Prof Leonardo Eduardo Ferreira Foz do Iguau 07

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Profº Leonardo Eduardo Ferreira Foz do Iguaçu, 07 de Novembro, 2019. Revisão - Biologia

Profº Leonardo Eduardo Ferreira Foz do Iguaçu, 07 de Novembro, 2019. Revisão - Biologia Ecologia, Ciclos biogeoquímicos, dinâmica de populações e poluição.

RESERVATÓRIOS GLOBAIS Onde se localiza, qual a quantidade, e o tempo de residência nos

RESERVATÓRIOS GLOBAIS Onde se localiza, qual a quantidade, e o tempo de residência nos reservatórios da Biosfera? Fonte: Botkin & Keller (2005)

IMPACTO HUMANO Poluição da água de rios e aquíferos por efluentes agrícolas, industriais e

IMPACTO HUMANO Poluição da água de rios e aquíferos por efluentes agrícolas, industriais e domésticos ü Resíduos (fezes, urina) de humanos e de animais ü Uso de fertilizantes e agrotóxicos no campo ü Efluentes da agroindústria

IMPORT NCIA DO CARBONO Porque o carbono é importante? ü Base de construção de

IMPORT NCIA DO CARBONO Porque o carbono é importante? ü Base de construção de moléculas orgânicas ü Vida: membranas, DNA, tecidos, etc. ü Estoque de energia: açúcares, lipídeos, proteínas, petróleo, carvão, gás, etc. ü Regulação do clima: CO 2 e CH 4

Ciclo do Carbono

Ciclo do Carbono

Efeito estufa Aumento da poluição (CO 2) = aumento da temperatura Importante para manutenção

Efeito estufa Aumento da poluição (CO 2) = aumento da temperatura Importante para manutenção da temperatura: aquecimento da Biosfera

Ciclo do Nitrogênio

Ciclo do Nitrogênio

Ciclo do Nitrogênio N 2 NH 3 NO 2 NO 3 Nitrogênio atmosférico Amônia

Ciclo do Nitrogênio N 2 NH 3 NO 2 NO 3 Nitrogênio atmosférico Amônia Nitrito Nitrato Rhizobium Nitrosomonas NITROSAÇÃO Nitrobacter NITRATAÇÃO NITRIFICAÇÃO Pseudomonas DESNITRIFICAÇÃO

IMPORT NCIA DO NITROGÊNIO ü N 2: 78% da composição da atmosfera ü Compostos

IMPORT NCIA DO NITROGÊNIO ü N 2: 78% da composição da atmosfera ü Compostos de nitrogênio: fundamentais para a vida (aminoácidos, proteínas em geral: tecidos musculares, hormônios, DNA, etc. ) ü N: Macro-nutriente essencial para os seres vivos ü Aquecimento global: ênfase ao ciclo do carbono (CO 2 e CH 4) ü N 2 O: óxido nitroso : gás de efeito estufa ü Contaminação da água, eutrofização, chuva ácida, formação de ozônio na troposfera (fertilizantes humanos).

Rodízio de culturas Leguminosas Rhizobium nas raízes de leguminosas (fixação de nitrogênio atmosférico) Cereais

Rodízio de culturas Leguminosas Rhizobium nas raízes de leguminosas (fixação de nitrogênio atmosférico) Cereais Alternância

Ciclo do oxigênio

Ciclo do oxigênio

Ciclo do Enxofre

Ciclo do Enxofre

Ciclo do Fósforo

Ciclo do Fósforo

Ecologia 3) Estudo das populações a) Densidade Populacional Número de indivíduos de uma mesma

Ecologia 3) Estudo das populações a) Densidade Populacional Número de indivíduos de uma mesma espécie que vive numa determinada área ou volume (habitats aquáticos). Densidade Número de indivíduos = populacional Área ou volume Fatores que determinam a densidade populacional: o o Taxa de Natalidade Taxa de Imigração Taxa de Mortalidade Taxa de Imigração

Ecologia 3) Estudo das populações b) Fatores que alteram o tamanho populacional Todas as

Ecologia 3) Estudo das populações b) Fatores que alteram o tamanho populacional Todas as populações possuem potencial para crescer. Um único casal de pássaros, chocando 6 ovos por ano, e com mortalidade zero, produziria ao final de 15 anos cerca de 10 milhões de descendentes. Essa capacidade teórica de crescer apresentada pelas populações é chamada de potencial biótico.

