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POLÍMEROS NA CONSTRUÇÃO CIVIL Fontes: UFRJ – Instituto de Macromoléculas – Pós Graduação em

POLÍMEROS NA CONSTRUÇÃO CIVIL Fontes: UFRJ – Instituto de Macromoléculas – Pós Graduação em Ciência e Tecnologia de Polímeros – Sibele Cestari e Daniela França & UFPR – Prof. José de A. Freitas Jr. 1

INTRODUÇÃO http: //www. rotomixbrasil. com. br/wpcontent/uploads/2012/04/23 -04_rotomix_brasil_. jpg Construção Civil http: //solidamb. files. wordpress.

INTRODUÇÃO http: //www. rotomixbrasil. com. br/wpcontent/uploads/2012/04/23 -04_rotomix_brasil_. jpg Construção Civil http: //solidamb. files. wordpress. com/2012/09/construcao_civil 3. png Segundo maior mercado de polímeros Polímeros na Construção Civil

DEFINIÇÃO Moléculas orgânicas longas, compostas por repetição de monômeros. Do grego: "plastikos” - adequado

DEFINIÇÃO Moléculas orgânicas longas, compostas por repetição de monômeros. Do grego: "plastikos” - adequado para moldagem “poli” – muitos “mono” - um “meros” – parte Moldados por vários processos: por compressão, por transferência, por injeção, por extrusão etc. Sempre aplicando calor e pressão, juntos ou independentemente. Resinas contêm carbono e derivam de: celulose, petróleo, ar, sal marinho, vegetais, etc. Amolecem à quente com ou sem pressão. Polímeros na Construção Civil Carvão,

GRUPOS Termofixos Polimerizam com calor na moldagem. Grande quantidade de ligações cruzadas nas moléculas.

GRUPOS Termofixos Polimerizam com calor na moldagem. Grande quantidade de ligações cruzadas nas moléculas. Não remolda depois de polimerizado, se aquecido decompõe. Termoplásticos Amolecem ao calor e endurecem no resfriamento. Processo reversível, mas degrada ligeiramente o material. Fundem novamente com calor ou dissolução em solventes. Elastômeros Grupo à parte, apresentam grande elasticidade. Borrachas sintéticas. Podem ser termofixos ou termoplásticos Polímeros na Construção Civil

INTRODUÇÃO Termorrígidos Não pode ser remoldado após a fabricação Termoplásticos Pode ser remoldado após

INTRODUÇÃO Termorrígidos Não pode ser remoldado após a fabricação Termoplásticos Pode ser remoldado após fabricação Cadeias reticuladas Amolece sob (re)aquecimento Deforma menos Deformação substancial Boas propriedades estruturais Polímeros na Construção Civil

POLÍMEROS - Formação: MACROMOLÉCULA As resinas são formadas por macromoléculas. (longas cadeias de átomos).

POLÍMEROS - Formação: MACROMOLÉCULA As resinas são formadas por macromoléculas. (longas cadeias de átomos). As cadeias se unem formando fibras. Macromoléculas são obtidas por reações de polimerização. Tipos de polimerização: • Poliadição Na polimerização por adição, a macromolécula final é formada pela junção de monômeros todos idênticos entre si. Nesse grupo, o monômero apresenta obrigatoriamente uma ligação dupla entre carbonos, no mínimo. No decorrer do processo de polimerização, ocorre o rompimento da ligação n*, dando origem a duas novas ligações simples. Ex: PVC e PE. • Policondensação O polímero é composto pela combinação de dois ou mais monômeros distintos entre si, ocorrendo a eliminação de moléculas mais simples, como, por exemplo, a água, nitrito (NH 3), ou ácido clorídrico (HCl). 6 Polímeros na Construção Civil

POLÍMEROS - Degradação: 7 Polímeros na Construção Civil

POLÍMEROS - Degradação: 7 Polímeros na Construção Civil

POLÍMEROS - Degradação: Ruptura das cadeias moleculares: Radiações (raios α, raios β, raios γ

POLÍMEROS - Degradação: Ruptura das cadeias moleculares: Radiações (raios α, raios β, raios γ e ultravioleta UV) removem elétrons, podendo quebrar as macromoléculas, afetando as características dos polímeros. Polímeros em geral sofrem drasticamente com os raios UV. Oxidação das macromoléculas: Foto-oxidação, termo-oxidação, umidade, ação química (poluentes e microrganismos). Degradação por: absorção da radiação UV, calor, agentes químicos, e reações oxidativas prejudicam as propriedades mecânicas e químicas dos polímeros. 8 Polímeros na Construção Civil

TIPOS DE POLÍMEROS

TIPOS DE POLÍMEROS

RESINA EPOXÍDICA ✓ Termofixo ✓ Endurece quando se mistura com um agente catalisador ou

RESINA EPOXÍDICA ✓ Termofixo ✓ Endurece quando se mistura com um agente catalisador ou "endurecedor" ✓ Adesivo (colagem de vários materiais) ✓ Tintas de alta resistência ✓ Preenchimento de vazios ✓ Revestimentos duráveis http: //en. wikipedia. org/wiki/File: Five. Min. Epoxy. jpg http: //pt. wikipedia. org/wiki/Ficheiro: Epoxy_prepolymer_chemical_st ructure. png Polímeros na Construção Civil

RESINA EPOXÍDICA Coeficiente térmico maior do que o concreto Comportamento frágil (mais frágil do

RESINA EPOXÍDICA Coeficiente térmico maior do que o concreto Comportamento frágil (mais frágil do que o concreto) Excelente aderência Alta resistência à tração e resistência à compressão Altamente resistente ao ataque químico e desgaste Algumas não podem ser usadas em ambientes úmidos Fortemente alergênico Odor forte antes da polimerização 11 Polímeros na Construção Civil

RESINA EPOXÍDICA Pinturas: Tintas de baixa permeabilidade e alta resistência à abrasão. Pinturas a

RESINA EPOXÍDICA Pinturas: Tintas de baixa permeabilidade e alta resistência à abrasão. Pinturas a pó por fusão contra corrosão de vergalhões de aço p/ C. A. Pinturas de pisos e paredes altamente duráveis e impermeáveis. Adesivos epóxi: Suportam e endurecem sob a água. Adesivos estruturais ou resinas de engenharia. Usados onde a alta resistência é necessária. (Até 80 MPa em 24 h) Piso industrial Cola epóxi 12 Polímeros na Construção Civil

RESINA EPOXÍDICA Adesivos epóxi: Araldite ® Adesivo de alto desempenho. Bi-componente. Resina epoxy Bisfenol

RESINA EPOXÍDICA Adesivos epóxi: Araldite ® Adesivo de alto desempenho. Bi-componente. Resina epoxy Bisfenol A e Dibutil ftalato 1 3 Polímeros na Construção Civil

RESINA EPOXÍDICA Pintura epóxi para proteção de armaduras: Corrosão do aço é principal patologia

RESINA EPOXÍDICA Pintura epóxi para proteção de armaduras: Corrosão do aço é principal patologia em estruturas de C. A. Proteção do aço em ambientes agressivos com película epóxi. Impermeabiliza e isola eletricamente as armaduras. Vergalhões jateados, pintados e depois aquecidos para polimerização. Armaduras pintadas com epóxi Polímeros na Construção Civil 24

RESINA EPOXÍDICA Chumbadores químicos: Fixa armaduras em orifícios feitos em concreto endurecido. Alta aderência.

