Teorias Administrativas Teorias da Administrao ANO TEORIA NFASE
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Teorias Administrativas
Teorias da Administração ANO TEORIA ÊNFASE 1903 ADM. CIENTÍFICA TAREFAS 1916 CLÁSSICA ESTRUTURA 1932 RELAÇÕES HUMANAS PESSOAS 1947 BUROCRACIA E ESTRUTURALISTA ESTRUTURA 1951 CIBERNÉTICA E SISTEMAS AMBIENTE 1954 NEOCLÁSSICA ESTRUTURA 1957 COMPORTAMENTAL PESSOAS 1972 CONTINGÊNCIA AMBIENTE E TECNOLOGIA 1982 NEO-SCHUMPETERIANA TECNOLOGIA
Administração Científica Destaque: Frederick Taylor (1903) Ênfase: Na tarefa Termos mais utilizados Organização racional l Divisão das tarefas l Simplificação l Especialização l Tempos e movimentos l
Administração Científica Organização Racional do Trabalho SELEÇÃO PLANO DE TEMPOS E MOVIMENT OS CIENTÍFICA DO TRABALHAD OR DETERMI NAÇÃO DO “BEST WAY” LEI DA FADIGA INCENTIV O SALARIAL PADRÃO DE PRODUÇÃ O SUPERVIS ÃO FUNCIONA L CONDIÇÕ ES AMBIENT AIS TRABALH O MÁXIMA EFICIÊNC IA LUCROS E SALÁRIO S
Teoria Clássica da Administração Destaque: Henri Fayol (1916) Ênfase: Na estrutura Classificação das atividades da empresa: • Funções técnicas, comerciais, de segurança, contábeis, financeiras, e administrativas • Função Administrativa paira sobre todas as outras • Consiste em: prever, organizar, comandar, coordenar, e controlar
Teoria das Relações Humanas Década de 30 Ênfase: Nas pessoas Pressupostos: • Incentivo econômico não é a única forma motivadora • O trabalhador não se comporta como um ser isolado • A especialização funcional não cria necessariamente a organização mais eficiente
Teoria das Relações Humanas Questões Abordadas l l l Integração social Comportamento social Recompensas e punições Grupos informais Relações intergrupais Motivação Liderança Comunicação Organização Informal Dinâmica de Grupo Processo Decisório Mudança Organizacional
Teoria das Relações Humanas As Necessidades Humanas Básicas Status / Prestígio Afeição Pertença Segurança AUTOREALIZAÇÃO PSICOLÓGICAS FISIOLÓGICAS Desenvolvimento INTELECTUAL e ESPIRITURAL
Teoria das Relações Humanas Apreciação Crítica Confronto das Idéias Clássicas l Crença na possibilidade de superação do conflito l Ingenuidade l Enfoque manipulador: colocar a organização informal a serviço da organização formal l
Teoria Burocrática O início dessa teoria coincidiu com o despontar do capitalismo, que exigiu novas formas organizacionais. A teoria burocrática se inspirou na “ética protestante” – “ no trabalho duro e árduo como dádiva de Deus e na poupança como forma de evitar a vaidade e a ostentação”.
Teoria Burocrática Adequação dos meios utilizados nas organizações segundo os resultados almejados. Visava organizar detalhadamente, a empresa e controlar rigidamente suas atividades.
Teoria Burocrática Visa a eficiência organizacional como objeto básico e prevê em detalhes o funcionamento organizacional.
Burocracia - 1947 Destaque: Max Weber Ênfase: Na estrutura Origens da Burocracia: l l Racionalidade Ética Protestante Características: l l l l l Caráter legal e normativo Formalidade das comunicações Racionalismo e divisão do trabalho Impessoalidade e hierarquia Rotinas e procedimentos padronizados Meritocracia Profissionalização Especialização da administração Previsibilidade
Burocracia Dilemas e disfunções: Tendência de organizações burocráticas transformarem-se em carismáticas ou tradicionais l Dificuldade de cumprimento irrestrito de regras l Apego exagerado a regulamentos l Formalismo e papelório l Resistência a mudanças l Impessoalidade e categorização l Abusos de autoridade l Conflitos com o público l
Teoria Estruturalista Ela se preocupa com o todo e com o relacionamento das partes na construção do todo. A independência das partes e o fato de que o todo é maior do que a simples soma das partes são características básicas do estruturalismo.