Ecologia 3) Estudo das populações b) Fatores que alteram o tamanho populacional Em condições

Ecologia 3) Estudo das populações b) Fatores que alteram o tamanho populacional Em condições naturais, o crescimento de uma população é limitado pela disponibilidade de recursos do meio. O tamanho da população será determinado pelos efeitos combinados fatores ambientais: Abióticos: água, espaço, clima, disponibilidade de nutrientes, etc. Quando uma população atinge a A curva de crescimento real de uma capacidade suportada pelo meio, seu população descreve uma curva em forma tamanho passa a oscilar em torno de um de “S” (curva sigmóide) valor médio. Bióticos: Predação, competição, doenças, alimentação, etc.

Dinâmica do crescimento

Dinâmica do crescimento

Predatismo e Parasitismo

Predatismo e Parasitismo

Relações Ecológicas 1) Introdução A interação dos diversos organismos que constituem uma comunidade biológica

Relações Ecológicas 1) Introdução A interação dos diversos organismos que constituem uma comunidade biológica são genericamente denominadas relações ecológicas, e costumam ser classificadas pelos biólogos em intra-específicas, interespecíficas, harmônicas e desarmônicas. § Relações intra-específicas: São as que se estabelecem entre indivíduos de uma mesma espécie. § Relações interespecíficas: São as que se estabelecem entre indivíduos de espécies diferentes. § Relações harmônicas: Pelo menos uma das espécies se beneficia e não há prejuízo para nenhuma das partes associadas. § Relações desarmônicas: Uma ou ambas as espécies são prejudicadas.

Relações Ecológicas 2) Resumo Intra-Específica Relações Harmônicas Interespecífica Intra-Específica Relações Desarmônicas Interespecífica Colônias Sociedades

Relações Ecológicas 2) Resumo Intra-Específica Relações Harmônicas Interespecífica Intra-Específica Relações Desarmônicas Interespecífica Colônias Sociedades Mutualismo Protocooperação Comensalismo Competição intra-específica Canibalismo Competição interespecífica Predatismo Parasitismo Amensalismo Esclavagismo

Relações Ecológicas 3) Relações Intra-específicas Harmônicas I) Colônia: São associações entre indivíduos da mesma

Relações Ecológicas 3) Relações Intra-específicas Harmônicas I) Colônia: São associações entre indivíduos da mesma espécie, unidos fisicamente entre si, podendo ou não ocorrer divisão de trabalho. Ex: Corais, bactérias (estreptococos), caravela II) Sociedade: São associações entre indivíduos da mesma espécie, organizados de modo cooperativo e não ligados anatomicamente. Ex: sociedade dos insetos: abelhas, formigas, vespas. Obs. : Na sociedade das abelhas as funções dos indivíduos são bem definidas, havendo três castas sociais: rainha, zangão e operárias. Vídeo Sociedade Vídeo Colônia

Relações Ecológicas 3) Relações Intra-específicas Harmônicas I) Colônia - Caravela

Relações Ecológicas 3) Relações Intra-específicas Harmônicas I) Colônia - Caravela

Relações Ecológicas 3) Relações Intra-específicas Harmônicas II) Sociedade: Abelhas

Relações Ecológicas 3) Relações Intra-específicas Harmônicas II) Sociedade: Abelhas

Relações Ecológicas 4) Relações Interespecíficas Harmônicas I) Mutualismo: É a associação entre indivíduos de

Relações Ecológicas 4) Relações Interespecíficas Harmônicas I) Mutualismo: É a associação entre indivíduos de espécies diferentes, necessária à sobrevivência dos participantes e que beneficia ambos. Ex: o Líquens: (associação entre algas ou cianobactérias e fungos) o Bacteriorriza: Associação formada por bactérias do gênero Rhizobium com raízes de leguminosas, como o feijão. o Herbívoros e Protozoários. Bactérias em raízes de leguminosas

Relações Ecológicas 4) Relações Interespecíficas Harmônicas II) Protocooperação: É a associação entre indivíduos de

Relações Ecológicas 4) Relações Interespecíficas Harmônicas II) Protocooperação: É a associação entre indivíduos de espécies diferentes em que ambos se beneficiam, mas a existência não é obrigatória. Ex: o Paguro e anêmonas do mar o Cervo e pássaro anu o Pássaro palito e jacaré o Insetos polinizadores e angiospermas Vídeo Protocooperação

