ELABORAO E AVALIAO DE PROJETOS SOCIAIS Por Andrea
ELABORAÇÃO E AVALIAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS - Por: Andrea Henriques e Graciana Rizério graciana@magrelacomunicacao. com. br
“Um dos componentes importantes para o êxito numa atividade não é o que a gente sabe, mas sim a capacidade de aprender. ” Livro: Como elaborar projetos? Domingos Armani - Por: Andrea Henriques e Graciana Rizério graciana@magrelacomunicacao. com. br
TIPOS DE ORGANIZAÇÕES 1º SETOR 2º SETOR 3º SETOR Órgãos Governamentais Empresas Privadas: Empresas Públicas: Indústrias, Organizações da sociedade civil: Federais, Lojas, Estaduais e Escolas Particulares, Municipais Micro e Pequenas Empresas, Associações, Igrejas, Institutos, Fundações, Hospitais Particulares, Clubes, Cooperativas. Cartórios, Partidos Políticos. - Por: Andrea Henriques e Graciana Rizério graciana@magrelacomunicacao. com. br
Segundo o Dicionário Aurélio Elaborar: “Preparar gradualmente e com trabalho; formar, organizar; dispor as partes de. . . ; tornar assimilável; formar. . . ” Elaboração: “Preparo esmerado; trabalho do espírito que conduz a uma idéia, a um conceito. . . ” - Por: Andrea Henriques e Graciana Rizério graciana@magrelacomunicacao. com. br
PROJETO Empreendimento planejado que consiste num conjunto de atividades inter- relacionadas e coordenadas, com o fim de alcançar objetivos específicos dentro dos limites de tempo e de orçamento estabelecidos. Definição da ONU - Por: Andrea Henriques e Graciana Rizério graciana@magrelacomunicacao. com. br
FUNÇÕES DE UM PROJETO § COMUNICAR § PLANEJAR § AUXILIAR NA GESTÃO § CAPTAR RECURSOS - Por: Andrea Henriques e Graciana Rizério graciana@magrelacomunicacao. com. br
§ Projetos surgem em resposta a problemas concretos. § Bons projetos são capazes de comunicar todas as informações necessárias, em um documento escrito. - Por: Andrea Henriques e Graciana Rizério graciana@magrelacomunicacao. com. br
PLANOS PROGRAMAS PROJETOS - Por: Andrea Henriques e Graciana Rizério graciana@magrelacomunicacao. com. br
Planos Possibilitam a implantação das políticas e o alcance dos objetivos da entidade. Programas Conjunto de projetos que perseguem objetivos comuns. Projetos Ação planejada, estruturada em objetivos, resultados e atividades. - Por: Andrea Henriques e Graciana Rizério graciana@magrelacomunicacao. com. br
Planos, Programas e Projetos § São instrumentos que possibilitam a implantação das políticas e o alcance dos objetivos da entidade. § Em níveis diferentes, são conjuntos de ações coordenadas e articuladas que visam a superação de problemas e os desafios de uma realidade social. - Por: Andrea Henriques e Graciana Rizério graciana@magrelacomunicacao. com. br
Para que um projeto tenha maiores chances de êxito, é fundamental que o estilo e a cultura da instituição sejam baseados em: § Uma atitude de reflexão crítica, de aprendizado e de investigação permanentes. § Dinâmicas que facilitem a participação de todos os envolvidos. § Flexibilidade para experimentar, adaptar e inovar, de forma que os instrumentos metodológicos de gestão do projeto não se tornem uma “camisa-de-força”. - Por: Andrea Henriques e Graciana Rizério graciana@magrelacomunicacao. com. br
A organização deve definir e disseminar § Sua Missão - Razão de existir. § Sua Visão - Onde se quer chegar. § Seus Princípios - Valores que norteam as políticas e ações da entidade. - Referencial de natureza moral da conduta de pessoas ou grupos. § Suas Políticas - Caminhos escolhidos para cumprimento da missão e realização dos objetivos da organização. - São operacionalizadas por meio de Planos, Programas e Projetos. - Por: Andrea Henriques e Graciana Rizério graciana@magrelacomunicacao. com. br
Planejamento Institucional § Todos os projetos específicos devem ser expressão do plano estratégico institucional. Dessa forma, os projetos já nascem com um grau de maturação, interagindo a análise do contexto com a visão estratégica da organização. § Caso não exista o planejamento institucional, recomendase que o faça antes de elaborar projetos específicos ou, aplicar os procedimentos do planejamento ao processo de elaboração do projeto. - Por: Andrea Henriques e Graciana Rizério graciana@magrelacomunicacao. com. br
