Internato em Pediatria Faculdade de Medicina da Universidade

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Internato em Pediatria Faculdade de Medicina da Universidade Católica de Brasília BRONQUIOLITE Acadêmico(a): Julia

Internato em Pediatria Faculdade de Medicina da Universidade Católica de Brasília BRONQUIOLITE Acadêmico(a): Julia Amorim Cruz Coordenação: Carmen Lívia www. paulomargotto. com. br Brasília, 16 de agosto de 2015

v BRONQUIOLITE Doença infecciosa aguda, predominantemente viral, caracterizada pelo acometimento inflamatório das pequenas vias

v BRONQUIOLITE Doença infecciosa aguda, predominantemente viral, caracterizada pelo acometimento inflamatório das pequenas vias aéreas inferiores em lactentes menores de 24 meses.

v EPIDEMIOLOGIA Causa mais frequente de hospitalizações em lactentes; Faixa etária: < 24 meses;

v EPIDEMIOLOGIA Causa mais frequente de hospitalizações em lactentes; Faixa etária: < 24 meses; Mais grave entre o 1º e o 3º mês; Maior incidência no inverno.

v ETIOLOGIA VÍRUS SINCICIAL RESPIRATÓRIO (VSR); Parainfluenza; Adenovírus 7 e 21; Mycoplasma pneumoniae; Metapneumovírus

v ETIOLOGIA VÍRUS SINCICIAL RESPIRATÓRIO (VSR); Parainfluenza; Adenovírus 7 e 21; Mycoplasma pneumoniae; Metapneumovírus e bocavírus.

v TRANSMISSÃO Transmissão: contato com secreções contaminadas; Fonte: familiares, crianças (creche); CUIDADO: profissionais de

v TRANSMISSÃO Transmissão: contato com secreções contaminadas; Fonte: familiares, crianças (creche); CUIDADO: profissionais de saúde devem lavar as mãos!

v FATORES DE RISCO � Sexo masculino; � Tabagismo (gestação); � Doença pulmonar crônica;

v FATORES DE RISCO � Sexo masculino; � Tabagismo (gestação); � Doença pulmonar crônica; � Desnutrição; � Idade < 6 meses; � Aglomeração; � Baixo peso ao nascer; � Aleitamento � Prematuridade; artificial.

v FISIOPATOLOGIA INFECÇÃO (VSR) INFLAMAÇÃO (EDEMA, ACÚMULO DE MUCO, FIBRINA E RESTOS CELULARES) RESTRIÇÃO/

v FISIOPATOLOGIA INFECÇÃO (VSR) INFLAMAÇÃO (EDEMA, ACÚMULO DE MUCO, FIBRINA E RESTOS CELULARES) RESTRIÇÃO/ OBSTRUÇÃO

v FISIOPATOLOGIA INFECÇÃO (VSR) INFLAMAÇÃO (EDEMA, ACÚMULO DE MUCO, FIBRINA E RESTOS CELULARES) RESTRIÇÃO/

v FISIOPATOLOGIA INFECÇÃO (VSR) INFLAMAÇÃO (EDEMA, ACÚMULO DE MUCO, FIBRINA E RESTOS CELULARES) RESTRIÇÃO/ OBSTRUÇÃO

v FISIOPATOLOGIA RESTRIÇÃO/ OBSTRUÇÃO ALTERAÇÃO V/P HIPOXEMIA HIPERCAPNIA ACIDOSE RESPIRATÓRIA RESISTÊNCIA SIBILOS HIPERINSUFLAÇÃO ATELECTASIAS

v FISIOPATOLOGIA RESTRIÇÃO/ OBSTRUÇÃO ALTERAÇÃO V/P HIPOXEMIA HIPERCAPNIA ACIDOSE RESPIRATÓRIA RESISTÊNCIA SIBILOS HIPERINSUFLAÇÃO ATELECTASIAS INFECÇÕES OPORT.

v QUADRO CLÍNICO Pródromos catarrais: rinorreia, espirros, temperatura normal ou elevada; Piora progressiva: irritabilidade,

v QUADRO CLÍNICO Pródromos catarrais: rinorreia, espirros, temperatura normal ou elevada; Piora progressiva: irritabilidade, tosse paroxística, dispneia.

