VIGIL NCIA EPIDEMIOLGICA E SADE OCUPACIONAL Prof Jos

  • Slides: 69
Download presentation
VIGIL NCIA EPIDEMIOLÓGICA E SAÚDE OCUPACIONAL Prof. José Antonio Ferreira, Ph. D Serviço de

VIGIL NCIA EPIDEMIOLÓGICA E SAÚDE OCUPACIONAL Prof. José Antonio Ferreira, Ph. D Serviço de Epidemiologia e Controle de Infecções Hospitalares Hospitais Vera Cruz, Baleia e Life. Center Depto de Microbiologia UFMG

PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SAÚDE

PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SAÚDE

SAÚDE DO TRABALHADOR

SAÚDE DO TRABALHADOR

ACIDENTE DO TRABALHO CONCEITO LEGAL • Pelo exercício do Trabalho. • A serviço da

ACIDENTE DO TRABALHO CONCEITO LEGAL • Pelo exercício do Trabalho. • A serviço da Empresa. PROVOCANDO • Lesão Corporal; • Perturbação Funcional; • Redução da Capacidade e/ou Morte Temporária ou Permanente

ACIDENTE DE TRABALHO Fora do local e horário • • Acidente de trajeto Execução

ACIDENTE DE TRABALHO Fora do local e horário • • Acidente de trajeto Execução de serviço sob ordem Viagem Prestação espontânea de serviço

DOENÇAS DO TRABALHO São as adquiridas ou desencadeadas em função de: • • Condições

DOENÇAS DO TRABALHO São as adquiridas ou desencadeadas em função de: • • Condições especiais em que é realizado o trabalho e que com ele se relacione diretamente. Exemplo: Surdez, Varizes. T 20

NOS DIAS DE HOJE. . . NOVOS RISCOS PARA O HOMEM.

NOS DIAS DE HOJE. . . NOVOS RISCOS PARA O HOMEM.

NEXO TÉCNICO EPIDEMIOLÓGICO CF/88 Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além

NEXO TÉCNICO EPIDEMIOLÓGICO CF/88 Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança; XXIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei; XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa

Ministério da Previdência Social Secretaria de Políticas de Previdência Social Departamento de Políticas de

Ministério da Previdência Social Secretaria de Políticas de Previdência Social Departamento de Políticas de Segurança e Saúde Ocupacional NÚMERO DE ACIDENTES DE TRABALHO REGISTRADOS E LIQUIDADOS, NO BRASIL ANO ACIDENTES DO TRABALHO REGISTRADOS ACIDENTES DO TRABALHO LIQUIDADOS Motivo Conseqüência Típico Trajeto Doença do Total Trabalho Assistência Incapacidade Incapacidad e Médica Temporária Permanente Menos de Mais de 15 Dias Óbito Total 1990 632. 012 56. 343 5. 217 693. 572 61. 235 399. 595 260. 512 660. 107 18. 878 5. 355 745. 575 1994 350. 210 22. 824 15. 270 388. 304 41. 259 190. 525 117. 414 307. 939 5. 962 3. 129 358. 289 1998 347. 738 36. 114 30. 489 414. 341 55. 686 188. 221 145. 013 333. 234 15. 923 3. 793 408. 636 2002 323. 879 46. 881 22. 311 393. 071 62. 153 179. 212 162. 008 341. 220 15. 259 2. 968 421. 600 2005 398. 613 67. 971 33. 096 499. 680 83. 157 282. 357 163. 052 445. 409 14. 371 2. 766 545. 703 2006 403. 264 73. 981 26. 645 503. 890 86. 233 303. 902 136. 222 440. 124 8. 383 2. 717 537. 457 Média de 45 trabalhadores/dia que não mais retornaram ao trabalho devido a invalidez ou morte (2005/2006 )

ACIDENTES DE TRABALHO O coeficiente médio de mortalidade entre 1997 e 2001 foi de

ACIDENTES DE TRABALHO O coeficiente médio de mortalidade entre 1997 e 2001 foi de 17, 39 por 100. 000 trabalhadores (MS, 2002). Finlândia - 3, 2 França - 7, 4 Canadá - 6, 93 Espanha - 10, 2 (por 100. 000 mil trabalhadores) O risco de morrer devido a acidentes de trabalho no Brasil é de duas a cinco vezes maior.

