HIVAids Epidemiologia e controle Gerusa Figueiredo Departamento de

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HIV/Aids Epidemiologia e controle Gerusa Figueiredo Departamento de Medicina Preventiva/ Instituto de Medicina Tropical/USP

HIV/Aids Epidemiologia e controle Gerusa Figueiredo Departamento de Medicina Preventiva/ Instituto de Medicina Tropical/USP Universidade de São Paulo

Objetivos Descrever as características epidemiológicas da infecção pelo HIV/aids. Descrever a situação atual da

Objetivos Descrever as características epidemiológicas da infecção pelo HIV/aids. Descrever a situação atual da epidemia no mundo e as perspectivas futuras dentro dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. Descrever a situação atual da “epidemia” no Brasil com ênfase nas populações chave. Descrever medidas de prevenção e controle do HIV/aids.

Agente etiológico Mapa da região do Lago Vitória, Uganda, África, Um dos possíveis epicentros

Agente etiológico Mapa da região do Lago Vitória, Uganda, África, Um dos possíveis epicentros da emergência da epidemia de HIV/aids Ø Epidemia de HIV surgiu depois de infecção zoonótica com simian immunodeficienty viruses de primatas africanos. Ø O primeiro grupo infectado pelo HIV 1 foi provavelmente o de caçadores de carne de animais selvagens. Maartens, G et al www. thelancet. com 2014 384: 258 -71

Agente etiológico Ø Existem 4 grupos de HIV 1: M, N, O e P

Agente etiológico Ø Existem 4 grupos de HIV 1: M, N, O e P § HIV-1 similar ao SIVcpz Ø M, N e O - transmissão de chimpanzés § HIV-2 similar ao SIVsm Ø P - de gorilas. Ø Grupo M teve início há cerca de 110 anos e é a causa da pandemia global. Ø Tem 9 subtipos =A-D, F-H, J e K Ø Subtipo C predomina na África e Índia. Ø Subtipo B predomina na Oeste da Europa, América e Austrália. Ø HIV 2 – confinado no oeste da África, quadro similar, mas progride Reservatório mais lentamente que o HIV 1 e é menos transmissível. Maartens, G et al www. thelancet. com 2014 384: 258 -71 Ø De importância na epidemia do HIV 1 – seres humanos

Modos de transmissão do HIV/Aids ü Sexual, parenteral, vertical, inclusive pelo leite materno. ü

Modos de transmissão do HIV/Aids ü Sexual, parenteral, vertical, inclusive pelo leite materno. ü Período de transmissibilidade: ü O portador pode transmitir o agente etiológico durante todas as fases da infecção. ü A probabilidade de transmissão é proporcional à viremia e é maior na infecção aguda e na doença avançada (sem terapêutica). ü Outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), em especial as que cursam com lesões ulcerativas aumentam o risco de transmissão. ü Período de incubação: entre a exposição e a fase aguda, de 5 a 30 dias.

e sexo

e sexo

Declínio da incidência e mortalidade por HIV 1990 -2016 4 000 People newly infected

Declínio da incidência e mortalidade por HIV 1990 -2016 4 000 People newly infected with HIV globally 3 500 000 3 000 2 500 000 2 000 1 500 000 1 000 500 0 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Source: UNAIDS/WHO estimates.

Sucedendo os Objetivos do Milênio

Sucedendo os Objetivos do Milênio

770. 000

770. 000

Future targets UNAIDS/WHO

Future targets UNAIDS/WHO

Metas até 2021 Ø Rastreamento e tratamento: (90/90/90) Ø garantir que 90% das pessoas

Metas até 2021 Ø Rastreamento e tratamento: (90/90/90) Ø garantir que 90% das pessoas vivendo com HIV saibam seu status sorológico; Ø garantir que 90% das pessoas diagnosticadas com HIV recebam terapia anti-retroviral; Ø garantir que 90% das pessoas vivendo com HIV, em tratamento, consigam a supressão da carga viral.