v QUADRO CLÍNICO Taquipneia/Apneia; Sibilos; Prolongamento do tempo expiratório; SINAIS DE ESTRESSE RESPIRATÓRIO: v

v QUADRO CLÍNICO Taquipneia/Apneia; Sibilos; Prolongamento do tempo expiratório; SINAIS DE ESTRESSE RESPIRATÓRIO: v batimentos das asas do nariz v tiragem intercostal v tiragem subcostal

v DIAGNÓSTICO CLÍNICO! Hemograma; Gasometria arterial; Oximetria de pulso; Testes virais; Radiografia de tórax.

v DIAGNÓSTICO CLÍNICO! Hemograma; Gasometria arterial; Oximetria de pulso; Testes virais; Radiografia de tórax.

v DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL SÍNDROME DO LACTENTE SIBILANTE: 3 OU + EPISÓDIOS EM 1 ANO

v DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL SÍNDROME DO LACTENTE SIBILANTE: 3 OU + EPISÓDIOS EM 1 ANO v INFECÇÕES VIRAIS (BRONQUIOLITE) v ASMA v FIBROSE CÍSTICA v REFLUXO GASTROESOFÁGICO v DISPLASIA BRONCOPULMONAR v. . .

v DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL ASMA FATORES DE RISCO ASMA MATERNA TABAGISMO MATERNO RINITE EM <

v DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL ASMA FATORES DE RISCO ASMA MATERNA TABAGISMO MATERNO RINITE EM < 1 ANO ECZEMA ATÓPICO EM < 1 ANO

v DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL BRONQUIOLITE ASMA 1º EPISÓDIO VÁRIOS EPISÓDIOS ASMA ATOPIA FAMILIAR: LACTANTES PRESENTE

v DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL BRONQUIOLITE ASMA 1º EPISÓDIO VÁRIOS EPISÓDIOS ASMA ATOPIA FAMILIAR: LACTANTES PRESENTE OU AUSENTE ATOPIA FAMILIAR: SIBILANTES PRESENTE SINAIS DE ATOPIA: AUSENTES < 3 ANOS > 6 ANOS SINAIS DE ATOPIA: PRESENTES Sibilantes precoces transitórios (19%) RESPOSTA DUVIDOSA A BRONCODILATADORES + RESPOSTA POSITIVA-A BRONCODILATADORES Sibilantes persistentes (13%) VÍRUS EM SECREÇÕES: PRESENTE Sibilantes tardios (15%) INVERNO ++ + VÍRUS EM SECREÇÕES: AUSENTE + TODO O ANO

v DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL Coqueluche; Refluxo gastroesofágico; PNM bacteriana; Fibrose cística; Cardiopatias congênitas; Aspiração de

v DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL Coqueluche; Refluxo gastroesofágico; PNM bacteriana; Fibrose cística; Cardiopatias congênitas; Aspiração de corpo estranho; ICC.

v TRATAMENTO SUPORTE: Controle de temperatura; Suporte hidroeletrolítico; Aporte nutricional; O 2 (Sat ≤

v TRATAMENTO SUPORTE: Controle de temperatura; Suporte hidroeletrolítico; Aporte nutricional; O 2 (Sat ≤ 92%); Solução salina hipertônica; Broncodilatadores; Corticoides*. Antibióticos*.

v COMPLICAÇÕES � Acidose metabólica; � Hipoxemia � Insuficiência � Atelectasia; � Infecção respiratória;

v COMPLICAÇÕES � Acidose metabólica; � Hipoxemia � Insuficiência � Atelectasia; � Infecção respiratória; � Pneumotórax; bacteriana 2ª; � Bronquiolite � Asma (? ). obliterante;

v PREVENÇÃO Imunização passiva: Imunoglobulina hiperimune contra VSR (Respi. Gam); Anticorpo monoclonal humanizado (Palivizumab):

v PREVENÇÃO Imunização passiva: Imunoglobulina hiperimune contra VSR (Respi. Gam); Anticorpo monoclonal humanizado (Palivizumab): 1, 5 mg/kg, IM, mensalmente (intervalo de 30 dias). Iniciar 1 mês antes da estação com maior sazonalidade. Total de 5 doses. ALTO RISCO: (pacientes < 24 semanas) PREMATUROS < 35 SEM - DOENÇA PULMONAR CRÔNICA - CARDIOPATIA CONGÊNITA Lavagem das mãos.