RESINA EPOXÍDICA Chumbadores químicos: Fixa armaduras em orifícios feitos em concreto endurecido. Alta aderência. Grande resistência mecânica. Endurecimento em minutos. Polímeros na Construção Civil 25

RESINA EPOXÍDICA Argamassas de polímeros (sem cimento Portland): Argamassas de polímeros como aglomerantes, com

RESINA EPOXÍDICA Argamassas de polímeros (sem cimento Portland): Argamassas de polímeros como aglomerantes, com ou sem agregados. Materiais de alto custo e uso limitado. Situações que necessitam de: • Alta resistência mecânica (até 80 MPa em horas) • Alta aderência (aço, concretos antigos, fibras de carbono) • Alta resistência química (ambientes agressivos) Colagem de peças pré-moldadas com argamassa epóxi tixotrópica Polímeros na Construção Civil 26

RESINA EPOXÍDICA Argamassas de polímeros (sem cimento Portland): Aplicações: • Reparos estruturais de pequeno

RESINA EPOXÍDICA Argamassas de polímeros (sem cimento Portland): Aplicações: • Reparos estruturais de pequeno volume • Colagens de peças estruturais • Colagem de reforços estruturais de aço ou fibra de carbono • Execução de revestimentos impermeáveis, até subaquáticos. Assentamento de estrutura metálica com graute à base de epóxi. Polímeros na Construção Civil 27

RESINA EPOXÍDICA Injeção de cola epóxi em trincas: Finalidade estrutural – deixar a estrutura

RESINA EPOXÍDICA Injeção de cola epóxi em trincas: Finalidade estrutural – deixar a estrutura monolítica 18 Polímeros na Construção Civil

RESINA EPOXÍDICA Ancoragem de armaduras com cola epóxi: www. impercia. com. br www. finehomebuilding.

RESINA EPOXÍDICA Ancoragem de armaduras com cola epóxi: www. impercia. com. br www. finehomebuilding. com Fixação das armaduras de espera no concreto 19 www. impercia. com. br Polímeros na Construção Civil

RESINA EPOXÍDICA Pisos epóxi: Revestimento de alta resistência aplicado em camadas tornando o piso

RESINA EPOXÍDICA Pisos epóxi: Revestimento de alta resistência aplicado em camadas tornando o piso liso e com elevada resistência mecânica e química. Combinações de compostos poliméricos epóxis, agregados a cargas minerais. Acabamento liso ou antiderrapante Camadas sucessivas de epóxi e quartzo colorido. Espessuras 1 - 4 mm. Libera para uso em 12 a 24 horas. 20 www. miaki. com. br Polímeros na Construção Civil

RESINA EPOXÍDICA Pisos epóxi: Aplicações: Cozinhas industriais, áreas comerciais, industriais, laboratórios, depósitos, galpões, pisos

RESINA EPOXÍDICA Pisos epóxi: Aplicações: Cozinhas industriais, áreas comerciais, industriais, laboratórios, depósitos, galpões, pisos de concreto, áreas com tráfego intenso e pesado, postos de gasolina, industrias alimentícias, superfícies metálicas. 21 Polímeros na Construção Civil

POLIÉSTERES ✓ Grupo funcional éster na sua cadeia principal ✓ Poli(tereftalato de etileno) (PET),

POLIÉSTERES ✓ Grupo funcional éster na sua cadeia principal ✓ Poli(tereftalato de etileno) (PET), Policarbonato e Polibutirato. http: //www. vedax. com. br/image/Imagens%20 JPGWeb%20%20 Internet%20 Explorer%206_0/Policarbonato_Chapa_ Alveolar_tratada. jpg http: //meioambiente. culturamix. com/blog/wpcontent/gallery/reciclagem-de-garrafas-pet/reciclagem-degarrafas-pet-8. jpg Polímeros na Construção Civil

POLIÉSTERES Termoplástico ou Termorrígido Coeficiente térmico maior do que o concreto Boa resistência química

POLIÉSTERES Termoplástico ou Termorrígido Coeficiente térmico maior do que o concreto Boa resistência química Fácil de usar, barato boa resistência, boa ductibilidade Maior expansão e encolhimento que o concreto Polímeros na Construção Civil

POLIÉSTERES Todas as unidades de repetição são idênticas. Fibras têxteis - Dacron (fibras sintéticas

POLIÉSTERES Todas as unidades de repetição são idênticas. Fibras têxteis - Dacron (fibras sintéticas em vestimentas). Fitas magnéticas - Mylar – gravação de som, vídeos e dados. 24 Polímeros na Construção Civil

POLIÉSTERES Geotêxtil não tecido: Têxtil de fibras de: poliéster, polipropileno ou PET reciclado, cortadas

POLIÉSTERES Geotêxtil não tecido: Têxtil de fibras de: poliéster, polipropileno ou PET reciclado, cortadas em filamentos contínuos, distribuídos aleatoriamente. Mantas permeáveis p/ filtro, drenagem, reforço e proteção. 25 Polímeros na Construção Civil

POLIÉSTERES www. mpz. com. br Geotêxtil não tecido: www. mpz. com. br Filtro em

POLIÉSTERES www. mpz. com. br Geotêxtil não tecido: www. mpz. com. br Filtro em sistemas de drenagrem em: aterros, pavimentos, fundações de edifícios, muros de contenção e represas. Separação entre o material nobre da base e o solo ruim do subleito, garantindo a manutenção da integridade da estrutura do pavimento Polímeros na Construção Civil 38

POLIÉSTERES Geotêxtil não tecido: Reforço de muros e taludes Estruturas de contenção - proporcionam

POLIÉSTERES Geotêxtil não tecido: Reforço de muros e taludes Estruturas de contenção - proporcionam redução no volume de movimentação de terra e expressivo ganho de área útil. Facilidade, rapidez de execução e baixo custo. 27 Polímeros na Construção Civil

POLIÉSTERES Plástico reforçado com fibra de vidro (PRFV) : PRFV ou fiberglass, compósito a

POLIÉSTERES Plástico reforçado com fibra de vidro (PRFV) : PRFV ou fiberglass, compósito a partir da aglomeração de filamentos flexíveis de vidro com resina poliéster (ou outra) e catalisador para polimerização. Altamente resistente, excelentes propriedades mecânicas. Variedade de formatos e tamanhos: cascos de barcos, caixas d'água, piscinas etc. . . Fossas sépticas: Resinas: 28 SANEFIBRA Polímeros na Construção Civil

POLIÉSTERES Plástico reforçado com fibra de vidro (PRFV) : Fibras de vidro com resina

POLIÉSTERES Plástico reforçado com fibra de vidro (PRFV) : Fibras de vidro com resina poliéster 29 MAKROCAIXA Polímeros na Construção Civil

POLI(TEREFTALATO DE ETILENO) - PET ✓ ✓ ✓ Boa resistência mecânica, térmica e química;

