NUTRIO ENTERAL Paulo R Margotto Prof do Curso

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NUTRIÇÃO ENTERAL Paulo R. Margotto Prof. do Curso de Medicina da Escola Superior de

NUTRIÇÃO ENTERAL Paulo R. Margotto Prof. do Curso de Medicina da Escola Superior de Ciências da Saúde/SES/DF www. paulomargotto. com. br (25/6/2008) Palestra administrada na Residência Médica de Pediatria do Hospital Regional da Asa Sul/SES/DF

“Alimentação do prematuro é uma questão de vida ou morte!” Carvalho, 2007 A NUTRIÇÃO

“Alimentação do prematuro é uma questão de vida ou morte!” Carvalho, 2007 A NUTRIÇÃO DO RN PRÉ-TERMO É UMA URGÊNCIA Franz Novaes, 2008; Martinez, 2007)

Crescimento absurdo: Feto com 6 meses cresce 6 cm/mês(a termo: 3 cm/mês); Adolescente: 10

Crescimento absurdo: Feto com 6 meses cresce 6 cm/mês(a termo: 3 cm/mês); Adolescente: 10 cm/ano

Nutrição enteral mínima: como um remédio via oral (Schanler R) melhora a tolerância alimentar

Nutrição enteral mínima: como um remédio via oral (Schanler R) melhora a tolerância alimentar • Berseth CL, 1992: manometria: alteração na atividade motora ativa • Mc. Clure (2002): aumento das dissacaridases intestinais pela indução da produção de lactase (melhora tolerância ao leite) • Manutenção da função fisiológica • Manutenção da função imunológica • Crescimento de massa intestinal • Cochrane (2000): alcança mais rapidamente a NEP* (6 dias antes) *NEP: nutrição enteral plena Costa FPH, 2007

Nutrição Enteral Mínima Início da via digestiva: LEITE HUMANO CRU -24 -48 horas: 8

Nutrição Enteral Mínima Início da via digestiva: LEITE HUMANO CRU -24 -48 horas: 8 ml/kg a 12 -24 ml/kg com aumento lento na primeira semana -<1000 g: 1 -2 ml cada 4 -6 horas ->=1000 g: 2 -3 ml cada 4 -6 horas A partir do 7º dia, aumentar: 10 ml/kg/dia (<800 g) a 20 ml/kg/dia (>=800 g) Objetivo: NEP aos 14 dias (100 Margotto, PR, HRAS 120 cals/kg/dia) Mishra S, 2008; Leone C, 2007

Nutrição Enteral Mínima: Dúvidas • Canal arterial: com repercussão hemodinâmica (suspender) • RN infectado:

Nutrição Enteral Mínima: Dúvidas • Canal arterial: com repercussão hemodinâmica (suspender) • RN infectado: suspender se presença de sepse ou íleo • RN com severa asfixia, diástole reversa ou zero(fluxo sang. artérias umbilical prénatal): suspender por 48 -72 horas

Nutrição Enteral - Sob cateter arterial umbilical baixo: (Davey, 1994) Sem diferenças na incidência

Nutrição Enteral - Sob cateter arterial umbilical baixo: (Davey, 1994) Sem diferenças na incidência de ECN 31 RN - Dieta oral assim que estável (média 2 º dia) - sepse - tempo de NPT (nutrição parenteral total) fototerapia Tempo de PICC (catéter central de inserção periférica) Nota: Enterocolite necrosante: 2 RN 31 RN – dieta oral 24 h após remoção cateter/média 5º dia - episódios de dieta oral zero (maior tempo de NPT) Nota: Enterocolite necrosante: 4 RN Alimentação em RN prematuro em uso de cateter umbilical arterial baixo Autor(es): Andrew M Davey e cl

Nutrição Enteral Forma de Administração: Infusão contínua x Bolus - Mais usada - Mais

