológica e Competitividade

Aspectos que interferem na escolha dos mecanismos de TT Horizonte do tempo e objetivo

Aspectos que interferem na escolha dos mecanismos de TT Horizonte do tempo e objetivo da transferência A empresa pode desejar: Horizonte do tempo _ § Alavancar sua competência técnica: a empresa já tem determinado + nível de conhecimento. Os contratos de P&D são mais indicados pois a empresa contrata a universidade para realizar uma parte definida do trabalho. § Realizar atividades inovativas incrementais: o departamento de desenvolvimento da empresa costuma ter a qualificação necessária para realizá-las. Assim, são indicados os contratos de P&D e os licenciamentos. § Construir competência técnica: requer altos investimentos para construir competências que a empresa não possui. Os consórcios e fundos de pesquisa e as joint-ventures são os canais mais indicados. § Realizar atividades inovativas descontínuas: também envolvem altos investimentos e riscos e os consórcios e fundos de pesquisa e contratos de P&D são os canais mais indicados. Fonte: Van Gils, Vissers & de Wit (2009) In. GTe. C - Núcleo de Pesquisas em Inovação, Gestão Tecnológica e Competitividade

Critérios para avaliação da tecnologia a ser transferida • • • Qualidade; Custo; Ciclo

Critérios para avaliação da tecnologia a ser transferida • • • Qualidade; Custo; Ciclo de vida; Estágio de desenvolvimento; Integração do pacote tecnológico; Disponibilidade de mão de obra e treinamento requerido; Adequação da tecnologia à realidade local; Reputação do fornecedor da tecnologia; Estado da tecnologia em relação ao padrão internacional; Exigência e disponibilidade de assistência técnica durante a implementação e fase operacional. Fonte: Kumar et al. (2009); Santos (2011) In. GTe. C - Núcleo de Pesquisas em Inovação, Gestão Tecnológica e Competitividade

Amarrando a TT com um modelo de gestão da inovação Capacidade de construir e

Amarrando a TT com um modelo de gestão da inovação Capacidade de construir e manter uma rede de relacionamentos de fontes de tecnologia Capacidade de negociação Capacidade de avaliação e seleção de fontes adequadas de tecnologia Capacidade de gerenciamento e implementação do processo de TT Capacidade de aprendizagem Fonte: Instituto Inovação (2010). In. GTe. C - Núcleo de Pesquisas em Inovação, Gestão Tecnológica e Competitividade

Entendendo como uma empresa pode gerenciar o processo de TT Fonte: Dias (2011, p.

Entendendo como uma empresa pode gerenciar o processo de TT Fonte: Dias (2011, p. 43). In. GTe. C - Núcleo de Pesquisas em Inovação, Gestão Tecnológica e Competitividade

ADMINISTRAÇÃO DE P&D NA EMPRESA POR ONDE COMEÇAR A BUSCA PARA TRABALHAR EM COOPERAÇÃO

ADMINISTRAÇÃO DE P&D NA EMPRESA POR ONDE COMEÇAR A BUSCA PARA TRABALHAR EM COOPERAÇÃO E TRANSFERIR TECNOLOGIA. . . Programa de Pós Graduação em Administração das Organizações - PPGAO

DOS PLANOS À REALIDADE • A articulação pesquisa-indústria praticamente não se estabeleceu no Brasil,

DOS PLANOS À REALIDADE • A articulação pesquisa-indústria praticamente não se estabeleceu no Brasil, a não ser em alguns segmentos específicos. • O desenvolvimento industrial foi calcado basicamente na compra de pacotes tecnológicos. • As diversas formas de parceria hoje existentes no mundo têm como finalidade potencializar os investimentos, otimizar o suporte tecnológico disponível e organizar a produção em escala global. In. GTe. C - Núcleo de Pesquisas em Inovação, Gestão Tecnológica e Competitividade

POR ONDE COMEÇAR. . . • ICT´s • Instituições de Ciência e Tecnologia –

POR ONDE COMEÇAR. . . • ICT´s • Instituições de Ciência e Tecnologia – – – – Agencia USP de Inovação www. inovacao. usp. br IPT www. ipt. br Portal Inovação do MCT www. mct. gov. br INOVA (Unicamp) www. inova. unicamp. br Agencia UNESP de Inovação www. auin. unesp. br UFRJ www. inovacao. ufrj. br CIMATEC (BAHIA) www. cimantec. org. br Portais/Programas de Empresas In. GTe. C - Núcleo de Pesquisas em Inovação, Gestão Tecnológica e Competitividade