Relações Ecológicas 4) Relações Interespecíficas Harmônicas III) Comensalismo: É a associação entre espécies diferentes,

Relações Ecológicas 4) Relações Interespecíficas Harmônicas III) Comensalismo: É a associação entre espécies diferentes, na qual uma espécie é beneficiada sem causar prejuízo ou benefício a outra. § Comensalismo típico: Relação em que uma espécie se alimenta de restos alimentares de outra, sem prejudicá-la. Ex: Abutres, que aproveitam restos das presas dos leões. § Inquilinismo: Relação ecológica em que uma espécie inquilina vive sobre ou no interior de uma espécie hospedeira, sem prejudicá-la. Nos vegetais essa associação recebe o nome de epifitismo. Ex: Bromélias. § Forésia: Relação na qual uma espécie usa a outra como meio de transporte. Ex: Tubarão e rêmoras.

Relações Ecológicas 5) Relações Intra-específicas Desarmônicas I) Competição Intra-específica: Ocorre entre indivíduos da mesma

Relações Ecológicas 5) Relações Intra-específicas Desarmônicas I) Competição Intra-específica: Ocorre entre indivíduos da mesma espécie, e é motivada por disputas por território, alimento e companheiro sexual. Obs. : A competição é um fator que regula o tamanho da população II) Canibalismo: Relação na qual um organismo se alimenta de outro da mesma espécie. Ex: Louva-Deus; Aranha viúva negra.

Relações Ecológicas 6) Relações Interespecíficas Desarmônicas I) Competição Interespecífica: Ocorre entre indivíduos de espécies

Relações Ecológicas 6) Relações Interespecíficas Desarmônicas I) Competição Interespecífica: Ocorre entre indivíduos de espécies diferentes. Geralmente ocorre quando duas espécies apresentam sobreposição de nichos ecológicos. § A disputa pelo mesmo recurso ambiental é um importante fator no controle do tamanho das populações. § Quando uma competição é muito severa uma das espécies pode ser eliminada (extinta) ou obrigada a emigrar. § A introdução de espécies exóticas têm causado graves impactos ambientais devido ao fato dessas espécies competirem pelos mesmos recurso que espécies nativas.

Relações Ecológicas 6) Relações Interespecíficas Desarmônicas I) Competição Interespecífica Paramécios cultivados isolados apresentam elevada

Relações Ecológicas 6) Relações Interespecíficas Desarmônicas I) Competição Interespecífica Paramécios cultivados isolados apresentam elevada densidade populacional Cultivados juntos a espécie de Paramecium caudatum tem sua população reduzida devido à intensa competição com Paramecium aurelia.

Relações Ecológicas 6) Relações Interespecíficas Desarmônicas II) Predatismo: Ocorre quando organismo predadores matam indivíduos

Relações Ecológicas 6) Relações Interespecíficas Desarmônicas II) Predatismo: Ocorre quando organismo predadores matam indivíduos da população de presas para deles se alimentarem. Ex: Leões e girafas. Obs. : A relação presa-predador pode ser um fator regulador da densidade populacional de ambos. Nº de indivíduos Presa Predador Tempo

Relações Ecológicas 6) Relações Interespecíficas Desarmônicas II) Predatismo:

Relações Ecológicas 6) Relações Interespecíficas Desarmônicas II) Predatismo:

Relações Ecológicas 6) Relações Interespecíficas Desarmônicas II) Predatismo: Vídeo: Predatismo Percevejo e formigas Vídeo:

Relações Ecológicas 6) Relações Interespecíficas Desarmônicas II) Predatismo: Vídeo: Predatismo Percevejo e formigas Vídeo: Predatismo Aranha e Abelha

Relações Ecológicas 6) Relações Interespecíficas Desarmônicas III) Parasitismo: Relação na qual uma das espécies,

Relações Ecológicas 6) Relações Interespecíficas Desarmônicas III) Parasitismo: Relação na qual uma das espécies, o parasita, obtêm nutrientes e moradia no corpo de indivíduos vivos da espécie hospedeira. Endoparasitismo: O parasita vive no interior do corpo do hospedeiro. Ex: Protozoários flagelados e cupim. Ectoparasitismo: Quando o parasita vive na superfície do hospedeiro. Ex: Piolho e homem. Holoparasita: Planta parasita que obtém seiva bruta e elaborada as custas da planta hospedeira. Ex: Cipó-chumbo. Hemiparasita: Planta parasita que obtém somente seiva bruta as custas da planta hospedeira. Ex: Erva de passarinho. § O parasitismo é fator regulador do tamanho de uma população. § Geralmente os parasitas não matam os hospedeiros, pois dependem destes para sobreviverem.