Nutrição Enteral Forma de Administração: Infusão contínua x Bolus - Mais usada - Mais fisiológicos Bolus- Maior ganho de peso - Bolus rápido (10 – 15 min: ↓ motilidade intestinal) - Volume gástrico maior - Crescimento mais lento -Indicação: Continua -RGE grave -RN com D. Resp. prolongado -Intolerância à intermitente Sindrome do Intestino Curto Novos conceitos na nutrição de recém-nascidos pré-termos Autor(es): Richard Schanler (EUA). Reproduzido por Paulo R. Margotto

Nutrição Enteral Plena Precoce: 10 dias; 14 dias: meta razoável Grande desafio: suprimir a

Nutrição Enteral Plena Precoce: 10 dias; 14 dias: meta razoável Grande desafio: suprimir a proteólise e implementar a síntese proteica -Conceito: 115 -120 ml/kg/ a 140 -150 ml/kg/dia -Nutrição Parenteral (NP): alternativa; não suprimi a proteólise nos prétermos extremos -Nutrição Enteral (NE): reduz a proteólise -Redução da sepse tardia: -redução a cada ano com o início cada vez mais precoce da NE (Flidel. Rimon O, 2004) ->10 dias para atingir a NEP a medida que passa de 24 horas (Rennestad A, 2005) -Velocidade do aumento: -20 ml/kg após a primeira semana (>=800 g) e 10 mg/kg (<800 g). Aumentos diários de 20 ml/kg nos primeiros 10 dias: maior risco de enterocolite necrosante (Berseth C, 2003) Leone C, 2007 A incidência de ECN nestes RN varia de 12 -15%

Regulação da proteólise e ótimo acréscimo de proteína nos recémnascidos extremamente prematuros (Regulation of

Regulação da proteólise e ótimo acréscimo de proteína nos recémnascidos extremamente prematuros (Regulation of proteolysis and optimal protein accretion in extremely premature newborns) Scott C Denne The Department of Pediatrics-Neonatology, Indiana University School of Medicine , Indianapolis, IN. Am J Clin Nutr. 2007; 85: 621 S-624 S. Apresentação: Daniela Vilela Coordenação: Albaneyde Formiga Unidade de Neonatologia do Hospital Regional da Asa Sul (HRAS)/SES/DF

Figura 3 Mean (±SE) percentage suppression of proteolysis from basal values in response to

Figura 3 Mean (±SE) percentage suppression of proteolysis from basal values in response to full parenteral nutrition in 26 -wk gestation (gest) infants, 32 -wk gestation infants, and full-term infants.

Alimentação Precoce : - Contato pele - pele: - melhora a PSa. O 2

Alimentação Precoce : - Contato pele - pele: - melhora a PSa. O 2 (saturação de O 2 pelo oxímetro de pulso) - melhora regulação da temperatura - produção de AC contra patógenos presentes no ambiente Quando está pronto para a dieta oral? Coordenação de sucção, deglutição e respiração (34 semanas) Estar alerta quando começam a chupar a sonda (presença de reflexo de busca) -Iniciar dieta oral 1 dia após completar a alimentação por sonda : - fazer tentativa todos os dias ( 1 a mais, cada dia) -Estimular as estruturas oro-motoras de nossos bebês pré-termos - 22 dias vida ( IGp. C de 31 sem) x 42 dias(controle) Tempo para atingir dieta oral plena : 8 X rápido 34 semanas X 36 semanas Schanler, 2001, Pickler, 2006

Nutrição Enteral Transição mais rápida da SOG →VO: - Estimulação neuro - sensorial Estimulação

Nutrição Enteral Transição mais rápida da SOG →VO: - Estimulação neuro - sensorial Estimulação dos reflexos orais Estimulação da sucção nutritiva (SNN) Estimulação da sucção nutritiva (peito) Estimulação extra - oral Estimulação intra - oral Massagens leves na região peri-oral e bochechas reflexo de procura Estimulação da SNN Reflexo de sucção favorecer o canolamento da língua e o vedamento labial) Margotto, PR, HRAS Macri, 2002

