Teoria geral da administrao Aula 12 Teoria sistmica

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Teoria geral da administração Aula 12: Teoria sistémica Prof. Diovani Milhorim Prof. Pedro Xavier

Teoria geral da administração Aula 12: Teoria sistémica Prof. Diovani Milhorim Prof. Pedro Xavier da Penha

Origens • 1940: Estudos de Ludwig von Bertalanffy (biólogo alemão) sobre sistemas gerais (metabolismo,

Origens • 1940: Estudos de Ludwig von Bertalanffy (biólogo alemão) sobre sistemas gerais (metabolismo, estados estáveis, crescimento e sistemas abertos) • Solução de problemas exige um enfoque sistêmico • Correlação entre Organizações e Organismos Biológicos (Miller e Rice) Prof. Pedro Xavier da Penha

Sistemas - Conceito SISTEMA “ Conjunto de elementos interativos e relacionados cada um ao

Sistemas - Conceito SISTEMA “ Conjunto de elementos interativos e relacionados cada um ao seu ambiente de modo a formar um todo”. (Silva, 2001) Prof. Pedro Xavier da Penha

Sistemas - Conceito SER HUMANO Sistema Fisiológico e Psicológico Células Órgãos Etc. Atitudes Expectativas

Sistemas - Conceito SER HUMANO Sistema Fisiológico e Psicológico Células Órgãos Etc. Atitudes Expectativas Etc.

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Sistemas Modelo Genérico de Sistema Aberto AMBIENTE Saídas Entradas Informação Energia Recursos Materiais Transformação FEEDBACK Informação Energia Recursos Materiais AMBIENTE

Sistemas- Características ü Ênfase nos elementos e nas suas interações, interdependências e cadeias de

Sistemas- Características ü Ênfase nos elementos e nas suas interações, interdependências e cadeias de efeitos ü Nenhuma simples parte de uma organização pode ser totalmente compreendida, se a relação desta com as outras partes não for examinada

Sistemas Elementos de C. West Churchman Objetivos Atividades Ambiente Sistema Recursos Administração

Sistemas Elementos de C. West Churchman Objetivos Atividades Ambiente Sistema Recursos Administração

Sistemas Características das Organizações como Sistemas Abertos 1. Ciclo de Eventos • Importação •

Sistemas Características das Organizações como Sistemas Abertos 1. Ciclo de Eventos • Importação • Transformação e • Exportação da energia Energia: insumos humanos, recursos financeiros, materiais, etc.

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Sistemas Características das Organizações como Sistemas Abertos 2. Entropia Negativa • As Organizações importam mais energia do que exportam • Importação energia > Exportação de energia

Sistemas Características das Organizações como Sistemas Abertos 3. Processamento da Informação • Seleção •

Sistemas Características das Organizações como Sistemas Abertos 3. Processamento da Informação • Seleção • Armazenagem • Interpretação das informações úteis para a organização • Respostas (feedback) da informação analisada.

Sistemas Características das Organizações como Sistemas Abertos 4. Crescimento e Manutenção • busca de

Sistemas Características das Organizações como Sistemas Abertos 4. Crescimento e Manutenção • busca de equilíbrio com o ambiente externo, além de renovação, inovação e crescimento Prof. Pedro Xavier da Penha

Sistemas Características das Organizações como Sistemas Abertos 5. Equifinalidade • Flexibilidade na seleção dos

Sistemas Características das Organizações como Sistemas Abertos 5. Equifinalidade • Flexibilidade na seleção dos meios que serão utilizados para alcançar os fins Prof. Pedro Xavier da Penha

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Aplicações da TGS • Psicologia • Sociologia • Economia • Cibernética • Administração • e em muitas das ciências físicas A Aplicação da TGS nas Organizações é chamada de Teoria de Sistemas Prof. Pedro Xavier da Penha a

Aplicações da TGS Cibernética ü Ciência criada por Norbert Wiener (1943) ü Surgiu como

Aplicações da TGS Cibernética ü Ciência criada por Norbert Wiener (1943) ü Surgiu como uma ciência inter-disciplinar ü Palavra vem do grego Kybernytiky (arte de governar navios) – dirigi-los por meio da comunicação e controle Prof. Pedro Xavier da Penha

Aplicações da TGS Conceito de Cibernética ü É a ciência da comunicação e do

Aplicações da TGS Conceito de Cibernética ü É a ciência da comunicação e do controle ü Comunicação torna os sistemas integrados e coerentes e o controle regula o seu comportamento ü Campo de Estudo da Cibernética: Os Sistemas Prof. Pedro Xavier da Penha

Aplicações da TGS Conceito de Cibernética: Os Sistemas ü Conjunto de elementos que estão

Aplicações da TGS Conceito de Cibernética: Os Sistemas ü Conjunto de elementos que estão dinamicamente inter-relacionados Entradas Dados Energia Matéria Saídas Informação Energia Matéria

