Desenvolvimentoscio econmico Porf Aleido Daz Guerra Ementa Determinantes

Desenvolvimentosócio econômico Porf. Aleido Díaz Guerra

Ementa -Determinantes básicos do desenvolvimento e do subdesenvolvimento. -Teorias e modelos de crescimento econômico capitalista nos países desenvolvidos e nos subdesenvolvidos. -Indicadores econômicos e sociais. Os principais problemas de desenvolvimento econômico recente. -Formação dos blocos de mercado e suas consequências

Bibliografia BÁSICA • CLEMENTE, Ademir. Economia e desenvolvimento regional. São Paulo: Atlas, 2000. • SOUZA, Nali de J. . Desenvolvimento Econômico. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 2006. • SOUZA, Nali de J. . Desenvolvimento Regional. São Paulo: Atlas, 2009. COMPLEMENTAR • CAVES, Richard E. ; FRANKEL, Jeffrey A. ; JONES, Ronald W. Economia internacional: comércio e transações globais. 8. Ed. São Paulo: Saraiva, 2001. • IGLIORI, Danilo C. . Economia dos clusters industriais e desenvolvimento. São Paulo: Iglu, 2001. • LANZANA, A. Evaristo. Economia brasileira: fundamentos e atualidade. São Paulo: Atlas, 2001. • SCHUMPETER, Joseph Alois. Teoria do desenvolvimento econômico. . . (Coleção Os Economistas). São Paulo: Nova Cultural, 1997. • MORENO, Gislaene; HIGA, Tereza C. S. (Org. ). Geografia de Mato Grosso Território - Sociedade - Ambiente. Cuiabá: Entrelinhas, 2005. • SIQUEIRA, Elizabeth Madureira. História de Mato Grosso. Cuiabá: Entrelinhas, 2002.

Introdução -CRESCIMENTO ECONÔMICO: Aumento da capacidade produtiva da economia e, portanto, da produção de bens e serviços. . É medido basicamente pelo índice de crescimento anual do Produto Nacional Bruto (PNB) per capita. . O crescimento de uma economia é indicado ainda: -Pelo índice de crescimento da força de trabalho. -Pela proporção da receita nacional poupada e investida e. -Pelo grau de aperfeiçoamento tecnológico

Introdução O desenvolvimento é um processo de transformação estrutural com o objetivo de superar o atraso histórico em que se encontravam os países subdesenvolvidos e alcançar, no prazo mais curto possível, o nível de bem-estar dos países considerados desenvolvidos.

Introdução. Crecimento econômico é medido, fundamentalmente pelo PNB per capita. . O desenvolvimento económico envolve outros aspectos que tem a ver com o bem-estar de uma nação, entre eles: . Emprego . Renda percapita . Níveis de Educação. . Saúde e outros indicadores de bem-estar.

Introdução. Desenvolvimento social: Quando a população cresce, em termos de bem estar, junto com a economia. . Desenvolvimento sustentável: Quando cresce de forma equitativa a economia, a sociedade e preservam-se as condições ambientais que garantam a continuidade do desenvolvimento.

Conceito Para FURTADO, 1964: O desenvolvimento econômico ocorre quando a renda real de um país , proveniente de atividades produtivas, aumenta no decorrer de um determinado período de tempo. -Quando falamos em renda nacional, referimo-nos aos ganhos totais de um país, relativo a bens e serviços finais. -A renda nacional deve ser corrigida pelo índice de preços de bens e consumo e bens de capital. -Quando o desenvolvimento atinge um índice superior ao demográfico, a renda per capita tende a aumentar.

Conceito -Continua Celso Furtado: O desenvolvimento econômico é : . Um processo de mudança social onde: . Um número crescente de necessidades humanas são satisfeitas como resultado de: . Uma diferenciação no sistema produtivo decorrente da introdução de inovações tecnológicas

Concepção -A concepção do desenvolvimento econômico está interligado a processos dinâmicos de: . Acumulação de capital. . Geração de renda. . Geração de financiamento. . Oportunidade de mercado. . É um processo quantitativo e qualitativo

Desenvolvimento social O desenvolvimento social consiste na evolução dos componentes da sociedade (capital humano) e na maneira como estes se relacionam (capital social). . Para Augusto de Franco "todo desenvolvimento é desenvolvimento Social", e acrescenta que não há desenvolvimento sem que se altere tanto o capital social quanto o humano.

Condições -O processo de desenvolvimento econômico supõe: . Ajustes institucionais, fiscais e jurídicos. . Incentivos para Inovações e Empreendedorismo. . Investimentos. . Sistema eficiente de: . Produção. . Circulação. . Distribuição de bens e serviços à população.

