AES DE VIGIL NCIA NO SUS Maria Ceclia

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AÇÕES DE VIGIL NCIA NO SUS Maria Cecília Martins Brito Rio de janeiro, setembro

AÇÕES DE VIGIL NCIA NO SUS Maria Cecília Martins Brito Rio de janeiro, setembro de 2008 Agência Nacional de Vigilância Sanitária

n “A atividade de vigilância sanitária não somente faz parte das competências do SUS

n “A atividade de vigilância sanitária não somente faz parte das competências do SUS como tem caráter prioritário, por sua natureza essencialmente preventiva” (LUCCHESE, 2001)

Vigilância Sanitária n Tripé de competências para qualificar o agir em VISA: conhecimento técnico,

Vigilância Sanitária n Tripé de competências para qualificar o agir em VISA: conhecimento técnico, responsabilidade pública e compromisso ético. n Envolve: cidadania, gestão política, gestão de saúde e economia

n Natureza do Trabalho 1. Avaliação do Risco: –Natureza científica, –Uso de base de

n Natureza do Trabalho 1. Avaliação do Risco: –Natureza científica, –Uso de base de dados para definir efeitos de uma exposição, –Mede o risco associado. 2. Gerenciamento do Risco: –Caráter político-administrativo; decide o que fazer com o risco avaliado. –Pondera alternativas e soluciona a ação regulatória. 3. Comunicação do Risco

Natureza do Trabalho n Integra resultados da avaliação do risco preocupações sociais, econômicas e

Natureza do Trabalho n Integra resultados da avaliação do risco preocupações sociais, econômicas e políticas. com n Fundamenta-se no conhecimento derivado da avaliação do risco mas não limita-se ou condiciona a ele. n Interdisciplinaridade e intersetorialidade Instrumentos de Atuação n Regulamentação n Inspeção Sanitária n Monitoração de Qualidade: análise e vigilância pósregistro n Educação Sanitária n Comunicação n Produção do conhecimento: transparência; evidências; pesquisa

VISA no Pacto pela Saúde n Plano de Ação: instrumento de definição de prioridades

VISA no Pacto pela Saúde n Plano de Ação: instrumento de definição de prioridades e de pactuação entre as esferas de governo n Ações de estruturação e de gerenciamento do risco n Acompanhamento dos planos de ação e replanejamento para 2009 n Elaboração de referências técnicas para serviços de baixa densidade tecnológica e de interesse à saúde

CONFERÊNCIA NACIONAL DE VISA – 2001 Deliberações: n n n Integração efetiva da vigilância

CONFERÊNCIA NACIONAL DE VISA – 2001 Deliberações: n n n Integração efetiva da vigilância sanitária no SUS: cumprimento dos princípios e diretrizes de universalidade, integralidade, descentralização e controle social; Definição de competências: atribuições das esferas municipal, estadual e federal, além de outros setores, como Agricultura e Meio-Ambiente; Revisão do financiamento Política de gestão de pessoas Produção de conhecimento Controle social

ELENCO NORTEADOR DAS AÇÕES DE VISA Grupo I: Ações para a estruturação e fortalecimento

ELENCO NORTEADOR DAS AÇÕES DE VISA Grupo I: Ações para a estruturação e fortalecimento da gestão ÁREA DE ESTRUTURAÇÃO 1. Estrutura legal PAR METRO • Equipe de VISA investida na função por ato legal • Instrumento legal de criação da VISA, com definição de atribuições e competências. • Inclusão na estrutura organizacional da respectiva Secretaria de Saúde. • Código Sanitário. 2. Estrutura física e recursos materiais • Espaço físico para o desenvolvimento das atividades. • Canais de comunicação: telefone/fax/internet. • Equipamentos específicos para fiscalização, impressos (termos legais). • Veículo para deslocamento da equipe de fiscalização. 3. Estrutura administrativa e operacional • Cadastro de estabelecimentos sujeitos à vigilância sanitária. • Sistema de informação • Normas para padronização de procedimentos administrativos e fiscais. 4. Gestão de pessoas • Equipe de VISA em número adequado ao desenvolvimento das atividades. • Plano de Capacitação