POLI(TEREFTALATO DE ETILENO) - PET ✓ ✓ ✓ Boa resistência mecânica, térmica e química; Resina de engenharia Fácil reciclabilidade. http: //www. alunosonline. com. br/upload/conteudo/images/ produtos-de-pet. jpg http: //lqes. iqm. unicamp. br/canal_cientific o/lqes_news_cit/lqes_news_2 006/lqes_news_novidades_840. html Polímeros na Construção Civil 10

POLI(TEREFTALATO DE ETILENO) - PET Termoplástico, tipo de poliéster, feito de etileno glicol e

POLI(TEREFTALATO DE ETILENO) - PET Termoplástico, tipo de poliéster, feito de etileno glicol e ácido tereftálico pela divisão de moléculas de água. Com ligações cruzadas produz plástico transparente e limpo utilizado em garrafas para bebidas. Embalagens baratas, leves, resistentes e recicláveis. Excelente barreira para gases e odores. PET (Plásticos por Norma não podem ser reciclados para uso em alimentos) Polímeros na Construção Civil 43

POLICARBONATO (PC) ✓ ✓ ✓ Transparente e translúcido como o vidro Altamente resistente ao

POLICARBONATO (PC) ✓ ✓ ✓ Transparente e translúcido como o vidro Altamente resistente ao impacto Boa estabilidade dimensional Boas propriedades elétricas Resistente à chama Fácil reciclabilidade. http: //www. toldoscondor. com. br/ima gens/policarbonato. jpg http: //upload. wikimedia. org/w ikipedia/commons/d/d 7/Polyc arbonate_water_bottle. JPG http: //en. wikipedia. org/wiki/File: USMC 100625 -M-5911 P-180. jpg http: //en. wikipedia. org/wiki/Fi le: CD_DVD_Collections. jpg Polímeros na Construção Civil 11

POLI(METACRILATO DE METILA) - PMMA ✓ ✓ Semelhante ao vidro Propriedades ópticas e mecânicas

POLI(METACRILATO DE METILA) - PMMA ✓ ✓ Semelhante ao vidro Propriedades ópticas e mecânicas superiores ao PS Custo elevado Difícil reciclabilidade. http: //www. krbr. com. br/imagens/pro dutos/placas-acrilico/1. jpg http: //www. tecnoplastica. net/wpcontent/gallery/metacrilato/dscf 3320. jpg Polímeros na Construção Civil

POLI(METACRILATO DE METILA) - PMMA dilatação térmica maior do que o concreto baixa viscosidade

POLI(METACRILATO DE METILA) - PMMA dilatação térmica maior do que o concreto baixa viscosidade (<água) menos denso que o vidro resistência ao impacto maior que o vidro não se estilhaça, mas pode quebrar em grandes pedaços. menor proteção ao risco que o vidro não filtra a luz ultravioleta, transmite luz UV odor, caro Polímeros na Construção Civil

POLI(METACRILATO DE METILA) - PMMA Polimetil Metacrilato - Termoplástico à base de ácido acrílico.

POLI(METACRILATO DE METILA) - PMMA Polimetil Metacrilato - Termoplástico à base de ácido acrílico. Polimerizado por adição de monômeros de metil-metacrilato, na presença de um catalisador. As cadeias podem ter de 1. 000 a 10. 000 monômeros. 35 Polímeros na Construção Civil

POLI(METACRILATO DE METILA) - PMMA Metacrilato PMMA Propriedades: • Maior transparência e menor peso

POLI(METACRILATO DE METILA) - PMMA Metacrilato PMMA Propriedades: • Maior transparência e menor peso que o vidro • Superfície dura como o alumínio • 10 e 20 x mais resistente ao impacto que o vidro cristal • Resistente as intempéries e raios UV Aplicações na construção civil : • Coberturas transparentes; • Luminárias, clarabóias, vitrines; • Luminosos comerciais • Box para banheiros • Janelas de segurança. • Adesivos estruturais (na forma líquida) Janela de avião Metacrilato 36 Polímeros na Construção Civil

POLI(METACRILATO DE METILA) - PMMA Adesivos estruturais para concreto: Solidarizam as fissuras, deixam as

POLI(METACRILATO DE METILA) - PMMA Adesivos estruturais para concreto: Solidarizam as fissuras, deixam as peças estruturais novamente monolíticas e vedam a infiltração de água. Resinas mais usuais : epóxi, poliuretano e metacrilato. Em fissuras pouco abertas, usa-se metacrilato, pela resistência mecânica, facilidade de aplicação e baixa viscosidade (semelhante a água). Gel de metacrilato: material bi-componente endurece em minutos. Resina é aplicada em fissuras de até 0, 01 mm, com injeção penetra profundamente. Polimeriza pela ação do catalisador e não tem solvente. 37 Não funcionam bem na presença de água. Polímeros na Construção Civil

POLIESTIRENO - PS ✓ Termoplástico ✓ Flexibilidade, fácil moldabilidade ✓ Poliestireno expandido (EPS) –

POLIESTIRENO - PS ✓ Termoplástico ✓ Flexibilidade, fácil moldabilidade ✓ Poliestireno expandido (EPS) – isopor – plástico celular e rígido, espuma moldada constituída por um aglomerado de grânulos ✓ PS de alto impacto: contém de 5 a 10% de elastômero (borracha) http: //tecplastico. no. comunidade s. net/index. php? pagina=138276 8699 Polímeros na Construção Civil

POLIESTIRENO - PS Elevada dureza, rigidez, resistência a tração Baixo custo Pequena absorção de

POLIESTIRENO - PS Elevada dureza, rigidez, resistência a tração Baixo custo Pequena absorção de umidade Atóxico, inodoro Boa estabilidade dimensional Isolante térmico e acústico Baixa resistência à tração Baixo módulo Baixa resistência ao calor e à chama Baixa resistência às intempéries Frágil Polímeros na Construção Civil Sibele Cestari / Daniela França

POLIESTIRENO – PS (EPS ou Isopor ®): O termo expandido refere-se à expansão das

POLIESTIRENO – PS (EPS ou Isopor ®): O termo expandido refere-se à expansão das bolinhas de estireno, (0, 4 a 2, 5 mm), que podem aumentar em até 50 vezes, quando em uma câmara de vácuo e aquecida. Depois de fabricados, os blocos são cortados em placas nas espessuras desejadas por um fio aquecido a 150 o. C. Extremamente leve, Isolante acústico e térmico (temperaturas de - 200 a + 75 o. C) 40

POLIESTIRENO – PS (EPS ou Isopor ®) p/ enchimento em lajes: Leve, resistente, não

POLIESTIRENO – PS (EPS ou Isopor ®) p/ enchimento em lajes: Leve, resistente, não serve de alimento a qualquer ser vivo, inclusive microrganismos. Usado como enchimento em lajes, devido à sua baixa densidade. Características: • • • Reduz o peso da estrutura Minimiza cimbramento (escoramento) Possibilita lajes com carregamentos de até 2. 000 kg/m 2 Maximiza vãos e sobrecargas nas lajes Fácil manuseio Melhora o isolamento térmico da laje 41

POLIESTIRENO – PS (EPS ou Isopor ®) p/ enchimento em lajes: (Freitas Jr, J.

