VIGIL NCIA EPIDEMIOLGICA Daniele Maria Pelissari 31 de

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VIGIL NCIA EPIDEMIOLÓGICA Daniele Maria Pelissari 31 de janeiro de 2011

VIGIL NCIA EPIDEMIOLÓGICA Daniele Maria Pelissari 31 de janeiro de 2011

Conteúdo Programático 1. Processo epidemiológico 2. Doenças de notificação compulsória 3. Vigilância epidemiológica de

Conteúdo Programático 1. Processo epidemiológico 2. Doenças de notificação compulsória 3. Vigilância epidemiológica de doenças e agravos específicos 4. Sistemas de informação em Saúde 5. Programa de imunização

Processo epidemiológico

Processo epidemiológico

EPIDEMIOLOGIA • Epi sobre • Demós povo • Logos estudo Estudo dos fatores que

EPIDEMIOLOGIA • Epi sobre • Demós povo • Logos estudo Estudo dos fatores que determinam a frequência e a distribuição das doenças nas coletividades humanas (IEA – Associação Internacional de Epidemiologia, 1973)

Pressupostos epidemiologia básicos da Ø A ocorrência e distribuição dos eventos relacionados à saúde

Pressupostos epidemiologia básicos da Ø A ocorrência e distribuição dos eventos relacionados à saúde não se dão por acaso Ø Existem fatores determinantes das doenças e agravos da saúde que, uma vez identificados, precisam ser eliminados, reduzidos ou neutralizados

Exemplos da aplicação da Epidemiologia Ø mortalidade infantil X classes sociais Ø trombose venosa

Exemplos da aplicação da Epidemiologia Ø mortalidade infantil X classes sociais Ø trombose venosa X uso de anticoncepcionais Ø sedentarismo X doenças cardio-vasculares Ø hábito de fumar X câncer de pulmão Ø comportamento sexual X AIDS Ø cegueira em crianças subnutridas X avitaminose A Ø leucemia na infância X exposição de raios X durante a gestação

Objetivos da Epidemiologia Ø Descrever magnitude, tendência e a distribuição dos problemas de saúde

Objetivos da Epidemiologia Ø Descrever magnitude, tendência e a distribuição dos problemas de saúde em populações humanas Ø Descrever características dos casos, formas clínicas, modo de transmissão, grupos de maior risco, curso da doença, etc. . . , quando da ocorrência de um agravo desconhecido Ø Proporcionar dados essenciais para o planejamento, e avaliação das ações de prevenção, controle e tratamento das doenças, bem como estabelecer prioridades Ø Identificar fatores de risco e determinantes das enfermidades e outros agravos à saúde

Clínica X Epidemiologia Clínica Epidemiologi a • • Abordagem individual - caso Diagnóstico (individual)

Clínica X Epidemiologia Clínica Epidemiologi a • • Abordagem individual - caso Diagnóstico (individual) História clínica Determinantes clínicos • Abordagem em nível coletivo- população • Perfil epidemiológico • Determinantes epidemiológicos

Tríade epidemiológica/ecológica das doenças AMBIENTE- conjunto de todos os fatores que mantém relações interativas

Tríade epidemiológica/ecológica das doenças AMBIENTE- conjunto de todos os fatores que mantém relações interativas com o agente etiológico e o hospedeiro, sem se confundir com os mesmos. (Ambiente: Físico, Biológico, Social) AGENTE- Embora, de um modo geral, se considere que cada doença infecciosa (não infecciosa ou agravos à saúde) tem seu agente etiológico específico, deve-se ter claro que não

Tríade epidemiológica/ecológica das doenças O HOSPEDEIRO (SUSCETÍVEL)- É aquele onde a doença se desenvolverá

Tríade epidemiológica/ecológica das doenças O HOSPEDEIRO (SUSCETÍVEL)- É aquele onde a doença se desenvolverá e terá oportunidade de se manifestar clinicamente. O homem, como espécie, é suscetível a um grande número de agentes do meio, de natureza viva ou inorgânica, que com ele interagem, provocando disfunções

Estrutura Epidemiológica Hospedeiro Vetor Agente Ambiente Tríade epidemiológica/ecológica das doenças Gordis, L. 2000. Epidemiology

Estrutura Epidemiológica Hospedeiro Vetor Agente Ambiente Tríade epidemiológica/ecológica das doenças Gordis, L. 2000. Epidemiology

História Natural da Doença Conjunto de processos interativos, compreendendo as inter-relações do agente, do

História Natural da Doença Conjunto de processos interativos, compreendendo as inter-relações do agente, do suscetível (hospedeiro) e do meio ambiente que afetam o processo global e seu desenvolvimento, desde as primeiras forças que criam o estímulo patológico no meio ambiente, ou em qualquer outro lugar, passando pela resposta do homem ao estímulo, até as alterações que levam a um defeito, invalidez, recuperação ou morte

Campos de aplicação da epidemiologia Ø Análise de situação de saúde Ø Investigação de

Campos de aplicação da epidemiologia Ø Análise de situação de saúde Ø Investigação de determinantes e fatores de risco à saúde Ø Avaliação de tecnologias em saúde Ø Vigilância Epidemiológica/Vigilância da

Doenças de notificação compulsória

Doenças de notificação compulsória

PORTARIA Nº 104, DE 25 DE JANEIRO DE 2011 Define as terminologias adotadas em

PORTARIA Nº 104, DE 25 DE JANEIRO DE 2011 Define as terminologias adotadas em legislação nacional, conforme o disposto no Regulamento Sanitário Internacional 2005 (RSI 2005), a relação de doenças, agravos e eventos em saúde pública de notificação compulsória em todo o território nacional e estabelece fluxo, critérios, responsabilidades e atribuições aos profissionais e serviços de saúde.

PORTARIA No- 104, DE 25 DE JANEIRO DE 2011 Art. 1º Definir as terminologias

PORTARIA No- 104, DE 25 DE JANEIRO DE 2011 Art. 1º Definir as terminologias adotadas em legislação nacional, conforme o disposto no Regulamento Sanitário Internacional 2005 (RSI 2005). IV - Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional - ESPIN: evento com risco de propagação ou disseminação de doenças para mais de uma UF com priorização das doenças de notificação imediata e outros eventos de saúde pública, independentemente da natureza ou origem, depois de avaliação de risco, e que possa necessitar de resposta nacional imediata V - Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional - ESPII: evento extraordinário que constitui risco para a saúde pública de outros países por meio da propagação internacional de doenças, requerem resposta internacional coordenada

PORTARIA No- 104, DE 25 DE JANEIRO DE 2011 Art. 3º As doenças e

PORTARIA No- 104, DE 25 DE JANEIRO DE 2011 Art. 3º As doenças e eventos constantes no Anexo I a esta Portaria serão notificados e registrados no Sinan, obedecendo às normas e rotinas estabelecidas pela SVS/MS § 1º Os casos de malária na região da Amazônia Legal deverão ser registrados no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica - Malária - SIVEP-Malária, sendo que na região extra-amazônica deverão ser registrados no Sinan, conforme o disposto no caput deste artigo § 2º Os casos de esquistossomose nas áreas endêmicas serão registrados no Sistema de Informação do Programa de Vigilância e Controle da Esquistossomose - SISPCE e os casos de formas graves deverão ser registrados no Sinan, sendo que, nas áreas não endêmicas, todos os casos devem ser registrados no Sinan, conforme o disposto no caput deste artigo.

PORTARIA No- 104, DE 25 DE JANEIRO DE 2011 Art. 5º A notificação imediata

PORTARIA No- 104, DE 25 DE JANEIRO DE 2011 Art. 5º A notificação imediata será realizada por telefone como meio de comunicação ao serviço de vigilância epidemiológica da SMS, cabendo a essa instituição disponibilizar e divulgar amplamente o número na rede de serviços de saúde, pública e privada § 1º Na impossibilidade de comunicação à SMS, a notificação será realizada à SES, cabendo a esta instituição disponibilizar e divulgar amplamente o número junto aos Municípios de sua abrangência;

PORTARIA No- 104, DE 25 DE JANEIRO DE 2011 § 2º Na impossibilidade de

PORTARIA No- 104, DE 25 DE JANEIRO DE 2011 § 2º Na impossibilidade de comunicação à SMS e à SES, principalmente nos finais de semana, feriados e período noturno, a notificação será realizada à SVS/MS por um dos seguintes meios: I - disque notifica (0800 -644 -6645) ou; II - notificação eletrônica pelo e-mail ( notifica@saude. gov. br ) ou diretamente pelo sítio eletrônico da SVS/MS (www. saude. gov. br/svs).