55%♂ 68%♀ UNAIDS/WHO estimates

55%♂ 68%♀ UNAIDS/WHO estimates

Metas até 2021 (cont. ) Ø Mortes relacionadas ao HIV: Ø reduzir o número

Metas até 2021 (cont. ) Ø Mortes relacionadas ao HIV: Ø reduzir o número de mortes por HIV no mundo abaixo de 500 000; Ø reduzir as mortes por tuberculose entre as § 1/3 da mortes de aids devido pessoas que vivem com HIV em 75%; à TB § Pessoas com HIV tem 15 a 22 x + +chance de desenvolver TBC Ø reduzir as mortes por hepatite B e C entre as pessoas coinfectadas com HIV em 10%, em consonância com as metas de mortalidade das

Causas de morte em pessoas vivendo com aids Cerca de 50% de todas as

Causas de morte em pessoas vivendo com aids Cerca de 50% de todas as mortes em pessoas usando HAART em países desenvolvidos não são devidas a aids. Estudo de coorte mostrou que a maior causa de morte foram cânceres não definidores de aids, doenças cardiovasculares e doenças hepáticas. Antiretroviral Therapy Cohort Collaboration. Causes of death in HIV-1 -infected patients treated with antiretroviral therapy, 1996– 2006: collaborative analysis of 13 HIV cohort studies. Clin Infect Dis 2010; 50: 1387– 96. Doença hepática é devida principalmente a coinfecção por hepatite C, a qual compartilha vias similares de transmissão com HIV. Joshi D, O’Grady J, Dieterich D, Gazzard B, Agarwal K. Increasing burden of liver disease in patients with HIV infection. Lancet 2011; 377: 1198– 209.

Metas até 2021 (cont. ) Ø Discriminação: Ø zerar leis, regulamentos e políticas discriminatórias

Metas até 2021 (cont. ) Ø Discriminação: Ø zerar leis, regulamentos e políticas discriminatórias relacionadas ao HIV; Ø zerar discriminação relacionada ao HIV em todos os equipamentos sociais, especialmente os de saúde; Ø que 90% das pessoas vivendo com HIV e populações-chave não relatem discriminação no setor da saúde.

, HIV/TBC/Malária (2018) Doença Nº de casos Nº de mortes Aids 2º- 37. 9

, HIV/TBC/Malária (2018) Doença Nº de casos Nº de mortes Aids 2º- 37. 9 milhões 2º - 770 mil Tuberculose 3º -10. 0 milhões 9% com HIV 1º -1, 5 milhão HIV sendo 251 mil HIV + Malária 1º- 228 milhões 3º- 455 mil

Objetivos Descrever as características epidemiológicas da infecção pelo HIV/aids. Descrever a situação atual da

Objetivos Descrever as características epidemiológicas da infecção pelo HIV/aids. Descrever a situação atual da epidemia no mundo e as perspectivas futuras dentro dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. Descrever a situação atual da epidemia no Brasil. Descrever as ações de vigilância e controle do HIV/aids.

HIV/aids Brasil § Prevalência de infecção por HIV = 0, 6% (15 – 49

HIV/aids Brasil § Prevalência de infecção por HIV = 0, 6% (15 – 49 anos) Depto DST/AIDS/IST/HV, Ministério da Saúde

HIV/aids Brasil 2018 43. 941 novos HIV 37. 161 casos de aids * Até

HIV/aids Brasil 2018 43. 941 novos HIV 37. 161 casos de aids * Até junho § 966. 058 casos de AIDS acumulados (1980 -2019*) Depto DST/AIDS/IST/HV, Ministério da Saúde

Taxa de detecção de aids (por 100 mil Brasil) por UF 2012 = 21,

Taxa de detecção de aids (por 100 mil Brasil) por UF 2012 = 21, 4 casos por 100 mil; 2018= 17, 8 casos por 100 mil

Taxa de detecção de aids por 100 mil hab. , aids < 5 anos,

Taxa de detecção de aids por 100 mil hab. , aids < 5 anos, infecção em HIV em gestantes, coeficiente de mortalidade por aids e número de HIV, Brasil, 2008/2018

Coeficiente de mortalidade padronizado de aids (por 100. 000 hab. ), segundo UF e

Coeficiente de mortalidade padronizado de aids (por 100. 000 hab. ), segundo UF e capital de residência. Brasil, 2018*

HIV/aids/Brasil < 1% população geral ≠ Em subgrupo populacional § § Epidemia concentrada Depto

HIV/aids/Brasil < 1% população geral ≠ Em subgrupo populacional § § Epidemia concentrada Depto DST/AIDS/IST/HV, Ministério da Saúde

Populações chaves no Brasil

Populações chaves no Brasil

Populações chaves no Brasil

Populações chaves no Brasil

Populações chaves no Brasil BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento

Populações chaves no Brasil BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais. Relatório de Monitoramento Clínico do HIV. Brasília: Ministério da Saúde, 2016 b; (2) PEREIRA, G. F. M. et al. Transitioning from antenatal surveillance surveys to routine HIV testing: a turning point in the mother-to-child transmission prevention programme for HIV surveillance in Brazil. BMC Infect Dis. , [S. l. ], v. 17, n. 1, p. 469, jul. 2017; (3) SZWARCWALD, C. L. et al. Práticas de risco relacionadas à infecção pelo HIV entre jovens brasileiros do sexo masculino, Brasil, 2007. Cad. Saúde Pública, [S. l. ], v. 27, supl. 1, p. s 19 -s 26, 2011; (4) SPERHACKE, R. C. Relatório Técnico Final. Rio Grande do Sul: Universidade Caxias do Sul, 2016. Produto 6. Projeto 914 BRZ 1138; (5) KERR, L. et al. HIV among MSM in a large middle-income country. AIDS, [S. l. ], v. 28/27, n. 3, p. 427 -35, jan. 2013; (6) KERR, L. Relatório Técnico Final. Brasília: Ministério da Saúde, 2017. Produto 6. Projeto 914 BRZ 1138; (6) KERR, L. HIV prevalence among men who have sex with men in Brazil: results of the 2 nd national survey using respondent-driven sampling. Kerr L. et al. Medicine (2018) 97: S 1(e 10573 (7) GRINSZTEJN, B. et al. Unveiling of HIV dynamics among transgender women: a respondent- driven sampling in Rio de Janeiro, Brazil. The Lancet HIV, [S. l. ], v. 4, n. 4, p. e 169 -e 176, abr. 2017; (8) DAMACENA, G. N. et al. Risk factors associated with HIV prevalence among female sex workers in 10 Brazilian cities. J. Acquir. Immune Defic. Syndr. , [S. l. ], v. 57, Supl. 3, p. S 144– 52, ago. 2011; (9) SZWARCWALD, C. L. Relatório Técnico Final. Brasília: Ministério da Saúde, 2016. Produto 6. Projeto 914 BRZ 1138; (10) BASTOS, F. I. Taxas de infecção de HIV e sífilis e inventário de conhecimento, atitudes e práticas de risco relacionadas às infecções sexualmente transmissíveis entre usuários de drogas em 10 municípios brasileiros. Relatório técnico entregue ao Departamento de DST, Aids e Hepatites

Estudos de soroprevalência no Brasil � Prevalência de HIV em HSH em 10 cidades

Estudos de soroprevalência no Brasil � Prevalência de HIV em HSH em 10 cidades brasileiras: � Amostra obtida pela técnica “RDS” (respondent driven sample). Estudo de campo realizado em 2009. � Amostra de 3. 859 HSH. � 49% nunca havia feito o teste para HIV. � 6, 6% sabia ser portadores do HIV. � Prevalência de 14, 2% (IC 95%: 12, 1 – 16, 6), variando entre 5, 2% (Recife) e 23, 7% (Brasília). Cidades participantes: Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Manaus, Salvador, Campo Grande, Brasília, Itajaí, Santos e Curitiba. • Kerr LR et al. HIV infection among MSM in a large middle income country. AIDS 2013, 27(3): 427 -35

Estudos de soroprevalência, município de São Paulo 2010 -2012 15, 4% soroprevalência em HSH

Estudos de soroprevalência, município de São Paulo 2010 -2012 15, 4% soroprevalência em HSH Centro São Paulo Baixa Alta Veras MASM, 2014

Estudos de soroprevalência no Brasil � Prevalência de HIV em HSH em 12 cidades

Estudos de soroprevalência no Brasil � Prevalência de HIV em HSH em 12 cidades brasileiras das 5 macroregiões: � Amostra obtida pela técnica “RDS” (respondent dr sample). � Estudo de campo realizado de junho a dezembro de 2 � Amostra de 3. 058. � Prevalência de 18, 4% (IC 95% 15, 4 a 21, 7). HIV prevalence among men who have sex with men in Brazil: results of the 2 nd national survey using respondentdriven sampling. Kerr L. et al. Medicine (2018) 97: S 1(e 10573)

Taxa de detecção de aids por faixa etária por 100 hab. em homens, por

Taxa de detecção de aids por faixa etária por 100 hab. em homens, por ano diagnóstico, Brasil, 2008 – 2019*

Objetivos Descrever as características epidemiológicas da infecção pelo HIV/aids. Descrever a situação atual da

Objetivos Descrever as características epidemiológicas da infecção pelo HIV/aids. Descrever a situação atual da epidemia no mundo e as perspectivas futuras dentro dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. Descrever a situação atual da epidemia no Brasil. Descrever as ações de vigilância e controle do HIV/aids.