Teoria Estruturalista A teoria estruturalista concentra-se no estudo das organizações, principalmente na sua estrutura interna e na sua interação com outras organizações.
Teoria Estruturalista Destaques: l l l Levi-Strauss Karl Marx Max Weber Abordagem Estruturalista inclui: l l Ênfase: l Na estrutura Origens: l l Teoria Clássica X l l Recursos Humanos l l a organização formal e a informal, e suas inter-relações o objetivo e o alcance dos grupos informais e as relações de tais grupos dentro e fora da organização os níveis mais altos e os níveis mais baixos as recompensas materiais e as não materiais a interação da organização com o seu ambiente as organizações de trabalho e as de natureza diferenciada
Teoria dos Sistemas Fundamentou-se em três premissas básicas: � os sistemas existem dentro de sistemas; � os sistemas são abertos; � as funções de um sistema dependem de sua estrutura.
Teoria dos Sistemas O sistema reage, globalmente, quando uma de suas partes é estimulada. �quando uma de suas partes é estimulada; pela característica da entropia, o sistema tende para o desgaste e para a desintegração, e pela homeostase o sistema tende para o equilíbrio dinâmico entre suas partes.
Teoria dos Sistemas Quanto a natureza os sistemas podem ser: � Abertos – intercambiam matéria e energia com o meio ambiente. � Fechados – não intercambiam com o meio ambiente, não interferem nesse meio ambiente e não recebem dele nenhuma interferência.
Teoria dos Sistemas A teoria dos sistemas baseia-se no conceito de “homem funcional”. As organizações são consideradas um sistema de papéis, e os indivíduos constituem os atores que desempenham esses papéis.
Teoria dos Sistemas “Qualquer entidade, conceitual ou física, composta de partes inter-relacionadas, inter-atuantes ou inter-dependentes” Década de 50 Ênfase: No ambiente Fechados ou Abertos Componentes e características de um Sistema l l l l 1. Insumos (entradas, inputs) 2. Processamento (througput) 3. Exsumos (produto, output) 4. Entropia 5. Homeostase 6. Retroalimentação (feedback) 7. Decomposição do sistema em subsistemas
Teoria dos Sistemas Organização como Sistema Aberto l Subsistema inserido em um sistema social maior, que o engloba, composto de partes interdependentes Organização como Sistema Sócio-Técnico l Subsistema Técnico l l Subsistema Social l Pessoas / Relações sociais Habilidades / Competências Necessidades / Aspirações B AM ESTRUTURA s. técnico INSUMOS TE EN l E T N IE BI l Infra-Estrutura física Máquinas e Equipamentos Tecnologia Especificidades das Tarefas AM l EXSUMOS s. social ESTRUTURA
Teoria Neoclássica Década de 50 Ênfase: Na estrutura Características : l ênfase na prática da Administração: privilegiando os aspectos práticos da administração. A teoria somente tem valor quando operacionalizada na prática l reafirmação relativa dos postulados clássicos: retomase parte do material desenvolvido pela perspectiva clássica, redimensionando-o e reestruturando-o, dando –lhe uma configuração mais atualizada, ampla e flexível.
Teoria Neoclássica Década de 50 Ênfase: Na estrutura Características : l ênfase nos princípios gerais da Administração: o estudo da organização assenta-se na discussão de como planejar, organizar, dirigir e controlar as organizações l ênfase nos objetivos e resultados: toda organização deve ser dimensionada, estruturada, orientada e avaliada em função de seus objetivos e resultados. Daí a ênfase nos objetivos e resultados pretendidos como meio de avaliar o desenvolvimento organizacional. Há um forte deslocamento dos meios para os fins.
Teoria Neoclássica Década de 50 Ênfase: Na estrutura Características : l Ecletismo da teoria neoclássica: embora fundamentados na perspectiva clássica, os neoclássicos são ecléticos e absorvem o conteúdo de outras perspectivas mais recentes
Teoria Neoclássica- Ênfase na Prática da Administração Busca de resultados concretos e palpáveis. Visam a ação administrativa. A teoria só tem valor quando operacionalizada na prática.