A busca por sustentabilidade implicou em: § Capacitação e profissionalização: RH e Voluntariado. § Diversificação das fontes de financiamento. § Desenvolvimento de projetos de geração de renda. § Estabelecimento de estratégias de comunicação. § Avaliação de resultados. § Desenvolvimento de uma estrutura gerencial eficiente. - Por: Andrea Henriques e Graciana Rizério graciana@magrelacomunicacao. com. br
Transparência Adesão da sociedade Melhor qualidade dos serviços e produtos Ética Compromisso com a missão GESTÃO EFICAZ Adequada utilização dos recursos financeiros Investimento em capital humano e social - Por: Andrea Henriques e Graciana Rizério graciana@magrelacomunicacao. com. br
DIAGNÓSTICO INSTITUCIONAL § Avaliação do ambiente interno Levantamento dos Pontos Fortes e Pontos Fracos § Avaliação do ambiente externo Identificação das Oportunidades e Ameaças - Por: Andrea Henriques e Graciana Rizério graciana@magrelacomunicacao. com. br
Identificação / Análise situacional / Redefinição Avaliação / Prestação de Contas Ciclo do Projeto Implementação (M&A) Elaboração Aprovação - Por: Andrea Henriques e Graciana Rizério graciana@magrelacomunicacao. com. br
Fases Cíclicas do Projeto § Fase de identificação da oportunidade de intervenção: diagnóstico do problema levando-se em conta as limitações institucionais e de recursos; análise da participação. § Fase de elaboração: formulação dos objetivos gerais e específicos, caracterização das ações, identificação dos fatores de risco, definição dos indicadores, meios de verificação, determinação dos custos e viabilidade financeira, e redação do projeto. § Fase de implementação e monitoramento. § Fase de avaliação. - Por: Andrea Henriques e Graciana Rizério graciana@magrelacomunicacao. com. br
O processo de elaboração do projeto não é a mesma coisa do que redigir o documento de apresentação. Redigir o “projeto” é, em verdade, um dos passos do processo de elaboração, que está sempre sujeito a reformulações. - Por: Andrea Henriques e Graciana Rizério graciana@magrelacomunicacao. com. br
§ Diagnóstico § Público Alvo § Justificativa § Objetivos § Metas e Indicadores § Impactos § Metodologia § Comunicação § Responsabilidades § Recursos § Custos § Cronogramas § Avaliação - Por: Andrea Henriques e Graciana Rizério graciana@magrelacomunicacao. com. br
DIAGNÓSTICO Identifica e descreve a realidade local, social e institucional na qual o projeto estará inserido. - Por: Andrea Henriques e Graciana Rizério graciana@magrelacomunicacao. com. br
O Diagnóstico deve promover: § Levantamento detalhado de dados e informações que caracterizam as condições de vida dos beneficiários. Os progressos do projeto serão avaliados a partir dessa realidade inicial. § Identificação e avaliação das iniciativas similares relevantes. § Identificação de percepções, experiências e expectativas dos beneficiários em relação a problemática. - Por: Andrea Henriques e Graciana Rizério graciana@magrelacomunicacao. com. br
PÚBLICO ALVO Pessoas ou grupo(s) que serão beneficiados pelo projeto. Quem são? O que pensam? Como e onde vivem? Quais os seus desejos e necessidades? - Por: Andrea Henriques e Graciana Rizério graciana@magrelacomunicacao. com. br
ABRANGÊNCIA DO PROJETO Comunidade Estruturas de Apoio Núcleo Familiar ALVO - Por: Andrea Henriques e Graciana Rizério graciana@magrelacomunicacao. com. br
JUSTIFICATIVA § Apresentar os problemas que justificam o projeto. § Explicar o impacto social. § Apresentar as prioridades selecionadas para serem trabalhadas pelo projeto. § Histórico da instituição: relação da missão com a proposta do projeto, experiências, parcerias e pontos fortes da organização. - Por: Andrea Henriques e Graciana Rizério graciana@magrelacomunicacao. com. br
