Teoria Geral da administrao Aula 15 Teoria das

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Teoria Geral da administração Aula 15: Teoria das contingências Prof. Diovani Milhorim

Teoria Geral da administração Aula 15: Teoria das contingências Prof. Diovani Milhorim

Antecedentes históricos Era Industrial Clássica Final do séc. XIX - 1950 - Início da

Antecedentes históricos Era Industrial Clássica Final do séc. XIX - 1950 - Início da Industrialização - Pouca Mudança - Previsibilidade - Estabilidade e certeza

Antecedentes históricos Ênfase nas Tarefas 1903. . . Administração Científica (Taylor) Ênfase na Estrutura

Antecedentes históricos Ênfase nas Tarefas 1903. . . Administração Científica (Taylor) Ênfase na Estrutura 1911. . . Teoria Clássica (Fayol) 1947. . . Organização Burocrática (Max Weber) Ênfase nas Pessoas 1932. . . Teoria das Relações Humanas (Mayo e Lewin)

Antecedentes históricos Ênfase nas Tarefas 1903. . . Administração Científica (Taylor) Ênfase na Estrutura

Antecedentes históricos Ênfase nas Tarefas 1903. . . Administração Científica (Taylor) Ênfase na Estrutura 1911. . . Teoria Clássica (Fayol) 1947. . . Organização Burocrática (Max Weber) Ênfase nas Pessoas 1932. . . Teoria das Relações Humanas (Mayo e Lewin)

Antecedentes históricos Era Industrial Neoclássica 1950 -1990 - Desenvolvimento Industrial - Aumento da mudança

Antecedentes históricos Era Industrial Neoclássica 1950 -1990 - Desenvolvimento Industrial - Aumento da mudança - Fim da previsibilidade - Inovação

Antecedentes históricos Ênfase na Estrutura Teoria Estruturalista (Etzioni e Hall) Teoria Neoclássica (Drucker e

Antecedentes históricos Ênfase na Estrutura Teoria Estruturalista (Etzioni e Hall) Teoria Neoclássica (Drucker e Koontz) Ênfase nas Pessoas Teoria Comportamental (Simon e Mc. Gregor) Ênfase no Ambiente e Tecnologia Teoria de Sistemas (Kast e Rice) Teoria da Contingência (Lawrence e Lorsch)

Antecedentes históricos Era da Informação Após 1990 - Tecnologia da Informação - Serviços -

Antecedentes históricos Era da Informação Após 1990 - Tecnologia da Informação - Serviços - Aceleração das mudanças - Imprevisibilidade - Instabilidade e incerteza

Teoria da Contingência Origens O que é Contingência ü Incerteza, eventualidade. Algo que pode

Teoria da Contingência Origens O que é Contingência ü Incerteza, eventualidade. Algo que pode ocorrer ou não a depender das circunstâncias. ü nome: evento ou situação que pode ocorrer no futuro, especialmente algo que pode causar problemas: plano de contingência (= a um plano feito para de forma a resolver um problema que pode acontecer) ü adjetivo: dependente de algo que é incerto ou que acontecerá no futuro; grupo

Teoria da Contingência Origens ü A TC enfatiza que não há nada de absoluto

Teoria da Contingência Origens ü A TC enfatiza que não há nada de absoluto nas organizações ou na teoria administrativa ü Existe uma relação funcional entre as condições do ambiente e as técnicas administrativas utilizadas para o alcance eficaz dos objetivos organizacionais ü Variáveis ambientais são variáveis independentes e as técnicas administrativas são variáveis dependentes ü Contudo, não existe uma causalidade direta entre as variáveis, mas sim uma relação funcional “seentão”

Teoria da Contingência Origens 1. Pesquisa de Chandler: estratégia e estrutura Processo histórico ü

Teoria da Contingência Origens 1. Pesquisa de Chandler: estratégia e estrutura Processo histórico ü Acumulação de Recursos ü Racionalização do uso dos recursos ü Continuação do crescimento (P&D) ü Racionalização do uso dos recursos em expansão Resultado: a estratégia define a estrutura organizacional – diferentes ambientes leva as empresas a adotar novas estratégias e as novas estratégias exigem diferentes estruturas organizacionais.

Teoria da Contingência Origens 2. Pesquisa de Burns e Stalker - Organização Características Sistemas

Teoria da Contingência Origens 2. Pesquisa de Burns e Stalker - Organização Características Sistemas Mecânicos Sistemas Orgânicos Estrutura Org. Burocrática, permanente, rígida e definitiva Flexível, mutável, adaptativa e transitória Autoridade Baseada na hierarquia e no comando Baseada no conhecimento e na consulta Desenho de cargos tarefas Definitivo – cargos estáveis e definidos – especialistas Provisório – cargos mutáveis e indefinidos Processo decisório Centralizado na cúpula da organização Decisões descentralizadas ad hoc Comunicação Quase sempre vertical Quase sempre horizontal Confiabilidade em: Regras e regulamentos formalizados por escrito Pessoas e comunicações informais entre as pessoas Princípios predominantes Princípios gerais da Teoria Clássica, Burocracia Aspectos democráticos da Teoria RH e DO Ambiente Estável e permanente Instável e dinâmico

Teoria da Contingência Origens 3. Pesquisa de Lawrence e Lorsch – Ambiente a. Conceito

Teoria da Contingência Origens 3. Pesquisa de Lawrence e Lorsch – Ambiente a. Conceito de diferenciação e integração i. Diferenciação: Org. dividida em subsistemas (departamentos) especializados para (e reage apenas a) um ambiente específico ii. Integração: processo gerado pelas pressões ambientais que de forma a buscar um esforço coordenado entre os vários departamentos b. Conceito de integração e diferenciação requeridas c. Teoria da Contingência i. A organização tem natureza sistêmica – é um sistema aberto ii. Características organizacionais apresentam interação entre si e com o meio ambiente iii. Variáveis independentes e dependentes

Teoria da Contingência Origens 4. Pesquisa de Woodward – Tecnologia a. Classificação das organizações:

Teoria da Contingência Origens 4. Pesquisa de Woodward – Tecnologia a. Classificação das organizações: Produção Unitária ou Oficina; Produção em Massa ou Mecanizada; Produção em Processo ou Automatizada b. Conclusões i. O desenho organizacional é afetado pela tecnologia utilizada pela instituição ii. Há uma forte correlação entre estrutura organizacional e previsibilidade das técnicas de produção iii. Empresas com operações estáveis necessitam de estruturas diferentes das organizações com tecnologia mutável iv. Sempre há o predomínio de alguma função da empresa

Teoria da Contingência Ambiente ü Mapeamento ambiental - atividade realizada por pessoas, de forma

Teoria da Contingência Ambiente ü Mapeamento ambiental - atividade realizada por pessoas, de forma a compreender os aspectos possíveis da organizacional que levam a uma redução do quadro de incertezas da organização ü Seleção ambiental - escolha de uma ou mais partes do todo estudado ü Percepção ambiental – compreensão subjetiva de seu ambiente. Um mesmo ambiente pode ser compreendido de forma diferente por duas ou mais organizações ü Consonância e Dissonância – confirmação ou não dos pressupostos assumidos pela organização üDesdobramento do ambiente – Geral e de Tarefas

Teoria da Contingência Ambiente Geral ü Condições Tecnológicas ü Condições Legais ü Condições Políticas

Teoria da Contingência Ambiente Geral ü Condições Tecnológicas ü Condições Legais ü Condições Políticas ü Condições Econômicas ü Condições Demográficas ü Condições Ecológicas ü Condições Culturais Estabelecimento do domínio da organização – resultante da estratégia por ela concebida

Teoria da Contingência Ambiente de Tarefa ü Fornecedores de Entradas ü Clientes ou usuários

Teoria da Contingência Ambiente de Tarefa ü Fornecedores de Entradas ü Clientes ou usuários ü Concorrentes ü Entidades Reguladoras Quais elementos do ambiente que são ou podem ser oportunidades ou ameaças para a organização? Quais os clientes (reais ou potenciais)? Quais os fornecedores? Quais os concorrentes? Quais os elementos organizadores? Tipologias de ambientes ü Quanto à estrutura: Homogêneo ou Heterogêneo ü Quanto à dinâmica: estável ou instável

Teoria da Contingência Tecnologia É uma segunda variável independente Definição “é algo que se

