CASO CLNICO Atresia Intestinal do jejuno proximal Tipo

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CASO CLÍNICO: Atresia Intestinal do jejuno proximal Tipo I PATOLOGIAS CIRÚRGICAS EM NEONATOLOGIA Apresentação:

CASO CLÍNICO: Atresia Intestinal do jejuno proximal Tipo I PATOLOGIAS CIRÚRGICAS EM NEONATOLOGIA Apresentação: Marcelo Aron A. Freitas Orientadora: Dra. Macia Pimentel Internato em Pediatria 6º ano HRAS/HMIB/ESCS/SES/DF 2014 Coordenação: Márcia Pimentel de Castro www. paulomargotto. com. br Brasília, 12 de junho de 2014

Caso Clínico Identificação: Y. L. S. B, feminino, 3 dias de vida HDA UCIN:

Caso Clínico Identificação: Y. L. S. B, feminino, 3 dias de vida HDA UCIN: RN do sexo feminino nascido no Hospital Regional de Planaltina (HRPl) às 16: 57 do dia 13/03/14. Parto normal com LA meconial fluido, bolsa rota de 12 horas. Nasceu em boas condições, foi liberado para o Alcon onde permaneceu por 2 dias, neste período apresentou episódios de vômitos biliosos e de leite não digerido, foi realizado 2 x lavados gástricos, seguindo com a dieta com aceitação parcial em alguns horários e vômitos em outros. Há relato de evacuações. Curva glicêmica no limiar baixo. Trazido do Alcon por ter apresentado agora à noite, 1 episódio de vômito em grande quantidade.

Caso Clínico Dados da mãe e do parto: 31 a, G 5 P 3

Caso Clínico Dados da mãe e do parto: 31 a, G 5 P 3 A 1 PN 6 consultas TS mãe? Sorologias: HIV, Hep. B, Hep. C, VDRL, CMV negativos; Rub Ig. G+, Ig. MBR: 12 horas LA meconial fluido Histórico de ITU em tratamento

Caso Clínico Dados do RN: Sexo feminino; Apgar 9 e 9; Capurro: 35 semanas;

Caso Clínico Dados do RN: Sexo feminino; Apgar 9 e 9; Capurro: 35 semanas; P=2375 g; E=46 cm; PC= 32 cm;

Caso Clínico Exame físico: Ativo, reativo, desidratado no limiar, pletórico, ictérico ZIII, aspecto desnutrido,

Caso Clínico Exame físico: Ativo, reativo, desidratado no limiar, pletórico, ictérico ZIII, aspecto desnutrido, perfusão lenta, FAN AR: MV+ S/RA ACV: RCR, 2 T, S/S; ABD: Distendido, algo tenso, desenho de alças, RHA+, não palpo vísceras MM: S/ edemas

PERGUNTA-SE

PERGUNTA-SE

Caso Clínico QUAIS AS HIPÓTESES DIAGNÓSTICAS? Risco infeccioso Vômitos a/e (semioclusão intestinal? ? )

Caso Clínico QUAIS AS HIPÓTESES DIAGNÓSTICAS? Risco infeccioso Vômitos a/e (semioclusão intestinal? ? ) Policitemia (? ) (bastante pletórico) Icterícia neonatal Quais exames vocês solicitariam neste caso? Como vocês conduziriam este caso?

Caso Clínico Evolução: Paciente deixado em dieta zero, passado SOG com saída de 150

Caso Clínico Evolução: Paciente deixado em dieta zero, passado SOG com saída de 150 ml de líquido esverdeado com leite não digerido; Iniciado: HV, Ampicilina + Gentamicina, Omeprazol e fototerapia;

Caso Clínico Evolução (1º DIH UCIN): Realizado exames laboratoriais: Exame Resultado Htc 65, 3%

Caso Clínico Evolução (1º DIH UCIN): Realizado exames laboratoriais: Exame Resultado Htc 65, 3% Na 135 Hb 22, 3 K 5, 2 Leuco 5880 (33 seg, 60 linf, 1 mon, 6 eos) Cl 99 Plaqueta 191000 Ca 10, 4 BT 15, 8 Mg 2, 19 BD 0, 59 U 35 BI 15, 2 Cr 1, 3