 • FUNÇÃO MOTORA ORAL NO NEONATO (Oral motor function in the neonate) Clin

• FUNÇÃO MOTORA ORAL NO NEONATO (Oral motor function in the neonate) Clin Perinatol 1996; 23: 161 -78) Chantal Lau, Ph. D, e Richard J. Schanler MD (Departamento de Pediatria, Setor de Gastro e Nutrição e setor de Neonatologia do Centro de Pesquisa em Nutrição Infantil da Escola Baylor de Medicina em Houston, Texas) Apresentação: Lauro Francisco Felix Júnior (R 3 -Neonatologia-HRAS/SES/DF) www. paulomargotto. com. br Função motora oral no neonato Autor: Chantal Lau, Richard J. Schanler. Apresentação: Margotto, PR, HRAS Lauro Francisco Felix Júnior

Nutrição Enteral Respiração • Coordenação entre deglutição e respiração é preocupação constante dos médicos

Nutrição Enteral Respiração • Coordenação entre deglutição e respiração é preocupação constante dos médicos • Na deglutição: fluxo aéreo interrompido cerca de 350 a 700 mseg • Lactentes menores e pneumopatas: interferência da deglutição na respiração (aquela é interrompida) • Maturidade: coordenação da sucção-deglutição-respiração (1: 1: 1 ou 2: 2: 1) (esta relação pode ser alcançada pelos RN sadios com 37 semanas de idade pós-concepção) Margotto, PR, HRAS Lau C, 1996

Nutrição Enteral Pollitt et al comentam: - Impaciência da mãe durante amamentação prejudica mais

Nutrição Enteral Pollitt et al comentam: - Impaciência da mãe durante amamentação prejudica mais o desempenho do PT, independente de sua capacidade de sucção Van. Beek et al comentam: - Bidirecionalidade: PT são menos expressivos e suas mães são mais estressadas e menos pacientes - relação mais lenta e difícil se comparados aos RN de termo. Margotto, PR, HRAS Lau C, 1996

Nutrição Enteral Sinais de intolerância alimentar: (técnica de aspiração: subestima RG em 25%): a

Nutrição Enteral Sinais de intolerância alimentar: (técnica de aspiração: subestima RG em 25%): a cada 2 horas, massagem delicada no abdômen -distensão abdominal significante ou descoloração - Resíduo gástrico de >=25% a 50% ou mais do volume administrado ou até 5 ml 2 a 3 X -Resíduo gástrico esverdeado <2 a 3 ml: não ↓ o avanço -Significante apnéia ou bradicardia --significante instabilidade cardiopulmonar - Sangue oculto/macroscópico nas fezes Mudar a posição do RN: prona e lateral esquerdo diminue o refluxo gastroesofágico Margotto, PR, HRAS Mihatsh, 2003, Ewer, 1999 Kusma-O´Reily, 2003

Consultem: • Posição prona e lateral esquerda reduz o refluxo gastroesofágico em recém-nascidos pré-termos

Consultem: • Posição prona e lateral esquerda reduz o refluxo gastroesofágico em recém-nascidos pré-termos • Autor(es): A K Ewer et al. Apresentação: Cássio R. Borges, Luiz Fernando S. Meireles, Roberto Franklin, Thiago Lima e Paulo R. Margotto • O significado do resíduo gástrico no avanço da dieta enteral precoce em recém-nascido de muito baixo peso • Autor(es): Mihatsh WA et al. Resumido por Alessandra de Cássia Gonçalves Moreira e Paulo R. Margotto

Nutrição Enteral Tipo de Leite: LEITE HUMANO - Presença de DHA ( ácido ducosahexanóico)

Nutrição Enteral Tipo de Leite: LEITE HUMANO - Presença de DHA ( ácido ducosahexanóico) ( síntese cerebral/retina) - Proteínas de defesa: lactoferrina, Ig. A secretora (menor sepse) - Leite anterior: pobre em gordura (em 10 min é retirado) esvaziar o outro seio antes da troca - Transferência de memória imunológica -Função cognitiva: vantagens de 10 pontos no QI x Fórmulas (cada aumento de 10 ml/kg/dia: aumento dos escores mentais em 59%) - Mãe que amamenta: ↓ peso-pós parto, ↓ hemorragia pós parto efeito contraceptivo, menos obesidade (Rudnicka et al. 2007), ↓ osteoporose na menopausa, ↓ câncer de mama