Conceitos de Sistemas ü Entrada (Informação, energia e materiais) ü Saída (bens, serviços, informações,

Conceitos de Sistemas ü Entrada (Informação, energia e materiais) ü Saída (bens, serviços, informações, etc. ) ü Retroação (feedback + ou -) ü Caixa Negra (Black Box) – quando o interior não é conhecido e que só pode ser conhecido por fora através de manipulações ou observação externa. ü Homeostásia (equilíbrio dinâmico – obtido através da auto-regulação) ü Informação

Conceitos de Sistemas ü Entropia (partes dos sistemas perdem sua integração e comunicação entre

Conceitos de Sistemas ü Entropia (partes dos sistemas perdem sua integração e comunicação entre si – desorganização, degradação do sistema) Para sobreviver o sistema precisa abrir-se e reabastecer-se de energia e informação ü Sinergia (Trabalho conjunto – existe sinergia quando duas ou mais causas produzem, atuando conjuntamente, um efeito maior do que a soma dos efeitos que produziriam trabalhando individualmente)

Conseqüências da Cibernética na Administração ü Automação • Transferir atividades humanas para as máquinas

Conseqüências da Cibernética na Administração ü Automação • Transferir atividades humanas para as máquinas • Surgimento das fábricas auto-geridas: Indústrias Químicas, Centrais Elétricas, Metrôs, etc. . . ü Tecnologia da Informação (Informática) • Importante ferramental tecnológico à disposição do homem (Internet, Intranet).

A TGS nas Organizações As Organizações: ü São Sistemas Abertos (influencia e são influenciadas

A TGS nas Organizações As Organizações: ü São Sistemas Abertos (influencia e são influenciadas pelo ambiente externo onde estão inseridas) ü São Sistemas de Partes Interrelacionadas que trabalham em conjunto para atingir os objetivos organizacionais (diversos departamentos, áreas, órgãos, etc. )

A TGS nas Organizações As Organizações: ü Buscam manter o Equilíbrio Dinâmico com o

A TGS nas Organizações As Organizações: ü Buscam manter o Equilíbrio Dinâmico com o seu Ambiente (Homeostásia – troca de energia dinâmica e equilibrada com o ambiente) ü São partes de um sistema ambiental maior (outros países, blocos econômicos, etc. ) Prof. Pedro Xavier da Penha

As Organizações como Sistemas Abertos Ambiente Estágio de Insumo Estágio de Conversão Estágio de

As Organizações como Sistemas Abertos Ambiente Estágio de Insumo Estágio de Conversão Estágio de Produto Organização obtém recursos Organização transforma insumos e adiciona valores a eles Organização libera produtos para o seu ambiente do seu ambiente Vendas de produtos permitem que a organização obtenha novos fornecedores de insumos

As Organizações como Sistemas Sócio-Técnicos Modelo de Tavistock • Ênfase na relação entre as

As Organizações como Sistemas Sócio-Técnicos Modelo de Tavistock • Ênfase na relação entre as variáveis técnicas e sociais dentro do sistema • Mudança numa parte, técnica ou social, afeta outras partes e assim o sistema como um todo • Interação entre os fatores psicológicos, sociais, estruturais e tecnológicos do sistema

As Organizações como Sistemas Sócio-Técnicos Modelo de Tavistock Sistema Sócio. Técnico Subsistema Técnico Instalações

As Organizações como Sistemas Sócio-Técnicos Modelo de Tavistock Sistema Sócio. Técnico Subsistema Técnico Instalações físicas Máquinas Equipamentos Tecnologia Subsistema Social Pessoas Relações sociais Habilidades Capacidades Necessidades

A Organização apresenta-se como uma estrutura autônoma com capacidade de se reproduzir e pode

A Organização apresenta-se como uma estrutura autônoma com capacidade de se reproduzir e pode ser focalizada através de uma teoria de sistemas capaz de propiciar uma visualização de um sistema de sistemas, tanto do ponto de vista individual como coletivo, ou seja, da organização como um conjunto. A abordagem sistêmica tem por objetivo representar, de forma compreensiva e objetiva, cada organização.

Ambiente Empresarial Muniz; Faria, 2001,

Ambiente Empresarial Muniz; Faria, 2001,

REFERÊNCIAS CHIAVENATO, Idalberto. Administração – Teoria, Processo e Prática. 3 ed. São Paulo: Pearson

REFERÊNCIAS CHIAVENATO, Idalberto. Administração – Teoria, Processo e Prática. 3 ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2000. MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Introdução administração. 6. ed. São Paulo: Atlas. 2004. à RIBEIRO, Antonio de Lima. Teorias da Administração. São Paulo: Saraiva, 2003. SILVA, Reinaldo Oliveira da. Teoria da Administração. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002. MUNIZ, Adir Jaime de Administração: noções Atlas. 2001. Oliveira. Teoria Geral da básicas. 4. ed. São Paulo: