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Universidade Federal de Santa Catarina Centro de Ciências Biológicas Departamento de Bioquímica Pós-Graduação em

Universidade Federal de Santa Catarina Centro de Ciências Biológicas Departamento de Bioquímica Pós-Graduação em Bioquímica Laboratório de Bioquímica Experimental- LABIOEX O uso de plantas medicinais no combate do câncer Karina Bettega Felipe Florianópolis, maio de 2011.

C NCER Estimativa dos casos de Câncer ü 7, 6 milhões de pessoas morreram

C NCER Estimativa dos casos de Câncer ü 7, 6 milhões de pessoas morreram de câncer em 2005; ü outros 84 milhões virão a morrer nos próximos 10 anos se atitudes não forem tomadas; üAntitumorais com alta incidência de efeitos associados à toxicidade; ü Resistência à quimioterapia (MDR). (JENDIROBA, 2002; OMS, 2006)

1. Definição: ü Clínico conjunto de mais de 100 patologias que têm em comum

1. Definição: ü Clínico conjunto de mais de 100 patologias que têm em comum o crescimento desordenado (maligno) de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se para outras regiões do corpo. (INCA, 2009)

ü Bioquímico é uma perda do controle dos mecanismos de proliferação, diferenciação e morte

ü Bioquímico é uma perda do controle dos mecanismos de proliferação, diferenciação e morte celular (apoptose). (MOFFAT et al. , 2000; BERTRAM, 2001)

2. Bases Moleculares do Câncer MUTAÇÕES (WOLF, RAMIREZ, 2001; AUDIC, HARTLEY, 2004)

2. Bases Moleculares do Câncer MUTAÇÕES (WOLF, RAMIREZ, 2001; AUDIC, HARTLEY, 2004)

(KOOLMAN, 2005)

(KOOLMAN, 2005)

3. Correlação entre câncer e apoptose ü Morte celular programada; üHomeostase celular e tecidual;

3. Correlação entre câncer e apoptose ü Morte celular programada; üHomeostase celular e tecidual; ü Condições patológicas; üAtivação de caspases. (KERR; CURRIE; WYLLIE, 1972; ISRAELS, 1999; EDINGER, THOMPSON, 2004)

4. Correlação entre câncer e angiogênese (HAUBNER, FINSINGER, KESSLER, 1997; O’ RELLY et al.

4. Correlação entre câncer e angiogênese (HAUBNER, FINSINGER, KESSLER, 1997; O’ RELLY et al. , 1997; RISAU, 1995)

5. Correlação entre câncer inflamação Resistência a apoptose Aumento da angiogênese

5. Correlação entre câncer inflamação Resistência a apoptose Aumento da angiogênese

6. Tratamento do câncer ü Cirurgia; ü Radioterapia; ü Quimioterapia. (INCA, 2009)

6. Tratamento do câncer ü Cirurgia; ü Radioterapia; ü Quimioterapia. (INCA, 2009)

7. Plantas como fontes de Medicamentos Quimioterápicos ü 70% dos fármacos antitumorais e anti-inflamatórios

7. Plantas como fontes de Medicamentos Quimioterápicos ü 70% dos fármacos antitumorais e anti-inflamatórios existentes são derivados de plantas. (CALIXTO, 2003 )

Camptotecina Tumores do pâncreas e cólon Camptotheca acuminata Alta toxicidade (mielosupressão, cistite hemorrágica) Retirada

Camptotecina Tumores do pâncreas e cólon Camptotheca acuminata Alta toxicidade (mielosupressão, cistite hemorrágica) Retirada de estudos na fase II irinotecan (FERREIRA, 2006) topotecan

Taxus brevifolia Paclitaxel Ovário, mama, pulmão + potente - Efeitos adversos Docetaxel (FERREIRA, 2006)

Taxus brevifolia Paclitaxel Ovário, mama, pulmão + potente - Efeitos adversos Docetaxel (FERREIRA, 2006)

Leucemia aguda vincristina Catharanthus roseus vimblastina Cânceres de mama, testículo, rim, ovário, sarcoma de

Leucemia aguda vincristina Catharanthus roseus vimblastina Cânceres de mama, testículo, rim, ovário, sarcoma de Kaposi (FERREIRA, 2006)

Podophillum peltatum Podofilotoxina Linfoma, leucemia Pulmão, tumor de Wilms, linfoma não. Hodgkin, cânceres genitais

Podophillum peltatum Podofilotoxina Linfoma, leucemia Pulmão, tumor de Wilms, linfoma não. Hodgkin, cânceres genitais aguda, ovário, etoposídeo bexiga, pulmão, cérebro tenoposídeo (FERREIRA, 2006)

ü Importante Biodiversidade Isolamento de várias substâncias com potencial terapêutico Potencial antitumoral de plantas

ü Importante Biodiversidade Isolamento de várias substâncias com potencial terapêutico Potencial antitumoral de plantas brasileiras é pouco explorado ESTRATÉGIA Etnofarmacognosia Uso Popular (BLOCK et al. , 1998)

Bidens pilosa Linné ü Picão-Preto ü Uso Popular: verminoses, cirrose hepática (malária), feridas, intoxicação,

Bidens pilosa Linné ü Picão-Preto ü Uso Popular: verminoses, cirrose hepática (malária), feridas, intoxicação, tumores ü Propriedades farmacológicas comprovadas: Antiinflamatória Antimalárica Antibacteriana Antitumoral Hepatoprotetora RABE, 1997 Citotóxica Antihipertensiva () (ALVAREZ et al. , 1996; RABE, 1997; BRANDÃO et al. , 1997)