Teoria Neoclássica- Reafirmação Relativa dos Postulados Clássicos Retomam grande parte do material desenvolvido pela teoria clássica. As relações de linha e assessoria, autoridade, responsabilidade e departamentalização são aceitas.
Teoria Neoclássica- Ênfase nos Princípios Gerais de Administração Baseou-se na apresentação e discussão de princípios gerais de como planejar, como organizar, como dirigir e como controlar. Os administradores são essenciais a qualquer empresa dinâmica e bem sucedida.
Teoria Neoclássica Administração por Objetivos (APO) l l Consecução dos objetivos e obtenção de resultados Planos Estratégicos Planos Táticos (departamentais) Resultados Avaliação e Retroação Decorrências: l l Tipo de organização: linear, funcional, comissões Departamentalização: l l l DIRETORIA Funcional, por Produtos ou Serviços, Geográfica, Depto por Clientela, Feminino Masculino Infantil por Processos, por Projeto Perfumaria Lingerie Modas
Teoria Neoclássica Princípios Básicos da Organização l Divisão do Trabalho, Especialização, Hierarquia, Autoridade e Responsabilidade
Teoria Neoclássica Funções do Administrador l l l Planejar, Organizar, Dirigir, Controlar As funções do administrador, para os neoclássicos, correspondem aos elementos da administração de Fayol (prever, organizar, comandar, coordenar e controlar), mas com uma roupagem atualizada. Os neoclássicos adotam o processo administrativo como o núcleo de sua perspectiva eclética e utilitarista.
PLANEJAMENTO Definição de Objetivos e Recursos CONTROLE ORGANIZAÇÃO Verificação dos Resultados Disposição dos Recursos em uma Estrutura DIREÇÃO Realização dos Planos MAXIMIANO/TGA - FIGURA 1. 2 – Principais decisões do processo de administrar.
Planejamento para os Neoclássicos As organizações não trabalham na base da improvisação. O planejamento serve como base para as demais funções administrativas. Planejar é definir os objetivos e escolher o melhor curso de ação para alcançá-los. Define onde se pretende chegar, o que deve ser feito, quando, como e em que sequencia.
Planejamento para os Neoclássicos Definição dos objetivos: - são resultados futuros que se pretende atingir. - são alvos escolhidos dentro de um espaço de tempo, utilizando recursos disponíveis ou possíveis.
Planejamento para os Neoclássicos Desdobramento dos objetivos: - as organizações buscam alcançar vários objetivos simultaneamente. - Há uma hierarquia de objetivos que vai desde os objetivos globais da organização até os objetivos operacionais
Planejamento para os Neoclássicos - A hierarquia de objetivos permite que a partir dos objetivos organizacionais sejam definidas: Políticas - Métodos Diretrizes - Normas Metas Programas Procedimentos
Planejamento para os Neoclássicos Além da hierarquia de objetivos, existe também uma hierarquia do planejamento. Existem 3 níveis de planejamento: a) Planejamento estratégico b) Planejamento tático c) Planejamento operacional
Organização na Perspectiva Neoclássica 1) Organização como uma entidade social a) Organização formal: é baseada na divisão de trabalho racional que especializa órgãos e pessoas em determinadas atividades. b) Organização informal: é a organização que emerge espontânea e naturalmente entre as pessoas que trabalham na organização formal
Organização na Perspectiva Neoclássica 2) Organização como função administrativa e parte integrante do processo administrativo - Determina as atividades específicas necessárias para o alcance dos objetivos planejados - Agrupa as atividades em uma estrutura lógica - Designa atividades às posições e pessoas (cargos e tarefas)
Abrangência da Organização ao nível global Organização ao nível departamental Organização ao nível das tarefas e operações
Direção na Perspectiva Neoclássica Constitui a terceira função administrativa e vem logo depois do planejamento e da organização. A direção faz as coisas andarem e acontecerem. A direção se relaciona com a maneira pela qual o objetivo deve ser alcançado por meio da atividade das pessoas.