In. GTe. C - Núcleo de Pesquisas em Inovação, Gestão Tecnológica e Competitividade

In. GTe. C - Núcleo de Pesquisas em Inovação, Gestão Tecnológica e Competitividade

Portais de Empresas : http: //www. naturacampus. com. br/ In. GTe. C - Núcleo

Portais de Empresas : http: //www. naturacampus. com. br/ In. GTe. C - Núcleo de Pesquisas em Inovação, Gestão Tecnológica e Competitividade

ADMINISTRAÇÃO DE P&D NA EMPRESA MARCO LEGAL PARA GESTÃO DA COOPERAÇÃO E TRANSFERENCIA DE

ADMINISTRAÇÃO DE P&D NA EMPRESA MARCO LEGAL PARA GESTÃO DA COOPERAÇÃO E TRANSFERENCIA DE TECNOLOGIA ( CEUIP-TT )? Programa de Pós Graduação em Administração das Organizações - PPGAO

Marco Regulatório para Cooperação • Compartilhamento de Laboratórios e Equipamentos – As empresas de

Marco Regulatório para Cooperação • Compartilhamento de Laboratórios e Equipamentos – As empresas de pequeno porte poderão compartilhar de laboratórios, equipamentos, instrumentos, materiais e demais instalações das ICTs - Instituições Científicas e Tecnológicas, em atividades voltadas à inovação tecnológica, para a consecução de atividades de incubação, sem prejuízo de sua atividade finalística. (Lei 10. 973, Art. 4º, inciso I) – As empresas nacionais e organizações de direito privado sem fins lucrativos voltadas para atividades de pesquisa poderão utilizar laboratórios, equipamentos, materiais e demais instalações existentes nas dependências das ICTs, desde que não conflite ou interfira nas atividades-fim destas instituições. (Lei 10. 973, Art. 4º, inciso II) In. GTe. C - Núcleo de Pesquisas em Inovação, Gestão Tecnológica e Competitividade

Marco Regulatório para Cooperação • Transferência de Tecnologia – As empresas poderão celebrar contratos

Marco Regulatório para Cooperação • Transferência de Tecnologia – As empresas poderão celebrar contratos de obtenção de transferência de tecnologia e de licenciamento para outorga de direito de uso ou de exploração de criação desenvolvida pelas ICTs, a título exclusivo ou não exclusivo. (Lei 10. 973, Art. 6º) – As ICTs poderão obter o direito de uso ou de exploração de criação protegida. (Lei 10. 973, Art. 7º) In. GTe. C - Núcleo de Pesquisas em Inovação, Gestão Tecnológica e Competitividade

Marco Regulatório para Cooperação • Parceria ICT/Empresa – facultado às empresas obter a prestação

Marco Regulatório para Cooperação • Parceria ICT/Empresa – facultado às empresas obter a prestação de serviços das ICTs em atividades voltadas à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo. (Lei 10. 973, Art. 8º) – facultado às empresas celebrar acordos de parceria com as ICTs para a realização de atividades conjuntas de pesquisa científica e tecnológica e desenvolvimento de tecnologia, produto ou processo. (Lei 10. 973, Art. 9º) – As empresas privadas de propósito específico que visem ao desenvolvimento de projetos científicos ou tecnológicos, para obtenção de produto ou processo inovadores, poderão ter o capital constituído com a participação minoritária da União ou suas entidades. (Lei 10. 973, Art. 5º) – Facultado ao pesquisador público obter licença sem remuneração para constituir, individual ou associadamente, empresa com a finalidade de desenvolver atividade empresarial relativa à inovação. (Decreto 5. 563, Art. 16º) In. GTe. C - Núcleo de Pesquisas em Inovação, Gestão Tecnológica e Competitividade

ADMINISTRAÇÃO DE P&D NA EMPRESA PESQUISA CONTRATADA E LICENCIAMENTO Programa de Pós Graduação em

ADMINISTRAÇÃO DE P&D NA EMPRESA PESQUISA CONTRATADA E LICENCIAMENTO Programa de Pós Graduação em Administração das Organizações - PPGAO