Teoria da Contingência Tecnologia É uma segunda variável independente Definição “é algo que se desenvolve nas organizações por meio de conhecimentos acumulados e desenvolvidos sobre o significado e a execução de tarefas (know-how) e pelas manifestações físicas constituindo um complexo de técnicas usadas na transformação de insumos recebidos pela empresa em resultados, isto é, em produtos ou serviços. ” Pode ser uma variável: ü ambiental – quando faz parte do processo de modernização ou ampliação da cadeia produtiva ü Organizacional – quando já está incorporada ao sistema interno da empresa

Teoria da Contingência Tecnologia Tipologia de Thompson ü Tecnologia de elos em seqüência –

Teoria da Contingência Tecnologia Tipologia de Thompson ü Tecnologia de elos em seqüência – interdependência serial das tarefas necessárias para completar o produto (linha de montagem fordista) ü Tecnologia mediadora – proporciona o ligação entre um ou mais atores por meio de seus recursos tecnológicos ü Tecnologia Intensiva – representa a convergência de várias habilidades e especializações sobre um único cliente

Produto Tecnologia Fixa Flexível Concreto Abstrato • Pouca possibilidade de mudanças • Estratégia voltada

Produto Tecnologia Fixa Flexível Concreto Abstrato • Pouca possibilidade de mudanças • Estratégia voltada para a colocação do produto no mercado • Ênfase na área mercadológica da empresa • Receio de ter o produto rejeitado pelo mercado • Flexibilidade para mudanças no limite da tecnologia • Estratégia para a busca de aceitação de novos produtos pelo mercado • Ênfase na promoção e propaganda • Receio de não obter o suporte ambiental necessário • Mudanças nos produtos pela adaptação ou mudança tecnológica • estratégia voltada para a inovação e a criação de novos produtos ou serviços • Ênfase na área de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) • Adaptabilidade ao meio ambiente e flexibilidade da tecnologia • Estratégia para obtenção de consenso externo (produtos) e interno (produção) • Ênfase nas áreas de P&D, mercadológica e RH

Teoria da Contingência Tecnologia Impactos da tecnologia ü A tecnologia determina a estrutura e

Teoria da Contingência Tecnologia Impactos da tecnologia ü A tecnologia determina a estrutura e o comportamento organizacional ü A racionalidade técnica torna-se um sinônimo de eficiência ü A tecnologia faz com que os administradores melhorem cada vez mais a eficácia dentro dos limites do critério normativo de produzir eficiência

Teoria da Contingência As Organizações e seus Níveis ü Nível Institucional ou Estratégico ü

Teoria da Contingência As Organizações e seus Níveis ü Nível Institucional ou Estratégico ü Nível Intermediário ü Nível Operacional Ambiente do Sistema ou externo Entrada do ambiente Outras forças ambientais Estratégico Intermediário Operacional Saída do ambiente

Teoria da Contingência As Organizações e seus Níveis Resultados ü Arranjo Organizacional: “A eficiência

Teoria da Contingência As Organizações e seus Níveis Resultados ü Arranjo Organizacional: “A eficiência reside nas operações executadas dentro de programas, rotinas, e procedimentos padronizados, cíclicos, repetitivos nos moldes da “melhor maneira” e da otimização na utilização dos recursos disponíveis” ü Quais as contingências: coações das tecnologias utilizadas e do ambiente de tarefas (o que pode variar entre as organizações; lidar com as adversidades por meio do isolamento de seus fatores Novas Abordagens ao desenho organizacional focado no abiente Entradas => Tecnologias => Tarefas e funções => Estruturas => Saídas e resultados

Teoria da Contingência As Organizações e seus Níveis Os 3 requisitos do desenho organizacional

Teoria da Contingência As Organizações e seus Níveis Os 3 requisitos do desenho organizacional ü Como Estrutura Básica ü Como mecanismo de operação üComo mecanismo de decisão Processamento da informação por meio do desenho organizacional – coerência de atuação ü Estratégia Organizacional: Produtos e serviços; consumidores; tecnologia; como realizar o trabalho ü Modo de organizar ü Políticas organizacionais

Teoria da Contingência As Organizações e seus Níveis Adhocracia ü Alvin Toffler em “o

Teoria da Contingência As Organizações e seus Níveis Adhocracia ü Alvin Toffler em “o choque do futuro”: A sociedade do futuro será extremamente dinâmica e mutável ü Organizações orgânicas, inovadoras, temporárias e antiburocráticas ü Ambiente de constante mudança onde as orgs. passarão por mudanças constantes: de estrutura, de cargos e contínuo deslocamento de responsabilidades ü Estruturas devem ser flexíveis e mutáveis, para qualquer tipo de adaptação. Utilização de forçastarefa e organização de pessoal por projeto. ü Adocracia = estrutura flexível capaz de amoldarse contínua e rapidamente às condições ambientais em mutação.