PORTARIA No- 104, DE 25 DE JANEIRO DE 2011 § 3º O serviço Disque

PORTARIA No- 104, DE 25 DE JANEIRO DE 2011 § 3º O serviço Disque Notifica da SVS/MS é de uso exclusivo dos profissionais de saúde para a realização das notificações imediatas. § 4º A notificação imediata realizada pelos meios de comunicação não isenta o profissional ou serviço de saúde de realizar o registro dessa notificação nos instrumentos estabelecidos.

PORTARIA No- 104, DE 25 DE JANEIRO DE 2011 § 5º Os casos suspeitos

PORTARIA No- 104, DE 25 DE JANEIRO DE 2011 § 5º Os casos suspeitos ou confirmados da LNCI deverão ser registrados no Sinan no prazo máximo de 7 (sete) dias, a partir da data de notificação. § 6º A confirmação laboratorial de amostra de caso individual ou procedente de investigação de surto constante no Anexo II a esta Portaria deve ser notificada pelos laboratórios públicos (referência nacional, regional e laboratórios centrais de saúde pública) ou laboratórios privados de cada Unidade Federada.

PORTARIA No- 104, DE 25 DE JANEIRO DE 2011 Art. 7º A notificação compulsória

PORTARIA No- 104, DE 25 DE JANEIRO DE 2011 Art. 7º A notificação compulsória é obrigatória a todos os profissionais de saúde médicos, enfermeiros, odontólogos, médicos veterinários, biólogos, biomédicos, farmacêuticos e outros no exercício da profissão, bem como os responsáveis por organizações e estabelecimentos públicos e particulares de saúde ensino, em conformidade com os arts. 7º e 8º, da Lei nº 6. 259, de 30 de outubro de Dispõe sobre a organização das ações de 1975. Vigilância Epidemiológica, sobre o Programa Nacional de Imunizações, estabelece normas relativas à notificação compulsória de doenças, e dá outras providências.

PORTARIA No- 104, DE 25 DE JANEIRO DE 2011 Art. 9º É vedado aos

PORTARIA No- 104, DE 25 DE JANEIRO DE 2011 Art. 9º É vedado aos gestores estaduais e municipais do SUS a exclusão de doenças, agravos e eventos constantes nos Anexos a esta Portaria. Art. 10. É facultada a elaboração de listas estaduais ou municipais de Notificação Compulsória, no âmbito de sua competência e de acordo com perfil epidemiológico local.

PORTARIA No- 104, DE 25 DE JANEIRO DE 2011 ANEXO I Lista de Notificação

PORTARIA No- 104, DE 25 DE JANEIRO DE 2011 ANEXO I Lista de Notificação Compulsória – LNC ANEXO II Lista Nacional de Compulsória Imediata – LNCI ANEXO III Lista de Notificação Compulsória em Unidades Sentinelas - LNCS

PORTARIA No- 104, DE 25 DE JANEIRO DE 2011 ANEXO I Lista de Notificação

PORTARIA No- 104, DE 25 DE JANEIRO DE 2011 ANEXO I Lista de Notificação Compulsória – LNC 1. Acidentes por animais peçonhentos; 2. Atendimento antirrábico; 3. Botulismo; 4. Carbúnculo ou Antraz; 5. Cólera; 6. Coqueluche; 7. Dengue; 8. Difteria; 9. Doença de Creutzfeldt-Jakob; 10. Doença Meningocócica e outras Meningites; 11. Doenças de Chagas Aguda; 12. Esquistossomose; 13. Eventos Adversos Pós-vacinação; 14. Febre Amarela; 15. Febre do Nilo Ocidental; 16. Febre Maculosa; 17. Febre Tifóide; 18. Hanseníase; 19. Hantavirose; 20. Hepatites Virais; 21. Infecção pelo vírus da imunodeficiência humana – HIV em gestantes e crianças expostas ao risco de transmissão vertical; 22. Influenza humana por novo subtipo;

PORTARIA No- 104, DE 25 DE JANEIRO DE 2011 ANEXO I Lista de Notificação

PORTARIA No- 104, DE 25 DE JANEIRO DE 2011 ANEXO I Lista de Notificação Compulsória – LNC 23. Intoxicações Exógenas (por substâncias químicas, incluindo agrotóxicos, gases tóxicos e metais pesados); 24. Leishmaniose Tegumentar Americana; 25. Leishmaniose Visceral; 26. Leptospirose; 27. Malária; 28. Paralisia Flácida Aguda; 29. Peste; 30. Poliomielite; 31. Raiva Humana; 32. Rubéola; 33. Sarampo; 34. Sífilis Adquirida; 35. Sífilis Congênita; 36. Sífilis em Gestante; 37. AIDS; 38. Síndrome da Rubéola Congênita; 39. Síndrome do Corrimento Uretral Masculino; 40. Síndrome Respiratória Aguda Grave associada ao Coronavírus (SARS-Co. V); 41. Tétano; 42. Tuberculose; 43. Tularemia; 44. Varíola; e 45. Violência doméstica, sexual e/ou outras violências.

PORTARIA No- 104, DE 25 DE JANEIRO DE 2011 ANEXO II Lista Nacional de

PORTARIA No- 104, DE 25 DE JANEIRO DE 2011 ANEXO II Lista Nacional de Compulsória Imediata – LNCI I. Caso suspeito ou confirmado de: 1. Botulismo; 2. Carbúnculo ou Antraz; 3. Cólera; 4. Dengue nas seguintes situações: - Dengue complicações (DCC), - Síndrome do Choque da Dengue (SCD), - Febre Hemorrágica da Dengue (FHD), - Óbito por Dengue - Dengue pelo sorotipo DENV 4 nos estados sem transmissão endêmica desse sorotipo; 5. Doença de Chagas Aguda; 6. Doença conhecida sem circulação ou com circulação esporádica no território nacional que não constam no Anexo I desta Portaria, como: Rocio, Mayaro, Oropouche, Saint Louis, Ilhéus, Mormo, Encefalites Eqüinas do Leste, Oeste e Venezuelana, Chikungunya, Encefalite Japonesa, entre outras; 7. Febre Amarela; 8. Febre do Nilo Ocidental;

PORTARIA No- 104, DE 25 DE JANEIRO DE 2011 ANEXO II Lista Nacional de

PORTARIA No- 104, DE 25 DE JANEIRO DE 2011 ANEXO II Lista Nacional de Compulsória Imediata – LNCI 9. Hantavirose; 10. Influenza humana por novo subtipo; 11. Peste; 12. Poliomielite; 13. Raiva Humana; 14. Sarampo; 15. Rubéola; 16. Síndrome Respiratória Aguda Grave associada ao Coronavírus (SARS-Co. V); 17. Varíola; 18. Tularemia; e 19. Síndrome de Rubéola Congênita (SRC). II. Surto ou agregação de casos ou óbitos por: 1. Difteria; 2. Doença Meningocócica; 3. Doença Transmitida por Alimentos (DTA) em embarcações ou aeronaves; 4. Influenza Humana; 5. Meningites Virais;

PORTARIA No- 104, DE 25 DE JANEIRO DE 2011 ANEXO II Lista Nacional de

PORTARIA No- 104, DE 25 DE JANEIRO DE 2011 ANEXO II Lista Nacional de Compulsória Imediata – LNCI 6. Outros eventos de potencial relevância em saúde pública, após a avaliação de risco de acordo com o Anexo II do RSI 2005, destacando-se: a. Alteração no padrão epidemiológico de doença conhecida, independente de constar no Anexo I desta Portaria; b. Doença de origem desconhecida; c. Exposição a contaminantes químicos; d. Exposição à água para consumo humano fora dos padrões preconizados pela SVS; e. Exposição ao ar contaminado, fora dos padrões preconizados pela Resolução do CONAMA; f. Acidentes envolvendo radiações ionizantes e não ionizantes por fontes não controladas, por fontes utilizadas nas atividades industriais ou médicas e acidentes de transporte com produtos radioativos da classe 7 da ONU. g. Desastres de origem natural ou antropogênica quando houver desalojados ou desabrigados; h. Desastres de origem natural ou antropogênica quando houver comprometimento da capacidade de funcionamento e infraestrutura das unidades de saúde locais em conseqüência evento.

PORTARIA No- 104, DE 25 DE JANEIRO DE 2011 ANEXO II Lista Nacional de

PORTARIA No- 104, DE 25 DE JANEIRO DE 2011 ANEXO II Lista Nacional de Compulsória Imediata – LNCI III. Doença, morte ou evidência de animais com agente etiológico que podem acarretar a ocorrência de doenças em humanos, destaca-se entre outras classes de animais: 1. Primatas não humanos 2. Eqüinos 3. Aves 4. Morcegos Raiva: Morcego morto sem causa definida ou encontrado em situação não usual, tais como: vôos diurnos, atividade alimentar diurna, incoordenação de movimentos, agressividade, contrações musculares, paralisias, encontrado durante o dia no chão ou em paredes. 5. Canídeos Raiva: canídeos domésticos ou silvestres que apresentaram doença com sintomatologia neurológica e evoluíram para morte num período de até 10 dias ou confirmado laboratorialmente para raiva. Leishmaniose visceral: primeiro registro de canídeo doméstico em área indene, confirmado por meio da identificação laboratorial da espécie Leishmania chagasi. 6. Roedores silvestres Peste: Roedores silvestres mortos em áreas de focos naturais de peste.