CONTRATOS DE TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA • Contratos de tecnologia – Processo através do qual

CONTRATOS DE TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA • Contratos de tecnologia – Processo através do qual um conjunto de conhecimentos, habilidades e procedimentos aplicáveis aos problemas da produção são transferidos, por transação de caráter econômico, de uma organização a outra, ampliando a capacidade de inovação da organização receptora; FONTE: INPI In. GTe. C - Núcleo de Pesquisas em Inovação, Gestão Tecnológica e Competitividade

Características dos Contratos de Transferência de Tecnologia • Natureza de compra e venda –

Características dos Contratos de Transferência de Tecnologia • Natureza de compra e venda – não se trata de licença ou autorização de uso; • Contratos com prazo limitado; • Necessidade de justificativa para sua renovação; • Restrições impostas em relação à contratos firmados entre empresas do mesmo grupo econômico; • Pagamento de royalties com alíquota limite definida; • Necessidade de averbação pelo INPI; • Verificação pelo INPI acerca da submissão das cláusulas à legislação interna; Fonte: MCT In. GTe. C - Núcleo de Pesquisas em Inovação, Gestão Tecnológica e Competitividade

Contratos mais comuns com ICT Exploração de Patentes • Licenciamento de patente concedida ou

Contratos mais comuns com ICT Exploração de Patentes • Licenciamento de patente concedida ou pedido de patente depositado junto ao INPI • Licenciamento Exclusivo publicação de Edital • Licenciamento Não Exclusivo isento de Edital • A ICT licencia o direito de uso e exploração da tecnologia de sua titularidade. Ela NÃO vende! Fornecimento de Tecnologia • Aquisição de conhecimentos (know how) e de técnicas não amparados por direitos de propriedade industrial Pesquisa e Desenvolvimento • Parceria para a pesquisa e desenvolvimento conjunto de tecnologia de interesse das partes que podem ou não geram conhecimento passível de proteção, com posterior Fonte: Crósta (2011) licenciamento Desenvolvimento complementar da tecnologia em conjunto ICT e Empresa Projeto de desenvolvimento deve ser detalhado em Planos de Trabalho, anexos ao convênio/contrato In. GTe. C - Núcleo de Pesquisas em Inovação, Gestão Tecnológica e Competitividade

Fonte: http: //www. redemineirapi. com/novo/wp-content/uploads

Fonte: http: //www. redemineirapi. com/novo/wp-content/uploads

FORMALIZANDO A T. T. – OS CONTRATOS CEU • Clausulas de administração de interesses

FORMALIZANDO A T. T. – OS CONTRATOS CEU • Clausulas de administração de interesses divergentes entre as partes. – Essas cláusulas procuram alinhar os interesses mútuos em detrimento dos interesses particulares. • Cláusulas referentes às fontes de assimetria informacional. – Dizem respeito ao maior ou menor grau de acesso à informação que um participante pode ter em relação a outro. • No caso dos acordos de cooperação, o agente que atua mais diretamente no processo possui um conhecimento mais aprofundado sobre o desenvolvimento do trabalho. Ele pode, portanto, manipular a quantidade e a qualidade das informações fornecidas ao parceiro. – As cláusulas concernentes à assimetria de informação procuram reduzir os problemas resultantes da posse privilegiada de informação por parte do agente, bem como identificar e direcionar o esforço por ele empregado na condução da pesquisa. Segatto-Mendes (2001) In. GTe. C - Núcleo de Pesquisas em Inovação, Gestão Tecnológica e Competitividade

FORMALIZANDO A T. T. – CONTRATOS CEU • Cláusulas refere-se às atividades de controle

FORMALIZANDO A T. T. – CONTRATOS CEU • Cláusulas refere-se às atividades de controle e monitoramento. – Auditoria, sistemas formais de controle, restrições orçamentárias e sistemas de incentivos por compensação – Fiscalização a ser efetuada ao longo do andamento da pesquisa, que é um mecanismo semelhante ao da auditoria. – Restrições orçamentárias que surgem por meio da definição do montante total que a empresa destinará à pesquisa e da determinação do objetivo para utilização desses recursos. Segatto-Mendes (2001) In. GTe. C - Núcleo de Pesquisas em Inovação, Gestão Tecnológica e Competitividade

