Infeces do Trato Respiratrio Michelle Zicker Junho2011 Caso

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Infecções do Trato Respiratório Michelle Zicker Junho/2011

Infecções do Trato Respiratório Michelle Zicker Junho/2011

Caso clínico 1 �Homem, 45 anos chega ao PS apresentando febre, cefaleia, mialgia, coriza

Caso clínico 1 �Homem, 45 anos chega ao PS apresentando febre, cefaleia, mialgia, coriza abundante e tosse seca com início há 72 horas. �EF: REG, febril (Tax 39 o. C), FC 100 bpm, PA 130/76 FR 28 irpm, sat O 2 93%, sibilos nas bases pulmonares. ◦ OBS: terceiro paciente semelhantes naquela noite. com queixas

Caso clínico 1 Plantonista faz as hipóteses: ◦ IVAS viral ◦ Sinusite bacteriana aguda

Caso clínico 1 Plantonista faz as hipóteses: ◦ IVAS viral ◦ Sinusite bacteriana aguda – cefaleia. ◦ Não quis descartar pneumonia bacteriana, pois o paciente apresenta-se com febre alta.

Caso clínico 1 �Plantonista solicita: ◦ Hemograma ◦ Radiografia de tórax ◦ Teste rápido

Caso clínico 1 �Plantonista solicita: ◦ Hemograma ◦ Radiografia de tórax ◦ Teste rápido para Influenza na secreção nasal.

Caso clínico 1 Resultados. . . ◦ Hemograma: Hb 14, 1 g/d. L Leucócitos

Caso clínico 1 Resultados. . . ◦ Hemograma: Hb 14, 1 g/d. L Leucócitos 5900, sem desvio à esquerda Plaquetas: 162 000 ◦ Radiografia de tórax: S/ALTERAÇÕES ◦ Teste rápido para Influenza: POSITIVO

Influenza �Doença respiratória aguda, auto-limitada �Ocorre em epidemias regionais, 8 -10 semanas, sazonais (inverno)

Influenza �Doença respiratória aguda, auto-limitada �Ocorre em epidemias regionais, 8 -10 semanas, sazonais (inverno) �A cada 10 anos mudanças antigênicas → expansão global → pandemias ◦ Alta taxa de ataque ◦ Aumento da mortalidade

Influenza Transmissão: ◦ Gotículas ◦ Aerossóis gerados por tosse e espirros Três gêneros: ◦

Influenza Transmissão: ◦ Gotículas ◦ Aerossóis gerados por tosse e espirros Três gêneros: ◦ A – mudança antigênica contínua ◦B ◦ C – raramente causa doença humanos em

Influenza • Desnudamento de toda mucosa por lise e liberação viral • Supressão da

Influenza • Desnudamento de toda mucosa por lise e liberação viral • Supressão da quimiotaxia de neutrófilos • Aumento da bacteriana aderência Risco de pneumonia secundária 7 -14 dias após a infecção!

Influenza Quadro clínico: ◦ Sintomas não específicos para estabelecer diagnóstico definitivo. ◦ Pista: apresentação

Influenza Quadro clínico: ◦ Sintomas não específicos para estabelecer diagnóstico definitivo. ◦ Pista: apresentação de casos semelhantes (Taxa de ataque > 50%). ◦ Maior taxa de infecção em crianças e adultos jovens Ausência de imunidade por exposição ◦ Maior morbidade em crianças pequenas, idosos e doentes crônicos

Influenza Mais comum: febre alta, calafrios, tosse, cefaleia e mialgia ◦ Dor de garganta

Influenza Mais comum: febre alta, calafrios, tosse, cefaleia e mialgia ◦ Dor de garganta ◦ Lacrimejamento ◦ Coriza abundante ◦ Dor de ouvido ◦ Rouquidão ◦ Cansaço ◦ Dor torácica

Influenza �Exacerbação de doenças crônicas: ◦ Asma e DPOC �Tosse persistente por meses ◦

Influenza �Exacerbação de doenças crônicas: ◦ Asma e DPOC �Tosse persistente por meses ◦ Insuficiência cardíaca ◦ ↑ mortalidade cardiovascular: pico de incidência de AVC e IAM coincide com a epidemia

Influenza Complicações infecciosas ◦ ¾ das mortes atribuídas ao Influenza ◦ Infecção bacteriana ◦

Influenza Complicações infecciosas ◦ ¾ das mortes atribuídas ao Influenza ◦ Infecção bacteriana ◦ Idosos e pacientes com doenças metabólicas ou cardio-pulmonares crônicas ◦ Reaparecimento de febre, aparecimento de tosse produtiva ou dor torácica após 714 dias do quadro agudo

Influenza �Complicações infecciosas: ◦ Agentes mais comuns: Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae e Staphylococcus aureus.

Influenza �Complicações infecciosas: ◦ Agentes mais comuns: Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae e Staphylococcus aureus. �Diagnóstico ◦ Teste rápido �Influenza A e B �Diferencia Influenza de outros vírus e de infecção bacteriana → evita uso desnecessário de ATB e permite início das medidas de controle

Influenza Diagnóstico: ◦ Outros: cultura viral, PCR, sorologia ◦ HMG, perfil metabólico, cultura de

Influenza Diagnóstico: ◦ Outros: cultura viral, PCR, sorologia ◦ HMG, perfil metabólico, cultura de escarro e HMC → casos complicados ou com diagnóstico incerto

Influenza Manejo: ◦ Pacientes saudáveis, +48 h de sintomas: Sintomáticos: antitérmicos, descongestionantes analgésicos, ◦

Influenza Manejo: ◦ Pacientes saudáveis, +48 h de sintomas: Sintomáticos: antitérmicos, descongestionantes analgésicos, ◦ Pacientes com -48 h de sintomas podem ser candidatos a terapia antiviral: Redução da duração da doença em 1, 5 dia Não previne pneumonia ou hospitalização por Influenza Oseltamivir 75 mg 12/12 h por 5 dias

Influenza Prevenção: ◦ Pacientes internados: precauções respiratórias por 7 dias a partir do início

Influenza Prevenção: ◦ Pacientes internados: precauções respiratórias por 7 dias a partir do início dos sintomas ou 24 h após o fim dos sintomas respiratórios. (CDC) ◦ Vacina: Estimular a vacinação nos grupos indicados em todas as oportunidades. Até 70% dos pacientes complicações por Influenza passaram por médicos por outras razões no período de vacinação.

Influenza � Indicações: ◦ ◦ ◦ Pessoas > 60 anos Crianças de 6 meses

Influenza � Indicações: ◦ ◦ ◦ Pessoas > 60 anos Crianças de 6 meses – 2 anos Profissionais da saúde Pacientes com doenças crônicas cardiovasculares, pulmonares, diabetes, asplenia funcional ou anatômica, hepatopatas TOS, TMO, HIV/AIDS Imunodeficiência congênita Doadores de órgãos e medula cadastrados Comunicantes domiciliares de imunodeprimidos Pessoas com fibrose cística, trissomias e implante coclear Doenças neurológicas incapacitantes Usuários crônicos de aspirina

Caso clínico 1 Paciente recebeu nebulização com B 2 -agonista + antitérmico no PS

Caso clínico 1 Paciente recebeu nebulização com B 2 -agonista + antitérmico no PS Prescrita a mesma medicação para casa + descongestionante Orientado a fazer repouso relativo e ingerir bastante líquido Retornar ao PS se sintomas por > 7 dias ou piora clínica

Caso clínico 2 �Mulher, 35 anos vem ao PS apresentando 3 dias de cafaleia

Caso clínico 2 �Mulher, 35 anos vem ao PS apresentando 3 dias de cafaleia frontal, mialgia, dor de garganta e secreção nasal que mudou de cor branca→ amarela nas últimas 24 horas. HP alergias ocasionais �EF: BEG, afebril, voz anasalada, secreção purulenta nasal visível à D, orofaringe hiperemiada; FC 78 bpm; PA 110/80; FR 16 irpm, Sat O 2 98%;

Caso clínico 2 Plantonista faz a hipótese diagnóstica de sinusite bacteriana aguda Prescreve amoxicilina

Caso clínico 2 Plantonista faz a hipótese diagnóstica de sinusite bacteriana aguda Prescreve amoxicilina por 14 dias Libera a paciente.

Sinusite aguda Definições: ◦ Processo inflamatório que pode envolver as membranas mucosas da cavidade

Sinusite aguda Definições: ◦ Processo inflamatório que pode envolver as membranas mucosas da cavidade nasal, seios paranasais e líquidos cavitários. ◦ Aguda: até 4 semanas de sintomas ◦ Crônica: > 12 semanas

Sinusite aguda Pacientes com sintomas sinusais Rinosinusite aguda Rinosinusite infecciosa aguda Rinosisnusite bacteriana aguda

Sinusite aguda Pacientes com sintomas sinusais Rinosinusite aguda Rinosinusite infecciosa aguda Rinosisnusite bacteriana aguda

Sinusite aguda �Causas: ◦ Fatores do hospedeiro �Rinite alérgica �Anormalidades anatômicas �Neoplasias �Fibrose cística

Sinusite aguda �Causas: ◦ Fatores do hospedeiro �Rinite alérgica �Anormalidades anatômicas �Neoplasias �Fibrose cística �Síndrome dos cílios imóveis ◦ Fatores externos �Infecções bacterianas, virais e fúngicas �Tabagismo �Exposição ocupacional

Sinusite aguda �Sinusite bacteriana aguda: ◦ Infecção viral aguda: �Obstrução dos óstios de drenagem

Sinusite aguda �Sinusite bacteriana aguda: ◦ Infecção viral aguda: �Obstrução dos óstios de drenagem dos seios �Distúrbio dos mecanismos de clearence de muco ◦ Condições predisponentes: rinite alérgica, anormalidades anatômicas (pólipos nasais, desvio de septo)

Sinusite aguda Sinusite bacteriana aguda: ◦ Aspiração do seio maxilar de 383 pacientes com

Sinusite aguda Sinusite bacteriana aguda: ◦ Aspiração do seio maxilar de 383 pacientes com sinusite comunitária: Crescimento de bactéria em 59% Streptococcus pneumoniae 41% Haemophilus influenzae 35% Anaeróbios: 7% Outros: Moraxella catarrhalis, S. aureus e outras espécies de estreptococos Gwaltney JM et al. J Allergy Clin Immunol 1992; 90: 457 -461

Sinusite aguda Fungos: ◦ Suspeitar em imunossuprimidos: TOS Neoplasias hematológicas Neutropenia AIDS avançado Diabetes

Sinusite aguda Fungos: ◦ Suspeitar em imunossuprimidos: TOS Neoplasias hematológicas Neutropenia AIDS avançado Diabetes

Sinusite aguda �Quadro ◦ ◦ ◦ ◦ ◦ clínico: Dor/pressão facial Obstrução nasal ↓

Sinusite aguda �Quadro ◦ ◦ ◦ ◦ ◦ clínico: Dor/pressão facial Obstrução nasal ↓ olfato Secreção nasal Gotejamento nasal posterior Espirros Cefaleia Dor maxilar Febre

Sinusite aguda Complicações: ◦ Celulite periorbitária (eritema, edema, febre e toxemia) ◦ Tromboflebite séptica

Sinusite aguda Complicações: ◦ Celulite periorbitária (eritema, edema, febre e toxemia) ◦ Tromboflebite séptica do seio cavernoso ◦ Meningite ◦ Empiema subdural ◦ Abscesso cerebral

Sinusite aguda Diante de um paciente com sinusite aguda: Esse paciente se beneficiaria com

Sinusite aguda Diante de um paciente com sinusite aguda: Esse paciente se beneficiaria com o uso de antibióticos?

Sinusite aguda Esse paciente tem sinusite aguda? Se sim, trata-se de uma infecção bacteriana?

Sinusite aguda Esse paciente tem sinusite aguda? Se sim, trata-se de uma infecção bacteriana?

Sinusite aguda Diagnóstico da sinusite bacteriana aguda: ◦ Padrão ouro: punção paranasais com cultura

Sinusite aguda Diagnóstico da sinusite bacteriana aguda: ◦ Padrão ouro: punção paranasais com cultura dos seios Tecnicamente difícil Desconfortável Cara Utilidade no PS? ? ? Nenhum estudo comparou prospectivamente sinais e sintomas com o padrão ouro!

Sinusite aguda �Williams et al, prospectivamente: ◦ 247 pacientes com sintomas de sinusite ◦

Sinusite aguda �Williams et al, prospectivamente: ◦ 247 pacientes com sintomas de sinusite ◦ Registrou presença ou ausência de 16 itens da história médica + 5 itens de exame físico ◦ Comparou com os resultado do RX de seios da face em 4 posições ◦ 5 fatores, em conjunto, preditores de RX alterado �Nenhum fator discriminatório isoladamente teve poder Williams et al. Ann Intern Med 1992; 117: 705 -710.

Sinusite aguda Característica Sensibilidade Especificidade Dor maxilar 18% 93% Ausência de melhora com descongestionante

Sinusite aguda Característica Sensibilidade Especificidade Dor maxilar 18% 93% Ausência de melhora com descongestionante 80% 28% Secreção nasal colorida 75% 52% Transiluminação anormal 73% 54% Secreção purulenta ao exame 51% 76% Número de preditores Probabilidade de sinusite radiográfica 0 9% 1 21% 2 40% 3 63% 4 81% 5 92%

Sinusite aguda Hansen et al: ◦ 147 pacientes com suspeita ◦ TC seios da

Sinusite aguda Hansen et al: ◦ 147 pacientes com suspeita ◦ TC seios da face Se alterada → punção e aspiração do seio paranasal Diagnóstico se aspirado purulento ou mucopurulento ◦ 70% submetida a punção ◦ 53% receberam o diagnóstico Hansen et al. BMJ 1995; 311: 233 -236.

Sinusite aguda Exame de imagem: ◦ Engels et al em meta-análise: Performance do RX

Sinusite aguda Exame de imagem: ◦ Engels et al em meta-análise: Performance do RX seios da face depende da definição de alteração: “Opacidade” ou “líquido”: S 73% e E 80% “Líquido no seio” ou opacificação ou espessamento de membrana: S 90% e E 61% “Opacificação”: S 41% e E 85% Engels EA et al. J Clin Epidemiol 2000; 53: 852 -862

Sinusite aguda �Tratamento: ◦ Sintomáticos: �Descongestionante oral x nasal �Anti-histamínico �Anti-inflamatórios �AINE �Corticoide intranasal

Sinusite aguda �Tratamento: ◦ Sintomáticos: �Descongestionante oral x nasal �Anti-histamínico �Anti-inflamatórios �AINE �Corticoide intranasal �ATB: ◦ Efeitos adversos ◦ Custo ◦ Emergência de resistência

Sinusite aguda Antibioticoterapia: ◦ Duas meta-análises semelhantes: com resultados Grupo placebo: 2/3 com cura

Sinusite aguda Antibioticoterapia: ◦ Duas meta-análises semelhantes: com resultados Grupo placebo: 2/3 com cura ou melhora, sem complicações bacterianas ◦ ATB reduz o risco de insucesso no tto em 46% 8 tratamentos para prevenir 1 insucesso

Sinusite aguda Qual ATB escolher? • Preferir o menor espectro: o Evidência: Amoxicilina, SMX-TMP,

Sinusite aguda Qual ATB escolher? • Preferir o menor espectro: o Evidência: Amoxicilina, SMX-TMP, eritromicina = azitromicina, cefalosporinas, levofloxacina, amoxicilina-clavulanato o Escolha deve abranger os agentes mais frequentes: S. pneumoniae e H. influenzae

Sinusite aguda Ação sobre Antimicrobiano Pneumococo H. influenzae M. catarrhalis Anaeróbios Ampicilina +++ +

Sinusite aguda Ação sobre Antimicrobiano Pneumococo H. influenzae M. catarrhalis Anaeróbios Ampicilina +++ + + +/- Amoxicilina +++ + + +/- Cefaclor ++ ++ +/- Azitromicina +++ +++ +/- SMX-TMP + + +++ +/- Levofloxacina +++ +++ + Amoxicilina clavulanato +++ +++ Sultamicilina +++ +++

Sinusite aguda �Duração do tto: ◦ Maxilar: 5 a 7 dias ◦ Demais 7

Sinusite aguda �Duração do tto: ◦ Maxilar: 5 a 7 dias ◦ Demais 7 a 10 dias

Sinusite aguda �Recomendações: ◦ Imagem não é recomendada nos casos não complicados: �Imagem não

Sinusite aguda �Recomendações: ◦ Imagem não é recomendada nos casos não complicados: �Imagem não é superior ao exame clínico �Na ausência de forte evidência clinica: a duração da doença é útil: Sinusite bacteriana é incomum em pacientes com menos de 7 dias de sintomas!!!

Sinusite aguda �Recomendações: ◦ Sinusite bacteriana aguda leve moderada não precisa de ATB: ou

Sinusite aguda �Recomendações: ◦ Sinusite bacteriana aguda leve moderada não precisa de ATB: ou �Sintomáticos! ◦ Devem receber ATB: �Sintomas graves �Persistência de sintomas moderados (> 7 dias) e sinais específicos de sinusite bacteriana aguda.

Caso clínico 3 Homem, 35 anos, queixa falta de ar. Há 2 dias com

Caso clínico 3 Homem, 35 anos, queixa falta de ar. Há 2 dias com febre e calafrios. Apresenta tosse e expectoração esverdeada e fadiga. EF: alerta e orientado; PA 142/90; FC 113 bpm; FR 24 irpm; Tax 39 o. C; Sat 95%; MVF com estertores no 1/3 inferior do HTXD

Caso clínico 3 Plantonista faz as hipóteses: ◦ IVAS ◦ Pneumonia ◦ Sinusite bacteriana

Caso clínico 3 Plantonista faz as hipóteses: ◦ IVAS ◦ Pneumonia ◦ Sinusite bacteriana aguda Solicitou: ◦ RX tórax ◦ Hemograma, bioquímica ◦ Gasometria arterial seguintes

Caso clínico 3

Caso clínico 3

Pneumonia comunitária �Definição: em pacientes NÃO hospitalizados ou institucionalizados 14 dias antes do início

Pneumonia comunitária �Definição: em pacientes NÃO hospitalizados ou institucionalizados 14 dias antes do início dos sintomas. Sintomas de doença do trato respiratório baixo (tosse) + Pelo menos um sintoma sistêmico (dispnéia, febre, calafrios, mialgia, alteração neurológica (no idoso) + Pelo menos um dos dados abaixo: § § § Sinais focais de pneumonia à ausculta Alteração radiológica (opacidade) nova na radiografia de tórax sem outra explicação Ausência de outra explicação para a doença

Pneumonia comunitária Ocorre: ◦ Aspiração de secreção orofaríngea ◦ Via hematogênica (endocardite D) ◦

Pneumonia comunitária Ocorre: ◦ Aspiração de secreção orofaríngea ◦ Via hematogênica (endocardite D) ◦ Inalação de aerossóis (TB ou Legionella) ◦ Contiguidade (abscesso hepático)

Pneumonia comunitária

Pneumonia comunitária

Pneumonia comunitária

Pneumonia comunitária

Pneumonia comunitária • Exames recomendados ◦ Radiografia de tórax PA e perfil • Exames

Pneumonia comunitária • Exames recomendados ◦ Radiografia de tórax PA e perfil • Exames desejáveis ◦ Hemograma ◦ Oximetria de pulso �Gasometria arterial se oximetria alterada • Exames adicionais ◦ De acordo com características clínicas e história do paciente

Pneumonia comunitária �RX tórax: ◦ Infiltrado intersticial difuso

Pneumonia comunitária �RX tórax: ◦ Infiltrado intersticial difuso

Pneumonia comunitária �RX tórax: ◦ Consolidação focal ou lobar

Pneumonia comunitária �RX tórax: ◦ Consolidação focal ou lobar

Pneumonia comunitária �RX tórax: ◦ Opacidades multifocais

Pneumonia comunitária �RX tórax: ◦ Opacidades multifocais

Pneumonia comunitária 21 anos Saudável Sinais vitais e oximetria normal Infiltrado no RX Assistência

Pneumonia comunitária 21 anos Saudável Sinais vitais e oximetria normal Infiltrado no RX Assistência médica 76 anos DM Hipotenso Hipoxemia Opacidade multilobar

Pneumonia comunitária �Guidelines IDSA/ATS: ◦ Uso de scores de gravidade ou prognóstico �CURB-65: confusão,

Pneumonia comunitária �Guidelines IDSA/ATS: ◦ Uso de scores de gravidade ou prognóstico �CURB-65: confusão, uremia, frequência respiratória, hipotensão e idade ≥ 65 anos �PIS: Pneumonia Severity Index �Mortalidade em 30 dias �Avaliação de 20 variáveis clínicas e laboratoriais �Classe I: 0, 1 -, 04% �Classe II: 70 - 0, 6 -0, 7% �Classe III: 71 -90 - 0, 9 -2, 8% �Classe IV: 91 -130 - 9, 3% internação �Classe V: > 130 - 27% UTI

Pneumonia comunitária

Pneumonia comunitária

Pneumonia comunitária � Duração ◦ ◦ do tto: Mínimo 5 dias Até completar 48

Pneumonia comunitária � Duração ◦ ◦ do tto: Mínimo 5 dias Até completar 48 -72 h sem febre Nenhum sinal de instabilidade. Prolongar pode ser necessário: � Complicações: endocardite e meningite � Quando o agente for identificado e a terapia inicial inadequada � S. aureus, Legionella, Burkholderia

Pneumonia comunitária � Reavaliações radiológicas: ◦ No paciente com melhora clínica necessárias novas avaliações

Pneumonia comunitária � Reavaliações radiológicas: ◦ No paciente com melhora clínica necessárias novas avaliações (B+) ◦ Não precisa ser repetida antes da alta nos pacientes com evolução clínica satisfatória (D) ◦ Deve ser repetida após 6 semanas se sintomas persistirem ou houver risco de tumores (C) ◦ É de responsabilidade do hospital planejar o seguimento dos pacientes internados (D). não são

Caso clínico 3 Paciente medicado com amoxicilina por 10 dias com melhora clínica após

Caso clínico 3 Paciente medicado com amoxicilina por 10 dias com melhora clínica após 5 dias de tto.

OBRIGADA!

OBRIGADA!