MTT ü Avalia integridade mitocondrial. ü Redução do brometo de 3 -[4, 5 -dimetiltiazol-2

MTT ü Avalia integridade mitocondrial. ü Redução do brometo de 3 -[4, 5 -dimetiltiazol-2 -il]-2, 5 difeniltetrazolium (MTT) a formazan. ü Intensidade de coloração células viáveis. (MOSMANN, 1983)

EXCETO NORMAL TRATAMENTO 5 x 106 céls. TAE 10º dia I. P. ESTUDO ATIVIDADE

EXCETO NORMAL TRATAMENTO 5 x 106 céls. TAE 10º dia I. P. ESTUDO ATIVIDADE ANTITUMORAL 24 h 9 DIAS { Avaliações cronomorfofisiológicas Avaliações histocitológicas Avaliações bioquímicas

Casearia sylvestris SW ü Guaçatonga ü Uso Popular: antiofídico, antisséptico, antitumoral, cicatrizante ü Relatos

Casearia sylvestris SW ü Guaçatonga ü Uso Popular: antiofídico, antisséptico, antitumoral, cicatrizante ü Relatos científicos: Antiofídica Antioxidante Analgésica Citotóxica (FELIPE, 2010) Antitumoral

Incorporação da timidina Timina Desoxirribose üH 3 timidina monitoração do DNA genômico; ü Mensuração

Incorporação da timidina Timina Desoxirribose üH 3 timidina monitoração do DNA genômico; ü Mensuração de H 3 timidina marcador de proliferação celular. (SIQUEIRA, 2009)

Coloração Diferencial por BE/LA üPermite diferenciar células viáveis de células em apoptose ou necrose

Coloração Diferencial por BE/LA üPermite diferenciar células viáveis de células em apoptose ou necrose (Mc GAHON et al. , 1995)

A) Controle negativo, tratado com DMSO 1%. B) EB Et. OH (175, 9 µg/m.

A) Controle negativo, tratado com DMSO 1%. B) EB Et. OH (175, 9 µg/m. L). C) f-CHCL 3 (92, 0 µg/m. L). D) f- Ac. OET (93, 5µg/m. L).

Avaliação da atividade antiangiogênica in vivoteste do CAM I Condições: 37ºC/33% umidade Tempo: 48

Avaliação da atividade antiangiogênica in vivoteste do CAM I Condições: 37ºC/33% umidade Tempo: 48 hs II III Condições: 37ºC/33% umidade Tempo: 72 hs Condições: 37ºC/33% umidade Tempo: 48 hs Percentual de vasos Comprimento 3, 25; 7, 5; 15 total: CCV+CVC Razão CCV/CVC µg/disco Razão CCV/CCV+CVC (NGUYEN, SHING, FOLKMAN, 1994)

A) Controle positivo, tratado com ácido retinóico (1µg/disco). B) Fração clorofórmica de C. sylvestris

A) Controle positivo, tratado com ácido retinóico (1µg/disco). B) Fração clorofórmica de C. sylvestris (15µg/disco). C) Controle negativo, tratado com etanol. D) Extrato bruto de C. sylvestris (15µg/disco).

EB-Et. OH f-CHCl 3 Resultados expressos como Média ± Desvio Padrão. (***) representa diferença

EB-Et. OH f-CHCl 3 Resultados expressos como Média ± Desvio Padrão. (***) representa diferença estatística significativa (p < 0, 001) em relação ao controle negativo; n=6.

Croton celtidifolius ü Sangue de Dragão ü Uso Popular: reumatismo, febre, dor, hipertensão, hipercolesterolemia

Croton celtidifolius ü Sangue de Dragão ü Uso Popular: reumatismo, febre, dor, hipertensão, hipercolesterolemia ü Relatos científicos: Analgésica Antioxidante Antiinflamatória Antitumoral (BISCARO, 2011)

(** e ***) representam diferença estatística significativa (p < 0, 01 e p <

(** e ***) representam diferença estatística significativa (p < 0, 01 e p < 0, 001) respectivamente, em relação ao controle negativo Linhagem tumoral CI 50 (µg/m. L) Ehrlich 169 ± 1, 8 MCF-7 187 ± 2, 2

A= CN; b= CP; c= Croton celtidifolius 169 µg/m. L

A= CN; b= CP; c= Croton celtidifolius 169 µg/m. L

(α*** e β***) representam diferença estatística (p < 0, 001) em relação ao CN

(α*** e β***) representam diferença estatística (p < 0, 001) em relação ao CN (controle negativo: salina) e CP (controle positivo: doxorrubicina), respectivamente.

A) Controle negativo tratado com solução salina; B) controle positivo tratado com ácido retinóico;

A) Controle negativo tratado com solução salina; B) controle positivo tratado com ácido retinóico; C, D, E e F) tratamento com o látex (0, 5; 1, 0; 1, 5 e 2, 0 mg/disco) (α** e α***; β***) significam diferença estatística (p < 0, 01 e p < 0, 001) em relação ao CN (controle negativo: salina) e CP (controle positivo: ácido retinóico (1µg/disco)); respectivamente

Cordia verbenaceae ü Erva-Baleeira ü Uso Popular: tumores, inflamação ü Relatos científicos: Antiinflamatória

Cordia verbenaceae ü Erva-Baleeira ü Uso Popular: tumores, inflamação ü Relatos científicos: Antiinflamatória

TAE MCF-7

TAE MCF-7

A: Controle negativo ; B: Controle positivo; C: Extrato bruto D: Extrato supercrítico

A: Controle negativo ; B: Controle positivo; C: Extrato bruto D: Extrato supercrítico