RISCOS BIOLÓGICOS CONSEQUÊNCIAS Vírus Hepatite, poliomielite, herpes, varíola, febre amarela, raiva (hidrofobia), rubéola, aids,

RISCOS BIOLÓGICOS CONSEQUÊNCIAS Vírus Hepatite, poliomielite, herpes, varíola, febre amarela, raiva (hidrofobia), rubéola, aids, dengue, meningite. Bactérias/Bacilos Hanseniese, tuberculose, tétano, febre tifóide, pneumonia, difteria, cólera, leptospirose, disenterias. Protozoários Fungos Malária, mal de chagas, toxoplasmose, disenterias. Alergias, micoses.

FATORES QUE INFLUENCIAM TEMPO DE EXPOSIÇÃO CONCENTRAÇÃO l INTENSIDADE l NATUREZA DO RISCO l

FATORES QUE INFLUENCIAM TEMPO DE EXPOSIÇÃO CONCENTRAÇÃO l INTENSIDADE l NATUREZA DO RISCO l SENSIBILIDADE INDIVIDUAL C 15

VIAS DE PENETRAÇÃO • CUT NEA • DIGESTIVA • RESPIRATÓRIA C 16

VIAS DE PENETRAÇÃO • CUT NEA • DIGESTIVA • RESPIRATÓRIA C 16

O controle das condições de risco para a saúde e melhoria dos ambientes de

O controle das condições de risco para a saúde e melhoria dos ambientes de trabalho envolve as seguintes etapas: Ø identificação das condições de risco para a saúde presentes no trabalho; Ø caracterização da exposição e quantificação das condições de risco; Ø discussão e definição das alternativas de eliminação ou controle das condições de risco; Ø implementação e avaliação das medidas adotadas.

CAT

CAT

* DP/DRT(doença profissional ou doença relacionada ao trabalho) **DNO (dano nãoocupacional)

* DP/DRT(doença profissional ou doença relacionada ao trabalho) **DNO (dano nãoocupacional)

* DP/DRT(doença profissional ou doença relacionada ao trabalho) **DNO (dano nãoocupacional)

* DP/DRT(doença profissional ou doença relacionada ao trabalho) **DNO (dano nãoocupacional)

Estabelecimento de relação etiológica ou nexo causal entre doença e trabalho: • natureza da

Estabelecimento de relação etiológica ou nexo causal entre doença e trabalho: • natureza da exposição: o agente patogênico pode ser identificado pela história ocupacional e/ou pelas informações colhidas no local de trabalho e/ou de pessoas familiarizadas com o ambiente ou local de trabalho do trabalhador? • especificidade da relação causal e a força da associação causal: o agente patogênico ou o fator de risco pode estar contribuindo significativamente entre os fatores causais da doença? • grau ou intensidade da exposição: é compatível com a produção da doença?

Estabelecimento de relação etiológica ou nexo causal entre doença e trabalho: • tempo de

Estabelecimento de relação etiológica ou nexo causal entre doença e trabalho: • tempo de exposição: é suficiente para produzir a doença? • tempo de latência: é suficiente para que a doença se instale e manifeste? • registros anteriores: existem registros quanto ao estado anterior de saúde do trabalhador? Em caso positivo, esses contribuem para o estabelecimento da relação causal entre o estado atual e o trabalho? • evidências epidemiológicas: existem evidências epidemiológicas que reforçam a hipótese de relação causal entre a doença e o trabalho presente ou pregresso do segurado?

Entre as principais dificuldades para o estabelecimento do nexo ou da relação trabalho-doença estão:

Entre as principais dificuldades para o estabelecimento do nexo ou da relação trabalho-doença estão: Ø ausência ou imprecisão na identificação de fatores de risco e/ou situações a que o trabalhador está ou esteve exposto, potencialmente lesivas para sua saúde; Ø ausência ou imprecisão na caracterização do potencial de risco da exposição; Ø conhecimento insuficiente quanto aos efeitos para a saúde associados com a exposição em questão; Ø desconhecimento ou não-valorização de aspectos da história de exposição e da clínica, já descritos como associados ou sugestivos de doença ocupacional ou relacionada ao trabalho; Ø necessidade de métodos propedêuticos e abordagens por equipes multiprofissionais, nem sempre disponíveis nos serviços de saúde.