Vigilância Epidemiológica e Controle do HIV/Aids no Brasil � Aids foi incluída na lista

Vigilância Epidemiológica e Controle do HIV/Aids no Brasil � Aids foi incluída na lista de Doenças de Notificação Compulsória no Brasil em 1986 (1983 no Estado de São Paulo). � Continua na portaria 204 de 17/02/2016. � Portaria Nº 1. 271, de 6 de junho de 2014 acresceu Infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) positivo como de notificação.

Prevenção primária

Prevenção primária

Ações programáticas para o enfrentamento do HIV Ø Prevenção primária § Sexo mais seguro

Ações programáticas para o enfrentamento do HIV Ø Prevenção primária § Sexo mais seguro § Prevenção da transmissão parenteral § redução de danos § triagem em bancos de sangue § Prevenção da transmissão materno- infantil § Novas tecnologias

Medidas de Prevenção e Controle ü Prevenção primária ü Prevenção da transmissão parenteral: Ø

Medidas de Prevenção e Controle ü Prevenção primária ü Prevenção da transmissão parenteral: Ø triagem de doadores de sangue, órgãos e esperma obrigatória no Brasil desde 1994.

Diminuição da transmissão vertical ü Prevenção da transmissão vertical: Ø Condição incluída separadamente na

Diminuição da transmissão vertical ü Prevenção da transmissão vertical: Ø Condição incluída separadamente na lista de Doenças de Notificação Compulsória (Gestante HIV positivo e criança exposta).

Diminuição da transmissão vertical Ø Gestante e criança exposta: Ø Com carga viral <

Diminuição da transmissão vertical Ø Gestante e criança exposta: Ø Com carga viral < 1000 cópias/ml, mas detectéval. Ø Mãe - Zidovudina intravenosa durante o trabalho de parto normal até clampeamento do cordão umbilical, e xarope de AZT por 4 semanas para o RN. Ø Com varga viral >1000 cópias/ml ou desconhecida. Ø Mãe - Zidovudina intravenosa durante o trabalho de parto cesárea* e xarope de AZT por 4 semanas para o RN + associada à Nevirapina suspensão oral. * Retirada do saco amniótico íntegro, protegendo assim criança de contato com sangue

Medidas de Prevenção e Controle Ø Prevenção primária – outras tecnologias biomédicas: § circuncisão

Medidas de Prevenção e Controle Ø Prevenção primária – outras tecnologias biomédicas: § circuncisão masculina voluntária – em outros países. § microbicidas em mulheres – não implementada no Brasil § Pr. EP – profilaxia pré-exposição –implementando. § PEP – profilaxia pós-exposição – implementada.

Diminuição da cadeia de transmissão Prevenção primária Ø Ensaios de utilização de TARV para

Diminuição da cadeia de transmissão Prevenção primária Ø Ensaios de utilização de TARV para a prevenção primária da infecção pelo HIV: Ø Partner’s Pr. EP, da University of Washington – casais soro discordantes J M Baeten et al. Antiretroviral prophylaxis for HIV prevention in heterossexual men and women. The New England Journal of Medicine, 2012. Ø TDF 2 Study, dos CDC- jovens adultos www. cdc. gov/hiv/prep Ø Estudo i. Pr. Ex – homossexuais masculinos e transexuais Robert M. Grant, Preexposure Chemoprophylaxis for HIV Prevention in Men Who Have Sex with Men. N Engl J Med 2010 363; 27: 2587 -2599. Ø Casais heterossexuais Kenneth K Mugwanya - Sexual behaviour of heterosexual men and women receiving

No Brasil Estudo prospectivo, multicêntrico, com objetivo de mostrar o uso de Pr. EP

No Brasil Estudo prospectivo, multicêntrico, com objetivo de mostrar o uso de Pr. EP no sistema de saúde. Ø População elegível -HSH HIV negativos e trangêneros sob risco (nos últimos 12 meses ter tido sexo anal sem preservativo + que 2 vezes, 2 episódios se sexo anal com parceiro HIV + ou história de DST). Ø 3 centros brasileiros – RJ e SP Ø Foram elegíveis para receber diariamente emtricitabine + tenofovir – 750 pessoas Ø Resultados: Ø 450 receberam de fato (60, 9% de retenção dos 738 elegíveis); Ø Quem não aderiu foram jovens, com baixa percepção de risco para HIV; Ø Semana 4, foi obtido amostra de sangue papel de filtro; Ø 94, 1% tinham nível protetor correspondente a 2 pílulas por semana e 78, 0% com 4 pílulas por semana;