Abrangência da Direção ao nível global Direção ao nível departamental Direção ao nível operacional
Controle na Perspectiva Neoclássica Constitui a quarta função administrativa Tem por finalidade assegurar que os resultados do que foi planejado, organizado e dirigido se ajustem aos objetivos previamente definidos
Fases do Controle na Perspectiva Neoclássica O controle é um processo que envolve as seguintes fases: 1) Estabelecimento de padrões ou critérios – constituem os objetivos que o controle deve assegurar ou manter. 2) Observação do desempenho – ajusta as operações aos padrões previamente estabelecidos e funciona de acordo com a informação que recebe.
Fases do Controle na Perspectiva Neoclássica O controle é um processo que envolve as seguintes fases: 3) Comparação entre o desempenho e o padrão estabelecido – pode ser feita por meio de gráficos, índices etc. 4) Ação corretiva – erros ou desvios devem ser apontados e corrigidos para que as operações sejam normatizadas
Implicações da Perspectiva Neoclássica As funções administrativas antes definidas pelos autores clássicos – planejamento, organização, direção e controle – são aceitas pelos neoclássicos, mas sem os princípios prescritivos e normativos que as tornaram rígidas e invariáveis
Teoria Comportamentalista Década de 50 Ênfase: Nas pessoas Indivíduos l Dimensão motivacional l Homem Administrativo l Resgate da pirâmide de necessidades (Maslow) Auto-realização Ego Sociais Segurança Fisiológicas
Teoria Comportamentalista Tem seu início com Herbert Alexander Simon em seu livro sobre o comportamento administrativo. Se baseia em convicções sobre como as pessoas se comportam dentro das organizações.
Teoria Comportamentalista A perspectiva comportamental parte da cooperação humana para explicar as organizações. Considerou-se as necessidades humanas básicas de forma hierárquica.
Teoria Comportamentalista O comportamento humano na organização pode ser explicado por meio de varáveis causais, que são as bases do comportamento humano: - estilo de administração - estratégias - estrutura - tecnologia - Estrutura organizacional
Teoria Comportamentalista As variáveis intervenientes são itens de comportamento que provocam alterações no sistema como: - lealdade - capacidades - atitudes - comunicações - interações humanas - tomada de decisões
Teoria Comportamentalista As variáveis causais provocam estímulos que atuam nos indivíduos: - variáveis intervenientes As variáveis de resultado produzem respostas ou resultados -
Teoria Comportamentalista - As variáveis de resultado produzem respostas ou resultados: satisfação - produtividade qualidade do trabalho qualidade de vida - resultados lucratividade bem-estar das pessoas
Teoria Comportamentalista As pessoas não atuam isoladamente, mas por meio de interações com outras pessoas para poderem alcançar seus objetivos. Nas interações humanas, as pessoas influenciam-se mutualmente. Para sobrepujar suas limitações individuais e ampliar capacidades, as pessoas precisam cooperar entre si para alcançar seus objetivos.
Teoria Comportamentalista A organização somente existe quando ocorrem conjuntamente 3 condições: - Interação entre pessoas - Desejo e disposição para cooperação - Finalidade de alcançar um objetivo comum
A Função do administrador na Teoria Comportamentalista Criar e manter condições para incentivar esforços cooperativos
Teoria Comportamentalista A preocupação com a estrutura transferiu-se para o processo e para o comportamento organizacional. Ênfase na variável pessoas. Para explicar o comportamento organizacional estudou o comportamento das pessoas e, principalmente, a motivação humana.
Proposições Sobre a Motivação É necessário conhecer as necessidades humanas para compreender o comportamento humano e utilizar a motivação como poderoso meio para melhorar a qualidade de vida nas organizações.
Teoria Comportamentalista Conflito entre indivíduo e organização Função da administração: compatibilizar objetivos organizacionais com objetivos individuais FATORES MOTIVACIONAIS O trabalho, as rotinas Auto-realização no trabalho Reconhecimento (prestígio) Progresso na carreira Responsabilidade FATORES HIGIÊNICOS Condições de trabalho Administração da empresa Relações com o supervisor Benefícios/serviços sociais Salário
Teoria Comportamentalista processo decisório A organização está permeada de decisões e ações. A teoria das decisões nasceu com Herbert Simon para explicar o comportamento humano nas organizações.