FORMALIZANDO A T. T. – CONTRATOS CEU • Cláusulas que tratam do controle sobre

FORMALIZANDO A T. T. – CONTRATOS CEU • Cláusulas que tratam do controle sobre os resultados não-pecuniários, que são os conhecimentos divulgados por meio de publicação científica. – Reforçam a preocupação, por parte das empresas, no tocante à divulgação dos resultados da pesquisa e à sua propriedade. – Em geral a empresa exige sigilo ou prévia autorização para a publicação de trabalho científico relativo à pesquisa. – Haja vista que a universidade tem um grande interesse na difusão do conhecimento, essas cláusulas procuram minar os canais de conflitos de interesses entre empresa e universidade. Segatto-Mendes (2001) In. GTe. C - Núcleo de Pesquisas em Inovação, Gestão Tecnológica e Competitividade

Principais importadores de tecnologia, segundo os pagamentos de royalties e licenças - 2005 FONTE:

Principais importadores de tecnologia, segundo os pagamentos de royalties e licenças - 2005 FONTE: INPI In. GTe. C - Núcleo de Pesquisas em Inovação, Gestão Tecnológica e Competitividade

Números dos contratos de transferências da USP http: //inovacao. usp. br/transferencia-de-tecnologia/anuario-de-patentes/ In. GTe. C

Números dos contratos de transferências da USP http: //inovacao. usp. br/transferencia-de-tecnologia/anuario-de-patentes/ In. GTe. C - Núcleo de Pesquisas em Inovação, Gestão Tecnológica e Competitividade

Panorama Geral TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA PARA COOPERAÇÃO OS T RA T NS O B

Panorama Geral TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA PARA COOPERAÇÃO OS T RA T NS O B ENTIDADE RECEPTORAS DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA ENTIDADE EMISSORAS DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA O que a facilita? Fatores que Facilitam Comunicação efetiva Alinhamento cultural Gestão eficiente Suporte técnico e financeiro N CO O que a inibe? O que a motiva? Fatores que Motivam Fatores de P&D Fatores tecnológicos Fatores sociais Fatores mercadológicos Fatores que Inibem Inibidores estruturais Inibidores motivacionais Inibidores procedimentais Inibidores de informação Como ocorre? No que resulta? Projetos de TT Fase de concepção Fase de estruturação Fase de execução Fase de finalização Resultados Potenciais Transferência de conhecimento Geração de Inovações Criação de redes sociais Incremento das redes de C&T

Os Escritórios de Transferência de Tecnologia -ETT • ETT são organizações especializadas em transferir

Os Escritórios de Transferência de Tecnologia -ETT • ETT são organizações especializadas em transferir tecnologia ou conhecimentos de universidades e institutos de pesquisa para outras organizações, podendo estar vinculados interna ou externamente a eles. • Os ETT têm como missão central aumentar as chances de que as descobertas de universidades e institutos de pesquisa se convertam em produtos e serviços úteis dos quais a sociedade possa se beneficiar Fonte: Capart & Sandelin (2004) In. GTe. C - Núcleo de Pesquisas em Inovação, Gestão Tecnológica e Competitividade

Atribuições dos ETT Frente Administrativa Frente Organizacional Frente Interface Externa Proteção e Gestão de

Atribuições dos ETT Frente Administrativa Frente Organizacional Frente Interface Externa Proteção e Gestão de PI Apoio na Formulação da Política de Inovação Interação com a Indústria Contratação de Parcerias Difusão da Cultura de Inovação Apoio na criação de Spinoffs Diligência de Processos de PI e ETT Identificação de Oportunidades de TT Marketing de Tecnologia Pareces formais / Documentação / Aprovação Articulação interna / treinamentos / prospecção de C&T e RH Relacionamento / empreendedorismo / divulgação Fonte: Capart e Sandelin (2004) ; Santos e Solleiro (2004) ; Garnica et al (2008). In. GTe. C - Núcleo de Pesquisas em Inovação, Gestão Tecnológica e Competitividade

Comercialização de tecnologias nos ETT: vencendo um desafio 1 > U$ 1 M 15

Comercialização de tecnologias nos ETT: vencendo um desafio 1 > U$ 1 M 15 Licenciamentos geram <U$ 1 M 16 16 licenças geram receitas 34 licenciamentos geram gastos de manutenção 50 PIs licenciadas 50 PIs não licenciada 50 100 pedidos de patente depositados 300 “invenções” rejeitadas 400 Fonte: adaptado de Barrera-Hernandes, 2007; University of California In. GTe. C - Núcleo de Pesquisas em Inovação, Gestão Tecnológica e Competitividade