Para a comprovação diagnóstica e estabelecimento da relação da doença com o trabalho, podem

Para a comprovação diagnóstica e estabelecimento da relação da doença com o trabalho, podem ser necessárias informações complementares sobre os fatores de risco, identificados a partir da entrevista com o paciente. No caso de trabalhadores empregados, essas informações poderão ser solicitadas ao empregador, como os registros de estudos e levantamentos ambientais, qualitativos ou quantitativos, contidos no Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), feito por exigência da NR 9, da Portaria/MTb n. º 3. 214/1978. Também podem ser úteis os resultados de avaliações clínicas e laboratoriais realizadas para o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), em cumprimento da NR 7, da mesma portaria referida anteriormente, e registros de fiscalizações realizadas pelo poder público.

O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) deve conter: I - IDENTIFICAÇÃO DOS

O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) deve conter: I - IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS MAIS PROVÁVEIS Fontes de exposição e reservatórios Vias de transmissão e de entrada Transmissibilidade, patogenicidade e virulência do agente Persistência do agente biológico no ambiente Estudos epidemiológicos ou dados estatísticos Outras fontes científicas II – AVALIAÇÃO DO LOCAL DE TRABALHO E DO TRABALHADOR A NR 32 CONSOLIDA O PPRA COMO FERRAMENTA ESPECÍFICA PARA ANTECIPAÇÃO, RECONHECIMENTO, AVALIAÇÃO E CONSEQUENTE CONTROLE DA OCORRÊNCIA DE RISCOS AMBIENTAIS EXISTENTES OU QUE VENHAM A EXISTIR NO AMBIENTE DE TRABALHO, TENDO EM CONSIDERAÇÃO A Finalidade e descrição do local de trabalho Organização e procedimentos de trabalho Possibilidade de exposição Descrições das atividades e funções de cada local de trabalho Medidas preventivas aplicáveis e seu acompanhamento

SÃO RISCOS: FÍSICOS BIOLÓGICOS QUÍMICOS ERGONÔMICOS E PSICOSSOCIAIS DE ACIDENTES MEC NICOS

SÃO RISCOS: FÍSICOS BIOLÓGICOS QUÍMICOS ERGONÔMICOS E PSICOSSOCIAIS DE ACIDENTES MEC NICOS

CONHECENDO O AMBIENTE DE TRABALHO 44

CONHECENDO O AMBIENTE DE TRABALHO 44

Riscos Ambientais: • A norma considera como riscos ambientais os agentes físicos, químicos e

Riscos Ambientais: • A norma considera como riscos ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos , além de riscos ergonômicos e riscos de acidentes, existentes nos locais de trabalho e que venham a causar danos à saúde dos trabalhadores. 45

AGENTES FÍSICOS TIPOS DE RISCOS AOS QUAIS O TRABALHADOR ESTÁ EXPOSTO 46

AGENTES FÍSICOS TIPOS DE RISCOS AOS QUAIS O TRABALHADOR ESTÁ EXPOSTO 46

AGENTES FÍSICOS CONSEQUÊNCIAS Ruídos Cansaço, irritação, dores de cabeça, diminuição da audição, aumento dapressão

AGENTES FÍSICOS CONSEQUÊNCIAS Ruídos Cansaço, irritação, dores de cabeça, diminuição da audição, aumento dapressão arterial, problemas do aparelho digestivo, taquicardia e perigo de infarto. Vibrações Cansaço, irritação, dores dos membros, dores na coluna, doença domovimento, artrite, problemas digestivos, lesões ósseas, lesões dos tecidos moles, lesões circulatórias, etc. Calor Taquicardia, aumento da pulsação, cansaço, irritação, choques térmicos, fadiga térmica, perturbações das funções digestivas, hipertensão. Radiações ionizantes Alterações celulares, câncer, fadiga, problemas visuais, acidentes de trabalho. Radiações não ionizantes Queimaduras, lesões nos olhos, na pele e nos outros órgãos. Frio Fenômenos vasculares periféricos, doenças do aparelho respiratório, queimaduras pelo frio.

RISCOS QUIMICOS Vias de penetração no organismo: • Via respiratória: inalação pelas vias aéreas

RISCOS QUIMICOS Vias de penetração no organismo: • Via respiratória: inalação pelas vias aéreas • Via cutânea: absorção pela pele • Via digestiva: ingestão 48

AGENTES QUÍMICOS CONSEQUÊNCIAS Poeiras minerais Ex. : sílica, asbesto, carvão, minerais Silicose (quartzo), asbestose