Relações Ecológicas 6) Relações Interespecíficas Desarmônicas III) Parasitismo Pernilongo Erva-de-passarinho Cipó chumbo

Relações Ecológicas 6) Relações Interespecíficas Desarmônicas III) Parasitismo Pernilongo Erva-de-passarinho Cipó chumbo

Relações Ecológicas 6) Relações Interespecíficas Desarmônicas III) Parasitismo Vídeo: Endoparasitismo Mosca-do-Berne

Relações Ecológicas 6) Relações Interespecíficas Desarmônicas III) Parasitismo Vídeo: Endoparasitismo Mosca-do-Berne

Relações Ecológicas 6) Relações Interespecíficas Desarmônicas IV) Amensalismo: Também chamado de antibiose, uma espécie

Relações Ecológicas 6) Relações Interespecíficas Desarmônicas IV) Amensalismo: Também chamado de antibiose, uma espécie denominada inibidora libera substâncias que impedem o crescimento e a reprodução de outra denominada amensal. Ex: Algas pirrófitas e animais marinhos (Maré vermelha). Algas Pirrófitas

Relações Ecológicas 6) Relações Interespecíficas Desarmônicas V) Esclavagismo: Uma espécie se beneficia do trabalho

Relações Ecológicas 6) Relações Interespecíficas Desarmônicas V) Esclavagismo: Uma espécie se beneficia do trabalho de outra. Ex: Chupim. Essa espécie de pássaro bota seus ovos no ninho de outras espécies, que passa a chocá-los até a eclosão. Pássaro Chupim Vídeo

Relações Ecológicas Resumo (+) espécie beneficiada (-) espécie prejudicada

Relações Ecológicas Resumo (+) espécie beneficiada (-) espécie prejudicada

Relações Ecológicas 7) Formas Especiais de Adaptação a) Camuflagem: Forma de adaptação na qual

Relações Ecológicas 7) Formas Especiais de Adaptação a) Camuflagem: Forma de adaptação na qual um organismo se parece com o ambiente, confundindo-se com ele na cor e/ou na forma. b) Mimetismo: Forma de adaptação na qual uma espécie se beneficia por assemelhar-se a outras

Relações Ecológicas 7) Formas Especiais de Adaptação a) Camuflagem: Forma de adaptação na qual

Relações Ecológicas 7) Formas Especiais de Adaptação a) Camuflagem: Forma de adaptação na qual um organismo se parece com o ambiente, confundindo-se com ele na cor e/ou na forma.

Relações Ecológicas 7) Formas Especiais de Adaptação

Relações Ecológicas 7) Formas Especiais de Adaptação

Relações Ecológicas 7) Formas Especiais de Adaptação b) Mimetismo: Forma de adaptação na qual

Relações Ecológicas 7) Formas Especiais de Adaptação b) Mimetismo: Forma de adaptação na qual uma espécie se beneficia por assemelhar-se a outras

Relações Ecológicas 7) Formas Especiais de Adaptação b) Mimetismo

Relações Ecológicas 7) Formas Especiais de Adaptação b) Mimetismo

Relações Ecológicas 7) Formas Especiais de Adaptação c) Aposematismo: Forma de adaptação na qual

Relações Ecológicas 7) Formas Especiais de Adaptação c) Aposematismo: Forma de adaptação na qual uma espécie exibe cores chamativas para advertir seus possíveis predadores quanto a seu paladar desagradável ou pelo veneno que possui.

INTRODUÇÃO Processo de alteração gradual, na estrutura de uma comunidade num ecossistema, ao longo

INTRODUÇÃO Processo de alteração gradual, na estrutura de uma comunidade num ecossistema, ao longo do tempo, até estabelecer um equilíbrio (direcional e previsível). Resultado da ação dos seres vivos sobre o ambiente, e do ambiente sobre os seres vivos.

