VIGIL NCIA EPIDEMIOLGICA DA TRANSMISSO VERTICAL SFILIS Carla
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VIGIL NCIA EPIDEMIOLÓGICA DA TRANSMISSÃO VERTICAL SÍFILIS Carla Taiana C. Bressy Enfermeira GT IST/Aids e Hepatites Virais Diretoria de Vigilância Epidemiológica Setembro/2019
SÍFILIS Álisson Bigolin MS, 2019
ESTÁGIOS CLÍNICOS DA SÍFILIS 2 anos > 2 anos
Sífilis Primária Exames Diretos: Campo Escuro Momento da infecção Semanas Testes Diagnósticos • Detecta treponemas viáveis em amostras frescas por meio do reconhecimento de padrões morfológicos e de movimento dos patógenos • Não recomendado para lesões de cavidade oral Tempo pós Infecção Anos Infecta pela penetração por pequenas abrasões decorrentes da relação sexual Resposta da defesa local resulta em erosão e formação de úlcera no ponto de inoculação Lesão Primária Estágios clínicos da sífilis Cancro duro Álisson Bigolin. MS, 2019
Sífilis Primária Testes Diagnósticos Testes sorológicos Testes treponêmicos Momento da infecção Semanas Tempo pós Infecção Lesão Primária Estágios clínicos da sífilis Anos Por disseminação hematogênica, o T. Pallidum atinge outras partes do corpo Início da produção de anticorpos contra o T. pallidum: Anticorpos treponêmicos Álisson Bigolin MS, 2019
Sífilis Secundária TESTES DIAGNÓSTICOS Lesões papulosas escamosas eritematoacastanhadas. Testes treponêmicos Detecção direta Degradação celular por ação do treponema com liberação de cardiolipina. Testes não treponêmicos Semanas Momento da infecção Lesão Primária Tempo pós Infecção Anos Produção de anticorpos contra a cardiolipina Lesões secundárias Primária Secundária Álisson Bigolin MS, 2019 Estágios clínicos da sífilis Anticorpos não treponêmicos Cardiolipina também está presente no T. pallidum.
TESTES DIAGNÓSTICOS Testes sorológicos Sífilis Latente Ausência de sintomas. Detecção direta Testes não treponêmicos Não tratada Sífilis Terciária Lesões cutâneas, ósseas, cardiovasculares e neurológicas. Tratada Momento da infecção Lesão Primária Semana s Tempo pós Infecção Anos Lesões secundárias Secundária Latente Estágios clínicos da sífilis Terciária Álisson Bigolin MS, 2019
DIAGNÓSTICO DA SÍFILIS E FASES CLÍNICAS § Dados clínicos § Histórico de Infecções Passadas § Investigação para infecção recente § Resultado de testes laboratoriais
O QUE SOLICITAR ?
COMO DIAGNOSTICAR A SÍFILIS ADQUIRIDA? Situação 1 Indivíduo assintomático, com teste não treponêmico reagente com qualquer titulação e teste treponêmico reagente e sem registro de tratamento prévio. Situação 2 Indivíduo sintomático para sífilis, com pelo menos um teste reagente (treponêmico ou não treponêmico), com qualquer titulação. O diagnóstico da sífilis é confirmado com realização de um teste treponêmico e não treponêmico!
TESTES NÃO TREPONÊMICOS MONITORAMENTO DA INFECÇÃO Penicilina Infecção ativa Anticorpos não treponêmicos Sucesso de tratamento: diminuição da titulação em duas diluições dos testes não treponêmicos em três meses, ou de quatro diluições em seis meses após a conclusão do tratamento (ex. : prétratamento 1: 64 e em três meses 1: 16, ou em seis meses 1: 4).
SEGUIMENTO DOS CASOS: VDRL § 1º ano: a cada 3 meses; § 2º ano: a cada 6 meses; § Mensalmente para gestantes: • Título poderá reverter (negativo) em 6 a 9 meses • Considerar contexto de queda das titulações • Elevação de 2 titulações ou mais indica reinfecção e retratamento.
TRATAMENTO SÍFILIS Sífilis Primária, Sífilis Secundária ou latente precoce(<2 anos) Sífilis latente tardia(>2 anos), Terciária ou DURAÇÃOIGNORADA Penicilina Benzatina 2, 4 milhões UI (doseúnica) Penicilina Benzatina 7, 2 milhões UI (2, 4 milhões UI 1 x/sempor 3 sem) Seguimento clínico sorológico Importante: Caso o intervalo entre as doses ultrapasse 14 dias, o esquema deverá ser reiniciado.
REAÇÕES Reação de Jarisch-Herxheimer § 1ªdose § 12 -24 h § Autolimitada § § Febre+sistêmicos Nãoconfigura alergia! Orientar gestante Sintomáticos Segurança na administração da penicilina. Reação adversa é evento raro! Anafilaxia: 0, 002%
TESTES IMUNOLÓGICOS: NÃO TREPONÊMICOS Reação positiva Reação negativa Álisson Bigolin MS, 2019
FLOCULAÇÃO- VDRL
PROZONA Fenômeno que resulta da relação desproporcional entre as quantidades de antígenos e anticorpos presentes na reação não treponêmica, gerando resultados falso-negativos. Álisson Bigolin, MS, 2019
SÍFILIS NA GESTAÇÃO TESTAGEM DA GESTANTE Pré-natal 1ª consulta do pré-natal 3º trimestre de gestação (28ª semana) Maternidade Parto Aborto/ natimorto História de exposição de risco/ violência sexual
TRATAMENTO PARCERIAS SEXUAIS As parcerias sexuais de gestantes com sífilis podem estar infectadas, mesmo apresentando testes imunológicos não reagentes. Portanto, devem ser tratadas presumivelmente com apenas uma dose de penicilina benzatina IM (2. 400. 000 UI). No caso de teste reagente para sífilis, seguir as recomendações de tratamento da sífilis adquirida no adulto, de acordo com o estágio clínico da infecção! • Busca ativa parcerias sexuais / Pré- natal do parceiro
CONSIDERA-SE TRATAMENTO ADEQUADO DA GESTANTE • Administração de penicilina Benzatina; • Início do tratamento até 30 dias antes do parto; • Esquema terapêutico de acordo com estágio clínico; • Respeito ao intervalo recomendado de doses; • Avaliação quanto ao risco de reinfecção; • Documentação de queda do teste não treponêmico em pelo menos duas titulações em três meses, ou de quatro diluições em seis meses após a conclusão do tratamento- resposta imunológica adequada.