Caso Clínico 2º DIH UCIN: Realizado radiografia de abdome evidenciando “duas bolhas intestinais” (descrição

Caso Clínico 2º DIH UCIN: Realizado radiografia de abdome evidenciando “duas bolhas intestinais” (descrição em prontuário) Realizado ultrassom de abdome total: “Ausência de alterações detectáveis no presente estudo” Solicitado vaga em UTIN e parecer da cirurgia pediátrica;

Caso Clínico Evolução: Paciente encaminhada no 5º DIH (18/3) para UCIN HMIB. Avaliada pela

Caso Clínico Evolução: Paciente encaminhada no 5º DIH (18/3) para UCIN HMIB. Avaliada pela CIPE que indicou abordagem cirúrgica da paciente;

RX HMIB

RX HMIB

Caso Clínico CIPE “Paciente submetido à Laparotomia exploradora, sob anestesia geral, sem intercorrências. Ao

Caso Clínico CIPE “Paciente submetido à Laparotomia exploradora, sob anestesia geral, sem intercorrências. Ao inventário da cavidade, encontramos Atresia Intestinal do jejuno proximal Tipo I, com grande desproporção de calibre entre as alças proximal e distal. Realizada enterectomia do segmento atrésico incluindo porção dilatada disfuncionalizada e enteroanastomose término-terminal, com adequação do calibre das bordas. Sutura com pontos separados de PDS. Feito irrigação de todo o intestino com SF 0. 9% morno não sendo evidenciado outras áreas de atresia. Passado sonda enteral transanastomótica, fixada na marca nº 40 e deixada sonda gástrica para drenagem e controle do débito. Não houve sangramento no intraoperatório e peça foi encaminhada para anatomia patológica. ”

Caso Clínico Evolução: Paciente encaminhada para UTIN após abordagem cirúrgica; Completou 7 dias de

Caso Clínico Evolução: Paciente encaminhada para UTIN após abordagem cirúrgica; Completou 7 dias de antibiótico com Ampicilina + Gentamicina; Ficou com uso de SOG e Sonda transanastomótica por 20 dias. Iniciado dieta por sonda 24 h após abordagem cirúrgica, evoluindo com melhora da distensão abdominal e evacuações presentes;

 Rx pós operatório

Rx pós operatório

Caso Clínico Evolução: Recebeu alta no 37º dia de via (25º DPO) em bom

Caso Clínico Evolução: Recebeu alta no 37º dia de via (25º DPO) em bom estado geral, anictérica, acianótica, eupneica, afebril, sem alterações do trato gastrointestinal;

OBSTRUÇÃO INTESTINAL NEONATAL

OBSTRUÇÃO INTESTINAL NEONATAL

Obstrução Intestinal Neonatal Definição: Ausência de eliminação de mecônio, acompanhada de distensão abdominal progressiva

Obstrução Intestinal Neonatal Definição: Ausência de eliminação de mecônio, acompanhada de distensão abdominal progressiva e vômitos, ainda que 30% das obstruções intestinais apresentem eliminação meconial nos primeiros dias; Podem ser divididas em duas grandes causas: Mecânicas e Funcionais; Ausência de eliminação de mecônio nas primeiras 24 h nos RNT e 48 h nos RNPT levanta a suspeita de obstrução intestinal;

Obstrução Intestinal Neonatal Os principais tipos de obstrução intestinal observados no período neonatal são:

Obstrução Intestinal Neonatal Os principais tipos de obstrução intestinal observados no período neonatal são: Atresias digestivas (80%) ◦ Esôfago (40%) ◦ Ano-retal (40%) ◦ Delgado (20%) Duodeno (50%) Ileal (35%) Jejunal (15%) Megacólon congênito (10%) Malrotação intestinal (6%) Íleo Meconial (2%) Outras (2%)

Obstrução Intestinal Neonatal Diagnóstico: Diagnóstico pré-natal: US materna a partir da 20ª semana de

Obstrução Intestinal Neonatal Diagnóstico: Diagnóstico pré-natal: US materna a partir da 20ª semana de gestação; Associação entre história materna polidrâmnio e obstrução instestinal; de Vômito bilioso com ou sem distensão abdominal é o primeiro sinal de obstrução de delgado;

Obstrução Intestinal Neonatal Diagnóstico: Sinais clínicos clássicos de obstrução intestinal em neonatos: falha na