Teoria Comportamentalista processo decisório Todos na organização estão continuamente tomando decisões em todas as áreas de atividade e níveis hierárquicos
Teoria das Decisões Toda decisão é um processo de análise e escolha entre alternativas disponíveis de cursos de ação que a pessoa deverá seguir.
A decisão envolve 6 elementos 1) Tomador de decisão: é a pessoa que faz uma escolha ou opção entre várias alternativas futuras de ação 2) Objetivos: é o que o tomador de decisão quer alcançar 3) Preferências: são critérios que o tomador de decisão usa para a sua escolha. 4) Estratégias: é o curso de ação escolhido para atingir os objetivos
A decisão envolve 6 elementos 5) Situação: é o ambiente que envolve o tomador de decisão. 6) Resultado: é a consequência ou resultante de uma dada estratégia.
7 Etapas do processo decisório 1) Percepção da situação 2) Análise e definição do problema 3) Definição dos objetivos 4) Procura de alternativas de solução ou cursos de ação 5) Escolha de alternativa mais adequada ao alcance dos objetivos 6) Avaliação e comparação de alternativas 7) Implementação da alternativa escolhida
Desenvolvimento Organizacional Ênfase: Nas pessoas Mudança Organizacional Planejada “Empowerment” l mais poder aos funcionários Pesquisa-ação l Mudança na estrutura l Diagnóstico l Mudança na tecnologia l l Mudança nas tarefas (produtos / serviços / clientes) Validação do Diagnóstico com os Participantes l Planejamento Participativo l Execução l Mudança na cultura organizacional Administração participativa
Desenvolvimento Organizacional Sistemas Mecânicos l l l Ênfase individual Relacionamento do tipo autoridade-obediência Adesão à delegação e à responsabilidade dividida Supervisão hierárquica rígida Solução de conflitos por meio de repressão ou arbitramento Sistemas Orgânicos l l l Confiança e crença recíprocas, interdependência e responsabilidade multigrupal Participação e responsabilidade Compartilhamento de responsabilidades Solução de conflitos através de solução de problemas
Teoria da Contingência Década de 70 Ênfase: Ambiente e Tecnologia Contingência: l Tarefa, Estrutura, Pessoas, Tecnologia = f (Ambiente) Organização como um sistema orgânico Complexo inter-relacionamento entre as variáveis organizacionais internas e destas com o AMBIENTE
Teoria da Contingência A perspectiva contingencial apresenta forte ênfase no ambiente e na sua poderosa influência sobre as organizações. Não há nada absoluto nas organizações, tudo é relativo e tudo depende. A organização é ativa e não passivamente dependente
Teoria da Contingência Percebeu-se que diferentes estruturas organizacionais são necessárias para executar diferentes estratégias e enfrentar diferentes ambientes. Na medida que o ambiente muda, as organizações também são obrigadas a mudar.
Teoria da Contingência Ambiente O ambiente é a situação dentro da qual uma organização está inserida. Como a organização é um sistema aberto, ela mantém transações e intercâmbio com o seu ambiente. O que ocorre externamente no ambiente passa a influenciar internamente no que ocorre na organização.
Ambiente Geral É o macroambiente Constituído de um conjunto de condições comuns para todas as organizações.
Condições - Ambiente Geral 1) Condições tecnológicas 2) Condições legais 3) Condições políticas 4) Condições econômicas 5) Condições demográficas 6) Condições ecológicas: natureza, ecossitema, intercâmbio entre os seres vivos e o ambiente 7) Condições culturais
Ambiente de Tarefa 1) Fornecedores de entradas 2) Clientes ou usuários 3) Concorrentes 4) Entidades reguladoras: organizam e fiscalizam a atividade. Ex: sindicatos, associação de classe, CDC etc.
Mudanças no Ambiente As mudanças tanto no macroambiente como no microambiente trazem incertezas e consequente imprevisibilidade às organizações
Teoria da Contingência Binômio organização/ambiente. Além do ambiente, a tecnologia influencia, de forma marcante, a estrutura e a dinâmica organizacionais.
