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Universidade Federal de Sergipe - UFS Departamento de Computação - DCOMP TÉCNICAS DE PESQUISA:

Universidade Federal de Sergipe - UFS Departamento de Computação - DCOMP TÉCNICAS DE PESQUISA: HISTORIA DE VIDA, OBSERVAÇÃO E QUESTIONÁRIO. Fernando Rodrigues Teles Janisson Gois de Souza

ÍNDICE • Introdução • História de vida • Observação • Questionário • Referências

ÍNDICE • Introdução • História de vida • Observação • Questionário • Referências

INTRODUÇÃO • Pesquisa Social (GIL, 1999) • Permite a obtenção de novos conhecimentos no

INTRODUÇÃO • Pesquisa Social (GIL, 1999) • Permite a obtenção de novos conhecimentos no campo da realidade social. • Envolve os aspectos relativos ao homem em seus múltiplos relacionamentos com outros homens e instituições sociais.

INTRODUÇÃO (2) • Uma aproximação das etapas de Pesquisa: Redação Formulação do Problema Conclusões

INTRODUÇÃO (2) • Uma aproximação das etapas de Pesquisa: Redação Formulação do Problema Conclusões e Generalizações Formulação da Hipótese Análise dos dados Coletar os dados

HISTÓRIA DE VIDA

HISTÓRIA DE VIDA

O QUE É HISTORIA DE VIDA? • Técnica de pesquisa social. • Visa obter

O QUE É HISTORIA DE VIDA? • Técnica de pesquisa social. • Visa obter dados relativos à experiência íntima do indivíduo. • Documentos pessoais e jurídicos. • Permite resgatar as trajetórias de indivíduos. • Permite a reflexão e compreensão da construção dos valores e das ações do homem ao longo do tempo.

TIPO DE HISTORIA DE VIDA História de vida abrangente • Tenta cobrir o máximo

TIPO DE HISTORIA DE VIDA História de vida abrangente • Tenta cobrir o máximo de dados sobre a vida do indivíduo pesquisado. História de vida tópica • Um segmento da vida do indivíduo pesquisado. História de vida editada • Tenta oferecer explicação sociológicas, comentários e questionamentos sobre o material coletado.

PROBLEMAS • Pode apresentar deficiência na validade externa dos dados. • Pode-se omitir determinadas

PROBLEMAS • Pode apresentar deficiência na validade externa dos dados. • Pode-se omitir determinadas situações e exaltadas outras. • Não é possível fazer generalizações sobre a população. • Inconclusiva, compreensão parcial do comportamento humano.

OBSERVAÇÃO

OBSERVAÇÃO

O QUE É OBSERVAÇÃO? • É o exame minucioso ou a mirada atenta sobre

O QUE É OBSERVAÇÃO? • É o exame minucioso ou a mirada atenta sobre um fenômeno no seu todo ou em algumas de suas partes. • Pode ser utilizada como única fonte de coleta de dados. • Método predominantemente qualitativo. • Criticável quanto ao interesse do observador.

O QUE É OBSERVAÇÃO? (2) • Requer atenção, humildade, honestidade e rigor metodológico. •

O QUE É OBSERVAÇÃO? (2) • Requer atenção, humildade, honestidade e rigor metodológico. • Quatro momentos importantes para a observação: • A decisão pela forma de observação • O preparo do seu desenvolvimento • O desempenho de seu emprego • O Registro.

VANTAGENS E DESVANTAGENS (GERAL) Vantagem Desvantagem Obter a informação no exato momento da ocorrência

VANTAGENS E DESVANTAGENS (GERAL) Vantagem Desvantagem Obter a informação no exato momento da ocorrência do fato. Há fatos difíceis de serem observados, por impedir ou dificultar a presença do observador, ou ainda de serem imprevisíveis. Meio mais direto de estudar uma ampla variedade de fenômenos. Dificuldade em acompanhar múltiplas ocorrências simultaneamente. Há aspectos que não podem ser estudados de outra forma. Desvio do foco principal do estudo por eventos exóticos ou incomuns. Menos exige do sujeito objeto de estudo. Exige preparo do observador e requer muitos cuidados para não distorcer as informações observadas.