Obstrução Intestinal Neonatal Diagnóstico: Sinais clínicos clássicos de obstrução intestinal em neonatos: falha na eliminação de mecônio ou eliminação de mecônio anormal (acinzentado), distensão abdominal progressiva, recusa alimentar e vômitos biliosos; O diagnóstico radiológico pode ser feito através de radiografia de abdome em pé e deitado (gás no estômago);

Obstrução Intestinal Neonatal Condutas no pré-operatório: Passar SOG e repor débitos; Compensar desequilíbrio hidroeletrolítico

Obstrução Intestinal Neonatal Condutas no pré-operatório: Passar SOG e repor débitos; Compensar desequilíbrio hidroeletrolítico e ácido-básico; Antibiótico profilático;

Obstrução Intestinal Neonatal Tratamento: O tratamento é cirúrgico. Analisar as condições clínicas para indicar

Obstrução Intestinal Neonatal Tratamento: O tratamento é cirúrgico. Analisar as condições clínicas para indicar cirurgia o quanto antes; Sempre que possível: anastomose término terminal. Exº: anastomose duodeno-duodenal (“diamond shaped”); Sonda transanastomótica alimentação precoce) (possibilita a

Obstrução Intestinal Neonatal Condutas no pós-operatório: Dieta zero por 7 a 10 dias. Caso

Obstrução Intestinal Neonatal Condutas no pós-operatório: Dieta zero por 7 a 10 dias. Caso tenha sido deixada sonda transanastomótica a dieta pode ser feita assim que houver bom peristaltismo; Inicialmente o uso de pró-cinéticos pode ajudar; Manter cabeceira elevada;

OBSTRUÇÃO INTESTINAL POR CAUSAS MEC NICAS

OBSTRUÇÃO INTESTINAL POR CAUSAS MEC NICAS

Atresia Intestinal Causa mais comum de obstrução intestinal congênita; Corresponde a 1/3 de todas

Atresia Intestinal Causa mais comum de obstrução intestinal congênita; Corresponde a 1/3 de todas as causas de obstrução intestinal no recém-nascido; Tem prevalência de um caso para cada 2500 nascidos vivos; História pré-natal de polihidrâmnio auxilia no diagnóstico;

Atresia Intestinal Aspiração gástrica realizada no nascimento, com mais de 20 ml de secreção

Atresia Intestinal Aspiração gástrica realizada no nascimento, com mais de 20 ml de secreção gástrica e, principalmente biliosa, sugerem obstrução intestinal; Distensão abdominal global está presente em 80% dos neonatos com obstrução distal ao jejuno; Falha na passagem do mecônio é indicativo e obstrução intestinal;

Atresia Intestinal Diagnóstico: A radiografia simples de abdome, em pé e deitado, pode definir

Atresia Intestinal Diagnóstico: A radiografia simples de abdome, em pé e deitado, pode definir o diagnóstico; A presença de duas bolhas gasosas no hemiabdome superior é indicativa de obstrução duodenal completa; poucas bolhas, de obstrução jejunal e, várias bolhas, obstrução ileal e de colo; Deve-se evitar a utilização de contraste baritado;

Atresia Intestinal

Atresia Intestinal

Atresia Intestinal Classificação: Tipo I: Diafragma (Membrana intraluminar); Tipo II: Cordão fibroso (atresia intestinal

Atresia Intestinal Classificação: Tipo I: Diafragma (Membrana intraluminar); Tipo II: Cordão fibroso (atresia intestinal com porções distal e proximal ligadas por um cordão); Tipo IIIa: Defeito no meso (atresia intestinal com as duas porções separadas); Tipo IIIb: “Apple piel (casca de maçã) ou Christmas Tree (pinheiro de natal)”: é o tipo mais grave, atresia proximal com restante do intestino com rotação em torno da mesentérica; Tipo IV: Atresias intestinais múltiplas;

Atresia Intestinal Tratamento: O tratamento é cirúrgico, com reconstrução do trânsito intestinal, preferencialmente com

Atresia Intestinal Tratamento: O tratamento é cirúrgico, com reconstrução do trânsito intestinal, preferencialmente com ressecção da porção mais dilatada e anastomose término-terminal;

