DOENA ARTERIAL CORONARIANA DAC ARTRIAS CORONRIAS DEFINIO Doena

  • Slides: 60
Download presentation
DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA (DAC)

DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA (DAC)

ARTÉRIAS CORONÁRIAS

ARTÉRIAS CORONÁRIAS

DEFINIÇÃO Doença arterial coronariana é um processo de obstrução da luz das artérias coronárias

DEFINIÇÃO Doença arterial coronariana é um processo de obstrução da luz das artérias coronárias por aterosclerose, caracterizada por depósito de placa de gordura no endotélio das coronárias, associado a processo inflamatório local, que pode levar a uma obstrução do vaso e interrupção do fluxo sanguíneo ao músculo do ventrículo esquerdo.

O efeito primário da DAC é a diminuição ou perda de oxigênio e nutrientes

O efeito primário da DAC é a diminuição ou perda de oxigênio e nutrientes para o miocárdio por causa da diminuição do fluxo sanguíneo.

ATEROSCLEROSE Aterosclerose é uma doença inflamatória crônica, caracterizada pela formação de ateromas (placas de

ATEROSCLEROSE Aterosclerose é uma doença inflamatória crônica, caracterizada pela formação de ateromas (placas de gordura, colesterol e outras substâncias) no interior das artérias, podendo causar o estreitamento e obstrução destes vasos. É uma doença sistêmica e progressiva com resposta da parede arterial a inúmeros agentes agressores.

HOMEOSTASE VASCULAR A estrutura de uma artéria de médio e grande calibres compõe-se de

HOMEOSTASE VASCULAR A estrutura de uma artéria de médio e grande calibres compõe-se de três túnicas: – Íntima – Média – Adventícia

Normal Lesão endotelial com adesão de monócitos e plaquetas Migração dos monócitos e células

Normal Lesão endotelial com adesão de monócitos e plaquetas Migração dos monócitos e células musculares lisas para a íntima

Proliferação de células musculares lisas na íntima com a produção de matriz Placa bem

Proliferação de células musculares lisas na íntima com a produção de matriz Placa bem desenvolvida

 • A ruptura da placa expõe extenso material prócoagulante sub-íntimal, ativando a cascata

• A ruptura da placa expõe extenso material prócoagulante sub-íntimal, ativando a cascata de coagulação, proporcionando a oclusão total da artéria por trombo.

INSTABILIZAÇÃO / RUPTURA DA PLACA HEMORRAGIA DE PLACA DE MICROVASOS ADELGAÇAMENTO DA CAPA FIBROSA

INSTABILIZAÇÃO / RUPTURA DA PLACA HEMORRAGIA DE PLACA DE MICROVASOS ADELGAÇAMENTO DA CAPA FIBROSA

A inflamação é fenômeno presente em todas as fases de desenvolvimento de uma lesão

A inflamação é fenômeno presente em todas as fases de desenvolvimento de uma lesão aterosclerótica.

axa de mortalidade no Brasil por doença cardiovascular (DCV) e distribuição por causas no

axa de mortalidade no Brasil por doença cardiovascular (DCV) e distribuição por causas no ano de 2013. DIC: doenças isquêmicas do coração; . . .

EVOLUÇÃO DA ATEROSCLEROSE AO LONGO DO TEMPO Células espumosas Estria de gordura Lesão intermediária

EVOLUÇÃO DA ATEROSCLEROSE AO LONGO DO TEMPO Células espumosas Estria de gordura Lesão intermediária Ateroma Placa fibrosa Lesão complicada/ruptura Disfunção Endotelial Desde a 1ª década Desde a 3ª década Principal crescimento devido a acumulação de lípides Desde a 4ª década Músculo liso e colágeno Trombose hematoma Adaptado de Stary HC et al. Circulation. 1995, : 1355 -1374

Aorta de criança de 14 anos filha de mãe normocolesterolêmica Aorta de criança de

Aorta de criança de 14 anos filha de mãe normocolesterolêmica Aorta de criança de 12 anos filha de mãe hipercolesterolêmica Placa avançada na aorta da mesma criança Napoli C, et al. Lancet 1999; 354: 1234 -41

MORTALIDADE TOTAL NO BRASIL CAUSA DE MORTE, % 32, 1 17. 5 14. 6

MORTALIDADE TOTAL NO BRASIL CAUSA DE MORTE, % 32, 1 17. 5 14. 6 14. 9 10. 9 4. 5 Neonatal 5. 5 Infecções Doenças Causas Parasitismo Pulmonares externas Neoplasias Outras causas DCV Ministério da Saúde, 2002

FATORES DE RISCO Chama-se fator de risco cardiovascular o elemento ou característica associado ao

FATORES DE RISCO Chama-se fator de risco cardiovascular o elemento ou característica associado ao risco (ou probabilidade) de ocasionar uma doença no coração ou vasos. Os principais são: • Idade e Sexo • Tabagismo • História familiar (65 anos / 55 anos) • DM • HAS • Dislipidemia • Inatividade física

Incidência de DAC por 1000 pessoas Associação de Fatores de Risco e Incidência de

Incidência de DAC por 1000 pessoas Associação de Fatores de Risco e Incidência de Doença Coronária- NCEP-ATP II EUA - 1984 200 160 120 Fatores de Risco Fumo Taxa de Colesterol Elevada Hipertensão Arterial 80 60 0 Nenhum Um fator Dois fatores Todos os três fatores Fonte - Departamento de Saúde dos Estados Unidos da América.

