EPIDEMIOLOGIA CONCEITOS E DEFINIES Epidemiologia de origem grega
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EPIDEMIOLOGIA
CONCEITOS E DEFINIÇÕES Epidemiologia – de origem grega, significa: epi = sobre demo = população logia = estudo ü ü EPIDEMIOLOGIA é a ciência que estuda o processo saúde-doença na sociedade; Propondo medidas específicas de prevenção, controle ou erradicação(eliminação) de doenças; Fornecendo indicadores que sirvam de suporte ao planejamento, administração e avaliação das ações de saúde, no combate as doenças.
O Ministério da Saúde instituiu o Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (SNVE) (Lei 6. 259/75 e Decreto /76). Esse instrumento tornou obrigatória a notificação (comunicação formal) de doenças transmissíveis selecionadas, conforme portarias do MS.
SISTEMA NACIONAL DE VIGILANCIA EPIDEMIOLOGICA (SNVE) Sistema Único de Saúde (lei 8. 080/90) incorporou a SNVE como “um conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos. ”
EPIDEMIOLOGIA É um subsistema do Sistema Único de Saúde (SUS), baseado na informação-decisão-controle de doenças e agravos. Seus principais objetivos são elaborar, recomendar e avaliar as medidas de controle e o planejamento no combate as doenças.
FUNÇÕES Ø Coleta de dados Ø Processamento dos dados coletados Ø Recomendação de medidas apropriadas Ø Promoções de ações de controle indicadas Ø Avaliação da eficácia e efetividade das medidas adotadas Ø Divulgação das informações pertinentes
Recomendação de medidas de controle e prevenção: aponta que precauções podem ser recomendadas no controle e prevenção da ocorrência da doença. Promoção das ações de controle e prevenção: consiste em planejar e executar ações como vacinações, tratamento dos doentes, controle do ambiente, divulgação de informações sobre precauções para transmissão de doenças.
FONTES NOTIFICADORAS Ø Ø Os ambulatórios, unidades básicas de saúde e hospitais, cartórios, policlínicas, UPA’s, representam importantes fontes de informação para a realização da vigilância epidemiológica, em virtude de prestarem assistência direta à maioria da população. Fontes e documentos como boletins de produção ambulatorial, atestados de óbito, declarações de nascidos vivos, prontuários dos clientes ou autorizações para internação hospitalar, por exemplo.
SISTEMA DE INFORMAÇÃO SOBRE MORTALIDADE Presta informações sobre as mortes ocorridas no país. Ajuda a definir por exemplo coeficiente de mortalidade infantil; Instrumento de trabalho é a Declaração de Óbito.
Sistema de Informações Hospitalares (SIH) – reúne informações sobre a assistência prestada pelos hospitais. É alimentado principalmente pelos dados contidos nas autorizações de internações hospitalares e pelos relatos contidos nos prontuários dos pacientes. Sistema de Informações Ambulatoriais (SIA) – reúne as informações obtidas com os atendimentos ambulatoriais, seja em unidades básicas de saúde, seja em hospitais.
SISTEMA DE VIGIL NCIA ALIMENTAR E NUTRICIONAL (SISVAN Permite conhecer o perfil das condições nutricionais. As informações disponíveis possibilitam constatar a ocorrência de desnutrição e sua distribuição, permitindo, assim, a determinação de medidas que controlem e previnam sua ocorrência
SISVAN
Recomendação de medidas de controle e prevenção: aponta que precauções podem ser recomendadas no controle e prevenção da ocorrência da doença. Promoção das ações de controle e prevenção: consiste em planejar e executar ações como vacinações, tratamento dos doentes, controle do ambiente, divulgação de informações sobre precauções para transmissão de doenças.
SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOBRE AÇÕES BÁSICAS (SIAB Esse sistema destina-se a reunir informações acerca das atividades desempenhadas em nível de atenção básica.
SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO O Sinan é alimentado, pela notificação e investigação de casos de doenças que constam da lista nacional de doenças de notificação compulsória (comunicação obrigatória), porém estados e municípios podem incluir outros problemas de saúde importantes em sua região.
SINAN
FLUXO DE INFORMAÇÃO DO SINAN
DOENÇAS DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA Ø Ø Para a construir o Sistema de Doenças de Notificação Compulsória (SDNC), cria-se uma Lista de Doenças de Notificação Compulsória (LDNC), cujas doenças são selecionadas através de determinados critérios como: gravidade, potencial de disseminação, disponibilidade de medidas de controle, compromisso internacional com programas de erradicação, etc. É um registro que obriga e universaliza as notificações, visando o rápido controle de eventos que requerem pronta intervenção.
PARA QUE SERVE A NOTIFICAÇÃO? Ø Permite realizar o diagnóstico rápido de uma determinada doença na população; Ø Indicar riscos aos quais as pessoas estão sujeitas, numa determinada região; Ø O registro adequado permite que todos os profissionais de saúde tenham acesso à informação e as tornem disponíveis para a comunidade.
FICHA DE NOTIFICAÃO INDIVIDUAL FIN A Ficha Individual de Notificação (FIN) deve ser preenchida pelas unidades assistenciais para cada paciente quando da suspeita da ocorrência de problema de saúde de notificação compulsória ou de interesse nacional, estadual ou municipal. Este instrumento deve ser encaminhado aos serviços responsáveis pela informação e/ou vigilância epidemiológica das Secretarias Municipais, que precisam repassar semanalmente os arquivos para as Secretarias Estaduais de Saúde (SES).
Caso não ocorra nenhuma suspeita de doença, as unidades precisam preencher o formulário de notificação negativa, que tem os mesmos prazos de entrega. Esta é uma estratégia criada para demonstrar que os profissionais e o sistema de vigilância da área estão alerta. Se os municípios não alimentarem o banco de dados do Sinan, por dois meses consecutivos, são suspensos os recursos do Piso de Assistência Básica (PAB).
DOENÇAS DE NOTIFICÃÇÃO COMPULSÓRIA 1 -Botulismo 2 -Carbúnculo 3 -Cólera 4 -Coqueluche 5 -Dengue 6 -Difteria 7 -Doença de Chagas(casos agudos) 8 -Doença meningocócica e outras meningites 9 -Esquistossomose (com área não endêmica) 10 -Febre Amarela 11 -Febre Maculosa 12 -Febre Tifóide 13 -Hanseníase 14 -Hantavirose 15 -Hepatite B 16 -Hepatite C 17 -Leishmaniose Tegumentar americana
18 -leishmaniose Visceral 19 -Leptospirose 20 -Malária (em área endêmica) 21 -Meningite por Haemophilus influenzae 22 -Peste 23 -Poliomielite 24 -Paralisia Flácida Aguda 25 -Raiva Humana 26 -Rubéola 27 -Síndrome da Rubéola Congênita 28 -Sarampo 29 -Sífilis Congênita 30 -Síndrome da Imunodeficiência Adquirida 31 -Tétano 32 -Tularemia 33 -Tuberculose 34 -Varíola
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