VIGIL NCIA DA INFLUENZA JACKELINE CHRISTIANE PINTO LOBATO
VIGIL NCIA DA INFLUENZA JACKELINE CHRISTIANE PINTO LOBATO VASCONCELOS Abril 2019
AULA DE HOJE Objetivos: - Discutir os principais aspectos relativos ao manejo e vigilância da Influenza; - Apresentar as fichas de investigação de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e Influenza Humana por Novo Subtipo (Pandêmico).
INFLUENZA
SUMÁRIO - Aspectos clínicos - Etiologia - Reservatório - Modo de transmissão - Incubação/transmissibilidade - Aspectos Epidemiológicos - Vigilância Epidemiológica - Dados epidemiológicos - Medidas de prevenção e controle
SUMÁRIO - Aspectos clínicos - Etiologia - Reservatório - Modo de transmissão - Incubação/transmissibilidade - Aspectos Epidemiológicos - Vigilância Epidemiológica - Dados epidemiológicos - Medidas de prevenção e controle
http: //portalms. saude. gov. br/saude-de-a-z/gripe
D, o , e p i gr a d s u vír ca i r e é d m o A p ti a d o v s o o n po d i i t n m U o u v s , o o 1 n 1 ad 0 e t s 2 s s E e m d s e o o 14 çã on TE: 0 a d l N 2 a u A g c e T r d e i R os tir ac r n í a a IMPO u d p s a a c e i a, tif od ç n d n e a a l d r i o F s i i fo na , foi m s é o b n i v m. ta bo o e d m a ) e c A i , f U i a (E nz ent e d u i l f s i n i a s om d n e de víru s em v s u r í esse v http: //portalms. saude. gov. br/saude-de-a-z/gripe
Infecção viral aguda do trato respiratório de elevada transmissibilidade. Ø Reservatório: ü A: humanos, suínos, cavalos, mamíferos marinhos e aves ü B: exclusivamente em humanos ü C: Humanos e suínos H 1 N 1 https: //www. cdc. gov/flu/pandemic-resources/2009 -pandemic-timeline. html
Ø Influenza Sazonal ü O vírus influenza sazonal circula causando doenças em humanos anualmente. O vírus evolui continuamente, possibilitando que as pessoas se infectem várias vezes durante a vida. Ø Influenza Pandêmica ü Uma pandemia ocorre quando surge um vírus da gripe que a maioria das pessoas não tem imunidade. ü “Gripe espanhola” em 1918 -1919 que causou mundialmente cerca de 20 a 50 milhões de mortes. ü Em 2009 ocorreu a pandemia de influenza A (H 1 N 1)pdm 09.
Ø Influenza variante ou zoonótico ü Alguns vírus influenza A de origem animal também podem infectar humanos causando doença grave, como os vírus A(H 5 N 1), A(H 7 N 9), A(H 10 N 8), A(H 3 N 2 v), A(H 1 N 2 v) e outros. ü Os vírus influenza animais são distintos dos vírus influenza humanos e não são transmitidos facilmente entre humanos. ü Destaca-se a ocorrência de transmissão direta do vírus Influenza aviária de alta patogenicidade A (H 5 N 1) ao homem, gerando surtos de elevada letalidade.
Ø Modo de transmissão: ü Direta (pessoa a pessoa) ü Indireta (contato com as secreções do doente) Ø Incubação/transmissibilidade ü Incubação – 1 a 4 dias ü Transmissibilidade – 2 dias antes do início dos sintomas até 5 dias após os mesmos.
SUMÁRIO - Aspectos clínicos - Etiologia - Reservatório - Modo de transmissão - Incubação/transmissibilidade - Aspectos Epidemiológicos - Vigilância Epidemiológica - Dados epidemiológicos - Medidas de prevenção e controle
Ø Vigilância Epidemiológica
Ø Vigilância Epidemiológica VIGIL NCIA SENTINELA Síndrome Gripal Síndrome Respiratória Aguda Grave VIGIL NCIA UNIVERSAL Síndrome Respiratória Aguda Grave Surto de SG SIH e SIM pelo CID 10: J 09 ao J 18
Definição de caso Vigilância Sentinela Ø Síndrome gripal (SG): indivíduo com febre, mesmo que referida, acompanhada de tosse ou dor de garganta e com início dos sintomas nos últimos 7 dias. Ø Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG): indivíduo com febre, mesmo que referida, acompanhada de tosse ou dor de garganta que apresente dispneia e que foi hospitalizado em UTI.
Definição de caso Vigilância Universal Ø Síndrome Respiratória Aguda Grave: indivíduo de qualquer idade, internado com SG e que apresente dispneia ou saturação de O 2 < 95% ou desconforto respiratório. Deve ser registrado o óbito por SRAG independente de internação.