Rotação Intestinal Incompleta Embriologia: Sexta semana – intestino cresce mais rápido que a cavidade

Rotação Intestinal Incompleta Embriologia: Sexta semana – intestino cresce mais rápido que a cavidade abdominal – hérnia fisiológica dentro do cordão umbilical; O intestino roda 270º durante o retorno para a cavidade abdominal na décima semana;

Rotação Intestinal Incompleta Quadro Clínico: Sintomas de obstrução intestinal; Podem ser precoces ou tardios;

Rotação Intestinal Incompleta Quadro Clínico: Sintomas de obstrução intestinal; Podem ser precoces ou tardios; 50% apresentam neonatal; sintomas no período No caso de volvo os sintomas aparecem subitamente e com rápida deterioração do quadro clínico;

Rotação Intestinal Incompleta Diagnóstico: O diagnóstico deve ser feito com auxílio de exames radiológicos;

Rotação Intestinal Incompleta Diagnóstico: O diagnóstico deve ser feito com auxílio de exames radiológicos; Poderá ser pedido trânsito intestinal e/ou clister opaco; Poderá ser observado mau posicionamento do duodeno, do cólon ou imagem de espiral no caso dos volvos;

Rotação Intestinal Incompleta

Rotação Intestinal Incompleta

Rotação Intestinal Incompleta Tratamento Cirúrgico: A cirurgia vai depender do tipo de malrotação e

Rotação Intestinal Incompleta Tratamento Cirúrgico: A cirurgia vai depender do tipo de malrotação e do aspecto das alças intestinais; No caso de brida de Ladd, só a secção da brida é necessária, outros casos podem requerer anastomoses ou confecção de ostomias;

Anomalia Anorretal Definição: Abertura anal localizada fora do complexo esfincteriano ou oclusão anal no

Anomalia Anorretal Definição: Abertura anal localizada fora do complexo esfincteriano ou oclusão anal no períneo;

Anomalia Anorretal Classificação: A) Anomalia anorretal no sexo feminino: A mais comum é a

Anomalia Anorretal Classificação: A) Anomalia anorretal no sexo feminino: A mais comum é a fístula vestibular. A segunda e mais simples é a fístula perineal; A terceira e mais complexa é a cloaca. É uma malformação na qual o reto, a vagina e o trato urinário unem-se e terminal num único canal comum;

Anomalia Anorretal Classificação: B) Anomalia anorretal no sexo masculino: O defeito mais comum é

Anomalia Anorretal Classificação: B) Anomalia anorretal no sexo masculino: O defeito mais comum é a fístula reto-uretral; O segundo é a fístula reto-perineal; As fístulas retovesicais representam apenas 10% das anomalias;

Anomalia Anorretal

Anomalia Anorretal

Anomalia Anorretal Diagnóstico clínico: É facilmente realizado pelo exame físico adequado; Fístulas perineais podem

Anomalia Anorretal Diagnóstico clínico: É facilmente realizado pelo exame físico adequado; Fístulas perineais podem ser muito pequenas e a visualização da saída de mecônio só deve ser esperada após 24 h de vida;

Anomalia Anorretal Diagnóstico radiológico: Solicitar radiografia após 24 h (decúbito ventral com raios horizontais)

Anomalia Anorretal Diagnóstico radiológico: Solicitar radiografia após 24 h (decúbito ventral com raios horizontais) para tentar verificar a altura do côto retal; Solicitar radiografias de coluna lombro-sacra;

Anomalia Anorretal Tratamento: O tratamento é cirúrgico. Na maioria dos casos é realizada primeiramente

Anomalia Anorretal Tratamento: O tratamento é cirúrgico. Na maioria dos casos é realizada primeiramente uma colostomia em dupla boca (após o nascimento). Depois de 3 a 6 meses é feita um nova abordagem para fechamento da colostomia;

OBSTRUÇÃO INTESTINAL POR CAUSAS FUNCIONAIS

OBSTRUÇÃO INTESTINAL POR CAUSAS FUNCIONAIS

Íleo Meconial Etiologia: A maioria dos pacientes com íleo meconial apresenta fibrose cística; Quadro

Íleo Meconial Etiologia: A maioria dos pacientes com íleo meconial apresenta fibrose cística; Quadro Clínico: Distensão abdominal; Vômitos biliosos; Ausência ou retardo na evacuação; Abdome tenso e eritema indicam presença de complicações

