Teorias antiautoritrias Psgraduao em Gesto Educacional Diana Fernandes
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Teorias antiautoritárias Pós-graduação em Gestão Educacional Diana Fernandes dos Santos Faraon, Dulce Mary Godinho Pereira e Moema Rosa Feital.
CONTRA A AUTORIDADE § A educação deve ser realizada em liberdade para a liberdade. § Pedagogos das mais diversas tendências: Liberais, marxistas, anarquistas. . . § Influência da psicologia ( psicanálise, Freud)
Centrar a aprendizagem no aluno, não no professor.
§ Freud dá elementos para se compreender como a atuação de pais e mestres pode ser repressora ou libertadora.
§ Para Freud: id, superego e ego. § Id: impulsos; § Ego: estabelece o equilíbrio entre as forças antagônica do id e superego; § Superego: controle dos impulsos.
§ SUPEREGO EXCESSIVO = PERSONALIDADE NEURÓTICA
Movimento anarquista ou libertário § Recusa de qualquer tipo de autoridade.
Representantes: § Bakunin § Proudhon Kropótkin
§ Contemporâneos de Marx, compartilham as mesmas críticas à sociedade capitalista, abolição da propriedade privada. Negam toda a forma autoritária de poder.
§ Recusam o Estado e a Igreja ou qualquer instituição que coloque empecilhos para a emancipação humana. § Ordem na anarquia – normal para viver em paz na sociedade - enquanto nas instituições a ordem é artificial;
§ Organizações anarquistas fundadas na cooperação voluntária e na autodisciplina as decisões são tomadas nos níveis mais simples e só depois ampliadas para instâncias mais amplas.
CARACTERÍSTICAS GERAIS § Na escola renovada – as relações entre aluno e professor com foco na educação centrada no aluno, é levada até às últimas conseqüências;
§ Professor facilitador – não comanda o processo de aprendizagem, mas antes facilitador da atividade do aluno; § Predominância da Não-diretividade – o mestre não dirige, mas cria as condições de atuação da criança – evita toda a hierarquia que propicie o exercício do poder;
§ Conteúdo – não pode ser dogmático – verdades “doadas” – exposição “magistral” do professor - mas precisa de ressonância nos interesses dos alunos, não pode estar desligado de sua experiência de vida;
§ Metodologia – baseiase auto-gestão – coerente com o que foi dito. Não resulta de caminhos préestipulados pelo professor aprendizagem autoiniciada e autoconsumada;
§ “Comunidades de aprendizagem” – o grupo direciona as discussões, encontros e assembléias, considerados meios para aumentar a coesão do grupo, bem como para trabalhar os conflitos;
§ Avaliação - desprezo dos instrumentos clássicos (exames, qualificações, notas) - não havendo “matéria transmitida”, não há como tomar a “lição”. Preferência pela autoavaliacão, que parte da aprendizagem e da responsabilidade. Descarte dos procedimentos burocráticos;
§ Disciplina – resulta da autonomia e nunca e exposta externamente, nada de prêmios, castigos ou qualquer tipo de sanção artificial.
PRINCIPAIS REPRESENTANTES § Restringem-se a uma visão baseada na psicologia;
§ Outros, preocupados com aspectos sociais e políticas, estendem suas criticas também ‘a sociedade a que pertencem;
§ Há ainda quem concilie psicanálise e marxismo.
§ Enquanto alguns são típicos representantes da pedagogia liberal, outros partem de pressupostos socialistas e, mais que reformar a escola, assumem a tarefa revolucionaria dar libertação das classes oprimidas.
AS PEDAGOGIAS NÃODIRETIVAS § Carl Rogers (1902 -1987) –
§ Aplica na educação os procedimentos da terapia. Carl é psicólogo clínico americano, versado em psicanálise. Defende a “Percepção do Eu” - como o homem sendo capaz de resolver por si só os seus problemas, bastando que tenha auto-compreensão ou percepção do eu.
§ O educador precisa criar condições para que o sujeito seja capaz de guiar-se por conta própria. Valorização no processo pedagógico de aspectos importantes na terapia como empatia e autoconfiança.
§ Rogers considera o ato educativo essencialmente relacional e não individual - importância de se colocar ênfase nos intercâmbios, para que o grupo, com seu professor, se transforme em uma “comunidade de aprendizagem”.