PORTARIA No- 104, DE 25 DE JANEIRO DE 2011 ANEXO III Lista de Notificação

PORTARIA No- 104, DE 25 DE JANEIRO DE 2011 ANEXO III Lista de Notificação Compulsória em Unidades Sentinelas - LNCS 1. Acidente com exposição a material biológico relacionado ao trabalho; 2. Acidente de trabalho com mutilações; 3. Acidente de trabalho em crianças e adolescentes; 4. Acidente de trabalho fatal; 5. Câncer Relacionado ao Trabalho; 6. Dermatoses ocupacionais; 7. Distúrbios Ostemusculares Relacionados ao Trabalho ( DORT) 8. Influenza humana; 9. Perda Auditiva Induzida por Ruído - PAIR relacionada ao trabalho; 10. Pneumoconioses relacionadas ao trabalho; 11. Pneumonias; 12. Rotavírus; 13. Oxoplasmose adquirida na gestação e congênita; e 14. Transtornos Mentais Relacionados ao Trabalho;

Questões de concursos

Questões de concursos

Os procedimentos de biossegurança em campo são as medidas de proteção que o agente

Os procedimentos de biossegurança em campo são as medidas de proteção que o agente de saúde e os pesquisadores devem seguir durante a coleta e a conservação de amostras relacionadas a doenças de notificação compulsória. Com relação a esse tema, julgue os itens. • 68 A notificação compulsória consiste na comunicação à autoridade sanitária da ocorrência de determinada doença, agravo à saúde ou surto, e deve ser feita obrigatória e tãosomente por profissional de saúde credenciado, visando à adoção das medidas de intervenção pertinentes. ERRADO

 • 69 A ocorrência de casos suspeitos de febre amarela requer imediata notificação

• 69 A ocorrência de casos suspeitos de febre amarela requer imediata notificação e investigação por se tratar de doença grave. Um caso pode significar a existência de um surto, o que impõe a adoção imediata de medidas de controle. Por ser uma doença de notificação compulsória internacional, todo caso suspeito deve ser prontamente comunicado por telefone, fax ou mensagem eletrônica (email) às autoridades sanitárias superiores. No caso de outras doenças, a notificação compulsória internacional ainda não é exigida, mas esse procedimento está sendo revisto. ERRADO • 70 Logo após a identificação das fontes de infecção, do modo de transmissão e da população exposta a elevado risco de infecção, devem ser recomendadas as medidas adequadas de controle, bem como um relatório

Julgue os itens que se seguem, relativos à vigilância epidemiológica. • 102 Os dados

Julgue os itens que se seguem, relativos à vigilância epidemiológica. • 102 Os dados de morbidade podem ser oriundos da notificação de casos e surtos ocorridos em serviços ambulatoriais ou hospitalares, de investigações epidemiológicas, da busca ativa de casos, de estudos amostrais, de inquéritos, entre outros. CERTO • 103 A listagem das doenças de notificação nacional deve ser estabelecida pelos estados e municípios a fim de compor o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), podendo também serem coletados de outras patologias. ERRADO • 104 São termos ligados à vigilância epidemiológica: sensibilidade, que é a capacidade de o sistema detectar casos, e especificidade, que expressa a capacidade de o sistema excluir os não-casos. CERTO • 105 Para a verificação de ocorrência de uma epidemia, pode-se utilizar o método de diagrama de controle, que é a representação gráfica da distribuição da média mensal e desvio-padrão dos valores da freqüência (incidência ou casos), observada em um período de

Sistemas de informação em Saúde

Sistemas de informação em Saúde

DADO X INFORMAÇÃO Dado • Matéria prima da informação Informaçã o • Dado trabalhado

DADO X INFORMAÇÃO Dado • Matéria prima da informação Informaçã o • Dado trabalhado

Sistema é o conjunto integrado de partes que se articulam, para uma finalidade comum

Sistema é o conjunto integrado de partes que se articulam, para uma finalidade comum Sistema de informação disponibiliza o suporte necessário para que o planejamento, as decisões e as ações dos gestores, em um determinado nível decisório (municipal, estadual e federal), não sejam baseados em dados subjetivos, em conhecimentos ultrapassados ou em conjecturas

Sistema de Vigilância Epidemiológica- deve ter Ø Oportunidade Ø Atualidade Ø Disponibilidade Ø Cobertura

Sistema de Vigilância Epidemiológica- deve ter Ø Oportunidade Ø Atualidade Ø Disponibilidade Ø Cobertura Ø Alta sensibilidade para captar Ø Detecção das alterações que podem ocorrer no perfil de morbimortalidade

Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) • É o mais importante para

Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) • É o mais importante para a Vigilância Epidemiológica • Desenvolvido entre 1990 e 1993 • Formulários padronizados Ficha individual de notificação – preenchida para cada paciente quando da suspeita da ocorrência de problema de saúde de notificação compulsória (Portaria 104, de 25 de janeiro 2011) de interesse nacional, estadual ou municipal Notificação negativa – notificação da não ocorrência de doenças de notificação compulsória. Indica que os profissionais e o sistema de vigilância da área estão alertas para a ocorrência de tais eventos

Notificação de surtos • casos epidemiologicamente vinculados a agravos inusitados. Notificar pela abordagem sindrômica,

Notificação de surtos • casos epidemiologicamente vinculados a agravos inusitados. Notificar pela abordagem sindrômica, de acordo com as seguintes categorias: de síndrome diarreica aguda, síndrome ictérica aguda, síndrome hemorrágica febril aguda, síndrome respiratória aguda, síndrome neurológica aguda, síndrome da insuficiência renal aguda, dentre outros • casos agregados, constituindo uma situação epidêmica, de doenças que não constem da lista de notificação compulsória • casos agregados das doenças que constam da lista de notificação compulsória, mas cujo volume de notificações torne operacionalmente inviável o seu registro individualizado

Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) • Criado em 1975 • Iniciou descentralização em

Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) • Criado em 1975 • Iniciou descentralização em 1991 • Informatizados a partir de 1979 • Instrumento - Declaração de óbito (DO), impressa em três vias • Preenchimento exclusivamente por médicos • Lei federal n° 6. 015/73 obrigatoriedade de preenchimento da DO. Nenhum sepultamento deveria ocorrer sem prévia emissão da DO • O registro do óbito deve ser feito no local de ocorrência do evento

Fluxo da declaração de óbito DO • pré-numerada • impressa em três vias coloridas

Fluxo da declaração de óbito DO • pré-numerada • impressa em três vias coloridas • distribuídos às SES pelo Ministério da Saúde

Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc) • Instrumento - a declaração de nascido

Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc) • Instrumento - a declaração de nascido vivo (DN) • Registro em cartório - realizado no município de ocorrência do nascimento • Preenchida pelos hospitais/outras instituições de saúde (local do parto) ou nos Cartórios de Registro Civil (parto domiciliar) • Implantação desde o ano de 1992

Características da Declaração de Nascimento • A DN deve ser preenchida para todos os

Características da Declaração de Nascimento • A DN deve ser preenchida para todos os nascidos vivos no país • NV - todo produto da concepção que, independentemente do tempo de gestação, depois de expulso ou extraído do corpo da mãe, respire ou apresente outro sinal de vida, tal como batimento cardíaco, pulsação do cordão umbilical ou movimentos efetivos dos músculos de contração voluntária, estando ou não desprendida a placenta. (OMS) • A obrigatoriedade desse registro é também dada pela Lei n° 6. 015/73

Características Nascimento da Declaração de • Gravidez múltipla- preencher uma DN para cada criança

Características Nascimento da Declaração de • Gravidez múltipla- preencher uma DN para cada criança nascida viva • pré-numerada • impressa em três vias coloridas • distribuídos às SES pelo Ministério da Saúde

Fluxo das informações e das declarações de nascidos vivos

Fluxo das informações e das declarações de nascidos vivos

Sistema de (SIH/SUS) Informações Hospitalares • Operar o sistema de pagamento de internação nos

Sistema de (SIH/SUS) Informações Hospitalares • Operar o sistema de pagamento de internação nos hospitais, contratados pelo Ministério da Previdência • Posteriormente- estendido aos hospitais filantrópicos, universitários e de ensino e hospitais públicos • Dados informatizados desde 1984 • 70% dos internamentos hospitalares realizados no país • Instrumento - autorização de internação