AGENTES QUÍMICOS CONSEQUÊNCIAS Poeiras minerais Ex. : sílica, asbesto, carvão, minerais Silicose (quartzo), asbestose (amianto) e neumoconiose dos minerais do carvão. Poeiras vegetais Ex. : algodão, bagaço de cana de açúcar Bissinose (algodão), bagaçose (cana-deaçúcar), etc. Poeiras alcalinas Doença pulmonar obstrutiva crônica e enfisema pulmonar. Poeiras incômodas Podem interagir com outros agentes nocivos no ambiente de trabalho potencializando sua nocividade. Fumos metálicos Doença pulmonar obstrutiva crônica, febre de fumos metálicos e intoxicação específica de acordo com o metal. Névoas, gases e vapores (substâncias compostas ou produtos químicos em geral) Irritantes: irritação das vias aéreas superiores Ex. : ácido clorídrico, ácido sulfúrico, amônia, cloro etc. 49

AGENTES QUÍMICOS CONSEQUÊNCIAS Asfixiantes: Ex. : hidrogênio, nitrogênio, metano, acetileno, dióxido e monóxido de

AGENTES QUÍMICOS CONSEQUÊNCIAS Asfixiantes: Ex. : hidrogênio, nitrogênio, metano, acetileno, dióxido e monóxido de carbono etc. dores de cabeça, náuseas, sonolência, convulsões, coma, morte etc. a maioria dos solventes orgânicos tendo ação Anestésicas: Ex. : butano, propano, benzeno, depressiva sobre o sistema nervoso, podendo causar danosos diversos órgãos e ao sistema aldeídos, cetonas, tolueno, formador do sangue. xileno, álcoois etc. 50

RISCOS BIOLÓGICOS São aqueles causados por microorganismos como bactérias, fungos, vírus e outros. São

RISCOS BIOLÓGICOS São aqueles causados por microorganismos como bactérias, fungos, vírus e outros. São capazes de desencadear doenças devido à contaminação e pela própria natureza do trabalho. 51

AGENTES BIOLÓGICOS CONSEQUÊNCIAS Vírus, bactérias e protozoários Fungos e bacilos Doenças infecto-contagiosas. Ex. :

AGENTES BIOLÓGICOS CONSEQUÊNCIAS Vírus, bactérias e protozoários Fungos e bacilos Doenças infecto-contagiosas. Ex. : hepatite, cólera, amebíase, AIDS, tétano, etc. Fungos e bacilos Infecções variadas externas (na pele, ex. : dermatites) e internas (ex. : doenças pulmonares) Parasitas Infecções cutâneas ou sistêmicas podendo causar contágio. 52

RISCOS ERGONÔMICOS Estes riscos são contrários às técnicas de ergonomia, que exigem que os

RISCOS ERGONÔMICOS Estes riscos são contrários às técnicas de ergonomia, que exigem que os ambientes de trabalho se adaptem ao homem, proporcionando bem estar físico e psicológico. Os riscos ergonômicos estão ligados também a fatores externos (do ambiente) e internos (do plano emocional), em síntese, quando há disfunção entre o indivíduo e seu posto de trabalho. 53

AGENTES ERGONOMICOS CONSEQUENCIAS Esforço físico, Levantamento e transporte manual de pesos, Exigências de posturas

AGENTES ERGONOMICOS CONSEQUENCIAS Esforço físico, Levantamento e transporte manual de pesos, Exigências de posturas Cansaço, dores musculares, fraquezas, hipertensão arterial, diabetes, úlcera, doenças nervosas, acidentes e problemas da coluna vertebral. Ritmos excessivos Trabalho de turno e noturno Monotonia e repetitividade Jornada prolongada Controle rígido da produtividade Outras situações (conflitos, ansiedade, responsabilidade) Cansaço, dores musculares, fraquezas, alterações do sono, da libido e da vida social, com reflexos na saúde e no comportamento, hipertensão arterial, taquicardia, cardiopatia, asma, doenças nervosas, doenças do aparelho digestivo (gastrite, úlcera, etc. ), tensão, ansiedade, medo e comportamentos estereotipados.

RISCOS MEC NICOS OU DE ACIDENTES Os riscos mecânicos ou de acidentes ocorrem em

RISCOS MEC NICOS OU DE ACIDENTES Os riscos mecânicos ou de acidentes ocorrem em função das condições físicas (do ambiente físico de trabalho) e tecnológicas impróprias, capazes de colocar em perigo a integridade física do trabalhador.