POLIESTIRENO – PS (EPS ou Isopor ®) p/ enchimento em lajes: (Freitas Jr, J. A. ) Lajes moldadas “in loco” aliviadas por EPS 42

POLIESTIRENO – PS (EPS ou Isopor ®) p/ enchimento em lajes: www. construpor. com

POLIESTIRENO – PS (EPS ou Isopor ®) p/ enchimento em lajes: www. construpor. com Lajes pré-moldadas aliviadas por EPS www. construpor. com Necessita de cola especial se revestida por emboço na superfície inferior. 43 www. construpor. com

POLIESTIRENO – PS (EPS ou Isopor ®) Molduras decorativas: Como sobre o EPS é

POLIESTIRENO – PS (EPS ou Isopor ®) Molduras decorativas: Como sobre o EPS é possível executar qualquer recorte, produz-se molduras, colunas decorativas, etc. em substituição as pesadas peças de concreto. 44

POLIESTIRENO – PS (EPS ou Isopor ®) Isolamento térmico: Telha trapezoidal de chapas galvalume

POLIESTIRENO – PS (EPS ou Isopor ®) Isolamento térmico: Telha trapezoidal de chapas galvalume com isolamento em isopor NBR 14. 514 45

POLI(CLORETO DE VINILA) - PVC ✓ Único material plástico que não é 100% originário

POLI(CLORETO DE VINILA) - PVC ✓ Único material plástico que não é 100% originário do petróleo. ✓ 57% de cloro (cloreto de sódio - sal de cozinha) e 43% de eteno (derivado do petróleo). ✓ Maior volume de comercialização do mercado ✓ Boa resistência à degradação química ✓ Boa resistência à abrasão Polímeros na Construção Civil

POLI(CLORETO DE VINILA) - PVC - (peso), 57% de cloro (do Na. Cl, sal

POLI(CLORETO DE VINILA) - PVC - (peso), 57% de cloro (do Na. Cl, sal de cozinha) e 43% de etileno ou eteno (do petróleo). Do Na. Cl, (eletrólise), obtém-se cloro, soda cáustica e hidrogênio. Da nafta, (craqueamento catalítico), obtém-se o eteno. Na forma de gás, o cloro e eteno, formam o DCE (dicloro etano). Do DCE, obtém-se o monômero: MVC (mono cloreto de vinila). MVC polimerizado forma PVC: pó fino branco e quimicamente inerte. Conforme a quantidade de plastificante: PVC rígido (tubos, folha, placas, etc. ), sem-rígido e suave. 47

POLI(CLORETO DE VINILA) - PVC Esquadrias de PVC: Perfis extrudados de PVC, com alma

POLI(CLORETO DE VINILA) - PVC Esquadrias de PVC: Perfis extrudados de PVC, com alma de aço permitem a fabricação de esquadrias de alta qualidade. aço 48

POLI(CLORETO DE VINILA) – PVC Tubulações e conexões elétricas e hidráulicas de PVC: Amplamente

POLI(CLORETO DE VINILA) – PVC Tubulações e conexões elétricas e hidráulicas de PVC: Amplamente utilizado na confecção de materiais para instalações hidráulicas e elétricas. Devido a: • Resistência à corrosão • Facilidade de corte e colagem • Isolamento elétrico • Não propagação de chama • Resistência aos agentes químicos usuais 49

POLI(CLORETO DE VINILA) - PVC Forros de PVC: Não propaga chama (funde com o

POLI(CLORETO DE VINILA) - PVC Forros de PVC: Não propaga chama (funde com o calor) Não necessita pintura 50

POLI(CLORETO DE VINILA) - PVC revestimento para isolamento elétrico de cabos de energia 51

POLI(CLORETO DE VINILA) - PVC revestimento para isolamento elétrico de cabos de energia 51

POLI(DIMETIL SILOXANO) - SILICONE Boa resistência elétrica Boa estabilidade térmica Boa resistência ao ataque

POLI(DIMETIL SILOXANO) - SILICONE Boa resistência elétrica Boa estabilidade térmica Boa resistência ao ataque químico http: //upload. wikimedia. org/wikipedia/co mmons/thumb/3/37/Caulking. jpg/1280 px-Caulking. jpg http: //www. informe 10. com/img/fotos/molde s%20 para%20 biscuit%203. jpg http: //img. shoptime. com. br/prod utos/01/00/item/7278/3/727832 3 SZ. jpg Polímeros na Construção Civil

POLI(DIMETIL SILOXANO) - SILICONE Tipos : • Ácidos: Acético • Neutros: Oxímicos; Alcoólicos e

POLI(DIMETIL SILOXANO) - SILICONE Tipos : • Ácidos: Acético • Neutros: Oxímicos; Alcoólicos e Amínico Em concreto ou argamassas de cimento ou cal: não usar silicones acéticos. (solvente=ácido acético). Ácido reage compostos básicos do cimento ou da cal. Ocorre descolamento da camada de silicone. 53

POLI(DIMETIL SILOXANO) – SILICONE Fixação de vidros e selagem de esquadrias: Devido à boa

POLI(DIMETIL SILOXANO) – SILICONE Fixação de vidros e selagem de esquadrias: Devido à boa aderência, flexibilidade e impermeabilidade, aplicase com pistolas filetes de silicone para a selagem perimetral e dos vértices de esquadrias. 54

POLI(DIMETIL SILOXANO) – SILICONE Selagem de superfícies com silicone líquido: Para evitar a penetração

POLI(DIMETIL SILOXANO) – SILICONE Selagem de superfícies com silicone líquido: Para evitar a penetração de água que causa eflorescências, corrosão ou manchamento. Silicones e siloxanos líquidos. Para superfícies de mármores e granitos, tijolos e azulejos, madeira, fibrocimento, concreto e gesso 55

POLICLOROPRENO ✓ ✓ Neoprene Boa resiliência, resistência à fadiga, Boa resistência ao calor Boa

POLICLOROPRENO ✓ ✓ Neoprene Boa resiliência, resistência à fadiga, Boa resistência ao calor Boa resistência a queima e ozônio http: //upload. wikimedia. org/wikipedi a/commons/e/e 1/Diving_suit_neopr ene. jpg http: //www. fortiz. com. br/imagens/ produtos/ARQ 20094201653441. jp g Polímeros na Construção Civil

POLICLOROPRENO Borracha sintética de policloropreno (Neoprene ®): Copolímero do cloropreno com enxofre e/ou 2,

POLICLOROPRENO Borracha sintética de policloropreno (Neoprene ®): Copolímero do cloropreno com enxofre e/ou 2, 3 dicloro 1, 3 -butadieno. Aplicações na indústria: roupas à prova de água, pinturas absorventes de radar a combustíveis para foguetes. Características: • Resistente aos óleos • Resistir aos raios UV • Resistem bem à maioria dos produtos químicos • Suporta amplas faixas de temperaturas e esforços mecânicos Na construção civil: • Isolamento elétrico • Pinturas anticorrosivas • Isolamento acústico • Apoios elásticos para estruturas 57 http: //pt. wikipedia. org