MÉTODOS DE OBSERVAÇÃO Segundo os meios utilizados Segundo o número de observações • Não

MÉTODOS DE OBSERVAÇÃO Segundo os meios utilizados Segundo o número de observações • Não estruturada • Estruturada • Individual • Em Equipe Segundo a participação do observador Segundo o lugar onde se realiza • Não participante • Participante • Vida real • Laboratório

OBSERVAÇÃO NÃO ESTRUTURADA • Também chamada de simples, assistemática, espontânea, informal ou não planificada.

OBSERVAÇÃO NÃO ESTRUTURADA • Também chamada de simples, assistemática, espontânea, informal ou não planificada. • O pesquisador é um espectador. • Apenas observa e registra o máximo de ocorrências relevantes para a pesquisa. • É muito útil quando é dirigia ao conhecimento de fatos ou situações de certo caráter público. Ex: hábito de compras, de vestuário, de conveniência social, de frequência a lugares públicos etc.

VANTAGENS DA OBSERVAÇÃO NÃO ESTRUTURADA • Mais adequada aos estudos qualitativos, sobretudo aqueles de

VANTAGENS DA OBSERVAÇÃO NÃO ESTRUTURADA • Mais adequada aos estudos qualitativos, sobretudo aqueles de caráter exploratório. • O registro da observação simples é feito em diários ou cadernos de notas, preferivelmente no momento em que ocorre o fato. • Possibilita a obtenção de elementos para a delimitação de problemas de pesquisa.

VANTAGENS DA OBSERVAÇÃO NÃO ESTRUTURADA • Favorece a construção de hipóteses acerca do problema

VANTAGENS DA OBSERVAÇÃO NÃO ESTRUTURADA • Favorece a construção de hipóteses acerca do problema pesquisado. • Obtenção de dados sem interferir no grupo estudado

DESVANTAGENS DA OBSERVAÇÃO NÃO ESTRUTURADA • É canalisada pelos gostos e afeições do pesquisador.

DESVANTAGENS DA OBSERVAÇÃO NÃO ESTRUTURADA • É canalisada pelos gostos e afeições do pesquisador. Muitas vezes sua atenção é desviada para o lado pitoresco, exótico ou raro do fenômeno. • O registro das observações depende, frequentemente, da memória do observador. • Dá ampla margem à interpretação subjetiva ou parcial do fenômeno estudado.

OBSERVAÇÃO ESTRUTURADA • Também chamada de sistemática, planejada ou controlada • Tem por objetivo

OBSERVAÇÃO ESTRUTURADA • Também chamada de sistemática, planejada ou controlada • Tem por objetivo responder propósitos préestabelecidos, o pesquisador sabe o que procura. • É preciso que um plano de observação seja elaborado previamente que estabeleça as categorias necessárias à análise da situação.

OBSERVAÇÃO NÃO PARTICIPANTE • Também conhecida como observação passiva. • Presencia o fato, mas

OBSERVAÇÃO NÃO PARTICIPANTE • Também conhecida como observação passiva. • Presencia o fato, mas não participa dele. • O procedimento tem caráter sistemático.

OBSERVAÇÃO PARTICIPANTE • Mais condições de compreender alguns aspectos. • Dependente da capacidade de

OBSERVAÇÃO PARTICIPANTE • Mais condições de compreender alguns aspectos. • Dependente da capacidade de adaptação do observador. • A não exposição dos objetivos da pesquisa pode causar rejeição do grupo caso descubram. • Duas formas: • Natural (quando pertence à mesma comunidade) • Artificial (quando se integra ao grupo).

OBSERVAÇÃO PARTICIPANTE (2) • A presença do observador interagindo com o grupo pode evitar

OBSERVAÇÃO PARTICIPANTE (2) • A presença do observador interagindo com o grupo pode evitar inibições. • Em contra partida pode o observador “esquecer” dos objetivos da pesquisa. • Criação de conflitos íntimos no pesquisador.