Características da AIH • Emitida pelos estados, série numérica única definida anualmente em portaria

Características da AIH • Emitida pelos estados, série numérica única definida anualmente em portaria ministerial • Dados de atendimento: diagnóstico de internamento e da alta (CID), características de pessoa (idade e sexo), tempo e lugar (procedência do paciente) das internações, procedimentos realizados, os valores pagos e os dados cadastrais das unidades de saúde

Limitações do sistema • Cobertura- depende do grau de utilização e acesso da população

Limitações do sistema • Cobertura- depende do grau de utilização e acesso da população aos serviços da rede pública, contratada e conveniada do SUS • informações pouco confiáveis sobre o endereço do paciente • falsos diagnósticos • menor número de internamentos que o necessário, em função das restrições de recursos federais • não há identificação de reinternações e transferências de outros hospitais - leva a dupla ou tripla contagem de um mesmo paciente

Fluxo das informações do SIH

Fluxo das informações do SIH

Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS) • Implantado em 1991 • Instrumento de

Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS) • Implantado em 1991 • Instrumento de ordenação do pagamento dos serviços ambulatoriais (públicos e conveniados) • Pagamento por procedimento, não registra o CID • Outras informações: número de consultas médicas por habitante ao ano, número de consultas médicas por consultório, número de exames/terapias realizados pelo quantitativo de consultas médicas

Sistema de Informações de Atenção Básica (SIAB) • Territorializado • Indicadores populacionais, referentes a

Sistema de Informações de Atenção Básica (SIAB) • Territorializado • Indicadores populacionais, referentes a áreas de abrangência bem delimitadas, cobertas pelo PACS e PSF • não registra detalhes dos procedimentos de alta complexidade e alto custo • A base de dados do SIAB possui três blocos: • cadastramento familiar - indicadores sócio-demográficos dos indivíduos e de saneamento básico dos domicílios • acompanhamento de grupos de risco - crianças < 2 anos, gestantes, hipertensos, diabéticos, tuberculosos e pessoas com hanseníase • registro de atividades, procedimentos e notificações - produção e cobertura de ações e serviços básicos, notificação de agravos, óbitos

Níveis de agregação do SIAB • microárea de atuação do ACS (território onde residem

Níveis de agregação do SIAB • microárea de atuação do ACS (território onde residem cerca de 150 famílias) • área de abrangência da equipe de saúde da família (território onde residem aproximadamente 1. 000 famílias) • Segmento • zona urbana e rural • Município • Estado • Regiões • País

Sistema de Informações de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan) • Estado nutricional da população

Sistema de Informações de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan) • Estado nutricional da população e fatores que o influenciam • Informações para monitoramento do estado nutricional de diferentes grupos populacionais atendidos nos estabelecimentos de saúde e por profissionais da ESF e pelo PACS • A partir de 2006 - disponibilizada a possibilidade de inserção de dados de usuários do Programa Bolsa Família acompanhados pelo setor de saúde (mulheres em idade fértil e crianças menores de 7 anos)

Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunização (SI-PNI) • Cobertura vacinal de rotina

Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunização (SI-PNI) • Cobertura vacinal de rotina e em campanhas, taxa de abandono e controle do envio de boletins de imunização Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Sisagua) • Qualidade da água para consumo humano, sistemas públicos e privados, e de soluções alternativas de abastecimento • Objetivo geral coletar, transmitir e disseminar dados gerados rotineiramente, para produzir informações necessárias à prática da vigilância da qualidade da água de consumo humano

Questões de concursos

Questões de concursos

Quanto ao sistema nacional de informações e sua importância na avaliação e controle do

Quanto ao sistema nacional de informações e sua importância na avaliação e controle do Sistema Único de Saúde (SUS), julgue os itens que se seguem. • 56 Atualmente, relatórios gerenciais do número de casos (confirmados ou não) de doenças de notificação compulsória podem ser obtidos no portal do Sistema de Informação de Agravos de Notificação. CERTO • 57 O controle de nascimentos e óbitos é realizado, respectivamente, pelos sistemas de informação sobre nascidos vivos e sobre mortalidade, os quais são alimentados diretamente por médicos ou por cartórios de registro civil. É possível, por meio da análise dos dados desses sistemas, verificar quantos indivíduos nasceram em hospitais particulares ou na rede do SUS. ERRADO • 59 O Sistema de Informações Hospitalares (SIH) contempla dados de mais de 95% das internações hospitalares realizadas no país, pois esse sistema monitora informações relativas ao SUS, a hospitais conveniados e à rede particular. ERRADO • 60 O Sistema de Informações Ambulatoriais (SIA), apesar de conter muitas informações específicas, não registra detalhes dos procedimentos de alta complexidade e alto custo em • relação aos demais procedimentos. CERTO

Uma política pública para enfrentamento dos vários problemas de saúde, seja de morbidade ou

Uma política pública para enfrentamento dos vários problemas de saúde, seja de morbidade ou de mortalidade, necessita de uma base de informações confiável, que sustente e direcione a tomada de decisão. A identificação dos determinantes do processo saúde-doença, das desigualdades em saúde e do impacto de ações e programas para reduzir a carga de doença na população só é possível a partir de boas informações e no momento oportuno. A informação em saúde é prioridade recente de governo, especialmente com a introdução dos processos de pactuação de indicadores de saúde — Pacto pela Saúde, Pacto da Vigilância em Saúde, etc. —, estratégias que fortalecem a informação e as análises de situação de saúde e valorizam os sistemas de informações com a ampliação do seu uso. Apesar das dificuldades na produção do dado ainda existentes, como falta de estrutura (recursos materiais e humanos, por exemplo), que, muitas vezes, tornam precária a informação, muito se tem avançado no Brasil com a melhora importante na cobertura e qualidade das informações em saúde. Editorial da Revista Epidemiologia e Serviços de Saúde do SUS Volume 17 - n. º 1 - jan. -mar. /2008 (com adaptações). Com base no texto acima, julgue os itens de 76 a 83. • 76 O DATASUS é um órgão de informática de âmbito nacional, com papel importante como centro tecnológico de suporte técnico e normativo para a montagem dos sistemas de informática e informação da saúde. Suas extensões estaduais constituem a linha de frente no suporte técnico às secretarias estaduais e municipais de saúde. CERTO

 • 77 O Departamento de Informática do SUS — DATASUS, órgão da Secretaria

• 77 O Departamento de Informática do SUS — DATASUS, órgão da Secretaria Executiva do Ministério da Saúde, tem a responsabilidade de coletar, processar e disseminar informações sobre saúde, não se responsabilizando, porém, por nenhum dado demográfico de responsabilidade exclusiva do IBGE. ERRADO • 78 O Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) é alimentado, principalmente, pela notificação e investigação de casos de doenças e agravos que constam da lista nacional de doenças de notificação compulsória, sendo proibido a estados e municípios incluir outros problemas de saúde, por tratar-se de um sistema nacional, só podendo ser alterado por publicação de nova lista de agravos pelo Ministério da Saúde, no D. O. U. ERRADO

 • 79 A Ficha Individual de Notificação (FIN) do SINAN é preenchida pelas

• 79 A Ficha Individual de Notificação (FIN) do SINAN é preenchida pelas unidades assistenciais para cada paciente quando da suspeita da ocorrência de problema de saúde de notificação compulsória ou de interesse nacional. Esse instrumento deve ser encaminhado aos serviços responsáveis pela informação e(ou) vigilância epidemiológica das secretarias municipais, que devem repassar mensalmente os arquivos em meio magnético para as Secretarias Estaduais de Saúde (SES). A comunicação das SES com a SVS deverá ocorrer semestralmente, de acordo com o cronograma definido pela SVS no início de cada ano. Caso não ocorra nenhuma suspeita de doença, as unidades não precisam preencher o formulário. ERRADO • 80 O cenário epidemiológico de algumas doenças endêmicas no Brasil atualmente apresenta melhor definição, graças ao fortalecimento dos sistemas de informações acerca de agravos de saúde. A qualidade dessas informações, por sua vez, depende, em parte, da qualidade e oportunidade do diagnóstico, em que se tornam mais relevantes as questões relativas ao uso de testes diagnósticos e aos cuidados com sua execução pela rede pública de laboratórios.