Nutrição Enteral Contra indicações do Aleitamento - Galactosemia - HIV (Leite materno exclusivo: -

Nutrição Enteral Contra indicações do Aleitamento - Galactosemia - HIV (Leite materno exclusivo: - protege a integridade da mucosa intestinal (barreira mais efetiva contra o HIV), menores complicações na mama do que alimentação mista (mastite, abscesso- associados a passagem de maior carga viral para o leite) (Hoosen M Coovadia et al, 2007) - Tuberculose ativa (isolar o RN da mãe até que não seja mais contagiosa ) - Abuso de Drogas - Drogas quimioterápicas

Nutrição Enteral Leite Humano Fortificado : ( LHF ) - Proteína: LMPT = 1,

Nutrição Enteral Leite Humano Fortificado : ( LHF ) - Proteína: LMPT = 1, 5 g% LMT = 1, 1 g% Diferença desaparece aos 15 dias - Necessidades proteícas: até 4 g/Kg/dia - Ca = 24 mg% / P = 14 mg% ( LMPT e T) ( Taxa de aquisição intra-uterina de Ca = 100 – 120 mg/Kg/dia P = 60 – 75 mg/Kg/dia - LHF c/ o objetivo de: - Acelerar taxa de crescimento - Melhorar a mineralização óssea - ↓ o tempo de hospitalização Shanler, 2001 Margotto, PR, HRAS Vain, 2001 Pereira, 2007

Em geral, a amamentação é recomendada universalmente, pois o leite materno contém nutrientes vitais

Em geral, a amamentação é recomendada universalmente, pois o leite materno contém nutrientes vitais que em geral não podem ser encontrados na comida. Além disso, em países pobres onde as reservas de água podem estar contaminadas, a criança pode ser exposta à diarréia fatal ou à desnutrição, se o alimento for diluído indevidamente, e/ou for pobre em vitaminas e proteínas. Franz Reis Novak UNAIDS, 2007

Frente a estes fatos, recomenda às mulheres infectadas com HIV a amamentarem exclusivamente seus

Frente a estes fatos, recomenda às mulheres infectadas com HIV a amamentarem exclusivamente seus bebês nos primeiros seis meses de vida, a menos que haja disponibilidade de comida substitutiva de boa qualidade, segura e acessível. Quando o alimento substitutivo estiver disponível, a mãe deve adotá-lo e parar de amamentar a fim de impedir o risco de infecção. HIV E ALIMENTAÇÃO PARA BEBÉS. O PAPEL DA AMAMENTAÇÃO Hoosen Coovadia, Victor Diatz, Professor de Pesquisa de HIV/ SIDA, Universidade de Kwa. Zulu-Natal, Durban, África do Sul Franz Reis Novak

Nutrição Enteral Leite Humano Fortificado: ( LHF) - RN < 1500 g - a

Nutrição Enteral Leite Humano Fortificado: ( LHF) - RN < 1500 g - a partir de 15 dias de vida ou ingesta oral atingir 100 ml/Kg/dia - Quantidade; 1 g/ 20 ml leite materno - Término: RN mamando predominantemente ao seio -Até IGpc* de 40 semanas : fosfato tricálcico à 12, 9% -*IGpc: idade gestacional pós-concepção Margotto, PR, HRAS Schanler, 2001 Vain, 2001

Nutrição Enteral Uso do fosfato tricálcico à 12, 9% 1 ml = 50 mg/

Nutrição Enteral Uso do fosfato tricálcico à 12, 9% 1 ml = 50 mg/ Ca / P = 25 mg RN de 1300 g - LH = 20 ml X 8 - P = 100 mg/Kg/dia = 1, 3 X 100 = 130 mg - P do LH : 1 ml = 0, 14 mg% 20 X 8 = 160 X 0, 14 = 22, 4 mg - Descontar a ingesta da quantidade queremos suplementar: 130 - 22, 4 = 107, 6 mg - Fosfato tricálcico à 12, 9% a ser administrado 6/6 h com a dieta em LH não fortificado - 1 ml de Fosfato tricálcico à 12, 9% = 25 mg P 107, 6 ÷ 25 = 4, 3 ÷ 4 = 1, 1 ml de 6/6 h (recebendo 196 mg/Kg/Ca) Margotto, PR, HRAS