Problemas vivenciados pelos NIT brasileiros In. GTe. C - Núcleo de Pesquisas em Inovação,

Problemas vivenciados pelos NIT brasileiros In. GTe. C - Núcleo de Pesquisas em Inovação, Gestão Tecnológica e Competitividade

Modelo de Gestão de TT da USP – oferta de tecnologia Fonte: Dias (2011,

Modelo de Gestão de TT da USP – oferta de tecnologia Fonte: Dias (2011, p. 107) In. GTe. C - Núcleo de Pesquisas em Inovação, Gestão Tecnológica e Competitividade

Principais indicadores de TT da USP e da Unicamp Universidade USP Unicamp Nº de

Principais indicadores de TT da USP e da Unicamp Universidade USP Unicamp Nº de docentes 5. 865 1. 750 Nº de pós-graduandos matriculados 26. 568 10. 906 Nº de servidores 16. 187 7. 916 USP Unicamp 8. 417 2. 771 Agência USP de Inovação Inova Unicamp 44 43 658 706 601 610 Escritórios internacionais 47 95 Nº de patentes concedidas 107 73 INPI 95 70 Organismos Internacionais 12 3 36 não informado Produção científica Nº de artigos publicados e indexados no ISI (2010) Estrutura e atuação do NIT Nº de colaboradores Nº de requerimentos de patentes no Banco de Patentes INPI Nº de patentes indeferidas/arquivadas Fonte: Dias (2011, p. 145) In. GTe. C - Núcleo de Pesquisas em Inovação, Gestão Tecnológica e Competitividade

Principais indicadores de TT da USP e da Unicamp USP – Agência USP de

Principais indicadores de TT da USP e da Unicamp USP – Agência USP de Inovação Unicamp Inova Unicamp 1, 43 1, 58 0, 8% 1, 9% Nº de docentes / Nº colaboradores do NIT 133 41 Nº de pós-graduandos / Nº colaboradores do NIT 681 253 Nº de depósitos de pedido de patente / Nº de docentes 0, 11 0, 40 Nº de depósitos de pedido de patente / Nº de pós-graduandos 0, 02 0, 06 Taxa de concessão de patentes 16% 10% Nº de contratos de licenciamento de patentes assinados 41 68 Taxa média de licenciamento (1989 a 2010) 6% 11% Taxa de licenciamento antes da operação do NIT 5% 1% Taxa de licenciamento depois da operação do NIT 7% 15% R$ 472. 979 R$ 1. 067. 173 69 64 Indicadores de C&T e TT Nº de artigos publicados e indexados no ISI / Nº de docentes (2010) Nº de depósitos de pedido de patente / Nº de artigos publicados e indexados no ISI (2010) Ganhos econômicos auferidos (2005 a 2009) Nº de spin-off geradas identificadas Fonte: Dias (2011, p. 145 -146)In. GTe. C - Núcleo de Pesquisas em Inovação, Gestão Tecnológica e Competitividade

Para Concluir. . . Monitoramento de tendências de inovação Divulgação e difusão de invenções

Para Concluir. . . Monitoramento de tendências de inovação Divulgação e difusão de invenções após PI Predisposição à cooperação Investimento em P&D interno e externo Capacidade de encontrar formas de utilizar/absorver a tecnologia gerada por outras organizações Capacidade de disponibilizar tecnologias para utilização por parte do meio produtivo Predisposição para o gerenciamento da inovação sob a ótica da inovação aberta “A oportunidade externa no momento certo para empresa/universidade é crucial para o sucesso” “Os programas de inovação aberta buscam incrementar as oportunidades e a aderência entre oferta e demanda em C&T&I”

Para concluir. . . “O problema com as boas ideias é que elas acabam

Para concluir. . . “O problema com as boas ideias é que elas acabam dando muito trabalho”. Peter F. Drucker “A parte mais importante do progresso é o desejo de progredir”. Séneca In. GTe. C - Núcleo de Pesquisas em Inovação, Gestão Tecnológica e Competitividade