Delimitando o Foco do Projeto: A estrutura de objetivos - Por: Andrea Henriques e Graciana Rizério graciana@magrelacomunicacao. com. br
Definição dos Objetivos § O êxito de um projeto social está na razão direta do quanto seus objetivos agregam valores de clareza e legitimidade. § Isso porque é em função do quadro de objetivos traçado que todas as ações do projeto são pensadas, executadas e avaliadas. - Por: Andrea Henriques e Graciana Rizério graciana@magrelacomunicacao. com. br
OBJETIVOS Apontam a direção do trabalho proposto pelo projeto Geral Específicos - Por: Andrea Henriques e Graciana Rizério graciana@magrelacomunicacao. com. br
OBJETIVO GERAL É de maior amplitude e só será alcançado pela somatória das várias ações e atividades do projeto. Deve ser claro e consistente, expressando o impacto mais geral do projeto, associado a missão da instituição. OBJETIVOS ESPECÍFICOS São desdobramentos do objetivo geral, expressando o que se pretende alcançar com o projeto. Através deles, determinam-se os recursos, as atividades e os resultados esperados. - Por: Andrea Henriques e Graciana Rizério graciana@magrelacomunicacao. com. br
OBJETIVO GERAL EXEMPLO Contribuir para a erradicação do trabalho infantil, estimulando a formação educacional continuada de 250 crianças e jovens residentes no aglomerado do Morro das Pedras – região oeste de Belo Horizonte/MG, por meio de ações que agregam conscientização e participação familiar, saúde, educação, cultura, lazer, ética e valores humanos. OBJETIVOS ESPECÍFICOS 1. Conhecer a real situação das crianças e adolescentes do Aglomerado do Morro das Pedras e cadastrar os beneficiários que serão atendidos pelo projeto. 2. Desenvolver programas de conscientização familiar que aborde as conseqüências do trabalho precoce para o desenvolvimento pessoal. 3. Disponibilizar espaço e metodologia que contribua para a promoção do desenvolvimento das capacidades físicas, intelectuais e coordenativas das crianças e adolescentes participantes do projeto, por meio de atividades esportivas e culturais. - Por: Andrea Henriques e Graciana Rizério graciana@magrelacomunicacao. com. br
A LÓGICA DO PROJETO Hierarquia de Objetivos e necessidades concretas § Qual o objetivo mais geral que o projeto quer contribuir? § Para este objetivo se efetivar, quais devem ser os objetivos específicos do projeto? § Para atingir tais objetivos, quais as situações e os resultados essenciais a serem produzidos? § Para produzir esses resultados, que atividades devem ser desenvolvidas? § Para realizar essas atividades, que volume de recursos devem ser disponibilizados? - Por: Andrea Henriques e Graciana Rizério graciana@magrelacomunicacao. com. br
METAS E INDICADORES São indicadores quantitativos e qualitativos que medem o alcance dos objetivos em tempo definido. É uma declaração concreta dos resultados esperados. Responde as perguntas quanto e quando. Cada objetivo específico terá sua meta e seus indicadores. - Por: Andrea Henriques e Graciana Rizério graciana@magrelacomunicacao. com. br
CONSTRUÇÃO DE INDICADORES § Uma intervenção local exige uma elaboração de indicadores quase artesanal, feita sob medida para a realidade do projeto. § A clareza dos objetivos contribui para a definição dos indicadores, que devem estar ao alcance institucional. § As atividades listadas para o alcance dos objetivos devem ter resultados mensuráveis, que darão respostas aos indicadores. - Por: Andrea Henriques e Graciana Rizério graciana@magrelacomunicacao. com. br
IMPACTOS São mudanças positivas / negativas, sustentadas nas vidas pessoas, provocadas por determinada intervenção. - Por: Andrea Henriques e Graciana Rizério graciana@magrelacomunicacao. com. br