OBSERVAÇÃO PARTICIPANTE (3) • Tipos de Observador • Participante total: não revela sua identidade

OBSERVAÇÃO PARTICIPANTE (3) • Tipos de Observador • Participante total: não revela sua identidade • Participante observador: revela apenas parte dela • Observador como participante: identidade e objetivos revelados • Observador total: não interage com o grupo faz sua observação sem ser visto.

OBSERVAÇÃO PARTICIPANTE (4) • Vantagens da observação participante: • Rápido acesso a dados sobre

OBSERVAÇÃO PARTICIPANTE (4) • Vantagens da observação participante: • Rápido acesso a dados sobre situações habituais • Acesso a dados que são considerados privados • Captar palavras de esclarecimento que acompanham o comportamento dos observados. • Desvantagens da observação participante: • Sua observação é restrita a um estrato da população pesquisada.

OBSERVAÇÃO INDIVIDUAL • Possui somente um pesquisador • Vantagem • Intensificação da objetividade de

OBSERVAÇÃO INDIVIDUAL • Possui somente um pesquisador • Vantagem • Intensificação da objetividade de suas informações • Desvantagem • A personalidade do pesquisador se projeta sobre o observado, fazendo algumas inferências ou distorções.

OBSERVAÇÃO EM EQUIPE • Um grupo de pesquisadores observando por vários ângulos, utilizando as

OBSERVAÇÃO EM EQUIPE • Um grupo de pesquisadores observando por vários ângulos, utilizando as seguintes formas de observação: • Todos observam o mesmo grupo • Cada um observa um aspecto • Uns observam e outros registram • Formação de uma rede de observadores - técnica denominada de observação maciça

SEGUNDO O LUGAR ONDE SE REALIZA • Observação efetuada na vida real • Esse

SEGUNDO O LUGAR ONDE SE REALIZA • Observação efetuada na vida real • Esse tipo de observação é sempre feito em ambiente real. É uma observação espontânea e sem preparação. O registro é feito no local. • Observação efetuada em laboratório • Observação para descoberta de ação e conduta em condições dispostas e controladas. Tem um caráter artificial.

QUESTIONÁRIO

QUESTIONÁRIO

O QUE É UM QUESTIONÁRIO? • É uma Entrevista Estruturada. • Descrever as características

O QUE É UM QUESTIONÁRIO? • É uma Entrevista Estruturada. • Descrever as características e medir determinadas variáveis em um grupo social. • Ex. : sexo, idade, estado civil, nível de escolaridade, preferência política, etc. . .

IMPORT NCIA DO QUESTIONÁRIO • Conhecendo as características, podemos: • Explicar atitudes, comportamentos, etc.

IMPORT NCIA DO QUESTIONÁRIO • Conhecendo as características, podemos: • Explicar atitudes, comportamentos, etc. • Auxiliar especialistas em diversas áreas • Ex. : pesquisadores, administradores, planejadores.

FORMULAÇÃO DO QUESTIONÁRIO • Não há regras claras. • Recomendada duração de até 1

FORMULAÇÃO DO QUESTIONÁRIO • Não há regras claras. • Recomendada duração de até 1 h, e não mais que 30 questões. • CASTRO (1978) apud RICHARDSON (1999) • Mais fácil obter informações sobre temas diversos em um único questionário, que vários questionários com temas específicos.

TIPOS DE QUESTIONÁRIOS Quanto ao Tipo de Pergunta • Perguntas Fechadas • Perguntas Abertas

TIPOS DE QUESTIONÁRIOS Quanto ao Tipo de Pergunta • Perguntas Fechadas • Perguntas Abertas • Combinação de Ambos Quanto ao Modo de Aplicação • Contato Direto • Questionário por Correspondência

QUANTO AO TIPO DE PERGUNTA • Perguntas Fechadas. • As respostas deve ser: •

QUANTO AO TIPO DE PERGUNTA • Perguntas Fechadas. • As respostas deve ser: • Fixas ou preestabelecidas • Exaustivas. • Alternativas excludentes. • Conhecer bem o grupo a ser entrevistado.