Nutrição Enteral Doença Óssea Metabólica - RN de risco: < 1500 g / <

Nutrição Enteral Doença Óssea Metabólica - RN de risco: < 1500 g / < 32 semanas 3 ª semana: investigar - urina de 6 h (15 ml) - Hipofosfatúria < 1 mg /Kg/dia - Calciúria elevada: > 4 mg/Kg/dia Adequar a oferta de Ca/P -Se P (fósforo) Urinário > 1 mg/Kg/dia e Ca++urinário < 4 mg/Kg/dia repetir com 2 sem - Fósforo sérico < 4, 5 mg% / cálcio normal ou ↑ / FA > 500 UI Margotto, PR, HRAS Leone, 2001

Nutrição Enteral -Ferro: iniciar com 6 semanas ( manter até 12 - 15 meses)

Nutrição Enteral -Ferro: iniciar com 6 semanas ( manter até 12 - 15 meses) (início antes de 5 -6 semanas pode ser danoso ao cérebro) * < 1000 g: 4 mg/Kg/dia; * 1000 - 1500 g: 3 mg/Kg/dia; * 1500 - 2000 g - 2 mg /Kg/dia (Sulfato ferroso: 1 gta de 1212 hs por 7 dias e depois, 2 gtas 1212 hs) - Vitamina: a partir do 7 º dia de vida (Protovit: 6 gtas de 1212 hs) - Follow- up RN < 1000 g com 1 ano - 45% - PC / Estatura abaixo P 3 Vain, 2001 - 45% - não havia dobrado o cath-up aos 3 - 7 anos Schanler, 2001

Nutrição do RN Pré termo Desnutrição do recém-nascido pré-termo (RNPT) - Ocorre em 100

Nutrição do RN Pré termo Desnutrição do recém-nascido pré-termo (RNPT) - Ocorre em 100 % dos RNPT de muito baixo peso na alta - Principio fundamental do suporte Nutricional: a ingesta que atende as necessidades garante melhor resultado - Déficit nutricional piora quando: - Interrompe-se a dieta (várias razões) - Ao retornar, 12 h após , não se repõe perda - Ocorre nas Unidades Neonatais níveis I – II e III (graus de retardo de 300% e 200%, respectivamente) Margotto, PR, HRAS Cooke R, 2006

Nutrição do RN Pré termo Desnutrição do pré-termo (PT) - Será que os RN

Nutrição do RN Pré termo Desnutrição do pré-termo (PT) - Será que os RN são pequenos e doentes e não se consegue alimentá-los? - Será que são pequenos e doentes porquê não estamos alimentando corretamente? - Deficiente neurodesenvolvimento na idade 1 a 3 – 7 anos - A velocidade de crescimento dos meninos > que meninas - Ingestão protéica adequada: - RN < 1200 g: 4 g/kg/dia - RN 1200 – 1500 g : 3, 9 g/Kg/dia Somos o que comemos; os RN são o que damos a eles para comer (Cooke R) Margotto, PR, HRAS Cooke R, 2006

Nutrição do RN Pré termo Estratégias para otimizar o crescimento - Práticas de alimentação:

Nutrição do RN Pré termo Estratégias para otimizar o crescimento - Práticas de alimentação: variam entre neonatologistas (preocupação com a enterocolite necrosante – ECN) - Uso de esquemas de alimentação padronizada; ↓ 29% a ECN (RR: 0, 71; IC 95%: 0, 52 – 0, 97) - Alimentação retardada ou lenta: não previne a ECN - Levamos um tempo para obtermos a ingesta de proteínas e energia -atraso no Inicio da Nutrição Parenteral - 1 g/Kg x 3 g/Kg de aminoácidos - deficiência significativa no balanço nitrogenado (p < 0, 00005): > do que com o uso de com 3 g/Kg - Sem diferença de toxicidade com alta ingesta - Inicio com 1, 5 g/Kg – equilíbrio nitrogenado positivo Cooke R, Bell EF 2005 Patole e Klerk, 2005