Visualizando o processo. . . Ex: objetivo 3 Atividades Principais Resultados Quantitativos Realização de contatos para captação de recursos, apoios e parcerias. Efetivar convênios e parcerias que garantam 80% do custo total do projeto. Aluguel ou cessão do espaço físico necessário à execução do projeto. Sede do projeto com 2 quadras de futebol society, 1 sala de dança, 1 consultório para atendimento psicológico, 1 sala para ações pedagógicas e secretaria. Objetivos Específicos 3. Promover o desenvolvimento das capacidades físicas, intelectuais e coordenativas das crianças e adolescentes participantes do projeto. Resultados Qualitativos Período Constituição de Constan rede de te parceiros que contribuam para a viabilidade do projeto. Beneficiários envolvidos em Anual atividades produtivas, com atendimento de qualidade. - Por: Andrea Henriques e Graciana Rizério graciana@magrelacomunicacao. com. br
Objetivos Específicos Atividades Principais Resultados Quantitativos Resultados Qualitativos Período 3. Promover o desenvolvimento das capacidades físicas, intelectuais e coordenativas das crianças e adolescentes participantes do projeto. Composição de 04 turmas de futebol e 02 turmas de balé. Realização e participação em torneios internos, intermunicipais e interestaduais Aquisição de 40 uniformes de futebol, 08 bolas, 02 mini-gols e 10 cones grandes. Participação regular de 75% dos beneficiários. Consolidar quatro convênios de parceria com escolas da rede pública municipal e estadual das regiões oeste de Belo Horizonte Promoção do desenvolvimento rítmico, técnico e criativo dos participantes. Estímulo à autonomia, socialização, cooperação, união, senso de justiça e respeito. Trimestral Semestral Garantia de lazer e entretenimento à comunidade da região oeste de Belo Horizonte. Continua. . . - Por: Andrea Henriques e Graciana Rizério graciana@magrelacomunicacao. com. br
‘OFICINA’ Objetivos Específicos Atividades Principais Responsáveis Resultados Quantitativos Resultados Qualitativos Período - Por: Andrea Henriques e Graciana Rizério graciana@magrelacomunicacao. com. br
METODOLOGIA É a descrição de como serão realizadas as atividades. - Por: Andrea Henriques e Graciana Rizério graciana@magrelacomunicacao. com. br
COMUNICAÇÃO Ressaltar as formas e os meios pelos quais o projeto dará conhecimento de suas ações aos parceiros, líderes e formadores de opinião do Terceiro Setor, autoridades governamentais, público interno e sociedade em geral. # O Projeto Social como um processo de Comunicação - Por: Andrea Henriques e Graciana Rizério graciana@magrelacomunicacao. com. br
RESPONSABILIDADES Pessoas/Instituições responsáveis pela condução do projeto e suas respectivas funções - coordenador, técnicos, pessoal administrativo, parceiros, dentre outras. - Por: Andrea Henriques e Graciana Rizério graciana@magrelacomunicacao. com. br
Responsabilidades EQUIPE TÉCNICA NOME FORMAÇÃO FUNÇÃO HORAS SEMANAIS - Por: Andrea Henriques e Graciana Rizério graciana@magrelacomunicacao. com. br
Responsabilidades PARCERIAS E ALIANÇAS INSTITUIÇÃO PRINCIPAIS FUNÇÕES NO PROJETO - Por: Andrea Henriques e Graciana Rizério graciana@magrelacomunicacao. com. br
RECURSOS § Humanos § Materiais § Tecnológicos § Financeiros - Por: Andrea Henriques e Graciana Rizério graciana@magrelacomunicacao. com. br
CUSTOS § Especificam valores necessários para o desenvolvimento de cada atividade proposta. § Devem ser apresentados em formato de tabela. - Por: Andrea Henriques e Graciana Rizério graciana@magrelacomunicacao. com. br
CRONOGRAMAS § Indicam numa seqüência de tempo, as atividades previstas e os desembolsos financeiros. § Devem ser apresentados em formato de tabela/gráfico. - Por: Andrea Henriques e Graciana Rizério graciana@magrelacomunicacao. com. br
Cronograma de Atividades Objetivo Atividades Específico 3. Promover o desenvolvi- mento das capacidades físicas, afetivas intelectuais e coordenativas dos beneficiários do projeto. 3. 1. Realização de contatos para captação de recursos, apoios e 3. 2. Aluguel ou parcerias. cessão do espaço físico para a realização do projeto. 3. 3. Composição de 04 turmas de futebol e 02 turmas de balé. 3. 4. Realização e participação em torneios internos, intermunicipais e interestaduais . . . J F M A M J J A S O N D X X X X X X X X - Por: Andrea Henriques e Graciana Rizério graciana@magrelacomunicacao. com. br