TIPOS DE PERGUNTAS FECHADAS • Com alternativas dictômicas: • Ex. : Sim-Não, Verdadeiro-Falso, Certo-Errado.

TIPOS DE PERGUNTAS FECHADAS • Com alternativas dictômicas: • Ex. : Sim-Não, Verdadeiro-Falso, Certo-Errado. • Com Respostas Múltiplas: • Alternativas hierarquizadas • ( ) Nunca, ( ) Ocasionalmente, ( ) Frequentemente. • Possibilidade de marcar mais de uma alternativa • ( ) De manhã, ( ) De tarde, ( ) De noite.

QUANTO AO TIPO DE PERGUNTA (2) • Perguntas Abertas • Resposta compostas por frases

QUANTO AO TIPO DE PERGUNTA (2) • Perguntas Abertas • Resposta compostas por frases ou orações. • Não antecipar as respostas. • Maior elaboração das opiniões do entrevistado. • Ex. : - Qual é a sua ocupação Principal? - Você gosta de Telenovelas? Por favor, Justifique. - De acordo com seu ponto de vista, como deveria ser o relacionamento entre professor e aluno?

QUANTO AO TIPO DE PERGUNTA (3) • Combinação de perguntas Abertas e fechadas. •

QUANTO AO TIPO DE PERGUNTA (3) • Combinação de perguntas Abertas e fechadas. • No questionário, permite: • Obter informação sociodemográficas • Ex. : Sexo, idade, escolaridade. . . • Respostas de identificação de opinião • Ex. : ( ) Sim ( ) Não / ( ) Conheço ( ) desconheço • Aprofundamento nas respostas do entrevistado • Ex. : Porque gostaria de conhecer? _____

QUANTO AO TIPO DE PERGUNTA (4) • Combinação de perguntas Abertas e fechadas. •

QUANTO AO TIPO DE PERGUNTA (4) • Combinação de perguntas Abertas e fechadas. • Permite mais liberdade de resposta para uma pergunta. • Ex. : Qual o tipo de programa que prefere? ( ) Noticiários ( ) Esportivos ( ). . . ( ) Outros: ___________

VANTAGENS E DESVANTAGENS Vantagem Respostas fáceis de codificar Perguntas Fechadas Não necessita escrever Preenchimento

VANTAGENS E DESVANTAGENS Vantagem Respostas fáceis de codificar Perguntas Fechadas Não necessita escrever Preenchimento total do questionário Menos cansativo Perguntas Abertas Liberdade de resposta do entrevistado. Auxilia o pesquisador a conhecer melhor determinado assunto. Desvantagem Não flexível para novas respostas, podendo não satisfazer o pensamento do entrevistado. Vício de respostas do entrevistador para terminar de responder mais cedo. Dificuldade de codificação. Muitas respostas com significados diferentes. Dificuldade do entrevistado de se expressar. Maior tempo para resposta.

QUANTO AO MODO DE APLICAÇÃO • Contato direto • Aplicação direta pelo pesquisador ou

QUANTO AO MODO DE APLICAÇÃO • Contato direto • Aplicação direta pelo pesquisador ou alguém treinado para tal. • Menor chance de não respostas ou em branco. • Esclarecimentos de objetivos e dúvidas. • Contato individual ou coletivo.

QUANTO AO MODO DE APLICAÇÃO • Por correspondência • Questões e instruções são enviadas

QUANTO AO MODO DE APLICAÇÃO • Por correspondência • Questões e instruções são enviadas por correspondência ou meio eletrônico. • Espera pela devolução das respostas. • Grande abrangência de entrevistados em diferentes regiões.

QUANTO AO MODO DE APLICAÇÃO • Por correspondência • Melhor viés nas respostas •

QUANTO AO MODO DE APLICAÇÃO • Por correspondência • Melhor viés nas respostas • Pessoas interessadas em colaborar • Pode prejudicar a aleatoriedade. • Insegurança na procedência das respostas • Pode não considerar opiniões individuais

CONSTRUÇÃO DO QUESTIONÁRIO • Determinar os aspectos de interesse. • Revisão das hipóteses abordadas

CONSTRUÇÃO DO QUESTIONÁRIO • Determinar os aspectos de interesse. • Revisão das hipóteses abordadas pelas perguntas. • Cada item com sentido preciso. • Estabelecer plano de perguntas. • Redação das perguntas • Preparar os elementos complementários. • Apresentação, agradecimento pela participação, instruções. . .