Colonização do local Substituição de espécies Equilíbrio dinâmico

Colonização do local Substituição de espécies Equilíbrio dinâmico

PRODUÇÃO PRIMÁRIA Corresponde ao rendimento da conversão da energia luminosa em substâncias orgânicas. Produção

PRODUÇÃO PRIMÁRIA Corresponde ao rendimento da conversão da energia luminosa em substâncias orgânicas. Produção primária bruta (PPB): designa a razão a que a energia solar é convertida em energia potencial de biomassa. Produção primária líquida (PPL) : designa a taxa de armazenamento de matéria orgânica nos tecidos. PPL = PPB - RESPIRAÇÃO

FASES DA SUCESSÃO ECOLÓGICA Em regiões completamente desabitadas as condições abióticas são muito adversas:

FASES DA SUCESSÃO ECOLÓGICA Em regiões completamente desabitadas as condições abióticas são muito adversas: Iluminação direta causa temperaturas altas. A ausência de solo dificulta a fixação de plantas. A água da chuva não se fixa e evapora rapidamente.

Sucessão Ecológica • Comunidade Pioneira (Ecese) – Primeira a formar-se, instáveis e passageiras.

Sucessão Ecológica • Comunidade Pioneira (Ecese) – Primeira a formar-se, instáveis e passageiras.

FASE INICIAL (ECESE) Instalação de organismos pioneiros (líquens, musgos, gramíneas, insetos). *Organismos pioneiros: bastante

FASE INICIAL (ECESE) Instalação de organismos pioneiros (líquens, musgos, gramíneas, insetos). *Organismos pioneiros: bastante resistentes, pouco exigentes, com alta produtividade primária líquida, criam condições para a instalação de organismos mais complexos.

Sucessão Ecológica • Comunidade Intermediária – Substitui a pioneira e cria condições bióticas e

Sucessão Ecológica • Comunidade Intermediária – Substitui a pioneira e cria condições bióticas e abióticas.

FASE INTERMEDIÁRIA (SERE OU SÉRIE) Instalação de organismos mais complexos que os pioneiros (arbustos

FASE INTERMEDIÁRIA (SERE OU SÉRIE) Instalação de organismos mais complexos que os pioneiros (arbustos e ervas, roedores. . . ). Maior sombreamento e retenção de umidade. Aumento da diversidade biológica e de nichos. Diminuição da produção primária líquida em função do maior gasto de matéria orgânica.

FASE FINAL (CLÍMAX) Comunidade mais desenvolvida que pode ocorrer no ecossistema, sob as condições

FASE FINAL (CLÍMAX) Comunidade mais desenvolvida que pode ocorrer no ecossistema, sob as condições do local. Grande quantidade de biomassa, de diversidade biológica e de nichos ecológicos, com predomínio de espécies mais complexas e exigentes. Baixa produtividade primária líquida. Caracteriza-se por atingir o “equilíbrio”.

Sucessão Ecológica • Comunidade Climax – Populações estáveis e em equilíbrio. (Microclimas)

Sucessão Ecológica • Comunidade Climax – Populações estáveis e em equilíbrio. (Microclimas)

GRÁFICOS - SUCESSÃO ECOLÓGICA Unidades Variáveis PPB biomassa respiração PPL tempo

GRÁFICOS - SUCESSÃO ECOLÓGICA Unidades Variáveis PPB biomassa respiração PPL tempo

TIPOS DE SUCESSÃO ECOLÓGICA Primária: em substratos não previamente ocupados por seres vivos (afloramento

TIPOS DE SUCESSÃO ECOLÓGICA Primária: em substratos não previamente ocupados por seres vivos (afloramento rochosos, exposição de camadas profundas do solo, lava vulcânica recém solidificada).

Secundária: em substratos anteriormente ocupados por uma comunidade, contendo matéria orgânica viva ou morta

Secundária: em substratos anteriormente ocupados por uma comunidade, contendo matéria orgânica viva ou morta (clareiras, áreas desmatadas, fundos expostos de corpos de água).