Nutrição do RN Pré termo Estratégias para otimizar o crescimento • O nascimento do

Nutrição do RN Pré termo Estratégias para otimizar o crescimento • O nascimento do RN prematuro: urgência nutricional • Ao nascer: corte abrupto de oferta de aminoácidos estado de INANIÇÃO Produção exagerada de glicose interpretação errônea de intolerância a glicose Com a administração de aminoácidos: evita a hiperglicemia (não havia inanição) Administrar aminoácidos na primeira prescrição -atender a urgência nutricional para evitar a desnutrição precoce -raciocinar como se estes RN fossem fetos vivos, fora do útero : Boher MAS, 2007

Nutrição do RN Pré termo Estratégias para otimizar o crescimento - O Ganho de

Nutrição do RN Pré termo Estratégias para otimizar o crescimento - O Ganho de peso adequado: g/kg (e não por kg) - Os prematuros são diferentes: - Arslanoglu S et al (2006): aumentar a quantidade de proteína de acordo com a uréia sanguínea se o ganho de peso fosse inadequado/fortificante de leite humano) - Melhor medida de adequação proteína: com função renal normal: uréia (40 – 45 mg%) - BUN (blood urea nitrogen) x 2, 14 = uréia Margotto, PR, HRAS Cooke R, 2006 Arslanoglu S, 2006

Consultem: • Fortificação ajustável do leite humano na alimentação do RN pré-termo: faz a

Consultem: • Fortificação ajustável do leite humano na alimentação do RN pré-termo: faz a diferença? • Autor(es): S Arslanoglu, GE Moro, EE Ziegler. Resumido por Vinicius Silveira Amaral e Paulo R. Margotto

Nutrição do RN Pré termo Estratégias para otimizar o crescimento - Leite Humano: -

Nutrição do RN Pré termo Estratégias para otimizar o crescimento - Leite Humano: - Não atende os requerimentos nutricionais para o RN prétermo (é desenhado ara RN de termo) - Recomendado a sua fortificação - Enigma: crescimento lento talvez não seja ruim - Mas, crescimento lento com aumento de gordura corporal não é bom - Retardo do crescimento grave: devemos nos preocupar Margotto, PR, HRAS Cooke R, 2006 Arslanoglu S, 2006

Nutrição do RN Pré termo Estratégias para otimizar o crescimento - No Alojamento Conjunto:

Nutrição do RN Pré termo Estratégias para otimizar o crescimento - No Alojamento Conjunto: RN com DBP (temos que nutrir o pulmão) , RN com ganho de peso deficiente - LM fortificado ou - LM alternado com fórmula para pré-termo O papel da nutrição neonatal na fisiologia pulmonar Autor(es): Mataloun MM et al. Editorial: Alan Jobe. Apresentação: Moema Campos, Carlos Zaconeta Margotto, PR, HRAS Cooke R, 2006 Singhal A, 2004 Malaloum MM, 2006 Jobe A, 2006

Nutrição do RN Pré termo RN < 1000 g - Não crescer bem, pois

Nutrição do RN Pré termo RN < 1000 g - Não crescer bem, pois não toleram fisiologicamente a alimentação - Má motilidade gastrintestinal com retardo do inicio da alimentação - Crescimento da cabeça: - Se recebem < 65 cal/kg/dia com 2 – 4 semanas com 1 ano, o perímetro cefálico é < do tamanho normal - > 95 cal/kg/dia com 2 – 4 semanas: recuperam o tamanho da cabeça com 1 ano - Crescimento da cabeça: efeito no neurodesenvolvimento aos 15 meses Margotto, PR, HRAS Abbasi, 2004