Teoria da Contingência Tecnologia A tecnologia constitui outra variável independente que influencia as características organizacionais. Além do impacto ambiental existe o impacto tecnológico. A tecnologia é a aplicação do conhecimento científico à produção – o know-how.
Teoria da Contingência Tecnologia A tecnologia pode ser tanto rudimentar como pode ser sofisticada. A tecnologia: - influencia a estrutura e o comportamento organizacional - define a racionalidade técnica - Melhora a eficácia dentro dos limites do critério normativo de produzir eficiência.
Teoria da Contingência Ambiente Geral l Condições Tecnológicas, legais, políticas, econômicas, demográficas, ecológicas, culturais Ambiente de Tarefa l Fornecedores, clientes, concorrentes, entidades reguladoras Impactos do Ambiente Integração das teorias mecanicistas e orgânicas Integração de novos enfoques: l l l Qualidade Total Reengenharia Readministração H. Adm. H. Social H. Econômico
Novos Enfoques Qualidade Total: l “Agir de forma planejada e sistêmica para implantar e implementar um ambiente no qual o aprimoramento seja contínuo e em que todas as relações fornecedores/clientes da organização, sejam elas internas ou externas, exista satisfação mútua. ” (ISO 9000) Reengenharia: l “A Reengenharia é o repensar fundamental e a reestruturação radical dos processos empresariais que visam alcançar drásticas melhorias em indicadores críticos e contemporâneos de desempenho, tais como custos, qualidade, atendimento e velocidade. Esta definição encerra quatro palavras-chaves: fundamental, radical, drástica e processos. ” (Hammer e Champy, 1994)
Novos Enfoques Readministração: l l Forma de gerir as organizações contemporâneas, de tal sorte que consigamos organizações Eficientes l l Eficazes: l l que atinjam os resultados Efetivas: l l l produtivas responsabilidade pública ética em seu desempenho Relevantes: l indivíduos satisfeitos e recompensados com e pelo que fazem (Caravantes e Bjur, 1995)
Social Organizacional Gerencial Político ORGANIZAÇÃO Conhecimento Ecologia Tecnológico Valorização do homem
Abordagens Administrativas – Organização como um sistema fechado l. Administração (TAREFAS) Científica de Taylor l. Teoria da Burocracia de Weber (ESTRUTURA) l. Estudo das rotinas produtivas e seleção do trabalhador l. Incentivo salarial e condições ambientais de trabalho l. Homem Econômico l. Normas l. Teoria Clássica de Fayol (ESTRUTURA) l. Divisão do trabalho gerencial l. Funções administrativas e “técnicas” l. Importância da Coordenaçãoadministrativa e regulamentos garantem consistência l. Racionalidade e formalidade da comunicação l. Impessoalidade e profissionalismo das Relações Humanas de Mayo (PESSOAS) l. Estudo da Organização Informal (Homem Social) l. Motivação, Liderança e Comunicação l. Dinâmica de Grupo e Mudança Organizacional
Abordagens Administrativas – organização como um sistema aberto l. Teoria Neoclássica (ESTRUTURA) l. Teoria l. Integração l. Sistema: de Conceitos Clássicos com PESSOAS e AMBIENTE l. Eficiência e Eficácia Organizacional l. Administração por Objetivos l. Teoria Estruturalista (ESTRUTURA) l. Integração de conceitos da Burocracia com PESSOAS e AMBIENTE l. Análise Interorganizacional l. Visão positiva dos conflitos organizacionais l. Teoria l. Maslow Comportamental (PESSOAS) e Herzberg: Análise da Motivação l. Estilos de Administração: autocrático e democrático l. Homem Administrativo Cibernética e de Sistemas (AMBIENTE) entrada, processo, saída e retroação l. Organização como Sistema Aberto l. Subsistema técnico e subsistema social l. Visão Sistêmica é a lente que a teoria contingencial usará para interpretar as demais teorias l. Teoria Neo. Schumpeteriana (TECNOLOGIA) l. Destruição criadora das inovações l. Importância do Empreendedor l. Evolucionismo: sobrevivência dos melhor adaptados
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