Ecologia Sucessão Ecológica Característica Eventos ao longo da sucessão Composição em espécies Muda rapidamente

Ecologia Sucessão Ecológica Característica Eventos ao longo da sucessão Composição em espécies Muda rapidamente no início, depois mais lentamente. Tamanho dos indivíduos Tende a aumentar Diversidade de espécies Aumenta, atingindo o máximo na comunidade clímax Biomassa total Aumenta Produtividade primária bruta Aumenta no início depois estabiliza Respiração da comunidade Aumenta Razão Fotossíntese/Respiração F > R, no início, depois F = R Produtividade Líquida Inicialmente grande, depois diminui, igualando no clímax Cadeias alimentares Ficam mais elaboradas Reciclagem de nutrientes Aumenta, tornando-se mais rápida

Ecologia: Poluição 1) Introdução § Poluição: É a liberação de radiações, vibrações, ruídos e

Ecologia: Poluição 1) Introdução § Poluição: É a liberação de radiações, vibrações, ruídos e substâncias ou agentes contaminantes em um ambiente, prejudicando os ecossistemas biológicos e os seres humanos. § Fatores causadores o Desenvolvimento da indústria o Crescimento da população humana § Principais ações antrópicas o o o Atividade industrial Agricultura Pecuária Mineração Queima de combustíveis fósseis

Ecologia: Poluição 1) Introdução § Principais tipos de poluição o o o Poluição atmosférica

Ecologia: Poluição 1) Introdução § Principais tipos de poluição o o o Poluição atmosférica Poluição hídrica Poluição do solo Poluição térmica Poluição sonora Poluição visual

Ecologia: Poluição 3) Poluição Atmosférica § Distribuição aproximada dos principais poluentes do ar nas

Ecologia: Poluição 3) Poluição Atmosférica § Distribuição aproximada dos principais poluentes do ar nas grandes metrópoles

Ecologia: Poluição 3) Poluição Atmosférica § Monóxido de carbono (CO) o o o Gás

Ecologia: Poluição 3) Poluição Atmosférica § Monóxido de carbono (CO) o o o Gás incolor Inodoro Extremamente tóxico Liga-se irreversivelmente com a hemoglobina Podendo causar morte por asfixia Liberado na queima incompleta de compostos orgânicos § Dióxido de enxofre (SO 2) o o Produzido em processos industriais e veículos automotores Utilizado na produção do ácido sulfúrico Pode causar bronquite, asma e enfisema pulmonar Reage com o vapor d’água, formando o ácido sulfúrico (H 2 SO 4), que precipita originando a chuva ácida.

Ecologia: Poluição 3) Poluição Atmosférica § Dióxido de nitrogênio (NO 2) o Liberado principalmente

Ecologia: Poluição 3) Poluição Atmosférica § Dióxido de nitrogênio (NO 2) o Liberado principalmente pela atividade industrial o Provoca bronquite, asma e enfisema pulmonar o Reage com o vapor d’água e origina o ácido nítrico (HNO 3), o que contribui para a formação de chuvas ácidas. § Chuva Ácida Consequências das chuvas ácidas § Diminuição do p. H em ambientes aquáticos. § Inibe o crescimento de fitoplânctons, prejudicando a cadeia alimentar. § Diminuição da biodiversidade. § Lesões na superfície foliar em plantas. § Interferência no transporte de seiva pelas raízes. § Destruição de bactérias e fungos simbiontes. § Prejuízos à saúde humana (doenças).

Ecologia: Poluição 3) Poluição Atmosférica § Inversão térmica o As camadas de ar mais

Ecologia: Poluição 3) Poluição Atmosférica § Inversão térmica o As camadas de ar mais baixas são normalmente mais quentes, pois absorvem calor irradiado pela superfície terrestre. o O ar quente, por ser menos denso, sobe levando consigo os poluentes. Ao subir o ar torna-se frio e denso e acaba descendo novamente, criando uma corrente de convecção. Ar frio Ar quente

Ecologia: Poluição 3) Poluição Atmosférica § Inversão térmica o Nos meses de inverno, o

Ecologia: Poluição 3) Poluição Atmosférica § Inversão térmica o Nos meses de inverno, o solo torna-se mais frio, o que resfria a camada de ar imediatamente acima (inversão térmica). Conseqüências da inversão térmica o Acúmulo de poluentes no ar das cidades o Doenças respiratórias ü Bronquite ü Asma ü Enfisema pulmonar ü Irritações nas mucosas

Ecologia: Poluição 3) Poluição Atmosférica § Aumento do Efeito Estufa o Da radiação solar

Ecologia: Poluição 3) Poluição Atmosférica § Aumento do Efeito Estufa o Da radiação solar que chega à Terra, parte é refletida pelas nuvens e pela superfície terrestre, enquanto outra parte é absorvida. o Dessa energia absorvida, grande parte é irradiada na forma de calor (radiação infravermelha) mantendo a superfície terrestre aquecida. o Vapor d’água, gás carbônico (CO 2), metano (CH 4), dióxido de nitrogênio (NO 2) são os principais responsáveis pela absorção de calor. o Esse fenômeno que ocorre naturalmente é conhecido como Efeito Estufa.