POLICLOROPRENO www. stela. ind. br Aparelhos de apoio elastoméricos: Viaduc Millau – Auto estrada

POLICLOROPRENO www. stela. ind. br Aparelhos de apoio elastoméricos: Viaduc Millau – Auto estrada Paris-Barcelona Movimentação do tabuleiro Aparelho de Apoio Deslizante: Camada de teflon em base de aço inox fundida ao bloco elastomérico. 58

POLICLOROPRENO Aparelhos de apoio elastoméricos: Aparelhos de apoio de neoprene Sanduíches de chapas de

POLICLOROPRENO Aparelhos de apoio elastoméricos: Aparelhos de apoio de neoprene Sanduíches de chapas de aço e camadas de neoprene Suportam 50 MPa NEOPREX (Siqueira, Carlos H. , 2003) Aparelho de apoio de neoprene- Ponte Rio Niterói 135

POLICLOROPRENO (L. Guerreiro, 2003) Aparelhos de apoio elastoméricos: Isolamento sísmico (L. Guerreiro, 2003) Isolador

POLICLOROPRENO (L. Guerreiro, 2003) Aparelhos de apoio elastoméricos: Isolamento sísmico (L. Guerreiro, 2003) Isolador contra sismos: suporta grandes deformações horizontais (L. Guerreiro, 2003) 136

POLIAMIDA ✓ ✓ Nylon Boa resistência a tração, resistência química Boa moldabilidade Absorve água

POLIAMIDA ✓ ✓ Nylon Boa resistência a tração, resistência química Boa moldabilidade Absorve água (diminuição de propriedades) http: //www. corpoatleta. com. br/images/product/2 AC 3012 1023113939. jpg http: //www. tudosobreplasticos. com /Imagens/tarugo 6. jpg http: //www. sgplasticos. com. br/poliamida. jpg Polímeros na Construção Civil

POLIAMIDA Polímeros de condensação com unidades de repetição idênticas. Feito de diaminohexano e ácido

POLIAMIDA Polímeros de condensação com unidades de repetição idênticas. Feito de diaminohexano e ácido adipico pela divisão de moléculas de água. Nylon 66, (1931 – Du. Pont), 1ª fibra sintética. Meias para mulheres em 1939 com imenso sucesso. Similar a seda e da lã, mas mais forte, mais durável, mais inerte quimicamente, e mais barato de produzir. 62 Polímeros na Construção Civil

POLIETILENO (PE) ✓ ✓ ✓ Baixo custo Durável, resistente às intempéries Resistência química e

POLIETILENO (PE) ✓ ✓ ✓ Baixo custo Durável, resistente às intempéries Resistência química e à umidade Excelentes propriedades elétricas Fácil processamento http: //en. wikipedia. org/wiki/File: H dpe_pipe_installation. jpg http: //www. thorhidraulica. com. br/thor/i mgs/produtos/tubo_em_polietileno. jpg http: //diil 05. wikispaces. com/file/view/ polietilenos 4. jpg/297265514/385 x 386 /polietilenos 4. jpg Polímeros na Construção Civil

POLIETILENO (PE) PE à alta pressão: LDPE (PEBD) Polimerizado sob pressão e 200 o.

POLIETILENO (PE) PE à alta pressão: LDPE (PEBD) Polimerizado sob pressão e 200 o. C, na presença de O 2 (catalisador). Macromoléculas longas e ramificadas. Densidade 0, 92, fusão 105 -115 o. C. PE de baixa pressão: HDPE (PEAD) Polimerizado com catalisadores organometálicos de titânio ou alumínio. Macromoléculas lineares e não ramificadas. Qualidades mecânicas e térmicas superiores aos PE a alta pressão. Densidade 0, 95, ponto de fusão 120 o. C. 64

POLIETILENO (PE) Conduítes para instalações elétricas: Devido às suas propriedades de isolamento elétrico, resistência

POLIETILENO (PE) Conduítes para instalações elétricas: Devido às suas propriedades de isolamento elétrico, resistência mecânica e flexibilidade, o polietileno é aplicado na produção de conduítes para fiações elétricas que ficam dentro de paredes ou de lajes de concreto. Mangueira de Polietileno PEBD Eletroduto Corrugado PEAD 65 Polímeros na Construção Civil

POLIETILENO (PE) (José de A. Freitas Jr. ) Conduítes para instalações elétricas: 66 Conduítes

POLIETILENO (PE) (José de A. Freitas Jr. ) Conduítes para instalações elétricas: 66 Conduítes de PEBD dentro de laje a ser concretada Polímeros na Construção Civil

POLIETILENO (PE) Tubos de Polietileno de Alta Densidade (PEAD) para adução e distribuição de

POLIETILENO (PE) Tubos de Polietileno de Alta Densidade (PEAD) para adução e distribuição de água potável Água Esgoto Irrigação Resíduos industriais Mineração APLICAÇÕES Adutoras, redes de distribuição e ramais prediais, travessias fluviais e marítimas Emissários de esgotos sanitários terrestres e aquáticos Tubulações para irrigação por aspersão e gotejamento Transporte de resíduos agressivos, como vinhoto 67 Transporte de resíduos Polímeros na Construção Civil

POLIETILENO (PE) Tubos de Polietileno de Alta Densidade (PEAD) para redes de gás GLP

POLIETILENO (PE) Tubos de Polietileno de Alta Densidade (PEAD) para redes de gás GLP ou Gás Natural (redes enterradas) 68 Polímeros na Construção Civil

POLIETILENO (PE) Caixas d‘água e tanques de polietileno: Leves, são fáceis de instalar; Produzidas

POLIETILENO (PE) Caixas d‘água e tanques de polietileno: Leves, são fáceis de instalar; Produzidas com polietileno com proteção anti-UV. Destinadas à água potável, podem armazenar outros materiais não agressivos ao polietileno. 69 Caixas até 1000 litros Polímeros na Construção Civil

POLIETILENO (PE) Mantas para isolamento acústico de pisos: O sistema de atenuador de ruídos.

POLIETILENO (PE) Mantas para isolamento acústico de pisos: O sistema de atenuador de ruídos. Consiste basicamente de um material resiliente colocado entre a estrutura e o contra-piso. Deve isolar completamente o conjunto contra-piso e acabamento do assoalho, não permitindo contato com a estrutura. Manta de polietileno Polímeros na Construção Civil 73

POLIETILENO (PE) Mantas para isolamento acústico de pisos: Requisitos NBR 15. 575 – Desempenho

POLIETILENO (PE) Mantas para isolamento acústico de pisos: Requisitos NBR 15. 575 – Desempenho de Edifícios Isolamento de ruído aéreo dos pisos entre unidades habitacionais: O sistema laje + contra-piso + piso de acabamento deve atenuar a passagem de som aéreo resultante de ruídos de fala, TV, conversa, música, impacto (caminhamento, queda de objetos etc. ). O valor mínimo exigido pela NBR 15. 575, corresponde a valores de ensaios realizados em lajes de concreto maciço, com 10 a 12 cm de espessura, sem acabamento. 71 Polímeros na Construção Civil