Cronograma Físico/Financeiro NATUREZA DA DESPESA 1. CUSTOS FIXOS MÊS 1 R$ Sub-total 1 2. PESSOAL Sub-total 2 3. MATERIAL 4. TRANSPORTE Sub-total 4 5. OUTROS GASTOS Sub-total 5 Total Geral MÊS 2 R$ MÊS 3 R$ MÊS 4 R$ MÊS 5 R$ MÊS 6 R$ MÊS 7 R$ MÊS 8 R$ MÊS 9 R$ MÊS 10 R$ ABR IL A JUN TOTAL R$ Valor Total do Projeto: Contrapartida do Proponente: Valor Solicitado ao Financiador: Valor Solicitado – Primeiro Semestre: Valor Solicitado – Segundo Semestre: - Por: Andrea Henriques e Graciana Rizério graciana@magrelacomunicacao. com. br
PLANO DE AÇÃO Deve responder as perguntas: O QUÊ QUEM COMO QUANDO QUANTO - Por: Andrea Henriques e Graciana Rizério graciana@magrelacomunicacao. com. br
PLANO DE ATIVIDADES (objetivos específicos) O QUÊ QUEM COMO QUANDO QUANTO 1. 2. 3. 4. 5. - Por: Andrea Henriques e Graciana Rizério graciana@magrelacomunicacao. com. br
AVALIAÇÃO Processo conduzido antes, durante e/ou depois da implementação do projeto. Seu papel é construir momentos reflexivos que permitam ao indivíduo analisar a realidade e os fatos, para que possam direcionar suas ações, aprendendo pela experiência. - Por: Andrea Henriques e Graciana Rizério graciana@magrelacomunicacao. com. br
A avaliação ajuda a definir o grau de importância, eficiência, eficácia e efetividade de um projeto, serviços ou programas; identifica motivos de acertos e fracassos; Auxilia e facilita a tomada de decisões quando se torna necessário modificar e/ou melhorar um projeto ou programa e ajuda a identificar outros objetivos que podem ser alcançados durante o percurso. - Por: Andrea Henriques e Graciana Rizério graciana@magrelacomunicacao. com. br
PROCESSO AVALIATIVO O que é Para que serve Quem faz O que avaliar Quando avaliar Como avaliar - Por: Andrea Henriques e Graciana Rizério graciana@magrelacomunicacao. com. br
PROCESSO AVALIATIVO O QUE É Olhar passado e presente futuro PARA QUE SERVE Produção de informação e conhecimento, tomada de decisão, manter público e parceiros informados, compreender a realidade, referenciar avanços (identificar valor e mérito das ações e dos resultados) - Por: Andrea Henriques e Graciana Rizério graciana@magrelacomunicacao. com. br
QUEM FAZ Avaliaçao interna – (equipe) quem deve e pode controlar o que a avaliação faz e diz. Quem vai colocar as descobertas da avaliação em uso. Avaliação externa – especialistas contratados utilizando metodologias específicas ao tema do projeto. A AVALIAÇÃO TEM QUE TER AUTONOMIA O QUE AVALIAR Eficiência: relação de o que foi colocado de recurso e o que foi feito. Eficácia: se chegou aos resultados propostos. Efetividade: as mudanças na vida dos beneficiários. COMO AVALIAR Utilizando instrumentos e metodologias apropriadas para a situação. - Por: Andrea Henriques e Graciana Rizério graciana@magrelacomunicacao. com. br
QUANDO AVALIAR EX-ANTE Identificação / Análise situacional / Redefinição EX-POST Avaliação / Prestação de Contas Ciclo do Projeto Elaboração DURANTE Implementação (M&A) Aprovação - financiamento - planejamento - Por: Andrea Henriques e Graciana Rizério graciana@magrelacomunicacao. com. br
FASES DA AVALIAÇÃO SUSTENTABILIDADE PRELIMINAR - Sustentabilidade política: haverá apoio suficiente à iniciativa dentre os beneficiários, dentre outros atores relevantes? - Sustentabilidade técnica: a organização promotora e seus potenciais aliados na iniciativa detêm os recursos técnicos e a capacidade (know-how) necessários? - Sustentabilidade financeira: qual a dimensão dos recursos necessários? Como serão captados? Quando? DIAGNÓSTICO - Banco de dados inicial sobre as condições de vida dos beneficiários, obtendose uma visão da “situação inicial”do contexto a ser trabalhado. - Avaliação das iniciativas similares já desenvolvidas. - Orienta o formato e a metodologia do Projeto. - Por: Andrea Henriques e Graciana Rizério graciana@magrelacomunicacao. com. br