Ecologia: Poluição 3) Poluição Atmosférica § Aumento do Efeito Estufa o Acredita-se que com

Ecologia: Poluição 3) Poluição Atmosférica § Aumento do Efeito Estufa o Acredita-se que com a emissão crescente de gás carbônico proveniente da queima de combustíveis fósseis, esteja ocorrendo uma intensificação do efeito estufa. Acúmulo de CO 2

Ecologia: Poluição 3) Poluição Atmosférica § Aumento do Efeito Estufa o Concentração de CO

Ecologia: Poluição 3) Poluição Atmosférica § Aumento do Efeito Estufa o Concentração de CO 2 na atmosfera § Antes da revolução industrial: 0, 029% § Após a revolução industrial: 0, 040% 38% de aumento o Gás metano (CH 4) § Liberado no processo de decomposição da matéria orgânica § Fontes de emissão: ü Pântanos ü Agricultura ü Pecuária (digestão de animais herbívoros) o Brasil: 205 milhões de cabeças de gado. o 1 boi libera cerca de 140 kg de metano por ano.

Ecologia: Poluição 3) Poluição Atmosférica § Protocolo de Kyoto - 1997 o Documento assinado

Ecologia: Poluição 3) Poluição Atmosférica § Protocolo de Kyoto - 1997 o Documento assinado inicialmente por 175 países, durante a realização da Convenção sobre mudança climática em Kyoto, Japão. o Tem como objetivo propor a redução da emissão de gases de efeito estufa na atmosfera, principalmente pelos países desenvolvindos, visando impedir alterações no sistema climático. o A meta é reduzir em 5, 2% a emissão de gases estufa até o ano 2012, partindo-se dos níveis de 1990. Algumas das propostas: § § Reformar os setores de energia e transportes; Promover o uso de fontes energéticas renováveis; Limitar as emissões de metano; Proteger florestas e outros sumidouros de carbono.

Ecologia: Poluição 3) Poluição Atmosférica § Protocolo de Kyoto – 1997 Foi estabelecido nesta

Ecologia: Poluição 3) Poluição Atmosférica § Protocolo de Kyoto – 1997 Foi estabelecido nesta conferência o “comércio de emissões” onde os países em desenvolvimento com emissões abaixo do permitido podem vender suas “cotas de emissão” aos países industrializados que podem também trocar por plantações de florestas nestes países em desenvolvimento como “sumidouros de carbono” Os EUA, maior poluidor do planeta, alegando prejuízos no setor industrial, não aderiu ao protocolo.

Ecologia: Poluição 3) Poluição Atmosférica § Destruição da camada de ozônio o o O

Ecologia: Poluição 3) Poluição Atmosférica § Destruição da camada de ozônio o o O gás ozônio O 3 está situado na atmosfera, entre 11 e 50 km de altitude. O ozônio forma-se a partir do gás oxigênio (O 2). A camada de ozônio filtra a radiação ultravioleta proveniente do sol. Esses raios possuem alto potencial mutagênico, sendo considerados fatores desencadeadores de câncer, principalmente o de pele. O uso do gás CFC em refrigeradores, e sprays aerossóis, tem contribuído para a destruição da camada de ozônio.

Ecologia: Poluição 4) Poluição Hídrica § Lançamento de dejetos humanos em rios, lagos e

Ecologia: Poluição 4) Poluição Hídrica § Lançamento de dejetos humanos em rios, lagos e mares. o Promove o aumento da quantidade de nutrientes no ambiente aquático. o Leva à ocorrência da eutrofização.

Ecologia: Poluição 4) Poluição Hídrica § Eutrofização Poluição do rio/lago/mar ↑ níveis de Nitrogênio,

Ecologia: Poluição 4) Poluição Hídrica § Eutrofização Poluição do rio/lago/mar ↑ níveis de Nitrogênio, Potássio e fósforo na água Produção de gases malcheirosos Proliferação de bactérias anaeróbicas Crescimento populacional de algas, que produzem oxigênio na fotossíntese. Morte de vários animais aquáticos (peixes) Proliferação de bactérias aeróbicas. Redução da concentração de oxigênio da água.

