Meningites Internato de Pediatria 6 Srie Apresentao Leonardo

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Meningites Internato de Pediatria – 6ª Série Apresentação: Leonardo W. Juliani Coordenação: Dra. Carmem

Meningites Internato de Pediatria – 6ª Série Apresentação: Leonardo W. Juliani Coordenação: Dra. Carmem Lívia F. S. Martins Brasília, 20 de Novembro de 2015 www. paulomargotto. com. br

Definição Ø Processo inflamatório agudo que atinge as meninges, espaço subaracnóide, encéfalo e medula

Definição Ø Processo inflamatório agudo que atinge as meninges, espaço subaracnóide, encéfalo e medula espinhal. • Agentes Etiológicos: 1. 1. Vírus 2. 2. Bactérias 3. 3. Fungos 4. 4. Parasitas

Epidemiologia Ø Ocorrência mundial Ø Mais prevalente em países subdesenvolvidos. • Altas taxas de

Epidemiologia Ø Ocorrência mundial Ø Mais prevalente em países subdesenvolvidos. • Altas taxas de morbidade e letalidade. • Incidência descrescente. . . • Faixa etária de risco: 2 -3 meses até 10 anos. • Sequelas – até 20% dos casos! • Resumo de quadro clínico para suspeição: Febre + Sintomas de anormalidade do SNC! • COMPLICAÇÕES: q Perda da audição q Distúrbio da linguagem q Retardo mental q Anormalidade motora q Distúrbios visuais Ø Doença de notificação compulsória. Ø Se em período de surto: notificação imediata (até 24 hs)!

Meningites Bacterianas Ø N. meningitides, S. pneumoneae e H. influenza 90%

Meningites Bacterianas Ø N. meningitides, S. pneumoneae e H. influenza 90%

Meningites Bacterianas Ø Quadro Clínico: Ø Variado: sintomas inespecíficos + manifestações cutâneas. * Lactentes:

Meningites Bacterianas Ø Quadro Clínico: Ø Variado: sintomas inespecíficos + manifestações cutâneas. * Lactentes: suspeita clínica complexa e diferenciada.

Meningococo – Neisseria meningitidis Ø Diplococo Gram-negativo. Ø Sorogrupos A, B, C, Y e

Meningococo – Neisseria meningitidis Ø Diplococo Gram-negativo. Ø Sorogrupos A, B, C, Y e W 135. Ø Principal bactéria causadora de meningite! Ø Meningococcemia (septicemia meningocócica): • Febre e exantema difusamente distribuídos. • Início: eritematoso e macular exantema petequial • Febre, cefaléia, fotofobia, vômitos, nível alterado de consciência, convulsões, rash purpúrico e petéquias. Rigidez de nuca, quando > 2 anos. • Evolução arrastada. • TTO: cefalosporina 3ªG

Pneumococo - Streptococcus pneumoniae Ø 2º agente mais prevalente. Ø Sorotipos 1, 5, 6

Pneumococo - Streptococcus pneumoniae Ø 2º agente mais prevalente. Ø Sorotipos 1, 5, 6 B, 14, 19 F e 23 F. Ø Cepas resistentes surgiram nos últimos anos. Ø Principal agente em > 18 anos. o letalidade (30%) Haemophilus influenzae Ø Vacina contra Hib, queda substancial na prevalência!

Sinais de Irritação Meníngea Ø Sinal de Kernig Ø Sinal de Brudzinski Ø Sinal

Sinais de Irritação Meníngea Ø Sinal de Kernig Ø Sinal de Brudzinski Ø Sinal de Laségue • Dor lombar • Rigidez de Nuca

Diagnóstico Ø Análise do líquido cefalorraquidiano (LCR) • • Exame quimiocitológico. Bacterioscopia direta. Cultura

Diagnóstico Ø Análise do líquido cefalorraquidiano (LCR) • • Exame quimiocitológico. Bacterioscopia direta. Cultura (sangue, petéquias, fezes). Aglutinação pelo látex (soro). Ø Contraindicações de Punção lombar: • • Hipertensão intracraniana. Comprometimento cardiopulmonar e/ou choque. Trombocitopenia (plaquetas < 50. 000). Infecção local.

Tratamento Ø Corticoideterapia reduzir inflamação SCN – Dexametasona! Ø Antibioticoterapia IV

Tratamento Ø Corticoideterapia reduzir inflamação SCN – Dexametasona! Ø Antibioticoterapia IV

Quimioprofilaxia

Quimioprofilaxia

Imunização Ø Vacina pentavalente (DTP + HVB + Hib): – Difteria / Tétano /

Imunização Ø Vacina pentavalente (DTP + HVB + Hib): – Difteria / Tétano / Coqueluche / Hep. B / Hib – Esquema: 2, 4 e 6 meses. – Reforço (DTP): 15 meses e 4 anos Ø Vacina Meningocócica C – Esquema: 3 e 5 meses – Reforço: 15 meses Ø Vacina Pneumocócica 10 -valente – Esquema: 2, 4 e 6 meses. – Reforço: 12 meses Ø Vacina BCG

MENINGITE VIRAL Ø Enterovírus Ø Coxsackie Ø Echovírus Ø < 5 anos. Ø Sazonal!

MENINGITE VIRAL Ø Enterovírus Ø Coxsackie Ø Echovírus Ø < 5 anos. Ø Sazonal! Ø Clínica: - Enquanto em BEG. . . febre de início súbito, cefaléia, fotofobia, sintomas gastrointestinais, tosse seca (faringite em alguns casos), exantema e mialgia. Benigna e autolimitada! (< 2 semanas) Ø Acometimento neurológico: irritação meníngea! *Em neonatos, abaulamento de fontanela.