AGENTES MEC NICOS CONSEQUÊNCIAS Arranjo físico inadequado. Acidentes e desgaste físico excessivo. Máquinas sem

AGENTES MEC NICOS CONSEQUÊNCIAS Arranjo físico inadequado. Acidentes e desgaste físico excessivo. Máquinas sem proteção. Acidentes graves. Iluminação deficiente. Fadiga, problemas visuais e acidentes de trabalho. Ligações elétricas deficientes. Curto-circuito, choques elétricos, incêndios, queimaduras, acidentes fatais. Armazenamento inadequado. Acidentes por estocagem de materiais sem observação das normas de segurança. Ferramentas defeituosas. Acidentes, principalmente com repercussão nos membros superiores. Equipamento de proteção individual inadequado Acidentes e doenças profissionais. Animais peçonhentos (escorpiões, aranhas, picadas por animais peçonhentos. Outras situações de risco que podem contribuir para a ocorrência de acidentes Possibilidade de incêndio ou explosão.

57

57

Histórico • O MAPEAMENTO DE RISCO no Brasil, surgiu através da portaria nº 05

Histórico • O MAPEAMENTO DE RISCO no Brasil, surgiu através da portaria nº 05 de 20/08/92, modificada pelas portarias nº 25 de 29/12/94 e portaria 08 de 23/02/99, tornando obrigatória a elaboração de MAPAS DE RISCO pelas CIPA´s. • NR 05 – Item 5. 16 Atribuições: a) Identificar os riscos do processo de trabalho e elaborar o mapa de riscos, com a participação do maior número de trabalhadores… 58

Etapas da Elaboração Identificar os riscos existentes no local de trabalho, conforme classificação da

Etapas da Elaboração Identificar os riscos existentes no local de trabalho, conforme classificação da tabela I, anexo IV da NR-5 – RISCOS GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5 VERDE VERMELHO MARROM AMARELO AZUL FÍSICOS QUÍMICOS BIOLÓGICOS ERGONÔMICOS ACIDENTES Ruído Poeiras Vírus Esforço físico Arranjo físico inadequado Vibrações Fumos Bactérias Posições forçadas Ferramentas defeituosas Radiações Gases Protozoários Monotonia Iluminação inadequada Temperaturas Vapores Fungos Jornadas prolongada Armazenamento inadequado Pressões Substâncias Compostos Parasitas Umidade 61 Bacilos

Químico, Físico, Biológico, Ergonômico, e Acidente Agentes de riscos Quando os agentes existem no

Químico, Físico, Biológico, Ergonômico, e Acidente Agentes de riscos Quando os agentes existem no ambiente, com concentração ou intensidade que a capacidade de agressão às pessoas possam ser considerada desprezível Quando as condições agressivas dos agentes estiverem abaixo dos limites toleráveis para as pessoas, mas causem desconforto. Com ou sem proteção individual ou coletiva Quando a concentração, intensidade, tempo de exposição etc. estejam acima dos limites considerados toleráveis pelo organismo humano e não há proteção individual ou coletiva eficiente. Quando não existem dados precisos sobre concentração, intensidade, tempo de exposição etc. , e, comprovadamente, os agentes estejam afetando a saúde do trabalhador. 64

Registrando, diferentemente, por grupos, os fatores de risco e utilizando, para isso, círculos e

Registrando, diferentemente, por grupos, os fatores de risco e utilizando, para isso, círculos e cores. LEGENDA: CORES INDICA RISCOS FÍSICOS TAMANHO DOS CIRCULOS INDICA RISCO PEQUENO INDICA RISCOS QUÍMICOS INDICA RISCOS BIOLÓGICOS INDICA RISCO MÉDIO INDICA RISCOS ERGONÔMICOS INDICA RISCO GRANDE INDICA RISCOS DE ACIDENTES Os números dentro dos círculos indicam quantos funcionários estão expostos ao risco. 65

Diversos tipos de risco num mesmo ponto • Fagulhas • Postura Incorreta • Cortes

Diversos tipos de risco num mesmo ponto • Fagulhas • Postura Incorreta • Cortes • Monotonia • Ruído • Gases • Calor • Poeira Diversos tipos de risco num mesmo ponto, mas com o mesmo grau. 66 Diversos tipos de risco num mesmo ponto, mas em graus diferentes.

Exemplo de um Mapa de Risco O numeral dentro dos círculos indicam a quantidade

Exemplo de um Mapa de Risco O numeral dentro dos círculos indicam a quantidade de trabalhadores expostos ao (s) risco (s), e as setas indicam que os riscos encontram-se por todo o setor. 1 8 2 8 3 2 Grande Médio 67 2 Pequeno Físico Químico Biológico Ergonômico Acidente