POLIETILENO (PE) Mantas para isolamento acústico de pisos: Requisitos NBR 15. 575 – Desempenho

POLIETILENO (PE) Mantas para isolamento acústico de pisos: Requisitos NBR 15. 575 – Desempenho de Edifícios Elemento L’n. T, w d. B Nível de desempenho Sistema de piso separando unidades habitacionais autônomas posicionadas em pavimentos distintos 66 a 80 M 56 a 65 I ≤ 55 S Cobertura acessível ou sistema de piso de áreas de uso coletivo (atividades de lazer e esportivas, tais como home theater, salas de ginástica, salão de festas, salão de jogos, banheiros e vestiários coletivos, cozinhas e lavanderias coletivas) sobre unidades habitacionais 51 a 55 M 46 a 50 I ≤ 45 S Polímeros na Construção Civil (Tabela E. 1, NBR 15575– 3 e Tabela I. 6 NBR 15575– 5) Nível de pressão sonora de impacto padronizado ponderado, L’n. T, w 72

POLIETILENO (PE) Mantas para isolamento acústico de pisos: Ruído de impacto em pisos -

POLIETILENO (PE) Mantas para isolamento acústico de pisos: Ruído de impacto em pisos - verificação de campo L’n. T, w - nível de pressão sonora de impacto padronizado ponderado (weighted standardized impact sound pressure level) Guia Orientativo NBR 15. 575 CBIC O método de avaliação: Norma ISO 140 -7 Equipamento para ensaios de ruídos de impacto em pisos 76

POLIETILENO (PE) Contra-pisos de regularização Valores indicativos do índice de pressão sonora de impacto

POLIETILENO (PE) Contra-pisos de regularização Valores indicativos do índice de pressão sonora de impacto padronizado ponderado, L’n. T, w Resultados com lajes, contrapisos e mantas resilientes Índice de pressão sonora de impacto L’n. T, w (d. B) Laje zero 10 cm, sem manta resiliente e sem contrapiso 82 Laje zero 12 cm, sem manta resiliente e sem contrapiso 79 Laje zero 15 cm, sem manta resiliente e sem contrapiso 71 Laje zero 18 cm, sem manta resiliente com contrapiso 3 a 4 cm 72 Manta polietileno espessura 10 mm + contrapiso 5 cm. 52 Manta polietileno espessura 5 mm + contrapiso 5 cm. 60 (Fontes; IPT, Construtora. Tecnisa e Eng. Inês L. Battagin ) Ensaios tem mostrado que lajes pouco espessas e já acabadas (laje zero) tem apresentado dificuldades em atender as exigências da NBR 15. 575. Polímeros na Construção Civil 74

POLIPROPILENO (PP) ✓ ✓ ✓ ✓ Baixo custo; Elevada resistência química e a solventes;

POLIPROPILENO (PP) ✓ ✓ ✓ ✓ Baixo custo; Elevada resistência química e a solventes; Fácil moldagem; Fácil coloração; Alta resistência à fratura por flexão ou fadiga; Boa resistência ao impacto Boa estabilidade térmica; http: //www. axcess. co m. br/imgprodutos/cadeirasparaescritorios/cadeira-empolipropileno/cadeiraem-polipropilenoboston-pr-2. jpg http: //www. chemicals-technology. com/projects/hmcpolymersthailand/images/3 -polypropylene. jpg http: //en. wikipedia. org/ wiki/File: Mint_box_pol ypropylene_lid. JPG http: //www. tudosobrepla sticos. com/Imagens/bald e. PP. jpg Polímeros na Construção Civil 75

POLIPROPILENO (PP) Polipropileno (PP): Fabricado também pelo processo de baixa pressão. Qualidades mecânicas superiores

POLIPROPILENO (PP) Polipropileno (PP): Fabricado também pelo processo de baixa pressão. Qualidades mecânicas superiores aos PE, graças à estrutura molecular formada de cadeias ramificadas. Baixa densidade (0, 9), Resiste temperaturas superiores a 100 o. C Elevadas resistências mecânica e ao desgaste Grande resistência química. Tenacidade baixa mais sob baixas temperaturas que o PE 76 Polímeros na Construção Civil

POLIPROPILENO (PP) Formas para lajes nervuradas: “cabaças” Alto nível de reaproveitamento, leves e fáceis

POLIPROPILENO (PP) Formas para lajes nervuradas: “cabaças” Alto nível de reaproveitamento, leves e fáceis de montar. Não aderem ao concreto. Polímeros na Construção Civil 77

POLIPROPILENO (PP) Formas para lajes nervuradas: “cabaças” (José Freitas Jr. ) (Moacir H. Inoue)

POLIPROPILENO (PP) Formas para lajes nervuradas: “cabaças” (José Freitas Jr. ) (Moacir H. Inoue) Proporcionam facilidade de desmoldagem e excelente acabamento no concreto 80

POLIPROPILENO (PP) Tubos de Polipropileno reticulado p/ água quente: 79 Polímeros na Construção Civil

POLIPROPILENO (PP) Tubos de Polipropileno reticulado p/ água quente: 79 Polímeros na Construção Civil

POLIURETANO (PU) ✓ ✓ ✓ Espumas Resistente a produtos químicos Material leve e resistente

POLIURETANO (PU) ✓ ✓ ✓ Espumas Resistente a produtos químicos Material leve e resistente ao desgaste Resistência à abrasão Resistência ao corte e ao rasgo Resistente ao ozônio e a microorganismos http: //pt. wikipedia. org/wiki/Poliuretano Polímeros na Construção Civil

POLIURETANO (PU) Usa-se para produzir peças sólidas, como pára-choques de automóveis ou na forma

POLIURETANO (PU) Usa-se para produzir peças sólidas, como pára-choques de automóveis ou na forma de espumas, como a espuma de colchões para camas. Na construção civil: • Fibras e chapas de isolamento térmico; • Espuma líquida para a fixação de esquadrias; • Espuma líquida para selagem de infiltrações em fissuras ; • Vernizes e tintas. Polímeros na Construção Civil 93

POLIURETANO (PU) Espuma de Poliuretano para injeção: A mistura dos componentes do poliuretano é

POLIURETANO (PU) Espuma de Poliuretano para injeção: A mistura dos componentes do poliuretano é injetada diretamente em cavidades previamente preparadas. Os componentes reagem, expandindo e enchendo a cavidade e aderindo firmemente as paredes da mesma. 82 Polímeros na Construção Civil

POLIURETANO (PU) Espuma de Poliuretano para projeção: Uso para isolamento térmico de grandes áreas

POLIURETANO (PU) Espuma de Poliuretano para projeção: Uso para isolamento térmico de grandes áreas de telhados, paredes, etc. . . 83 Polímeros na Construção Civil

POLIURETANO (PU) Espuma líquida de Poliuretano p/ selagem de fissuras: Estruturas de concreto são

POLIURETANO (PU) Espuma líquida de Poliuretano p/ selagem de fissuras: Estruturas de concreto são atacadas pelo meio ambiente, principalmente através de infiltrações pelas trincas e cavidades, que afetam a durabilidade, a integridade da estrutura, além da aparência. Selagem das fissuras através de injeções de resinas previnem a penetração de agentes agressivos e protegem as estruturas de concreto. Para locais que necessitem de resistência estrutural usa-se resinas epóxi, para fissuras que só necessitam de selagem à água aplica-se resinas de poliuretano. 84 Polímeros na Construção Civil