FASES DA AVALIAÇÃO DE VIABILIDADE - Identifica os fatores externos favoráveis ao projeto. - O objetivo do Projeto é viável? AVALIAÇÃO DE RESULTADOS - Define os indicadores para avaliação dos resultados. - Acompanha a execução, registrando dados que ilustrarão a avaliação. - Mensurando os erros, acertos e impactos do projeto. - Por: Andrea Henriques e Graciana Rizério graciana@magrelacomunicacao. com. br
PASSOS DA AVALIAÇÃO PASSO 1 Definição do foco PASSO 3 PASSO 7 Utilização e disseminação PASSO 2 Formação da equipe PASSO 6 Relatórios e divulgação Definição de interessados PASSO 4 PASSO 5 Análise de dados e informações Levantament o de informações - Por: Andrea Henriques e Graciana Rizério graciana@magrelacomunicacao. com. br
1. DEFINIÇÃO DO FOCO § Por que iniciar um processo de avaliação? § Quem vai usar as informações resultantes da avaliação? § Como as conclusões serão avaliadas? § Qual será o papel dos envolvidos? § Existem recursos para a avaliação? § Como será o cronograma? § Será necessário um avaliador externo? § O que você deseja que seja incluído no relatório final? - Por: Andrea Henriques e Graciana Rizério graciana@magrelacomunicacao. com. br
§ Como calcular os custos de uma avaliação? Os custos diretos que normalmente estão relacionados ao processo avaliativo são: - Consultores externos. - Salário da equipe de coordenação do programa, relativo ao tempo dedicado a atividades relacionadas à avaliação. - Viagens (passagens, estadas, alimentação, transporte terrestre, etc. ) - Comunicação (postagens de correio, telefone, fax, etc. ) - Impressão de instrumentos para coleta de dados e relatórios. - Processamento de dados – entrada de dados em programas informatizados. - Material de consumo e equipamentos (software para análise de dados). * Os custos da avaliação devem ser relacionados no orçamento do Projeto. - Por: Andrea Henriques e Graciana Rizério graciana@magrelacomunicacao. com. br
2. FORMAÇÃO DA EQUIPE § Quem deve compor a equipe? § Qual o número ideal de pessoas? § Quais serão as atribuições e responsabilidades? § Os envolvidos na avaliação conhecem e compreendem as expectativas do projeto a curto, médio e longo prazos? § Há interação entre a equipe de avaliação e a coordenação do projeto? § A equipe deve definir os objetivos, passos e prazos da avaliação, conduzindo e divulgando os processos. - Por: Andrea Henriques e Graciana Rizério graciana@magrelacomunicacao. com. br
3. IDENTIFICAÇÃO DOS INTERESSADOS § Qual é o conceito de interessados? § Quais são os interessados no diagnóstico? § Quais são os interessados na avaliação de viabilidade? § Quem são os interessados no monitoramento? § Quais são os interessados na avaliação de resultados? - Por: Andrea Henriques e Graciana Rizério graciana@magrelacomunicacao. com. br
3. 1. IDENTIFICAÇÃO DOS INDICADORES O que são indicadores de um projeto? São elementos concretos que indicam a medida de sucesso ou fracasso em relação aos resultados esperados. Mensuram o possível impacto, os efeitos, os resultados, os processos e recursos de um projeto, monitorando e/ou avaliando se os objetivos e metas estão sendo alcançados. - Por: Andrea Henriques e Graciana Rizério graciana@magrelacomunicacao. com. br
4. LEVANTAMENTO DE INFORMAÇÕES § Para que levantar informações? § Quais são os métodos de coleta existentes? § O avaliador deve criar as condições e os meios para que as informações necessárias sejam levantadas. § Deve-se criar um sistema de informações para coleta de dados. É o MONITORAMENTO das ações. - Por: Andrea Henriques e Graciana Rizério graciana@magrelacomunicacao. com. br
4. LEVANTAMENTO DE INFORMAÇÕES § Abordagem quantitativa: é o levantamento de informações que possam ser mensuradas numericamente. Combinados, os dados coletados são trabalhados em forma de estatística. § Abordagem qualitativa: realizada através de observação, entrevista e estudo de documento. Tem caráter descritivo e envolve percepções, experiências, opiniões, sentimentos e conhecimentos adquiridos pelos envolvidos no projeto. - Por: Andrea Henriques e Graciana Rizério graciana@magrelacomunicacao. com. br