Íleo Meconial Diagnóstico Radiológico: Distensão de alças intestinais; Nível líquido só no estômago; Imagem

Íleo Meconial Diagnóstico Radiológico: Distensão de alças intestinais; Nível líquido só no estômago; Imagem de mecônio misturado com ar, simulando “vidro moído” – sinal de Neuhauser; O clister opaco – revela um microcolon;

Íleo Meconial Tratamento: Nos casos não complicados o tratamento pode ser feito apenas com

Íleo Meconial Tratamento: Nos casos não complicados o tratamento pode ser feito apenas com a irrigação do cólon; Nos casos complicados pode ser necessário cirurgia com irrigação, ressecção, anastomoses ou derivações;

Megacólon congênito Doença de Hirschsprung Etiologia: Defeito na inervação entérica distal, caracterizada pela ausência

Megacólon congênito Doença de Hirschsprung Etiologia: Defeito na inervação entérica distal, caracterizada pela ausência de células ganglionares nas camadas submucosa e muscular e aumento das fibras neurais colinérgicas; Mais freqüentemente o retossigmóide está envolvido;

Megacólon congênito Doença de Hirschsprung Diagnóstico clínico: Retardo de eliminação de mecônio por mais

Megacólon congênito Doença de Hirschsprung Diagnóstico clínico: Retardo de eliminação de mecônio por mais de 48 horas após o nascimento; Obstrução intestinal distal; O toque retal, feito com a introdução de uma sonda número 10 ou 12, revela saída explosiva de gases e fezes;

Megacólon congênito Doença de Hirschsprung Diagnóstico radiológico: A radiografia simples de abdome evidencia distensão

Megacólon congênito Doença de Hirschsprung Diagnóstico radiológico: A radiografia simples de abdome evidencia distensão de alças com ausência de ar nos segmentos distais, na maioria dos casos. O enema baritado, obrigatoriamente realizado sem preparo de colo, e com as radiografias tardias de 24, 48, 72 e até 96 horas, classicamente revela imagem de “cone de transição”, geralmente ao nível do retossigmóide, que separa o segmento espástico de intestino agangliônico da zona dilatada a montante;

Megacólon congênito Doença de Hirschsprung Tratamento cirúrgico: A cirurgia, para remoção do segmento intestinal

Megacólon congênito Doença de Hirschsprung Tratamento cirúrgico: A cirurgia, para remoção do segmento intestinal agangliônico, é necessária. Na maioria dos neonatos, realiza-se colostomia no segmento normal para descompressão, seguida da cirurgia definitiva em três a nove meses. Mais recentemente, tem sido realizado abaixamento do colon via endoanal como procedimento primário no período neonatal.

Síndrome da rolha meconial Patologia benigna; Causa frequente de obstrução funcional distal no recém-

Síndrome da rolha meconial Patologia benigna; Causa frequente de obstrução funcional distal no recém- nascido; É forma transitória de obstrução retal causada por mecônio espesso; Incide em 1 a cada 500 -1000 neonatos; Etiologia desconhecida;

Síndrome da rolha meconial Em alguns a estimulação retal digital ou enema podem estimular

Síndrome da rolha meconial Em alguns a estimulação retal digital ou enema podem estimular a saída do mecônio; Estes neonatos devem ser acompanhados periodicamente;

Síndrome do Colo Esquerdo Entidade pouco conhecida na sua patogênese; Considerada diagnóstico diferencial das

Síndrome do Colo Esquerdo Entidade pouco conhecida na sua patogênese; Considerada diagnóstico diferencial das causas de obstrução intestinal funcional; Ocorre habitualmente em filhos de mães diabéticas;

Síndrome do Colo Esquerdo Apresenta os sinais característicos de obstrução intestinal distal; O enema

Síndrome do Colo Esquerdo Apresenta os sinais característicos de obstrução intestinal distal; O enema opaco mostra zona de transição ao nível do ângulo esplênico ou colo esquerdo proximal, compatível com a doença de Hirschsprung; Deve-se proceder a biópsia retal de sucção para confirmação diagnóstica; Nas complicações como perfuração de colo, fazse necessário a realização de colostomia;