POLIURETANO (PU) Espuma líquida de Poliuretano p/ selagem de fissuras: Quando a resina entra

POLIURETANO (PU) Espuma líquida de Poliuretano p/ selagem de fissuras: Quando a resina entra em contato com a água, polimeriza, expande vinte vezes o seu volume, fecha trincas e veda a passagem da água. É um produto que adere tenazmente aos substratos. 85 Polímeros na Construção Civil

POLIURETANO (PU) Espuma líquida de Poliuretano p/ selagem de fissuras: 86 (Granato- BASF) Polímeros

POLIURETANO (PU) Espuma líquida de Poliuretano p/ selagem de fissuras: 86 (Granato- BASF) Polímeros na Construção Civil

POLIURETANO (PU) Fixação de batentes, janelas, assentamento de banheiras: Espumas de poliuretano, pela aderência,

POLIURETANO (PU) Fixação de batentes, janelas, assentamento de banheiras: Espumas de poliuretano, pela aderência, resistência e durabilidade são utilizadas para a fixação de batentes, janelas, fixação de placas de pedras em paredes entre outras. 87 www. tuna. com. br

POLIURETANO (PU) Fixação de batentes: (José Freitas Jr. ) Porta com batentes fornecida à

POLIURETANO (PU) Fixação de batentes: (José Freitas Jr. ) Porta com batentes fornecida à obra já pré montada. Com espuma de poliuretano é feita a fixação contra os requadros da parede. Neste caso as paredes são de drywall. 88 Polímeros na Construção Civil

POLITETRAFLUORETILENO (PTFE, TEFLON®) ✓ ✓ ✓ Elevada resistência, tenacidade Auto-lubrificação a baixas temperaturas Boa

POLITETRAFLUORETILENO (PTFE, TEFLON®) ✓ ✓ ✓ Elevada resistência, tenacidade Auto-lubrificação a baixas temperaturas Boa flexibilidade Baixo coeficiente de atrito Bom isolamento elétrico Baixa condutividade térmica http: //it. wikipedia. org/wiki/File: Tefl on_items. jpg http: //it. wikipedia. org/wiki/File: Fryin g_pan_with_black_handle. jpg http: //www. plasttotal. com. br/imagens/p rodutos/ptfe+G 01. jpg Polímeros na Construção Civil 89

POLITETRAFLUORETILENO (PTFE, TEFLON®) Características: • Alta resistência ao calor, 375 o. C; • Boa

POLITETRAFLUORETILENO (PTFE, TEFLON®) Características: • Alta resistência ao calor, 375 o. C; • Boa resistência química; • Dificuldade de aderência na superfície. Construção civil: • Revestimento que não adere de sujeira; • Peças de apoio para minimizar o atrito; • Resistente à ambientes agressivos. Fita veda rosca (vedação em conexões rosqueadas) 87

POLITETRAFLUORETILENO (PTFE, TEFLON®) Viaduto Millau - França Estrada París-Barcelona, 2. 460 m, pista a

POLITETRAFLUORETILENO (PTFE, TEFLON®) Viaduto Millau - França Estrada París-Barcelona, 2. 460 m, pista a 245 m de altura, pesa 400. 000 toneladas. Cabeças dos macacos hidráulicos para projeção do tabuleiro revestidas de teflon para minimizar atrito. 91 Polímeros na Construção Civil

POLITETRAFLUORETILENO (PTFE, TEFLON®) Aparelhos de apoio metálicos com superfícies côncavas revestidas com teflon Aparelho

POLITETRAFLUORETILENO (PTFE, TEFLON®) Aparelhos de apoio metálicos com superfícies côncavas revestidas com teflon Aparelho de apoio 92 Polímeros na Construção Civil

POLITETRAFLUORETILENO (PTFE, TEFLON®) Aparelhos de apoio metálicos com superfícies côncavas revestidas com teflon Teflon

POLITETRAFLUORETILENO (PTFE, TEFLON®) Aparelhos de apoio metálicos com superfícies côncavas revestidas com teflon Teflon 93 Teflon (L. Guerreiro, 2003)

POLITETRAFLUORETILENO (PTFE, TEFLON®) Centro Nacional de Natação nas Olimpíadas Beijing O revestimento do edifício,

POLITETRAFLUORETILENO (PTFE, TEFLON®) Centro Nacional de Natação nas Olimpíadas Beijing O revestimento do edifício, feito com bolhas infláveis e transparentes revestidas com "teflon“ para minimizar a aderência de sujeira. 9 4

POLI(ACETATO DE VINILA) PVA Propriedade adesiva Tintas e vernizes http: //standoutchem. com/wp-content/uploads/2011/12/Polyvinyl. Acetate-50 persen-PVAC.

POLI(ACETATO DE VINILA) PVA Propriedade adesiva Tintas e vernizes http: //standoutchem. com/wp-content/uploads/2011/12/Polyvinyl. Acetate-50 persen-PVAC. jpg Polímeros na Construção Civil 95

POLI(ACETATO DE VINILA) PVA Preparado pela polimerização do acetato de vinil. O PVAc é

POLI(ACETATO DE VINILA) PVA Preparado pela polimerização do acetato de vinil. O PVAc é vendido como emulsão em água ou adesivos para materiais porosos, particularmente madeira. Ex. : • Colas brancas para papel e amarelas para madeira. • Resina base para tintas de uso interior. 96 Tinta PVA http: //pt. wikipedia. org Cola PVA Polímeros na Construção Civil

POLI(ACETATO DE VINILA) PVA Tintas para uso interno: Resinas de dispersão aquosa de PVAc,

POLI(ACETATO DE VINILA) PVA Tintas para uso interno: Resinas de dispersão aquosa de PVAc, pigmentos, cargas minerais inertes, glicóis e tensoativos. Para uso em interiores (baixa resistência intempéries e raios UV), sobre reboco, concreto e madeira. Seca ao toque depois de uma hora, polimerização final em 12 horas, aplica-se demãos a cada 4 horas. Pintura com tinta PVA 97

BORRACHAS OU ELASTÔMEROS: Elastômero polimérico tem a habilidade de retornar a forma original depois

BORRACHAS OU ELASTÔMEROS: Elastômero polimérico tem a habilidade de retornar a forma original depois de ser esticado ou deformado. Cadeias poliméricas esticam, quando a tensão é retirada retornam ao seu formato original. O aquecimento ou resfriamento dos elastômeros pode levar às alterações na morfologia das cadeias poliméricas. Para os polímeros existem: • Temperatura de fusão - Tm (melt) • Temperatura de vitrificação - Tg (glass) Tg - temp. abaixo da qual o torna-se rígido como vidro Volta o formato original com temperaturas superiores a Tg. 98 Polímeros na Construção Civil

BORRACHAS OU ELASTÔMEROS: Desastre do ônibus espacial Challenger (1986): Anéis de vedação das seções