§ T-group (trainning group – dinâmica de grupo) – Interação de um grupo de 15 pessoas com a intervenção mínima do monitor.
§ Segundo Rogers há limites para a liberdade – limites estes impostos pelas exigências da vida.
§ Para Rogers o professor só deve intervir quando solicitado - caso não o seja, deve calar-se; Acreditava que para exercer a desafiadora prática da ausência do poder, o mestre precisa aprender, com prudência e humildade, a silenciar, sempre que possível: o silêncio sistemático e prolongado é a concretização da não-diretividade.
A. S. Neill (1883 -1973) –
§ Inglês que dirigiu por vários anos a famosa escola de Summerhill que recebia crianças do mundo inteiro, fundada em 1927;
§ Sumerhill era freqüentada por não mais de 70 alunos ao todo - nessa escola os exames foram abolidos, bem como a obrigatoriedade de assistir às aulas. As questões de disciplina eram desenvolvidas em assembléia geral e os próprios alunos decidem as regras da comunidade - fatos relatados em seu livro “Liberdade sem medo”;
§ Neill defende que a escola tradicional é fruto do sistema capitalista – é repressora e usa de autoritarismo para obrigar a criança a adaptar-se a uma sociedade doente, marcada pela divisão social: ricos e pobres;
§ Atento às questões relacionadas às formas de repressão da vida sexual, às restrições que a sociedade faz dos instintos - impedindo pelo medo - a autoregulação;
§ Acreditava que a educação não deveria reprimir as emoções e que é preciso preparar as crianças para serem adultos felizes;
§ Se educarmos as emoções, o intelecto se cuidará por si;
A ESCOLA LIBERTÁRIA DE FERRER § Francisco Ferrer Guardiã (1859 -1909), espanhol apaixonado defensor da liberdade;
§ Sofreu influência de pensadores anarquistas; § Herdou do racionalismo iluminista a esperança de construir um mundo sem superstição e dogmas e do positivismo o reconhecimento da importância da ciência no mundo contemporâneo;
§ Criticava a atuação do Estado e da Igreja na educação; § Fundou a Escola Moderna de Barcelona para implantar as suas idéias - recebia ricos e pobres vindos de famílias das mais diversas ideologias - cobrava de acordo com as posses de seus alunos; § Defendia que a atuação do professor deveria ser mais efetiva nos primeiros anos, para só depois de tornar menos diretiva;
AS PEDAGOGIAS INSTITUCIONAIS § Principais representantes: Michel Lobrot, Fernand Oury e Aida Vasquez
§ Relação diversa do conceito de instituição (escola, igreja, família) com o interesse de um pedagogo antiautoritário; § Instituição – pode também ser entendida a partir do caráter dinâmico de qualquer agrupamento humano, cujo conjunto de forças se oferece à análise;
§ Instituição como INSTITUINTE, capaz de revelar as contradições do processo de se fazer, justamente porque as forças instituintes sempre estão trabalhando no esforço de vencer a inércia do instituído, a fim de criar o novo;
§ Preocupa-se com a atuação do indivíduo como pertencente ao grupo – ultrapassa a dimensão de pessoa, buscando uma análise de “campo” influenciada pela sociologia;
Elementos comuns à pedagogia institucional: § - Oposição à escola tradicional; § - Negação de todo recurso de coerção; § - Proposta de autogestão;
§ Influência da pedagogia renovadora de Celestin Freinet;
§ Experiências comunitárias de Summerhill; § - Psicanálise de Freud; § - Caráter fronteiriço entre o educativo e o terapêutico; § - Relação estreita entre o pedagógico e o político
REPRESENTANTES NO BRASIL § As idéias anarquistas fertilizaram o movimento operário, com a organização sindical e a divulgação libertária por meio da mídia - com a vinda de imigrantes espanhóis e italianos para o Brasil;
§ A Igreja e o Estado, contrárias a essa ideologia criam diversas escolas pelo país influenciadas pelas idéias de Ferrer;
§ Ação de José Oiticica (1882 -1957) teórico e divulgador do anarquismo, foi ativista, o que o levou ao exílio – tentava aplicar os ideais libertários no Colégio D Pedro II no Rio de Janeiro;
§ Miguel Gonzáles Arroyo
§ Maurício Tragtenberg
REPERCUSSÕES E CRÍTICAS § - Dificuldade dos movimentos libertários em manter vivas as suas idéias; § - Manifestam-se em movimentos espontâneos;
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