 • 81 A cobertura do Sistema de Informações Sobre Nascidos Vivos (SINASC), cujo

• 81 A cobertura do Sistema de Informações Sobre Nascidos Vivos (SINASC), cujo bom desempenho é fundamental para a construção de indicadores demográficos e de saúde confiáveis, apresenta deficiência em muitos municípios por ausência de notificações. Em alguns casos, pode ser aperfeiçoada comparando-se o quantitativo de declarações de nascido vivo presentes no Sistema com o total (SINASC + busca ativa) nos municípios. As fontes — busca ativa realizada em unidades de saúde locais e de municípios vizinhos e os registros dos agentes comunitários de saúde e parteiras tradicionais, e os livros de registro dos hospitais — foram as mais importantes na identificação dos nascidos vivos ausentes do sistema de informações. CERTO • 82 A informação é fundamental para a democratização da saúde e o aprimoramento de sua gestão. A informatização das atividades do Sistema Único de Saúde (SUS), dentro de diretrizes tecnológicas adequadas, é essencial para a descentralização das atividades de saúde e viabilização e controle social sobre a utilização dos recursos disponíveis. CERTO • 83 No Sistema de Informação da Mortalidade (SIM), os óbitos são referidos pelo local do acidente ou da agressão causa do óbito, objetivando a identificação do risco de morte segundo o local de ocorrência do acidente de

Programa de imunização

Programa de imunização

HISTÓRICO DO PNI O início da vacinação • 1804 - vacina contra a varíola

HISTÓRICO DO PNI O início da vacinação • 1804 - vacina contra a varíola chega ao Brasil por iniciativa do Barão de Barbacena, que enviou escravos para Lisboa para serem imunizados Dificuldades • Aprovada no congresso em 31/10/1904 a lei que tornou a vacinação obrigatória no país • Dia 10 de novembro- descontentamento popular-revolta da vacina

Histórico do PNI • 1971 último caso da varíola • 1980 - início das

Histórico do PNI • 1971 último caso da varíola • 1980 - início das Campanhas Nacionais de Vacinação contra poliomielite, com resultados satisfatórios, que fez com que a OPAS recomendasse esta estratégia para diversos países do mundo • 1989 último caso de poliomielite • PNI- instituído em 1973

Histórico do PNI

Histórico do PNI

Histórico do PNI Lei nº 6. 259 de 30/10/1975, regulamentada pelo Decreto nº 78.

Histórico do PNI Lei nº 6. 259 de 30/10/1975, regulamentada pelo Decreto nº 78. 231 de 12/08/1976, institucionaliza o PNI e define suas competências como sendo: • • • Implantar e implementar as ações do Programa relacionadas com as vacinações de caráter obrigatório Estabelecer critérios e prestar apoio técnico e financeiro à elaboração, implantação e implementação do programa de vacinação Estabelecer normas básicas para a execução das vacinações Supervisionar e avaliar a execução das vacinações no território nacional Analisar e divulgar informações referentes ao PNI

Programa Nacional de imunização Objetivo • Controle de doenças imunopreveníveis através de amplas coberturas

Programa Nacional de imunização Objetivo • Controle de doenças imunopreveníveis através de amplas coberturas vacinais, para que a população possa ser provida de adequada proteção imunitária contra as doenças abrangidas pelo programa Como atingir o objetivo • Desenvolvimento de estratégias operacionais adequadas à realidade dos serviços, bem como às características de cada vacina e de cada doença • Mediante esforços coletivos e permanentes, em todos os níveis

Composição do PNI • Calendário Básico de Vacinação • CRIE-Centro de referência e imunobiológicos

Composição do PNI • Calendário Básico de Vacinação • CRIE-Centro de referência e imunobiológicos especiais • Vigilância epidemiológica dos Eventos Adversos pós-vacinação • Rede de Frio • Sistema de informação

CALENDÁRIO NACIONAL DE VACINAÇÃO Vacinas A vacina é o imunobiológico que contém um ou

CALENDÁRIO NACIONAL DE VACINAÇÃO Vacinas A vacina é o imunobiológico que contém um ou mais agentes imunizantes (vacina isolada ou combinada) sob diversas formas: • • bactérias ou vírus vivos atenuados vírus inativados bactérias mortas componentes de agentes infecciosos purificados e/ou modificados quimicamente ou geneticamente

Calendário nacional de vacinaçã Fatores próprios das vacinas • Suspensão de bactérias vivas atenuadas

Calendário nacional de vacinaçã Fatores próprios das vacinas • Suspensão de bactérias vivas atenuadas (BCG) • Suspensão de bactérias mortas ou avirulentas (conqueluche) • Componentes das bactérias (polissacarídeos = carboidratos) (vacina Hib e vacina contra pneumococo) • Toxinas obtidas em cultura de bactérias (toxóides diftérico e tetânico) • Vírus vivos atenuados (poliomielite, rotavírus, sarampo, caxumba, rubéola e FA) • Vírus inativado (raiva e gripe) • Frações de vírus (Hep B)

Calendário nacional de vacinaçã Composição da vacina • líquido de suspensão: água destilada ou

Calendário nacional de vacinaçã Composição da vacina • líquido de suspensão: água destilada ou solução salina fisiológica, podendo conter proteínas e outros componentes originários dos meios de cultura ou das células utilizadas no processo de produção das vacinas • conservantes, estabilizadores e antibióticos: pequenas quantidades de substâncias antibióticas ou germicidas para evitar o crescimento de contaminantes (bactérias e fungos) • estabilizadores (nutrientes): são adicionados a vacinas constituídas por agentes infecciosos vivos atenuados • adjuvantes: compostos contendo alumínio são comumente utilizados para aumentar o poder imunogênico de algumas vacinas, amplificando o estímulo provocado por esses agentes imunizantes (toxóide tetânico e toxóide diftérico, por exemplo)

Calendário nacional de vacinaçã Associação de vacinas • Combinadas – DTP • Associadas- Tetravalente:

Calendário nacional de vacinaçã Associação de vacinas • Combinadas – DTP • Associadas- Tetravalente: DTP+Hib • Monovalentes- Hep B • Vacinação simultânea, duas ou mais vacinas são administradas em diferentes locais ou por diferentes vias num mesmo atendimento

Quem vacinar? Calendário nacional de vacinaçã Contra-indicações gerais As vacinas de bactérias ou vírus

Quem vacinar? Calendário nacional de vacinaçã Contra-indicações gerais As vacinas de bactérias ou vírus vivos atenuados não devem ser administradas, a princípio, em pessoas: • com imunodeficiência congênita ou adquirida • acometidas por neoplasia maligna • em tratamento com corticosteróides em esquemas imunodepressores (por exemplo, 2 mg/kg/dia de prednisona durante duas semanas ou mais em crianças ou doses correspondentes de outros glicocorticóides) ou submetidas a outras terapêuticas imunodepressoras (quimioterapia antineoplásica, radioterapia, etc) Contra-indicações específicas

Calendário nacional de vacinaçã Adiamento de vacinação • Doenças agudas febris graves • Em

Calendário nacional de vacinaçã Adiamento de vacinação • Doenças agudas febris graves • Em tratamento com medicamentos em doses imunodepressoras - risco de complicações ou da possibilidade de resposta imune inadequada • Adiada por um mês após o término de corticoterapia em dose imunodepressora ou por três meses após a suspensão de outros medicamentos ou tipos de tratamento que provoquem imunodepressão

Calendário nacional de vacinaçã Adiamento de vacinação • Transplante de medula óssea • 1

Calendário nacional de vacinaçã Adiamento de vacinação • Transplante de medula óssea • 1 ano - vacinas não-vivas • 2 anos vacinas vivas • Uso de imunoglobulinas (sarampo e rubéola). Não se aplica às vacinas contra poliomielite e FA - resposta imune não é afetada pelas imunoglobulinas • Não há interferência entre as vacinas utilizadas no calendário de rotina do PNI. Podem ser aplicadas simultaneamente ou com qualquer

Calendário nacional de vacinaçã Falsas contraindicações • Doenças benignas comuns - afecções recorrentes infecciosas

Calendário nacional de vacinaçã Falsas contraindicações • Doenças benignas comuns - afecções recorrentes infecciosas ou alérgicas das vias respiratórias superiores, tosse e/ou coriza, diarreia leve ou moderada, doenças da pele (impetigo, escabiose etc) • Desnutrição • Aplicação de vacina contra a raiva em andamento • Doença neurológica estável ou pregressa, com sequela presente • Antecedente familiar de convulsão • Tratamento sistêmico com corticosteroide durante curto período (< 2 semanas), ou tratamento prolongado diário ou em dias alternados com doses baixas ou moderadas

Calendário nacional de vacinaçã Falsas contraindicações • Alergias, exceto as reações alérgicas sistêmicas e