MENINGITE VIRAL Ø Cepas HSV-1 e HSV-2 do Herpes Vírus. Cefaléia aguda e febre,

MENINGITE VIRAL Ø Cepas HSV-1 e HSV-2 do Herpes Vírus. Cefaléia aguda e febre, acompanhada de alteração do nível de consciência ou sinais focais, convulsão, cursando com estado de coma. RISCO DE SEQUELAS NEUROLÓGICAS E MORTE! Ø Tratamento: ØEnterovírus: suporte clínico. ØHerpesvírus: Aciclovir!

Meningite Tuberculosa (M. tuberculosis) Ø Quadro mais arrastado de febre, cefaléia, mialgia, sonolência, irritabilidade

Meningite Tuberculosa (M. tuberculosis) Ø Quadro mais arrastado de febre, cefaléia, mialgia, sonolência, irritabilidade ou sintomas do TGI; Ø Alterações no Raio X de Tórax. Ø Se não tratada, evolução neurológica pode ser grave. Ø TTO. : RIPE! (diferença entre faixas etárias menores e maiores que 10 anos. Ø Meningites fúngicas. Ø Meningites por parasitas.

Bibliografia • Branco RG, Amoretti CF, Tasker RC. Meningococcal disease and meningitis. JPediatr (Rio

Bibliografia • Branco RG, Amoretti CF, Tasker RC. Meningococcal disease and meningitis. JPediatr (Rio J) 2007; 83 (2 Suppl): S 46 -53. • Guia de vigilância epidemiológica / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – 7. ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2009. • Doenças infecciosas e parasitárias : guia de bolso / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. – 5. ed. amp, – Brasília : Ministério da Saúde, 2005

Nota do Editor do site, Dr. Paulo R. Margotto Consultem também!Aqui e Agora! www.

Nota do Editor do site, Dr. Paulo R. Margotto Consultem também!Aqui e Agora! www. paulomargotto. com. br/documentos/Ses_ Anato_Clin_Waterhouse%20 Friderichsen. pptx Autor(es): Lara Ramos Pereira, Marcos E. A. Segura, Marta David Rocha de Moura

Caso Clínico Identificação: A. B. L. S, feminino 5 meses Procedente de Luziânia-GO Data

Caso Clínico Identificação: A. B. L. S, feminino 5 meses Procedente de Luziânia-GO Data de Nascimento: 21/11/14. Data do Óbito: 22/04/15.

Acolhimento Peso: 6, 7 Kg. Febre alta desde ontem, dificuldade de respirar, sem alimentar-se

Acolhimento Peso: 6, 7 Kg. Febre alta desde ontem, dificuldade de respirar, sem alimentar-se desde ontem. Eliminações presentes. Relata que fez a ficha, criança estava “roxinha” e foi para a sala de reanimação. Exame físico: Criança não reativa.

Caso Clínico Tratamento: Foram realizadas manobras de reanimação cardiopulmonar, sem sucesso. Antecedentes obstétricos e

Caso Clínico Tratamento: Foram realizadas manobras de reanimação cardiopulmonar, sem sucesso. Antecedentes obstétricos e perinatais: Sem intercorrências, segundo a mãe. Sem necessidade de UTI neonatal. Vacinas: Recebeu a primeira dose da vacina meningocócica, a segunda dose estava programada para 23/04/15. Sem outros dados.

Dados do pedido de Necrópsia HMA: Paciente com história de febre, há 24 horas,

Dados do pedido de Necrópsia HMA: Paciente com história de febre, há 24 horas, sem outras queixas relacionadas a quadro respiratório, vômitos ou diarréia. Refere também manchas arroxeadas em face. Procurou atendimento inicialmente no PS de Luziânia, foi atendida por clínico geral que orientou a mãe a procurar o HMIB. Deu entrada no PS do HMIB já sem pulso, sem frequência cardíaca e sem drive respiratório. Apresentava equimoses difusas.

ADRENAL Adrenais com superfície hemorrágica. Córtex renal empalidecido. Detalhe da superfície hemorrágica da adrenal.

ADRENAL Adrenais com superfície hemorrágica. Córtex renal empalidecido. Detalhe da superfície hemorrágica da adrenal.

ADRENAL Menor aumento demonstrando hemorragia parenquimatosa de suprarrenal. Células remanescentes do córtex da adrenal

ADRENAL Menor aumento demonstrando hemorragia parenquimatosa de suprarrenal. Células remanescentes do córtex da adrenal com hemorragia parenquimatosa.

MENINGITE PURULENTA + HEMORRAGIA DE ADRENAL + CHOQUE

MENINGITE PURULENTA + HEMORRAGIA DE ADRENAL + CHOQUE

SIND. WATERHOUSE FRIDERICHSEN N. Meningitidis Pseudomonas Pneumococos H. influenzae ? Lesao Endotelial direta Manchas

SIND. WATERHOUSE FRIDERICHSEN N. Meningitidis Pseudomonas Pneumococos H. influenzae ? Lesao Endotelial direta Manchas CIVD Vasculite Hemorragia Adrenal Insuficiência Adrenal Aguda Choque

Obrigado! 253 DIAS!. . . A XIX vai formar!

Obrigado! 253 DIAS!. . . A XIX vai formar!