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Universidade Federal do Rio Grande do Norte Centro de Tecnologia – Departamento de Materiais

Universidade Federal do Rio Grande do Norte Centro de Tecnologia – Departamento de Materiais Engenharia de Materiais BLU 2405– Resistência e Falha em Materiais Considerações sobre Ensaios de Flexão e Ensaios de Torção Prof. Wanderson Santana da Silva, Dr. Eng. 1 – Introdução aos Ensaios de Flexão; 2 – Introdução aos Ensaios de Torção;

Ensaios de Flexão - O ensaio consiste na aplicação de uma carga (P) crescente

Ensaios de Flexão - O ensaio consiste na aplicação de uma carga (P) crescente em uma barra de geometria padronizada e assim mede-se o valor desta carga versus a deflexão, v, no centro do corpo de prova. Este ensaio é regido por normas como a ASTM E 855 – 90, por exemplo. - O mesmo pode ser realizado nas configurações em três ou quatro pontos: - Grande aplicação para materiais frágeis ou de elevada dureza, como o caso de Fo. Fo, aços ferramentas, aços rápidos, e cerâmicas estruturais, pois estes materiais, devido a baixa ductilidade não permitem ou dificultam a utilização de ensaios mecânicos de tração pura. - Para os Materiais Dúcteis estes ensaios não são utilizados, mas existem duas variantes que são os ensaios de dobramento e de tenacidade à fratura, CTOD.

- As fibras superiores comprimida e inferiores tracionadas. - A Tensão é proporcional a

- As fibras superiores comprimida e inferiores tracionadas. - A Tensão é proporcional a distância da linha neutra. - Da resistência dos materiais pode-se mostrar que: O deslocamento de qualquer ponto na barra submetida a flexão simples (3 pontos) é dada por: Em x=l/2 Para o caso de seção circular: Para o caso de seção retangular:

MÓDULO DE RUPTURA ( fu) Ø para seções com as geometrias dispostas nas figuras

MÓDULO DE RUPTURA ( fu) Ø para seções com as geometrias dispostas nas figuras anteriores, o módulo de ruptura para o ensaio de três pontos é dado por: • Seção circular • Seção Retangular Nota: de acordo com a ASTM E 855 -90, para o ensaio de quatro pontos e barra de seção transversal retangular, o módulo de ruptura é dado por: onde a é a distância entre o suporte e o ponto de carga mais próximo.

RESUMINDO (FLEXÃO EM TRÊS PONTOS) σ = M. c/I σ = Tensão M =

RESUMINDO (FLEXÃO EM TRÊS PONTOS) σ = M. c/I σ = Tensão M = Momento Fletor Máximo I = Momento de Inércia da Secção Reta Transversal c = Distância entre a Linha Neutra e a Superfície do Corpo de Prova Secção Retangular Secção Circular

Variação de E com a % porosidade Variação de fu com a % porosidade

Variação de E com a % porosidade Variação de fu com a % porosidade

Influência da Geometria do Corpo de Prova A curva resposta do ensaio depende fortemente

Influência da Geometria do Corpo de Prova A curva resposta do ensaio depende fortemente da geometria da seção transversal do CP, mesmo para uma mesma seção transversal. Em se tendo a mesma seção transversal, aumentar o momento de inércia, aumenta a resistência à flexão, uma vez que variam com a geometria a resistência das fibras do material. O Momento de Inércia expressa o grau de dificuldade em se alterar o estado de movimento de um corpo. Quanto maior o Momento de Inércia, maior será a força P necessária para fletir o componente. Contribui para a elevação do momento de inércia a porção de massa que está afastada do eixo de giro (Veja o caso da Viga em I). Em outras palavras: quanto maior o momento de inércia, menor será a tensão de flexão atuando no componente, fixada uma força P.

Ensaio de Torção Na figura abaixo está apresentado um corpo de prova típico de

Ensaio de Torção Na figura abaixo está apresentado um corpo de prova típico de ensaio de torção. Ele é montado entre duas garras da máquina e é torcido. Note a Deformação cisalhante do elemento na seção reduzida do corpo de prova tubular.

Geometria de Uma Falha: Correlação com as Tensões Máximas Normais e Cisalhantes - Quando

Geometria de Uma Falha: Correlação com as Tensões Máximas Normais e Cisalhantes - Quando um elemento constituído por um material frágil é submetido a um teste de torção, ocorre falha por fratura mas em planos de máxima tensão normal. - Os materiais dúcteis falharão onde atuarem máximas tensões cisalhantes. - Desta forma, conclui-se que elementos frágeis são menos resistentes em tração do que em cisalhamento, enquanto elementos dúcteis são menos resistentes em cisalhamento.