No Brasil Ø Resultados (cont. ) Ø Aderência vista na 4º semana para HSH

No Brasil Ø Resultados (cont. ) Ø Aderência vista na 4º semana para HSH de alto risco e de transgêneros foi bem sucedida no contexto dos serviços de saúde do país; Ø Sexo anal receptivos nos 3 meses anteriores foi associado com altos níveis de medicamentos no sangue (OR 1, 78/ IC 1, 08 -2, 94); Ø Uso de presevativo em intercurso anal nos 3 mese anteriores foi associada com altos nível de droga no sangue (4 pípulas por semana). Ø Participantes com 12 anos ou + de escolaridade – OR 1, 9 a(IC 95% 1, 10 Conclusão: Necessidade de intervenção dirigida a corrigir 3, 29) 1, 9 em vezes maisde debaixa uso em relação a <(para 12 anos; disparidade jovens escolaridade perpcepção de risco e de necessidade e de adoção de medidas preventivas). Brenda Hoagland. High pre-exposure prophylaxis uptake and early adherence among men who have sex with men and transgender women at risk for HIV Infection: the Pr. EP Brasil demonstration Project. Journal of the International AIDS Society 2017, 20: 21472

Intervenção – Profilaxia pós exposição (PEP) Ø Medida de prevenção de urgência à infecção

Intervenção – Profilaxia pós exposição (PEP) Ø Medida de prevenção de urgência à infecção pelo HIV, hepatites virais e outras infecções sexualmente transmissíveis (IST), que consiste no uso de medicamentos para reduzir o risco de adquirir essas infecções. Ø HIV - ARV que deve ser iniciada preferencialmente nas primeiras duas horas após a exposição e no máximo em até horas e por 28 dias. com materiais pérfuro • 72 Acidente de trabalho cortantes • Exposição sexual: • violência sexual

Prevenção secundária

Prevenção secundária

Tratamento como prevenção secundária do HIV • Quais são as ações programáticas mais importantes?

Tratamento como prevenção secundária do HIV • Quais são as ações programáticas mais importantes? Ø diagnóstico precoce Ø tratamento específico

Rastreamento e tratamento: (90/90/90)

Rastreamento e tratamento: (90/90/90)

Principais Estudos HPTN 052 – 2011 PARTNER -2014 ESTUDO START - 2015 OPPOSITES ATRACT

Principais Estudos HPTN 052 – 2011 PARTNER -2014 ESTUDO START - 2015 OPPOSITES ATRACT - 2017

Estudo HPTN 52/pares discordantes Ensaio clínico para demonstrar a eficácia do uso de HAART

Estudo HPTN 52/pares discordantes Ensaio clínico para demonstrar a eficácia do uso de HAART na prevenção da transmissão do HIV entre casais sorodiscordantes. Casais sorodiscordantes, parceiro HIV+ sem HAART (CD 4+ entre 350 e 550). 1. 763 casais recrutados, em 9 países (África do Sul, Botswana, Brasil, Índia, Malaui, Quênia, Tailândia, EUA e Zimbabue). Alocados em dois grupos: início imediato do tratamento com HAART - 886 indivíduos início tardio (quando CD 4+<250 ou com doença definidora de Aids ) – 877 indivíduos Piloto em 2005 e recrutamento e acompanhamento de junho de 2007 a maio de 2010. 39 novas infecções pelo HIV, com 27 no Grupo Tardio e apenas 1 no Grupo imediato. Redução de 96% da transmissão.

Estudo Opposites Atract - Opostos se atraem e Estudo START Ø Austrália, Brasil e

Estudo Opposites Atract - Opostos se atraem e Estudo START Ø Austrália, Brasil e Tailândia Ø Incluiu 343 casais homossexuais masculinos sorodiscordantes, sendo o HIV + com carga viral indetectável. Ø Em 16. 889 atos de sexo anal sem preservativos - não houve nenhum caso de infecção entre os parceiros. Bavinton R Benjamin et al. The Opposites Attract Study of viral load, HIV, treatment and HIV transmission in serodiscordant homosexual male couples: design and methods. BMC Public Health 2014, 14: 917

Diminuição da cadeia de transmissão Forte associação a nível populacional entre aumento de cobertura

Diminuição da cadeia de transmissão Forte associação a nível populacional entre aumento de cobertura de HAART, decréscimo de carga viral e diminuição de novas infecções por

Desafios para o Brasil ü Números estabilizada em patamar muito alto. ü Epidemia concentrada

Desafios para o Brasil ü Números estabilizada em patamar muito alto. ü Epidemia concentrada em populações chave. ü Aumento expressivo em HSH. ü Necessidade do fortalecimento das atividades de prevenção. ü Acesso oportuno ao diagnóstico e tratamento. ü Adesão ao tratamento.