Nutrição do RN Pré termo Crescimento da cabeça - RN com microcefalia sem bom

Nutrição do RN Pré termo Crescimento da cabeça - RN com microcefalia sem bom crescimento da cabeça - 67% problemas neurológicos - 60% com escala mental e 80% (escala psicomotora) ruins RN com cabeça pequena e são bem nutridos e o crescimento da cabeça se recupera melhor desfecho do que crianças com cabeça normal ao nascer e são mal nutridas Segmento do recém-nascido pré-termo-Avaliação Neurológica Autor(es): Soraya Abbasi (EUA). Reproduzido por Paulo R. Margotto, PR, HRAS Abbasi, 2004

Nutrição do RN Pré termo Curvas de Crescimento pós - Natal - RN <

Nutrição do RN Pré termo Curvas de Crescimento pós - Natal - RN < 1000 g ao nascer: Curvas de Pauls e cl (1988)

Nutrição do RN Pré termo Curvas de Crescimento pós - Natal Curvas de Dancis

Nutrição do RN Pré termo Curvas de Crescimento pós - Natal Curvas de Dancis e cl (1948)

Nutrição do RN Pré termo Curvas de Crescimento pós - Natal Perímetro Cefálico: RN

Nutrição do RN Pré termo Curvas de Crescimento pós - Natal Perímetro Cefálico: RN pré-termo e a termo (O’ Neil, 1961) RN PRÉ-TERMO RN A TERMO

Tempo de perda de peso em dias e a percentagem da perda de peso

Tempo de perda de peso em dias e a percentagem da perda de peso para os RN com peso ao nascer < 2500 g de acordo com a Idade Gestacional, quando AIG e PIG. Peso/Id. INTERVALO Tempo de perda % da perda Gest. (dias) P 10 P 50 P 90 AIG 1000 -1500 4 6 13 4 10 16 1501 -2025 2 5 8 2 9 14 PIG 1000 -1500 0 3 4 0 3 10 1501 -2025 1 4 8 2 4 6 Nesta tabela, observamos que o tempo de perda de peso, assim como a percentagem de perda é diferente entre estes RN de acordo com a sua classificação havendo menor tempo de perda e menor percentagem de perda nos RN PIG (Martell e cl, 1988)

Consultem: Crescimento pós-natal Autor(es): Paulo R. Margotto Nutrição do recém-nascido pré-termo: desnutrição pós-natal, otimização

Consultem: Crescimento pós-natal Autor(es): Paulo R. Margotto Nutrição do recém-nascido pré-termo: desnutrição pós-natal, otimização do crescimento, nutrição pós-alta Autor(es): Richard Cooke (EUA). Realizado por Paulo R. Margotto Nutrição enteral Autor(es): Ana Lúcia do Nascimento Moreira Leite humano exclusivo para o RN prétermo: a necessidade da adição Autor(es): Paulo R. Margotto Nutrição do Recém-nascido

 • Nutrição parenteral: quando iniciar Autor(es): Mauro Silva de Athayde Bohrer (RS). Realizado

• Nutrição parenteral: quando iniciar Autor(es): Mauro Silva de Athayde Bohrer (RS). Realizado por Paulo R. Margotto • Alimentação do prematuro: uso da enteral mínima Autor(es): Helenilce de Paula Fiad Costa (SP). Realizado por Paulo R. Margotto • Nutrição enteral plena: uma meta precoce ou tardia Autor(es): Cléa Leone (SP). Realizado por Paulo R. Margotto • Nutrição parenteral e a transição para a nutrição enteral Autor(es): Francisco Eulógio Martinez (SP). Realizado por Paulo R. Margotto • Cuidado nutricional em situações especiais Autor(es): Gilberto Pereira (Estados Unidos). Realizado por Paulo R. Margotto • Leite materno para prematuro: fortificar ou não Autor(es): Gilberto Pereira (EUA). Realizado por Paulo R. Margotto

Nutrição Enteral Obrigado pela! Atenção!

Nutrição Enteral Obrigado pela! Atenção!

Nutrição Enteral Agradeço a Dra. Marta David Rocha pela elaboração dos slides!

Nutrição Enteral Agradeço a Dra. Marta David Rocha pela elaboração dos slides!