Vigilância de Surto de SG Ø Surto em comunidade fechada ou semifechada – ocorrência de pelo menos 3 casos de SG ou óbitos, observando-se as datas de início dos sintomas. Ø Surto em ambiente hospitalar - ocorrência de pelo menos 3 casos de SG ou casos e óbitos confirmados para Influenza vinculados epidemiologicamente, em uma determinada unidade, observando-se as datas de início dos sintomas e que tenham ocorrido no mínimo 72 horas após a admissão.
Notificação: Imediata.
Notificação: Imediata.
Intervalos temporais no ano epidemiológico (SRAG por Influenza) – Brasil, 2018
FATORES DE RISCO PARA COMPLICAÇÕES: Grávidas em qualquer idade gestacional. Doenças hematológicas (incluindo anemia falciforme) Puérperas até 2 semanas após o parto (incluindo as que tiveram aborto ou perda fetal) Imunossupressão associada a medicamentos, neoplasias HIV/Aids ou outros. Adultos ≥ 60 anos Obesidade (Índice de Massa Corporal – IMC ≥ 40 em adultos Sinais Transtornos neurológicos e do desenvolvimento que podem comprometer a função respiratória ou aumentar o risco de aspiração mais de três dias; miosite comprovada por Crianças < 2 anos Indivíduos menores de 19 anos de idade em uso prolongado de AAS Pneumopatas (incluindo asma) Cardiovasculopatas (excluindo hipertensão arterial sistêmica) Distúrbios metabólicos (incluindo diabetes mellitus) de piora do estado clínico: persistência ou agravamento da febre por CPK (≥ 2 a 3 vezes); alteração do sensório; desidratação e, em crianças, exacerbação dos sintomas gastrointestinais.
TRATAMENTO DOSE PARA TRATAMENTO EM RECÉM -NASCIDOS: • 1 mg/kg/dose 12/12 horas em prematuros. • 1 mg/kg/dose 12/12 horas de 37 a < 38 semanas de idade gestacional. • 1, 5 mg/kg/dose 12/12 horas de 38 a 40 semanas de idade gestacional. • 3 mg/kg/dose de 12/12 horas em RN com idade gestacional maior de 40 semanas. OBS. : Tratamento durante cinco dias
TRATAMENTO • DOSE PARA TRATAMENTO EM RECÉM -NASCIDOS: • 1 mg/kg/dose 12/12 horas em Fosfato de Oseltamivir (Tamiflu®)prematuros. fica • 1 mg/kg/dose 12/12 horas de 37 a < disponível nas Policlínicas Regionais e de idade gestacional. 38 semanas • 1, 5 mg/kg/dose 12/12 horas de 38 Comunitárias e na farmácia do Hospital a 40 semanas de idade gestacional. Municipal Carlos Tortelly, que funciona • 3 mg/kg/dose de 12/12 horas em 24 h, e é dispensado mediante RN coma idade gestacional maior de 40 semanas. apresentação de receita médica. OBS. : Tratamento durante cinco dias
Dados Epidemiológicos
Mapa da Temporada para SRAG por Influenza, 2018 (diagnóstico laboratorial ou clínicoepidemiológico)
Curva de incidência de SRAG por Influenza (diagnóstico laboratorial ou clínico-epidemiológico) - Brasil, 2018
Curva de incidência de Óbitos por Influenza (diagnóstico laboratorial ou clínico-epidemiológico) - Brasil, 2018
Dados Epidemiológicos – SRAG CASOS DE SRAG NOTIFICADOS NO MUNICÍPIO DE NITERÓI SEGUNDO AGENTE ETIOLÓGICO Fonte: COVIG
Dados Epidemiológicos – SRAG 250 CASOS DE SRAG NOTIFICADOS NO MUNICÍPIO DE NITERÓI SEGUNDO O ANO. 201 200 150 100 71 57 50 47 35 34 2015 0 2013 2016 2017 2018 Fonte: SINAN WEB INFLUENZA/FMS/COVIG/Niterói Dados sujeitos a revisão, atualizados em 21/09/2018 Fonte: COVIG
Dados Epidemiológicos – SRAG ANO CASOS DE ÓBITOS EM PACIENTES NOTIFICADOS DE SRAG NO MUNICÍPIO DE NITERÓI CASOS OBITOS % OBITOS 2013 57 9 15, 8 2014 36 11 30, 6 2015 34 2 5, 9 2016 201 23 11, 4 2017 48 7 14, 6 2018 71 3 4, 2 Fonte: SINAN WEB INFLUENZA/FMS/COVIG/Niterói Dados sujeitos a revisão, atualizados em 21/09/2018 Fonte: COVIG
PREVENÇÃO
CASO CLÍNICO
- Slides: 58