Referências Projeto Diretrizes: Obstrução intestinal Neonatal: Diagnóstico e tratamento. Associação Brasileira de Pediatria, 2005;

Referências Projeto Diretrizes: Obstrução intestinal Neonatal: Diagnóstico e tratamento. Associação Brasileira de Pediatria, 2005; 2. Siqueira WM et al. [PDF]DOENÇA DE HIRSCHSPRUNG : RELATO DE CASO¹ 3. Moura JMM. Obstrução intestinal. In. Margotto PR. Assistência ao recémnascido de risco, ESCS, Brasília, 3ª Edição, 2013, pgs. 560 -563

Nota do Editor do site, Dr. Paulo R. Margotto Consultem também! Capítulo do livro

Nota do Editor do site, Dr. Paulo R. Margotto Consultem também! Capítulo do livro Assistência ao Recém-Nascido de Risco, Editado por Paulo R. Margotto, ESCS, Brasília, 3ª Edição, 2013, pgs 560 -563 Obstruções intestinais Autor(es): Jaisa Maria Magalhães de Moura

 Obstruções de jejuno e íleo 2. 1 - Diagnóstico pré-natal: Alças intestinais dilatadas

Obstruções de jejuno e íleo 2. 1 - Diagnóstico pré-natal: Alças intestinais dilatadas (múltiplas bolhas) Poliidrâmnio 2. 2) - Anomalias associadas: Ao contrário das obstruções duodenais, as obstruções de delgado têm pouca incidência de malformações associadas (< 10% dos casos). 2. 3 – Diagnóstico pós-natal: Vômitos biliosos ou fecalóides Distensão abdominal tanto maior quanto mais baixa for a obstrução. Ausência de gás no reto Retardo ou não eliminação de mecônio

 Diagnóstico radiológico: Alças intestinais dilatadas, ausência de gás no reto. Quanto mais distal

Diagnóstico radiológico: Alças intestinais dilatadas, ausência de gás no reto. Quanto mais distal for a obstrução maior a distensão das alças intestinais 2. 3 – Classificação das atresias de jejuno e íleo Tipo I - diafragma (membrana intra-luminar) Tipo II - cordão fibroso (atresia intestinal com porções distal e proximal ligadas por um cordão) Tipo IIIa - defeito no meso (atresia intestinal com as duas porções separadas) (Tipo IIIb - “Apple piel (casca de maçã) ou Christmas Tree (pinheiro de natal)”: é o tipo de atresia intestinal mais grave, atresia proximal com restante do intestino com rotação em torno da mesentérica). Tipo IV - atresias intestinais múltiplas

 2. 4 – Tratamento cirúrgico: Antibioticoprofilaxia Sempre que possível - anastomose primária termino

2. 4 – Tratamento cirúrgico: Antibioticoprofilaxia Sempre que possível - anastomose primária termino terminal ( com ou sem remodelagem da alça proximal dilatada) Quando não é possível fazer a anastomose – jejunostomia ou ileostomia 2. 5 – Conduta pós-operatório: Retardo no esvaziamento gástrico é esperado, principalmente nos casos em que existe a dilatação do estômago e duodeno, considerar também a desproporção entre as alças anastomosadas. Dieta zero por 5 a 10 dias Cabeceira elevada Pró-cinéticos Estímulo retal (quando necessário)

Atresia do trato gastrointestinal: avaliação por métodos de imagem Autor(es): Sizenildo da Silva Figueirêdo,

Atresia do trato gastrointestinal: avaliação por métodos de imagem Autor(es): Sizenildo da Silva Figueirêdo, Luiza Helena Vilela Ribeiro, Bruno Barcelos da Nóbrega et al. Apresentação: Ellen de Souza Siqueira Métodos de imagem ◦ Usar método correto ◦ Radiografia (RX) é o mais valioso para determinar se há obstrução e frequentemente possibilita diagnóstico

Abdome agudo Manejo da obstrução intestinal Autor(es): Maurícia Cammarota ATRESIAS INTESTINAIS Tratamento: Indicação cirúrgica

Abdome agudo Manejo da obstrução intestinal Autor(es): Maurícia Cammarota ATRESIAS INTESTINAIS Tratamento: Indicação cirúrgica imediata após estabilização clínica Ideal: anastomose primária