Calendário nacional de vacinaçã Falsas contraindicações • Alergias, exceto as reações alérgicas sistêmicas e graves, relacionadas a componentes de determinadas vacinas • Prematuridade ou baixo peso no nascimento. Excetuam-se o BCG, que deve ser aplicado somente em crianças com >2 kg • Crianças hospitalizadas podem ser vacinadas antes da alta e, em alguns casos, imediatamente depois da admissão • História e/ou diagnóstico clínico pregressos de coqueluche, difteria, poliomielite, sarampo, rubéola, caxumba, tétano e tuberculose • Havendo indicação, não existe limite superior de idade para aplicação de vacinas, com exceção das vacinas tríplice DTP e dupla tipo infantil

Calendário nacional de vacinaçã Situações especiais • Surtos ou epidemias- vacinação em massa da

Calendário nacional de vacinaçã Situações especiais • Surtos ou epidemias- vacinação em massa da população-alvo (estado, município, creche etc), sem necessidade de obedecer rigorosamente aos esquemas do Manual • Campanha de vacinação- objetivo é o controle de uma doença de forma intensiva ou a ampliação da cobertura vacinal para complementar trabalho de rotina • Vacinação de escolares- a admissão à escola constitui momento estratégico para a atualização do esquema vacinal

Calendário nacional de vacinaçã Situações especiais Vacinação de gestantes • As vacinas vivas são

Calendário nacional de vacinaçã Situações especiais Vacinação de gestantes • As vacinas vivas são contra-indicadas em gestantes • Quando for muito alto o risco de ocorrer a infecção natural pelos agentes dessas doenças (viagens a áreas endêmicas ou vigência de surtos ou epidemias), deve-se avaliar cada situação, sendo válido optar-se pela vacinação quando o benefício for

Calendário nacional de vacinaçã Situações especiais Infecção pelo HIV – Aids • As pessoas

Calendário nacional de vacinaçã Situações especiais Infecção pelo HIV – Aids • As pessoas com infecção assintomática pelo HIV comprovada por testes sorológicos poderão receber todas as vacinas • Pacientes com Aids, deve-se evitar as vacinas vivas, especialmente o BCG, que é contraindicado • Nos pacientes com Aids pode-se ainda lançar mão da vacina inativada contra poliomielite, disponível nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais - CRIEs

VACINAÇÃO INFATIL IDADE VACINA DOSE DOENÇAS EVITADAS Ao BCG nascer Hepatite B única Formas

VACINAÇÃO INFATIL IDADE VACINA DOSE DOENÇAS EVITADAS Ao BCG nascer Hepatite B única Formas graves da tuberculose (miliar meningea) 1ª Hepatite B 1 mês Hepatite B 2ª Hepatite B Difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecçãoes por Haemophilus influenza tipo b Tetravalente (DTP+Hib) 2 Oral Poliomielite meses Oral rotavírus 1ª Pneumocócica 10 3 Meningocócio C meses 1ª Tetravalente (DTP+Hib) 4 Oral Poliomielite meses Oral rotavírus 2ª Pneumocócica 10 5 Meningocócio C meses 2ª Poliomielite Diarreia por rotavírus Pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo Pneumococo Doenças invasiva causade por Neisseria meningitidis do sorogrupo C Difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecçãoes por Haemophilus influenza tipo b Poliomielite Diarreia por rotavírus Pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo Pneumococo Doenças invasiva causade por Neisseria meningitidis do sorogrupo C

VACINAÇÃO INFATIL-continuação IDADE VACINA 6 meses DOSE Hepatite B Oral Poliomielite Tetravalente (DTP+Hib) 3ª

VACINAÇÃO INFATIL-continuação IDADE VACINA 6 meses DOSE Hepatite B Oral Poliomielite Tetravalente (DTP+Hib) 3ª Pneumocócica 10 9 meses Febre Amarela Tríplice Viral (SCR) 12 meses DOENÇAS EVITADAS Pneumocócica 10 Tríplica Bacteriana (DTP) dose inicial Febre Amarela 1ª Reforço Tríplica Bacteriana 4 anos (DTP) Tríplice Viral (SCR) 10 anos Febre Amarela Sarampo, caxumba e rubéola Pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo Pneumococo 1º reforço Difteria, tétano, coqueluche 15 meses Oral Poliomielite Meningocócio C Difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecçãoes por Haemophilus influenza tipo b Pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo Pneumococo Poliomielite Reforço Doenças invasiva causade por Neisseria meningitidis do sorogrupo C 2º reforço Difteria, tétano, coqueluche 2ª Sarampo, caxumba e rubéola uma a cada Febre Amarela 10 anos

Calendário nacional de vacinaçã Orientações importantes para a vacinação da criança BCG Esquema básico:

Calendário nacional de vacinaçã Orientações importantes para a vacinação da criança BCG Esquema básico: uma dose, o mais precocemente possível Revacinação: preferencialmente aos dez anos de idade. Por razões operacionais, pode ser aplicada por volta dos seis anos de idade, na admissão à escola Notas 1) O teste tuberculínico (PPD) é dispensável, antes ou depois da aplicação do BCG 2) Em criança que recebeu o BCG há seis meses ou mais, com ausência da cicatriz vacinal, indica-se a revacinação 3) Se a primeira dose for aplicada com seis anos de idade ou mais, não há necessidade de revacinação

BCG Calendário nacional de vacinaçã • Contraindicada em casos de imunodeficiência congênita ou adquirida

BCG Calendário nacional de vacinaçã • Contraindicada em casos de imunodeficiência congênita ou adquirida • Recém-nascidos com peso < que 2. 000 g • Presença de afecções dermatológicas extensas em atividade • Profissionais da área da saúde que exercem atividades em hospitais e instituições onde haja permanência de pacientes com tuberculose ou aids- vacinar com BCG todos os nãoreatores (nódulo com diâmetro menor que 5 mm) e reatores fracos (nódulo com diâmetro entre 5 mm e 9 mm) ao teste tuberculínico (PPD), incluídos os novos profissionais admitidos nos mencionados serviços • Comunicantes de casos de hanseníase - duas doses de BCG, com intervalo mínimo de seis meses. Considerar a presença de cicatriz vacinal como primeira dose • Gestantes- transferir a aplicação do BCG para depois de terminada a gravidez

Hepatite B (recombinante) Calendário nacional de vacinaçã • Administrar nas primeiras 12 horas de

Hepatite B (recombinante) Calendário nacional de vacinaçã • Administrar nas primeiras 12 horas de nascimento, ou na primeira visita ao serviço de saúde • < que 36 semanas de gestação ou < de 2 Kg, seguir esquema de quatro doses: 0, 1, 2 e 6 meses de vida • RNs com mães portadoras da Hep B - administrar a vacina e a imunoglobulina humana anti-hepatite B (HBIG), disponível nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais - CRIE, nas primeiras 12 horas ou no máximo até sete dias após o nascimento. Após isso, a amamentação não traz riscos adicionais ao RN

Calendário nacional de vacinaçã Difteria, tétano, pertussis e Haemophilus influenzae b (conjugada) • Intervalo

Calendário nacional de vacinaçã Difteria, tétano, pertussis e Haemophilus influenzae b (conjugada) • Intervalo entre as doses de 60 dias e, mínimo de 30 dias • Para a DTP- indicados dois reforços. 1º aos 15 meses de idade, 2º aos 4 anos • Importante: a idade máxima é 6 anos 11 meses e 29 dias • Para os não vacinados menores de 1 ano iniciar esquema com DTP+ Hib • Não vacinados na faixa etária entre 1 a 6 anos, iniciar esquema com DTP • Para os comunicantes menores de 1 ano com vacinação incompleta, deve-se completar o esquema com DTP + Hib; • Faixa etária de 1 a 6 anos com vacinação incompleta, completar esquema com DTP. • Crianças comunicantes que tomaram a última dose há mais de cinco anos e que tenham 7 anos ou mais devem antecipar o reforço com d. T

Calendário nacional de vacinaçã Poliomielite 1, 2 e 3 (atenuada) • Intervalo entre as

Calendário nacional de vacinaçã Poliomielite 1, 2 e 3 (atenuada) • Intervalo entre as doses de 60 dias e, mínimo de 30 dias. • Reforço aos 15 meses de idade. Para o reforço, respeitar o intervalo mínimo de 6 meses após a última dose. Vacina oral rotavírus humano G 1 P 1 [8] (atenuada) • Duas doses seguindo rigorosamente os limites de faixa etária: primeira dose: 1 mês e 15 dias a 3 meses e 7 dias segunda dose: 3 meses e 7 dias a 5 meses e 15 dias • O intervalo mínimo entre a primeira e a segunda dose é de 30 dias • Nenhuma criança poderá receber a segunda dose sem ter recebido a primeira • Se a criança regurgitar, cuspir ou vomitar após a vacinação não repetir a dose

Calendário nacional de vacinaçã Vacina pneumocócica 10 (conjugada) • No primeiro semestre de vida,