MONITORAMENTO AVALIAÇÃO Coleta de informações sistematizada, realizada durante a implementação de um projeto. Analisa os fatores externos que estejam afetando a eficiência do projeto, provendo informações e alertando a gerência. Considera as informações levantadas pelo monitoramento e avalia a eficácia do projeto no alcance dos efeitos, impactos e sustentabilidade. - Por: Andrea Henriques e Graciana Rizério graciana@magrelacomunicacao. com. br
Monitoramento Avaliação Freqüência Regular. Episódico. Ação principal Acompanhamento, vigilância. Apreciação, julgamento. Objetivo Melhorar eficiência, ajustar plano de trabalho. Melhorar efetividade, impacto e planos futuros. Foco Produtos, processos, efeitos, plano de trabalho. Efetividade, relevância, impacto, custo. Fontes de informação Sistemas regulares, relatórios, As mesmas, mais estudos e observações. pesquisas específicas. Realizado por Gerentes e coordenadores, beneficiários e financiadores. Os mesmos, mais avaliadores externos. Informa a Gerentes e coordenadores, beneficiários e financiadores. Os mesmos, mais tomadores de decisão. - Por: Andrea Henriques e Graciana Rizério graciana@magrelacomunicacao. com. br
CONSIDERAÇÕES § Monitoramento e avaliação são complementares. § Com o monitoramento e informações adicionais de outras fontes, a avaliação será bem realizada. § A avaliação pode levar a mudanças no plano de trabalho. Isso pode significar uma mudança na coleta de informações de monitoramento. - Por: Andrea Henriques e Graciana Rizério graciana@magrelacomunicacao. com. br
PLANO DE MONITORIA ATIVIDADE SITUAÇÃO ESPERADA RESPONSÁVEL META/ PRAZO META/ REALIZADA CAUSAS DESVIO AÇOES CORRETIVAS 1. 2. 3. 4. 5. - Por: Andrea Henriques e Graciana Rizério graciana@magrelacomunicacao. com. br
CRONOGRAMA DE AÇÃO MONITORAMENTO Atividade Responsável Mês 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 0 1 1 1 2 P R P. planejado R. realizado - Por: Andrea Henriques e Graciana Rizério graciana@magrelacomunicacao. com. br
MATRIZ AVALIATIVA Pergunta Avaliativa Indicadores Objetivo Geral Impacto Objetivo Específico Efetividade Resultado Desempenho Atividade / Recursos Operacional Meios de Verificação Cronograma OFICINA - Por: Andrea Henriques e Graciana Rizério graciana@magrelacomunicacao. com. br
5. ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE DADOS E INFORMAÇÕES § Como organizar os dados? Tabulando e processando as informações coletadas. § Como processar e interpretar os dados? Utilizando os métodos QUANTITATIVO e/ou QUALITATIVO. - Por: Andrea Henriques e Graciana Rizério graciana@magrelacomunicacao. com. br
5. 1. ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE DADOS QUANTITATIVOS § Como processar e interpretar dados QUANTITATIVOS? São medidas mais comuns: - Média: é a soma das unidades levantadas divididas pelo total de dados. - Porcentagem: é o cálculo de quanto um determinado número representa em uma amostra de 100 unidades, podendo ser calculada por regra de três. - Por: Andrea Henriques e Graciana Rizério graciana@magrelacomunicacao. com. br
5. 2. ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE DADOS QUALITATIVOS § Como processar e interpretar dados QUALITATIVOS? São apresentados de forma descritiva (palavras, frases, sentenças, parágrafos ou narrativas), possibilitando ao avaliador uma flexibilidade no uso e combinação dos seguintes métodos: a) Organização dos dados: é a hora de sistematizar as informações, separando os dados por grupos específicos. b) Análise do conteúdo: é a classificação das informações, de acordo com os grupos específicos. - Por: Andrea Henriques e Graciana Rizério graciana@magrelacomunicacao. com. br
5. 2. ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE DADOS QUALITATIVOS c) Interpretação de dados: não deve ser linear, pois nem todo resultado da análise relaciona-se diretamente aos objetivos propostos. Mas, deve-se levar em conta todos os temas encontrados. Os resultados da interpretação são hipóteses conclusivas. d) Validação das hipóteses: é a verificação junto aos diferentes interessados entrevistados, de sua concordância ou discordância sobre as hipóteses relatadas. Outra forma de se validar as hipóteses é através do cruzamento dos dados quantitativos e qualitativos. - Por: Andrea Henriques e Graciana Rizério graciana@magrelacomunicacao. com. br