Teoria da Contingência As Organizações e seus Níveis Adhocracia – Características ü Equipes temporárias

Teoria da Contingência As Organizações e seus Níveis Adhocracia – Características ü Equipes temporárias e multidisciplinares ü Autoridade totalmente descentralizada ü Atribuições e responsabilidades são fluidas e mutáveis ü Poucas regras e procedimentos – liberdade de trabalho

Teoria da Contingência As Organizações e seus Níveis Estrutura matricial ü Utilização de uma

Teoria da Contingência As Organizações e seus Níveis Estrutura matricial ü Utilização de uma estrutura de departamentalização que combina a estrutura funcional (tradicional) com a de produtos ou projetos ü Sistema participativo e flexível que enfatiza a interdependência entre os departamentos Áreas Funcionais Produto A Produto B Produto c Gerente Vendas Gerente Produção Gerente Adm/Fin

Teoria da Contingência As Organizações e seus Níveis Organização por Equipes ü Funcional Cruzada:

Teoria da Contingência As Organizações e seus Níveis Organização por Equipes ü Funcional Cruzada: membros de vários departamentos para resolver uma situação específica para toda a empresa ü Permanentes Abordagens de Redes ü competitividade em escala global ü flexibilidade da força de trabalho ü custos administrativos reduzidos

Teoria da Contingência O homem complexo Novo Conceito de homem Econômico => Social =>

Teoria da Contingência O homem complexo Novo Conceito de homem Econômico => Social => Complexo ü Ser Transacional ü Comportamento dirigido para objetivos ü Sistemas individuais não são estáticos

Teoria da Contingência Modelo Contingencial de Motivação Modelo de Vroom A motivação para produzir

Teoria da Contingência Modelo Contingencial de Motivação Modelo de Vroom A motivação para produzir é função de: Força do desejo de alcançar objetivos individuais Expectativas Relação percebida entre produtividade e alcance dos objetivos individuais Recompensas Capacidade percebida de influenciar o próprio nível de produtividade Relação entre Expectativas e recompensas

Teoria da Contingência Modelo Contingencial de Motivação Modelo de Lawler Expectativas Resultado Intermediário Resultado

Teoria da Contingência Modelo Contingencial de Motivação Modelo de Lawler Expectativas Resultado Intermediário Resultado Final dinheiro Benefícios Atividades da pessoa • Esforço • Capacidade Produtividade Elevada Apoio Institucional Promoção Aceitação do Grupo

Teoria da Contingência Modelo Contingencial de Motivação Resultado dos modelos de motivação Clima Organizacional

Teoria da Contingência Modelo Contingencial de Motivação Resultado dos modelos de motivação Clima Organizacional ü Estrutura Organizacional ü Responsabilidade ü Riscos ü Recompensas ü Calor e Apoio ü Conflito

Teoria da Contingência Teoria Contingencial de Liderança Modelo de Fiedler: baseado na “melhor maneira”

Teoria da Contingência Teoria Contingencial de Liderança Modelo de Fiedler: baseado na “melhor maneira” 1. Relação lídermembros 2. Estrutura de tarefas 3. Poder da posição do líder a) Orientação para relações Humanas b) Orientação para a tarefa

Teoria da Contingência Estratégia Organizacional 1. Escola Ambiental 2. Escola do design: mapeamento ambiental;

Teoria da Contingência Estratégia Organizacional 1. Escola Ambiental 2. Escola do design: mapeamento ambiental; avaliação interna da organização 3. Escola do Posicionamento: Modelo BCG 4. Escola do Posicionamento: Modelo Poter (análise competitiva)

Teoria da Contingência Apreciação Crítica 1. Relativismo em Administração 2. Bipolaridade contínua 3. Ênfase

Teoria da Contingência Apreciação Crítica 1. Relativismo em Administração 2. Bipolaridade contínua 3. Ênfase no Ambiente 4. Ênfase na Tecnologia 5. Compatibilidade entre sistemas abertos e fechados 6. Caráter eclético e integrativo