ELENCO NORTEADOR DAS AÇÕES DE VISA Grupo II: Ações estratégicas para o gerenciamento do

ELENCO NORTEADOR DAS AÇÕES DE VISA Grupo II: Ações estratégicas para o gerenciamento do risco sanitário ÁREA DE INTERVENÇÃO PROCEDIMENTOS 1. Produtos, serviços e ambientes de interesse à saúde • Inspeção sanitária. • Coleta de amostra para análise. • Notificação. • Investigação. • Atividade educativa para profissionais do setor regulado. 2. Educação e comunicação em saúde para a sociedade • Elaboração de materiais educativos. • Divulgação de alerta sanitário. Atendimento à denúncia/ reclamação. 3. Ações intersetoriais • Ações de notificação, investigação e inspeção conjuntas com a Vigilância Epidemiológica, Ambiental e Saúde do Trabalhador, • Participação nos processos de educação destinados às equipes de saúde da família e agentes comunitários de Saúde. • Ações de intervenção no risco sanitário em parceria com Agricultura, Saneamento, Educação, Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia, etc. 4. Ações laboratoriais • Fomentar estrutura laboratorial para ações de monitoramento de produtos.

VIGIL NCIA SANITÁRIA E PROTEÇÃO DA SAÚDE

VIGIL NCIA SANITÁRIA E PROTEÇÃO DA SAÚDE

1987 – Césio n n n n Goiânia – Goiás 13 de setembro Segundo

1987 – Césio n n n n Goiânia – Goiás 13 de setembro Segundo maior acidente nuclear do mundo, fora das usinas 4 vítimas fatais 6 mil toneladas de rejeitos Diretamente contaminados: 56 (51 vivos) e seus filhos 34 (33 vivos) e; Indiretamente contaminados: 46 (44 vivos) e seus filhos 28 (todos vivos). 112, 8 mil pessoas monitoradas

1996 - Hemodiálise n Caruaru - Pernambuco n 20 de fevereiro n 72 mortes

1996 - Hemodiálise n Caruaru - Pernambuco n 20 de fevereiro n 72 mortes n Contaminação direta de 142 pacientes n Contaminação da água utilizada para hemodiálise com microcistina, uma toxina de cianobactéria

2002 - Infecção Hospitalar n Ceará n maio e junho de 2002 n 13

2002 - Infecção Hospitalar n Ceará n maio e junho de 2002 n 13 recém-nascidos mortos n (UTI) Neonatal da Maternidade-Escola Assis Chateaubriand (MEAC) da Universidade Federal do Ceará (UFC) n Hoje: óbitos de bebês na principal maternidade do Pará

2003 - Celobar n Brasil n 16 de abril – liberado o lote n

2003 - Celobar n Brasil n 16 de abril – liberado o lote n 22 de maio – laudo de contaminação n 28 de maio – ANVISA suspende o medicamento n Morte de pelo menos 21 pessoas n Dez vítimas fatais em Goiânia

2007 - Fraude no Leite n Minas Gerais n Outubro de 2007 n Cooperativas

2007 - Fraude no Leite n Minas Gerais n Outubro de 2007 n Cooperativas Casmil e Copervale -localizadas em Passos e Uberaba n Acusados "batizavam" o leite com soro, produtos como soda cáustica, citrato de sódio e ácido cítrico n Ministério Público denuncia 18 envolvidos

2008 - Banco de Olhos n Porto Alegre – Rio Grande do Sul n

2008 - Banco de Olhos n Porto Alegre – Rio Grande do Sul n Início de 2008 n Contaminação em pacientes que foram submetidos a procedimentos cirúrgicos n Ausência de um controle rígido de infecções no hospital e problemas na esterilização de equipamentos utilizados

INTEGRALIDADE E VIGIL NCIAS n Ações e responsabilidades das vigilâncias na promoção e proteção

INTEGRALIDADE E VIGIL NCIAS n Ações e responsabilidades das vigilâncias na promoção e proteção extrapolam o setor saúde: intersetorialidade. n Integração institucional das vigilâncias: redefinição de práticas sanitárias? cumprimento do Pacto pela Saúde? Do princípio da Integralidade?