5. 2. ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE DADOS QUALITATIVOS e) Estudos de caso: deve-se seguir os seguintes passos: 1. Buscar em diferentes fontes de coleta, todas as informações disponíveis sobre o assunto. 2. Condensar e organizar as informações, classificá-las e editá-las para facilitar o acesso e manuseio. 3. Disponibilizar ao leitor todas as informações, organizadas por ordem cronológicas. - Por: Andrea Henriques e Graciana Rizério graciana@magrelacomunicacao. com. br
6. ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO E DIVULGAÇÃO § O que é importante relatar? § Para quem deve ser relatado? § Quais são as formas de relatar e divulgar os resultados da avaliação? - Por: Andrea Henriques e Graciana Rizério graciana@magrelacomunicacao. com. br
PRINCIPAIS TÓPICOS NUM RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO 1. Capa Nome do Projeto, nome da instituição promotora, nota de apresentação e data. 2. Sumário de conteúdo Listagem com as páginas do conteúdo, por seções. As páginas preliminares não devem ser incluídas. 3. Créditos Títulos e premiações da organização, parcerias que conquistou. 4. Resumo executivo Escopo do projeto, que deve ser feito em, no máximo, 15 linhas. - Por: Andrea Henriques e Graciana Rizério graciana@magrelacomunicacao. com. br
PRINCIPAIS TÓPICOS NUM RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO 5. Introdução É onde se apresenta o projeto avaliado e o contexto que os indicadores foram definidos. 6. Objetivos Apresenta-se os objetivos do monitoramento e avaliação do projeto, que visam garantir a sua eficiência. 7. Metodologia É a descrição de como foi realizada a avaliação, seus critérios e os responsáveis. 8. Resultados Correspondem aos fatos encontrados. (ex. : o acesso a bolsa-escola aumentou 35%) - Por: Andrea Henriques e Graciana Rizério graciana@magrelacomunicacao. com. br
PRINCIPAIS TÓPICOS NUM RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO 9. Conclusões Síntese dos resultados numa circunstância específica. (ex. : “a política de bolsa escola não alcançou seus objetivos. . . ”) 10. Recomendações Prescrição do que deve ser feito. (ex. : “para incrementar a taxa de acesso é necessário. . . ”) 11. Lições Aprendidas É uma generalização da avaliação, refletindo sobre as boas e más experiências. 12. Referências e bibliografia Relação de obras citadas no texto e as fontes consultadas para embasamento teórico. 13. Anexos Ilustração de fotos, gráficos, entre outras informações que contribuam para a credibilidade dos dados do relatório de avaliação. - Por: Andrea Henriques e Graciana Rizério graciana@magrelacomunicacao. com. br
BIBLIOGRAFIA I. Kisil, Rosana. Elaboração de projetos e propostas para organizações da sociedade civil. 2ª ed. São Paulo: Global, 2002. 81 p. Coleção gestão e sustentabilidade II. Armani, Domingos. Como elaborar projetos: guia prático para elaboração e gestão de projetos sociais. Porto Alegre: Tomo Editorial, 200. 96 p. Coleção Amencar. III. Manual de Elaboração e Análise de Projetos Sociais. Elaborado pelo programa conjunto sobre políticas sociais na América Latina e Caribe. 1996. 35 p. - Por: Andrea Henriques e Graciana Rizério graciana@magrelacomunicacao. com. br
BIBLIOGRAFIA IV. Escola da Paz – Planejamento, Implementação e Avaliação de Projetos Sociais V. Kaplan, Burton. Comunicação Estratégica: a arte de transmitir idéias. Rio de Janeiro: LTC – Livros técnicos e científicos ed. , 1993. 221 p. VI. Buvinich Manuel. Ferramentas para o Monitoramento e Avaliação de Projetos Sociais. CSD 10, 1999. VII. Ávila, Célia. Gestão de Projetos Sociais. São Paulo: AAPCS – Associação de Apoio ao Programa Comunidade Solidária, 1999. 127 p. - Por: Andrea Henriques e Graciana Rizério graciana@magrelacomunicacao. com. br
- Slides: 82