CRITÉRIOS DE RETRATAMENTO Não redução da titulação em duas diluições no intervalo de seis meses (sífilis primária, secundária e latente recente) ou 12 meses (sífilis tardia) após o tratamento adequado ( ex: de 1: 32 para 1: 8, ou de 1: 128 para 1: 32) OU Aumento da titulação em duas diluições (ex: de 1: 16 para 1: 64 ou de 1: 4 para 1: 16) OU Persistência ou recorrência de sinais e sintomas de sífilis em qualquer momento do seguimento Investigar sinais/sintomas neurológicos, oftalmológicos e reexposição sexual de risco!
COMO DIAGNOSTICAR A SÍFILIS EM GESTANTES? (PRÉ NATAL, PARTO E PUERPÉRIO) Situação 1: Mulher assintomática para sífilis, que durante o pré-natal, parto e/ou puerpério apresente pelo menos um teste reagente- treponêmico E/OU não treponêmico com qualquer titulação- e sem registro de tratamento prévio. Situação 2: Mulher sintomática para sífilis, que durante o pré-natal, parto e/ou puerpério e apresente pelo menos um teste reagente-treponêmico E/OU não treponêmico com qualquer titulação. Situação 3: Mulher que durante o pré-natal, parto e/ou puerpério apresente teste não treponêmico reagente com qualquer titulação E teste treponêmico reagente, independente de sintomatologia da sífilis e de tratamento prévio. Nas gestantes o tratamento deve ser iniciado com apenas um teste reagente, sem aguardar o resultado do segundo teste!
SÍFILIS CONGÊNITA A sífilis congênita (SC) é o resultado da transmissão da espiroqueta do Treponema pallidum da corrente sanguínea da gestante infectada para o concepto por via transplacentária ou, ocasionalmente, por contato direto com a lesão no momento do parto (transmissão vertical).
PRIMEIRA AVALIAÇÃO DO RN PARA SÍFILIS NA MATERNIDADE Não notificar; realizar avaliação e manejo clínico conforme PCDT TV, 2019. Notificar; realizar avaliação e manejo clínico conforme PCDT TV, 2019.
RECÉM NASCIDO EXPOSTO À SÍFILIS A criança exposta à sífilis em gestantes é aquela nascida ASSINTOMÁTICA, cuja mãe foi ADEQUADAMENTE TRATADA, e que tem titulação de teste não treponêmico até uma diluição maior que o materno. Exemplo: RN 1: 16 e materno 1: 8 Ela deve seguir o monitoramento clínico e laboratorial, mas NÃO DEVE SER NOTIFICADA NEM TRATADA.
SEGUIMENTO CLÍNICO DA CRIANÇA COM SÍFILIS CONGÊNITA E CRIANÇA EXPOSTA. Puericultura / Atenção Básica Consultas conforme preconizado pelo Caderno de Atenção Básica-Saúde da Criança Monitoramento laboratorial (VDRL): • SC: 1º, 3º, 6º, 12º e 18º mês Avaliação Semestral por 2 anos: • Odontológica • Oftalmológica • Auditiva
FALHA NO TRATAMENTO DA CRIANÇA EXPOSTA À SÍFILIS • Persistência da titulação reagente (TNT) após os 6 meses de idade E/OU Aumento nos títulos não treponêmicos em duas diluições ao longo do seguimento (ex. : 1: 2 ao nascimento e 1: 8 após). Nesses casos, as crianças deverão ser submetidas a punção lombar para estudo do líquor (LCR) e análise do VDRL, contagem celular, proteína, e deverão ser tratadas com 10 dias de penicilina parenteral, mesmo quando houver histórico de tratamento prévio. Notificar como Sífilis Congênita
DEFINIÇÃO DE CASO PARA A VIGIL NCIA EPIDEMIOLÓGICA
DEFINIÇÃO DE CASO PARA A VIGIL NCIA EPIDEMIOLÓGICA
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PRINCIPAIS DIRETRIZES E JUSTIFICATIVA “Estados e municípios devem observar os dados epidemiológicos de casos de TV de HIV, Sífilis, Hepatites e HTLV e verificar a necessidade de sua investigação para identificar as causas e possibilidades de atuação em todos os níveis do sistema. ”
CRITÉRIOS DE SELEÇÃO DOS CASOS A SEREM INVESTIGADOS Todos os casos de HIV/Aids em menores de 5 anos; Todos os casos de aborto, natimorto, óbitos por sífilis; Casos de Sífilis Congênita Precoce ≤ a 2 anos; Todos os casos de Hepatite B e C diagnosticados com dois anos de idade ou menos;
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