v QUESTÃO I – CASO CLÍNICO Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia

v QUESTÃO I – CASO CLÍNICO Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia D. , feminino, 4 meses, previamente hígida, é trazida ao PS por estar “gripada” há três dias, com tosse seca e coriza hialina. Refere piora progressiva do quadro nas últimas 24 horas, com astenia e “peito-cheio”. Ao exame: eutrófica, afebril, hidratada, taquidispneica, retrações subdiafragmáticas, sibilos disseminados, saturação de oxigênio – 91%. Qual o diagnóstico mais provável?

v QUESTÃO I – CASO CLÍNICO Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia

v QUESTÃO I – CASO CLÍNICO Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia D. , feminino, 4 meses, previamente hígida, é trazida ao PS por estar “gripada” há três dias, com tosse seca e coriza hialina. Refere piora progressiva do quadro nas últimas 24 horas, com astenia e “peito-cheio”. Ao exame: eutrófica, afebril, hidratada, taquidispneica, retrações subdiafragmáticas, sibilos disseminados, saturação de oxigênio – 91%. Qual o diagnóstico mais provável? BRONQUIOLITE VIRAL AGUDA

v QUESTÃO I – CASO CLÍNICO Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia

v QUESTÃO I – CASO CLÍNICO Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia Qual alternativa incorreta? A. B. C. D. E. Vírus Sincicial Respiratório, Rinovírus, Parainfluenza, Adenovírus e Mycoplasma são agentes etiológicos possíveis para esta doença. O dx é realizado pelo quadro clínico e exames de imagem. Geralmente é autolimitada. O dx diferencial deve ser feito com asma. Obstrução, edema e produção de muco são mecanismos fisiopatológicos desta doença.

v QUESTÃO II – CASO CLÍNICO Hospital das Clínicas do Paraná Lactente de 18

v QUESTÃO II – CASO CLÍNICO Hospital das Clínicas do Paraná Lactente de 18 meses, sexo masculino, apresenta sibilância de repetição. Já apresentou mais de 4 episódios, cada um deles com duração de 4 dias e boa resposta ao uso de broncodilatadores. Associados aos episódios de sibilância apresenta coriza, espirros e prurido nasal. A mãe refere que a criança nasceu prematura (32 sem) e ficou internada para “ganhar peso” durante 4 semanas. Fez tratamento para RGE até 15 meses de vida e nunca necessitou de reinternação hospitalar. A mãe tem asma e o pai rinite. No momento da consulta de rotina, encontrava-se assintomática e, ao exame físico, era uma criança eutrófica, sem anormalidades.

v QUESTÃO II – CASO CLÍNICO Hospital das Clínicas do Paraná Qual o melhor

v QUESTÃO II – CASO CLÍNICO Hospital das Clínicas do Paraná Qual o melhor diagnóstico etiológico? A. B. C. D. E. Bronquiolite viral de repetição. Displasia broncopulmonar. Asma. IVAS de repetição. Bebê chiador.

v REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Amaral JJF, Cunha AJLA, Silva MAFS. Manejo de Infecções Respiratórias Agudas

v REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Amaral JJF, Cunha AJLA, Silva MAFS. Manejo de Infecções Respiratórias Agudas em Crianças. Brasília: Ministério da Saúde; 2000; Kliegman et al. Nelson Textbook of Pedriatics. 18ª edição; Ancona FL, Campos DJ. Tratado de Pediatria – Sociedade Brasileira de Pediatria. 1ª edição. Bronchiolitis – Practice Essentials. Disponível em: <http: //emedicine. medscape. com/article/961963 -overview>. Acesso: 28 de jun. 2015.