Calendário nacional de vacinaçã Vacina pneumocócica 10 (conjugada) • No primeiro semestre de vida, administrar 3 (três) doses, aos 2, 4 e 6 meses de idade • Intervalo entre as doses é de 60 dias e, mínimo de 30 dias • Fazer um reforço, entre 12 e 15 meses de idade, considerando o intervalo mínimo de seis meses após a 3ª dose • Crianças de 7 -11 meses de idade: o esquema de vacinação consiste em duas doses com intervalo de pelo menos 1 (um) mês entre as doses. O reforço é recomendado preferencialmente entre 12 e 15 meses, com intervalo de pelo menos 2 meses Vacina meningocócica C (conjugada) Administrar duas doses aos 3 e 5 meses de idade, com intervalo entre as doses de 60 dias, e mínimo de 30 dias O reforço é recomendado preferencialmente entre 12 e 15

Calendário nacional de vacinaçã Febre amarela (atenuada) • Administrar aos 9 meses de idade

Calendário nacional de vacinaçã Febre amarela (atenuada) • Administrar aos 9 meses de idade • Durante surtos, antecipar a idade para 6 meses • Indicada aos residentes ou viajantes para áreas com recomendação da vacina • Administrar a vacina 10 (dez) dias antes da data da viagem • Reforço a cada dez anos • Contraindicada em caso de reações anafiláticas a ovo de galinha e derivados Sarampo, caxumba e rubéola • Administrar duas doses Primeira dose aos 12 meses Segunda dose deve aos 4 anos de idade • Em situação de circulação viral, antecipar a administração de vacina para os 6 (seis) meses de idade, porém deve ser mantido o esquema vacinal de duas doses e a idade preconizada no calendário

VACINAÇÃO DO ADOLESCENTE IDADE 11 a 19 anos VACINA DOSE DOENÇAS EVITADAS Hepatite B

VACINAÇÃO DO ADOLESCENTE IDADE 11 a 19 anos VACINA DOSE DOENÇAS EVITADAS Hepatite B 1ª Hepatite B 2ª Hepatite B 3ª Hepatite B Dupla tipo adulto (d. T) 1 a cd/ 10 anos Difteria e tétano Febre Amarela 1 a cd/ 10 anos Febre Amarela Tríplice Viral (SCR) duas doses Sarampo, Caxumba e Rubéola

Calendário nacional de vacinaçã Orientações importantes para a vacinação do adolescente Hepatite B (recombinante)

Calendário nacional de vacinaçã Orientações importantes para a vacinação do adolescente Hepatite B (recombinante) • Administrar em adolescentes não vacinados ou sem comprovante de vacinação anterior, seguindo o esquema de três doses (0, 1 e 6) com intervalo de um mês entre a primeira e a segunda dose e de seis meses entre a primeira e a terceira dose • Aqueles com esquema incompleto, completar o esquema • A vacina é indicada para gestantes não vacinadas e que apresentem sorologia negativa para o vírus da hepatite B a após o primeiro trimestre de gestação

Calendário nacional de vacinaçã Adsorvida difteria e tétano - d. T (Dupla tipo adulto)

Calendário nacional de vacinaçã Adsorvida difteria e tétano - d. T (Dupla tipo adulto) • Adolescente sem vacinação anteriormente ou sem comprovação de três doses da vacina, seguir o esquema de três doses • O intervalo entre as doses é de 60 dias e no mínimo de 30 (trinta) dias • Os vacinados anteriormente com 3 (três) doses das vacinas DTP, DT ou d. T, administrar reforço, a cada dez anos após a data da última dose • Em caso de gravidez e ferimentos graves antecipar a dose de reforço sendo a última dose administrada há mais de 5 (cinco) anos. A mesma deve ser administrada pelo menos 20 dias antes da data provável do parto • Para os não vacinados, iniciar esquema de três doses • Nos comunicantes com esquema de vacinação incompleto, este dever completado • Nos comunicantes vacinados que receberam a última dose há mais de 5 (cinco) anos, deve-se antecipar o reforço

Calendário nacional de vacinaçã Febre amarela • Indicada 1 (uma) dose aos residentes ou

Calendário nacional de vacinaçã Febre amarela • Indicada 1 (uma) dose aos residentes ou viajantes áreas com recomendação da vacina • Administrar a vacina 10 (dez) dias antes da data da viagem. Administrar dose de reforço, a cada dez anos após a data da última dose • Precaução: A vacina é contra indicada para gestante e mulheres que estejam amamentando. Nestes casos buscar orientação médica do risco epidemiológico e da indicação da vacina. Sarampo, caxumba e rubéola – SCR • Considerar vacinado o adolescente que comprovar o esquema de duas doses • Em caso de apresentar comprovação de apenas uma dose, administrar a segunda dose. O intervalo entre as doses é de

VACINAÇÃO DO ADULTO E IDOSO IDADE VACINA Hepatite B DOSE 3 doses DOENÇAS EVITADAS

VACINAÇÃO DO ADULTO E IDOSO IDADE VACINA Hepatite B DOSE 3 doses DOENÇAS EVITADAS Hepatite B Dupla tipo adulto (d. T) 1 a cd/ 10 anos Difteria e tétano Febre Amarela 1 a cd/ 10 anos Febre Amarela 20 a 59 anos Tríplice Viral (SCR) Hepatite B Febre Amarela 60 anos e Influenza sazonal mais Pneumocócica 23 valente (n 23) Dupla tipo adulto (d. T) duas doses 3 doses Sarampo, Caxumba e Rubéola Hepatite B 1 a cd/ 10 anos Febre Amarela anual Influenza sazonal ou gripo dose única Infecções causadas pelo Pneumococo 1 a cd/ 10 anos Difteria e tétano

Calendário nacional de vacinaçã Orientações importantes para a vacinação do adulto e idoso Hepatite

Calendário nacional de vacinaçã Orientações importantes para a vacinação do adulto e idoso Hepatite B (recombinante) • Oferecer aos grupos vulneráveis não vacinados ou sem comprovação de vacinação anterior: Gestantes, após o primeiro trimestre de gestação; trabalhadores da saúde; bombeiros, policiais militares, civis e rodoviários; caminhoneiros, carcereiros de delegacia e de penitenciarias; coletores de lixo hospitalar e domiciliar; agentes funerários, comunicantes sexuais de pessoas portadoras de Hep B; doadores de sangue; homens e mulheres que mantêm relações sexuais com pessoas do mesmo sexo (HSH e MSM); lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, (LGBT); pessoas reclusas (presídios, hospitais psiquiátricos, instituições de menores, forças armadas, dentre outras); manicures, pedicures e podólogos; populações de assentamentos e acampamentos; potenciais receptores de múltiplas transfusões de sangue ou politransfundido; profissionais do sexo/prostitutas; usuários de drogas injetáveis, inaláveis e pipadas; portadores de DST

Calendário nacional de vacinaçã Adsorvida difteria e tétano - d. T (Dupla tipo adulto)

Calendário nacional de vacinaçã Adsorvida difteria e tétano - d. T (Dupla tipo adulto) • Adultos e idosos não vacinados ou sem comprovação de três doses da vacina, seguir o esquema de três doses • Intervalo entre as doses: máx. 60 dias e mín. 30 dias • Em caso de gravidez e ferimentos graves antecipar a dose de reforço sendo a última dose administrada a mais de cinco anos. A mesma deve ser administrada no mínimo 20 dias antes da data provável do parto • Nos comunicantes com esquema incompleto de vacinação, este deve ser completado • Nos comunicantes vacinados que receberam a última dose há mais de 5 anos, deve-se antecipar o reforço

Calendário nacional de vacinaçã Febre amarela • Indicada aos residentes ou viajantes para áreas

Calendário nacional de vacinaçã Febre amarela • Indicada aos residentes ou viajantes para áreas com recomendação da vacina • Administrar a vacina 10 (dez) dias antes da data da viagem. Administrar dose de reforço, a cada dez anos após a data da última dose Precaução: contraindicada para gestantes e mulheres que estejam amamentando, nos casos de risco de contrair o vírus buscar orientação médica. A aplicação da vacina para pessoas a partir de 60 anos depende da avaliação do risco da doença e benefício da vacina

Calendário nacional de vacinaçã Sarampo, caxumba e rubéola – SCR Administrar 1 dose quando:

Calendário nacional de vacinaçã Sarampo, caxumba e rubéola – SCR Administrar 1 dose quando: • Mulheres de 20 (vinte) a 49 (quarenta e nove) anos de idade • Homens - de 20 (vinte) a 39 (trinta e nove) anos de idade que não apresentarem comprovação vacinal. Influenza sazonal (fracionada, inativada) Oferecida anualmente durante a Campanha Nacional de Vacinação do Idoso Pneumocócica 23 -valente (polissacarídica) Administrar 1 dose durante a Campanha Nacional de Vacinação do Idoso, nos indivíduos de 60 anos e mais que vivem em instituições fechadas como: casas geriátricas, hospitais, asilos, casas de repouso 1 reforço 5 anos após a dose inicial.