Ecologia: Poluição 4) Poluição Hídrica § Eutrofização Lagoa da Pampulha Rio Tietê

Ecologia: Poluição 4) Poluição Hídrica § Eutrofização Lagoa da Pampulha Rio Tietê

Ecologia: Poluição 4) Poluição Hídrica § Marés Vermelhas o Ocorre devido ao acúmulo de

Ecologia: Poluição 4) Poluição Hídrica § Marés Vermelhas o Ocorre devido ao acúmulo de algas unicelulares (dinoflagelados) o Muitas vezes o acúmulo dessas algas se deve ao processo de eutrofização o Em excesso, as algas produzem componentes químicos tóxicos na água, causando a morte de milhares de peixes. (amensalismo) Maré vermelha Peixes mortos

Ecologia: Poluição 5) Poluição do Solo § A presença no solo de elementos químicos

Ecologia: Poluição 5) Poluição do Solo § A presença no solo de elementos químicos em excesso, como o lixo que o homem produz, afeta diretamente os seres vivos e interfere na cadeia alimentar. § Origem: Agrícola, Urbana e Mineradora. I. Agrícola o Uso indevido de agrotóxicos e fertilizantes o Técnicas rudimentares de produção (queima da vegetação antes do plantio) II. o Urbana Aterros e outras instalações de tratamento e disposição de resíduos III. Mineradora o Lançamento de produtos tóxicos no solo como mercúrio, tornando o mesmo estéril e sujeito a ação de agentes físicos.

Ecologia: Poluição 5) Poluição do Solo § Aterro sanitário Local de deposição do lixo

Ecologia: Poluição 5) Poluição do Solo § Aterro sanitário Local de deposição do lixo urbano No processo de decomposição do lixo, há formação de um líquido extremamente tóxico denominado chorume. Dessa maneira, há risco de contaminação do solo e de lençóis freáticos, caso não haja estrutura que impermeabilize o aterro. Para evitar contaminação o aterro deve ser construídos em locais distantes de rios e lagoas.

Ecologia: Poluição 5) Poluição do Solo § Aterro sanitário o Vantagem Possibilidade de obtenção

Ecologia: Poluição 5) Poluição do Solo § Aterro sanitário o Vantagem Possibilidade de obtenção de biogás (metano) para produção de energia.

Ecologia: Poluição 5) Poluição do Solo § Reciclagem do lixo o Uma das alternativas

Ecologia: Poluição 5) Poluição do Solo § Reciclagem do lixo o Uma das alternativas para minimizar os impactos causados pelo lixo. o Para que possua eficácia é necessário a separação do lixo ou triagem. ü Papel ü Metal ü Plástico ü Vidro ü Compostos orgânicos § Benefícios o Diminuição significativa da poluição da água do ar e do solo. o Geração de empregos e promoção de renda. o Redução dos custos de produção. o Redução de impactos causados pela extração de matérias primas. o Economia de energia.

Ecologia: Poluição 5) Poluição do Solo § Reciclagem do óleo de cozinha o Soja,

Ecologia: Poluição 5) Poluição do Solo § Reciclagem do óleo de cozinha o Soja, canola, girassol o Se jogados na pia podem causar entupimentos em tubulações e aumento dos cursos de tratamento da água. o 1 litro de óleo jogado na pia contamina 1. 000 litros de água. § O que se pode obter a partir do óleo de cozinha o o o Sabão Biodiesel Resina para tintas Detergentes Ração para animais

Ecologia: Poluição 6) Magnificação Trófica Alguns produtos, por não serem biodegradáveis, permanecem nos ecossistemas

Ecologia: Poluição 6) Magnificação Trófica Alguns produtos, por não serem biodegradáveis, permanecem nos ecossistemas e entram nas cadeias alimentares, passando dos produtores aos consumidores dos diversos níveis. Como a energia é perdida ao longo da cadeia alimentar, os organismos situados num nível trófico superior, necessitam ingerir uma quantidade de biomassa maior do que se comparado ao nível trófico anterior. Organismos situados em níveis mais elevados da cadeia alimentar ingerem grandes quantidades de compostos bioacumuláveis e sofrem mais com as consequências. Exemplos de compostos bioacumativos § Mercúrio § Chumbo § DDT Acúmulo de DDT numa cadeia alimentar

Bem vindos ao mundo da Tenham um ótimo dia !!!

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