BORRACHAS OU ELASTÔMEROS: Desastre do ônibus espacial Challenger (1986): Anéis de vedação das seções dos foguetes auxiliares possuíam uma Tg próxima a 0 ºC. Temperatura abaixo do Tg no lançamento, fez com que os anéis ficassem rígidos e não selando adequadamente o escapamento de gases. Foguetes auxiliares Vazamento de gases quentes http: //pt. wikipedia. org Tanque de LOX 121

BORRACHAS ou ELASTÔMEROS: Borracha natural Feita a partir do látex extraído da seringueira. Polímero

BORRACHAS ou ELASTÔMEROS: Borracha natural Feita a partir do látex extraído da seringueira. Polímero de adição que vem do monômero de isopreno (2 -metill-1, 3 -butadieno). Vulcanização, criada por Charles Goodyear, misturou enxofre e borracha, melhorando propriedades, principalmente resistência ao calor e frio, aumentando a elasticidade. Forma ligações transversais duplas nas cadeias lineares. O desenvolvimento da borracha vulcanizada para pneus de automóveis impulsionou muito esta indústria. Látex extraído da seringueira 122

BORRACHAS ou ELASTÔMEROS SINTÉTICOS Borracha sintética de Estireno-Butadieno (SBR): Mais resistente à abrasão e

BORRACHAS ou ELASTÔMEROS SINTÉTICOS Borracha sintética de Estireno-Butadieno (SBR): Mais resistente à abrasão e oxidação que a borracha natural e também pode ser vulcanizada. 40% das borrachas sintéticas é SBR e é aplicada em pneus. Correia transportadora 101

BORRACHAS ou ELASTÔMEROS SINTÉTICOS http: //pt. wikipedia. org Borracha sintética de Butil: (polisobutileno) Elastômero

BORRACHAS ou ELASTÔMEROS SINTÉTICOS http: //pt. wikipedia. org Borracha sintética de Butil: (polisobutileno) Elastômero sintético que produz uma borracha macia, com melhores propriedades que a borracha natural e as borrachas de estirenobutadiano. Ex: câmaras de pneus e mantas de impermeabilização. Polímeros na Construção Civil 102

BORRACHAS ou ELASTÔMEROS SINTÉTICOS 103 Rubber. Gard - Firestone Mantas butílicas para impermeabilização: Sistemas

BORRACHAS ou ELASTÔMEROS SINTÉTICOS 103 Rubber. Gard - Firestone Mantas butílicas para impermeabilização: Sistemas com mantas de borracha butílica pré-moldadas (espessura 0, 8 mm). Muito duráveis, resistindo bem à umidade, álcalis, ácidos e ao envelhecimento. Suportam alongamentos de até 300%.

BORRACHAS ou ELASTÔMEROS SINTÉTICOS Borracha Etileno-Propileno-Dieno - EPDM: Grupo das “borrachas de etileno-propileno”, são

BORRACHAS ou ELASTÔMEROS SINTÉTICOS Borracha Etileno-Propileno-Dieno - EPDM: Grupo das “borrachas de etileno-propileno”, são obtidas através da copolimerização do etileno e do propileno que posteriormente sofre reação com um dieno para ser possível a vulcanização. Etileno Diciclopentadieno Propileno + + n Polimerização Polímeros na Construção Civil

BORRACHAS ou ELASTÔMEROS SINTÉTICOS EPDM: Sistemas de impermeabilização de alta durabilidade utilizados na construção

BORRACHAS ou ELASTÔMEROS SINTÉTICOS EPDM: Sistemas de impermeabilização de alta durabilidade utilizados na construção civil. Firestone Impermeabilização de lagoas artificiais Polímeros na Construção Civil 105

SUSTENTABILIDADE NA CONSTRUÇÃO CIVIL COM O USO DE POLÍMEROS Polímeros na Construção Civil Sibele

SUSTENTABILIDADE NA CONSTRUÇÃO CIVIL COM O USO DE POLÍMEROS Polímeros na Construção Civil Sibele Cestari / Daniela França

VOLUME LIXO PLÁSTICO Distribuição percentual dos tipos de plásticos presentes nos resíduos sólidos urbanos

VOLUME LIXO PLÁSTICO Distribuição percentual dos tipos de plásticos presentes nos resíduos sólidos urbanos descartados (PARENTE, 2006) Polímeros na Construção Civil

RECICLAGEM http: //www. atitudessustentaveis. com. br/w p-content/uploads/2013/01/Construção. Civil. jpg http: //www. recriarcomvoce. com. br/blog

RECICLAGEM http: //www. atitudessustentaveis. com. br/w p-content/uploads/2013/01/Construção. Civil. jpg http: //www. recriarcomvoce. com. br/blog _recriar/wpcontent/uploads/2011/02/Construçãocivil-reduzir-o. jpg Menos resíduo gerado Economia de matériaprima http: //materiaisvilanova. com. br/wpcontent/uploads/2013/08/construcao-sustentavel. jpg Polímeros na Construção Civil

TIJOLOS POLIMÉRICOS http: //www. ecomatresearch. com/inglese/index. html Polímeros na Construção Civil

TIJOLOS POLIMÉRICOS http: //www. ecomatresearch. com/inglese/index. html Polímeros na Construção Civil

MADEIRA PLÁSTICA - Não Apodrece Não apresenta nós, nem farpas Resistente a água salgada

MADEIRA PLÁSTICA - Não Apodrece Não apresenta nós, nem farpas Resistente a água salgada Imune ao ataque de cupins e outros insetos Alta durabilidade Aceita beneficiamento, pregos, parafusos. . . Usinável Aditivado para melhoria das propriedades físico-mecânicas Exige baixo consumo energético; Elimina várias bactérias e inertiza partículas eventualmente tóxicas; Não gera subprodutos e não polui; Protege a floresta, uma vez que substitui a madeira natural e remove resíduos do meio ambiente; - Produto 100% reciclável. Polímeros na Construção Civil

MADEIRA PLÁSTICA Polímeros na Construção Civil

MADEIRA PLÁSTICA Polímeros na Construção Civil

TINTAS DE MATERIAIS RECICLÁVEIS TINTA DE PET TINTA DE TERRA CRUA http: //construindosustentavel. blogspot.

TINTAS DE MATERIAIS RECICLÁVEIS TINTA DE PET TINTA DE TERRA CRUA http: //construindosustentavel. blogspot. com. br Polímeros na Construção Civil

TELHAS DE EMBALAGENS TETRA-PAK • • ALTA RESISTÊNCIA; ISOLAMENTO TÉRMICO E ACÚSTICO; LEVE; SEM

TELHAS DE EMBALAGENS TETRA-PAK • • ALTA RESISTÊNCIA; ISOLAMENTO TÉRMICO E ACÚSTICO; LEVE; SEM RISCO À SAÚDE; RESISTENTE A PRODUTOS QUÍMICOS; ALTA RESISTÊNCIA AO FOGO; PODE RECEBER PINTURA. VANTAGENS • • MAIS LEVE E RESISTENTE MAIOR CONFORTO TERMO ACÚSTICO PRODUTO ECOLOGICAMENTE CORRETO BAIXO CUSTO Polímeros na Construção Civil