A Rede de Frio ou Cadeia de Frio Definição O processo de armazenamento, conservação,

A Rede de Frio ou Cadeia de Frio Definição O processo de armazenamento, conservação, manipulação, distribuição e transporte dos imunobiológicos do PNI, desde o laboratório produtor até o momento em que a vacina é administrada Objetivo Assegurar que todos os imunobiológicos oferecidos à população mantenham suas características iniciais, a fim de conferir imunidade

Central Nacional de Armazenagem e Distribuição de Imunobiológicos

Central Nacional de Armazenagem e Distribuição de Imunobiológicos

Eventos adversos após as vacinações • Reações benignas e transitórias – frequentes com febre

Eventos adversos após as vacinações • Reações benignas e transitórias – frequentes com febre e dor local decorrente da aplicação da vacina tríplice DTP • Reações graves- Raramente, podendo determinar o aparecimento de sequelas ou mesmo provocar o óbito; nem sempre são reconhecidos os mecanismos fisiopatológicos envolvidos nessas complicações • Havendo associação temporal entre a aplicação da vacina e a ocorrência de determinado evento adverso, considera-se possível a existência de vínculo causal entre os dois fatos • Implantado pelo MS o Sistema Nacional de Vigilância de Eventos Adversos Pós-Vacinação, que orienta a notificação e a investigação desses casos

Objetivos da vigilância de evento adversos pós- vacinação • Monitorar os eventos adversos graves

Objetivos da vigilância de evento adversos pós- vacinação • Monitorar os eventos adversos graves • Identificar novos e/ou raros eventos • Estabelecer ou descartar causalidade com a vacina relação de • Conhecer as taxas de incidência dos eventos adversos e riscos associados a cada vacina • Avaliar a relação risco-benefício • Propiciar estudos de segurança e eficácia

Objetivos da vigilância de evento adversos pósvacinação • Normatizar o reconhecimento e a conduta

Objetivos da vigilância de evento adversos pósvacinação • Normatizar o reconhecimento e a conduta frente aos casos suspeitos • Promover consolidação e análise dos dados • Assessorar profissionais da assistência para avaliação e diagnóstico • Contribuir para a manutenção da credibilidade do PNI junto à população e aos profissionais de saúde

Sistemas de Informações O SI-PNI é formado por um conjunto de sistemas Avaliação do

Sistemas de Informações O SI-PNI é formado por um conjunto de sistemas Avaliação do Programa de Imunizações - API Estoque e Distribuição de Imunobiológicos - EDI Eventos Adversos Pós-vacinação - EAPV Programa de Avaliação do Instrumento de Supervisão - PAIS Programa de Avaliação do Instrumento de Supervisão em Sala de Vacinação – PAISSV Apuração dos Imunobiológicos Utilizados - AIU Sistema de Informações dos Centros de Referência em Imunobiológicos Especiais - SICRIE

Questões de concursos

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A respeito da história das principais doenças transmissíveis e imunopreveníveis no Brasil, julgue os

A respeito da história das principais doenças transmissíveis e imunopreveníveis no Brasil, julgue os itens de 71 a 77. • 75 Nas primeiras décadas após a proclamação da República, a estratégia adotada para resolver os problemas relacionados com as doenças pestilenciais e as doenças de massa obedeceu, principalmente, à necessidade de atrair e reter mãode-obra e visou dar condições mínimas para o combate à febre amarela iniciado por Oswaldo Cruz no ano de 1903, em nível nacional; além de garantir medidas vacinais obrigatórias contra a varíola, cuja lei foi promulgada em 1904 e gerou a polêmica Revolta da Vacina. CERTO • 76 A Campanha de Erradicação da Varíola, na era Vargas, implantou mecanismos operacionais de grande importância para a expansão das atividades nacionais no campo da epidemiologia aplicada ao controle das doenças transmissíveis: processos de imigração, urbanização e industrialização, visando, principalmente, à criação de condições sanitárias mínimas para as populações urbanas. ERRADA • 77 Em 2003, foi criada a Secretaria de Vigilância em Saúde para fortalecer e ampliar as ações de vigilância epidemiológica. No entanto, os programas nacionais de combate à dengue, à malária e a outras doenças transmitidas por vetores, o Programa Nacional de Imunização, a prevenção e controle de doenças imunopreveníveis, a vigilância das doenças de veiculação hídrica e alimentar, o controle de zoonoses e a vigilância de doenças emergentes ainda são desempenhados pela FUNASA. ERRADA

Com relação à imunobiologia, julgue os próximos itens. • 83 A termoestabilidade dos imunobiológicos

Com relação à imunobiologia, julgue os próximos itens. • 83 A termoestabilidade dos imunobiológicos varia de acordo com as características de cada produto. Os que contêm derivados de alumínio como adjuvante, tais como os toxóides, são mais tolerantes a temperaturas elevadas, mas o congelamento pode inutilizá-los. CERTO • 84 Imunobiológico é um termo que designa imunoglobulinas e soros, excetuando-se as vacinas. ERRADA • 85 As imunoglobulinas, em princípio, são muito superiores às vacinas, mesmo as específicas. A vantagem principal das vacinas é a rapidez de proteção por elas conferida. ERRADA • 86 Reações alérgicas à proteína do ovo podem ser um problema quando o imunobiológico contém essa macromolécula. Pessoas com história de reação anafilática sistêmica após ingestão de ovo — urticária generalizada, hipotensão e(ou) obstrução de vias aéreas superiores ou inferiores comprovadas— devem ser atendidas com precauções, em unidade capacitada para atendimento de emergência.

 • 87 Uma das abordagens para melhorar a qualidade de vida de pessoas

• 87 Uma das abordagens para melhorar a qualidade de vida de pessoas imunodeprimidas é vaciná-las com imunobiológicos. ERRADA • 88 Gestantes suscetíveis expostas à varicela ou com contato físico com herpes-zoster não devem receber imunoglobulina antivaricela-zoster, a qualquer tempo da gravidez. ERRADA • 89 A efetividade é a capacidade de atingir determinado objetivo em condições reais. Por exemplo, proteção contra a doença que uma vacina é capaz de conferir, em condições de uso, geralmente observada após liberação do imunobiológico. CERTO • 90 As recomendações de armazenamento e exigências de manutenção térmica contidas na bula devem ser consultadas para cada imunobiológico, uma vez que podem ocorrer modificações nas orientações relativas a novos produtos. O conteúdo dos frascos deve ser observado e, se houver alterações de cor ou presença de partículas indevidas em suspensão, o produto não deve ser aplicado. CERTO

Com respeito a epidemiologia e ao controle de doenças transmissíveis, julgue os próximos itens.

Com respeito a epidemiologia e ao controle de doenças transmissíveis, julgue os próximos itens. • A malária é endêmica em toda a Amazônia brasileira, que abrange a região Norte e parte dos estados do Maranhão (Nordeste) e de Mato Grosso (Centro. Oeste). A política de imunização contra essa doença no Brasil inclui a vacinação a partir dos seis meses de vida de toda a população residente nas zonas endêmicas. ERRADA Em uma pequena propriedade rural, situada próximo a um centro urbano, alguns bovinos, três equinos e um cão apresentavam sinais de mordedura na região do pescoço. Um bovino apresentou incoordenação muscular e contrações tônicoclônicas de músculos do tronco e das extremidades, dificuldade de deglutição e parada ruminal, em seguida, caiu em decúbito e manteve-se nessa posição até a morte. Foram capturados vários morcegos na propriedade. Com base nessa situação hipotética, julgue os itens a seguir. • A vacinação de cães e gatos vizinhos à propriedade é desnecessária, tendo em vista o caso ter sido observado apenas no meio rural. ERRADA

Estima-se que, em 40 anos, a população de idosos, aqueles com idade igual ou

Estima-se que, em 40 anos, a população de idosos, aqueles com idade igual ou superior a 60 anos, irá duplicar, chegando a aproximadamente 15% do total da população brasileira. Considerando que o foco da intervenção para essa população deve ser centrado na prevenção, julgue os itens subseqüentes, acerca da promoção e manutenção da saúde do idoso. • 85 A condição vacinal do idoso deve ser verificada e algumas vacinas devem ser realizadas, a exemplo da vacina contra influenza; outras devem ser evitadas, como a vacina pneumocócica ou a dupla d. T, pois, além de não trazerem benefícios, podem colocar o idoso em risco. ERRADA