Quanto Mais Alto o Nível do Colesterol Maior a Taxa de Mortalidadez 18 Taxa

Quanto Mais Alto o Nível do Colesterol Maior a Taxa de Mortalidadez 18 Taxa de Mortaldae por 1000 Homnes 16 14 12 10 8 6 4 2 0 140 160 180 200 220 240 260 Colesterol Total (mg/d. L) MRFIT study. Martin et al. Lancet 1986; ii: 933– 936. 280 300

CAUSAS NÃO CARDIOVASCULARES • • Ansiedade Dor muscular Costocondrite Refluxo gastroesofágico Espasmo esofagiano Pancreatite

CAUSAS NÃO CARDIOVASCULARES • • Ansiedade Dor muscular Costocondrite Refluxo gastroesofágico Espasmo esofagiano Pancreatite Úlcera péptica Pneumotórax

DOR TORÁCICA Ø Angina típica: • Desconforto ou dor retroesternal, geralmente mallocalizado • Desencadeada

DOR TORÁCICA Ø Angina típica: • Desconforto ou dor retroesternal, geralmente mallocalizado • Desencadeada por exercício ou estresse emocional • Aliviada com repouso ou nitrato sublingual Ø Angina atípica: § Duas das características acima Ø Dor não anginosa: § Carácterística diferente

DOR TORÁCICA Ø Não anginosa: Dor em pontada Melhora quando está fazendo exercícios Muito

DOR TORÁCICA Ø Não anginosa: Dor em pontada Melhora quando está fazendo exercícios Muito bem localizada Muda de intensidade ao movimentar tórax e membros Piora com a respiração profunda Duração muito longa

QUANDO SUSPEITAR DE INFARTO Dor ou desconforto retroesternal com ou sem irradiação Náuseas e

QUANDO SUSPEITAR DE INFARTO Dor ou desconforto retroesternal com ou sem irradiação Náuseas e Vômitos Dificuldade para respirar Sudorese fria Palidez Tontura Mal-estar intenso Sensação de morte iminente

DIAGNÓSTICO DE INFARTO NO PS • Quadro clínico • Eletrocardiograma • Enzimas Cardíacas

DIAGNÓSTICO DE INFARTO NO PS • Quadro clínico • Eletrocardiograma • Enzimas Cardíacas

RE-ESTENOSE Re-oclusão do trecho desobstruído por reação inflamatória em resposta a angioplastia Utilização de

RE-ESTENOSE Re-oclusão do trecho desobstruído por reação inflamatória em resposta a angioplastia Utilização de stents farmacológicos (drogas imunossupressoras)

 • Há uma situação definida como “equivalente isquêmico ou anginoso” que é caracterizada

• Há uma situação definida como “equivalente isquêmico ou anginoso” que é caracterizada pela presença de dispnéia desproporcional ao esforço e/ou sudorese fria em pacientes idosos, com disautonomia, diabetes, já revascularizados ou transplantados. • Outra situação importante é a ISQUEMIA SILENCIOSA, situação na qual há doença arterial coronariana, muitas vezes com placas importantes que levam a isquemia miocárdica porém sem sintomas.

EFEITOS DO EXERCÍCIO • Melhora na função endotelial e no estresse oxidativo • Regressão

EFEITOS DO EXERCÍCIO • Melhora na função endotelial e no estresse oxidativo • Regressão da placa aterosclerótica • Foramação de colaterais • Melhora do controle autonomico

PLACA VULNERÁVEL É a placa que se rompe – Tamanho do núcleo necrótico –

PLACA VULNERÁVEL É a placa que se rompe – Tamanho do núcleo necrótico – Inflamação – Espessura da capa fibrosa

PROCESSOS PATOLÓGICOS • • Dislipidemia Diabete Hipertensão Tabagismo • Disfunção endotelial • Estresse oxidativo

PROCESSOS PATOLÓGICOS • • Dislipidemia Diabete Hipertensão Tabagismo • Disfunção endotelial • Estresse oxidativo • Alteração propriedades hemostáticas • Redução de vasodilatadores • Elevação de vasoconstrictores

PLACA VULNERÁVEL X ESTAVEL Libby, P. , Circulation 1995; 91: 2844 -2850

PLACA VULNERÁVEL X ESTAVEL Libby, P. , Circulation 1995; 91: 2844 -2850

PLACA VULNERÁVEL X ESTAVEL

PLACA VULNERÁVEL X ESTAVEL