REDAÇÃO DAS PERGUNTAS • Não utilizar perguntas que não estejam claras as suas contribuições

REDAÇÃO DAS PERGUNTAS • Não utilizar perguntas que não estejam claras as suas contribuições com a pesquisa. • Utilizar vocabulário preciso. • Evitar múltiplas perguntas em uma única. • Ex. : “Os alunos superdotados deveriam ser colocados em grupos separados outros alunos e em escolas especiais? ”

REDAÇÃO DAS PERGUNTAS (2) • Evitar perguntas que as resposta não possam ser precisas.

REDAÇÃO DAS PERGUNTAS (2) • Evitar perguntas que as resposta não possam ser precisas. • Ex. : Em que idade teve sarampo? • Evitar perguntas negativas. • Ex. : Você é partidário de não controlar a natalidade? • Utilizar itens curtos, entretanto tomar cuidado de não deixar aberto a más interpretações. • Ex. : A vida na cidade é ruim?

REDAÇÃO DAS PERGUNTAS (3) • Não realizar suposições a respeito do entrevistado. • Ex.

REDAÇÃO DAS PERGUNTAS (3) • Não realizar suposições a respeito do entrevistado. • Ex. : Quantas vezes por mês você briga com sua esposa? • Ajustando. . . • Ex. : O sr(a). está casado(a)? ( ) Sim ( ) Não • Caso seja afirmativa a resposta anterior, O sr(a). briga com seu cônjuge? ( ) Sim ( ) Não

DISPOSIÇÃO DAS PERGUNTAS • Distinção entre: • Perguntas, (instruções), e respostas. • Seguir uma

DISPOSIÇÃO DAS PERGUNTAS • Distinção entre: • Perguntas, (instruções), e respostas. • Seguir uma sequência de perguntas que não mude bruscamente de tema/assunto. • Codificar o questionário para facilitar a transposição dos dados. • Ex. : 1. ( ) menos de 10. 2. ( ) 10 – 100.

DISPOSIÇÃO DAS PERGUNTAS (2) • Ordem das perguntas. 1. Perguntas que não formulam o

DISPOSIÇÃO DAS PERGUNTAS (2) • Ordem das perguntas. 1. Perguntas que não formulam o problema (socioeconômicas). 2. Perguntas referidas à problemática. 3. Perguntas que formam o núcleo do questionário. 4. Perguntas mais fáceis, para proporcionar uma comportabilidade entre os envolvidos. 5. Finalmente permitir que o entrevistado expresse suas emoções quanto ao processo de coleta de dados.

PRÉ-TESTE • Aplicação prévia a um grupo que apresente às mesmas características da população

PRÉ-TESTE • Aplicação prévia a um grupo que apresente às mesmas características da população de pesquisa. • Objetiva revisar e direcionar aspectos da investigação. • Não é apenas uma revisão, mas sim um teste do processo de coleta e tratamento dos dados.

PRÉ-TESTE (2) • Treinar e analisar problemas com os entrevistadores • Selecionar pessoas com

PRÉ-TESTE (2) • Treinar e analisar problemas com os entrevistadores • Selecionar pessoas com experiência no assunto pesquisado. • Analisar comportamento das variáveis.

PRÉ-TESTE (3) • Assegurar que as variáveis variem. • Duas opções: • Ex. :

PRÉ-TESTE (3) • Assegurar que as variáveis variem. • Duas opções: • Ex. : Nível de escolaridade? • Fundamental 10% • Médio 05% • Superior 85% • Ex. : • Oprimir a pergunta • Superior 40% • Reformular a pergunta • Mestrado 30% • Doutorado 15%

PRÉ-TESTE (4) • Avaliar as categorias desconhecidas. • Ex. : Que tipo de programa

PRÉ-TESTE (4) • Avaliar as categorias desconhecidas. • Ex. : Que tipo de programa de televisão o senhor prefere? • Noticiários 10% • Esportivos 15% • Humorísticos 20% • Outros 55% • Retirar ou acrescentar categorias • Ter o cuidado, ao moldar o questionário, para não mascarar a vontade do pesquisador.

VANTAGENS E DESVANTAGENS (GERAL) Vantagem Atinge grande número de pessoas em (relativamente) pouco tempo

VANTAGENS E DESVANTAGENS (GERAL) Vantagem Atinge grande número de pessoas em (relativamente) pouco tempo Ampla área geográfica sem muito treinamento do pessoal. Desvantagem Nem sempre consegue 100% das respostas, afetando a representatividade dos dados. Relativa uniformidade de medições. Questionários anônimos permite maior conforto para se expressar, entretanto não possibilita garantias de respostas mais “honestas”. Ter tempo para responder, pode proporcionar respostas mais refletidas. Tabulação de dados pode ser mais fáceis e mais rápidas que outros instrumentos. Não garantia de validade. Informações que não condizem com a realidade. Não garantia de confiabilidade. Pode variar de acordo com o estado emocional da pessoa.

REFERÊNCIAS • GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas,

REFERÊNCIAS • GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 1999. • RICHARDSON, Roberto Jarry et al. Pesquisa social: métodos e técnicas. 3. ed. rev. e amp. São Paulo: Atlas, 1999. • SILVA, V. P; BARROS, D. D. Método história oral de vida: contribuições para a pesquisa qualitativa em terapia ocupacional. Disponível em: <http: //www. revistasusp. sibi. usp. br/pdf/rto/v 21 n 1/10. pdf>. 12/11/2012 • RIBEIRO, M. As histórias de vida enquanto procedimento de pesquista sociológica: Reflexões a partir de um processo de pesquisa de terreno. Disponível em: <http: //www. google. com. br/url? sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=17& ved=0 CF 0 QFj. AGOAo&url=http%3 A%2 F%2 Fwww. ces. uc. pt%2 Frccs%2 Fincl udes%2 Fdownload. php%3 Fid%3 D 584&ei=o 92 SUIa. SG 5 SE 8 AS 72 o. HQBg&u sg=AFQj. CNFUN 9 LLr. Gpy 9 spkl 5 l. PJbyd. UVKvw&sig 2=wl 1 f. P 2 hvu. Vkzj. CANOu. Cgj. A&cad=rja>. 12/11/2012.

REFERÊNCIAS • GLAT, R. ; Pletsch M. D. O método de história de vida

REFERÊNCIAS • GLAT, R. ; Pletsch M. D. O método de história de vida em pesquisas sobre auto-percepção de pessoas com necessidades educacionais especiais. Disponível em: <http: //www. eduinclusivapesquerj. pro. br/livros_artigos/pdf/his_vida. pdf>. 12/11/2012 • PAULILO, M. A. S. A PESQUISA QUALITATIVA E A HISTÓRIA DE VIDA. Disponível em: <http: //www. uel. br/revistas/ssrevista/c_v 2 n 1_pesquisa. htm>. 12/11/2012 • Oliveira, C. L. UM APANHADO TEÓRICO-CONCEITUAL SOBRE A PESQUISA • QUALITATIVA: TIPOS, TÉCNICAS E CARACTERÍSTICAS. Disponível em: <http: //www. unisc. br/portal/upload/com_arquivo/um_apanhado_teoric o_conceitual_sobre_a_pesquisa_qualitativa_tipos_tecnicas_e_caracte risticas. pdf>. 12/11/2012

DÚVIDAS?

DÚVIDAS?

Universidade Federal de Sergipe - UFS Departamento de Computação - DCOMP OBRIGADO! Fernando Rodrigues

Universidade Federal de Sergipe - UFS Departamento de Computação - DCOMP OBRIGADO! Fernando Rodrigues Teles (nanoteles@gmail. com) Janisson Gois de Souza (janissongois@gmail. com)