Quando ocorre O desenvolvimento social -Só ocorre quando se estabelecen políticas púbçicas que aperfeiçoem a forma como os componentes de um conjunto interagem entre si e com o meio externo. -Entende-se como conjunto uma pequena comunidade rural, um centro urbano ou, inclusive, uma nação inteira. -Diferente do desenvolvimento econômico, Augusto de Franco diz que o desenvolvimento social só ocorre se todos os componentes da sociedade forem beneficiados. -Desta forma, uma determinada comunidade pode crescer economicamente sem que isso represente um desenvolvimento social.

Índice de Desenvolvimento Socioeconômico O IDESE é um índice sintético, inspirado no IDH, que abrange um conjunto amplo de indicadores sociais e econômicos, classificados em quatro blocos temáticos: -Educação. -Renda. -Saneamento. -Domicílios. -Saúde. Tem por objetivo mensurar e acompanhar o nível de desenvolvimento do País, dos Estados e municípios, informando a sociedade e orientando os governos (nas suas políticas socioeconômicas.

Índice de Desenvolvimento Socioeconômico E+R+CSD+S IDSE= ---------- Onde: 4 E= Educação R= Renda CSD= Condições de saneamento e domicilios S= Saude

MOSTRAR TRABALHO EM MATERIAIS DA DISCIPLINA. DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO DE UM PAÍS PERIFÉRICO DA AMÉRICA LATINA: BRASIL

Desenvolvimento em uma Perspectiva Histórica. -REVOLUÇÃO INDUSTRIAL NA INGLATERRA . Iniciou-se na Inglaterra depois nos Estados Unidos, Alemanha, França, Japão, entre outros. (séculos 18 e 19). . Foi uma série de inovações tecnológicas introduzidas na produção manufatureira, que: a) reduziram sistematicamente os custos médios e aumentaram a oferta de bens de consumo e bens de capital, b)expandindo o nível de emprego no meio urbano. -Antes da Revolução Industrial surgiu a revolução na agricultura e nos transportes. -Até meados do século 18, o padrão de vida da população inglesa vinha aumentando muito lentamente

Revolução Industrial. Cot -A substituição da indústria doméstica e artesanal nas aldeias deslocou trabalhadores as atividades agrícolas: . O tamanho médio das propriedades expandiu-se, gerando aumento da produção e da produtividade. . O crescimento da renda agrícola possibilitou também que a agricultura viesse a constituir mercado para bens industriais. . A invenção da fiandeira volante (1733) aumentou a velocidade para tecer, ampliando a demanda de fios, com elevação de preços.

Revolução Industrial. Cot. O agrupamento da produção em um mesmo local reduzia os custos médios por ganhos de escala, provocando: . Aumento do consumo, pelo barateamento dos produtos, como a demanda de bens de capital. . A revolução inglesa intensificou-se entre 1760 e 1830, quando ocorreu a utilização da máquina a vapor em substituição à força hidráulica e o emprego de novos teares na indústria têxtil. . A redução do custo de transporte. . Estendeu os mercados em toda a Grã-Bretanha. . Provoco uma maior divisão do trabalho, menores custos e maiores lucros.

Revolução Industrial. Cot -Principais inovações inglesas: . substituição de carvão vegetal por carvão mineral. . Invenção da máquina a vapor. . Descoberta do aço. . Emprego de novas máquinas de fiação e . Tecelagem. . Cultivo de novas forragens. . Invenção do motor a explosão interna.

Redução da Hegemonia Inglesa. Houve um redução a partir do século 20. . A produtividade da mão de obra começou a apresentar crescimento declinante a partir de 1900. . Após a 1ª Guerra a Inglaterra possuía pesadas dívidas a serem pagas e os Estados Unidos. Surgia como uma nova superpotência mundial. . A 2ª Guerra Mundial custou muito caro para a economia britânica, pois sua recuperação: -Necessitava de 25% da riqueza nacional e 50% dos capitais nacionais que haviam emigrado para o exterior.

Desenvolvimento dos EUA. Imigrantes ingleses fundaram as 13 colônias na costa atlântica • Da America do Norte. . Fundando os Estados Unidos e em 4 de julho de 1776 depois da guerra de independência com Inglaterra. Estados Unidos passaram a tutelar Cuba e Panamá e a exercer grande influência na América Latina. . Nas décadas seguintes, estendeu-se a todos os países do mundo e em 1960 a hegemonia norte americana era traduzida por seu poderio econômico: . Detendo 50% da produção mundial manufatureira. . Consumiam mais de 1/3 de todos os bens e serviços produzidos em todo o mundo.

Desenvolvimento dos EUA. Cont. . Um dos fatores do crescimento econômico americano foi a intensa emigração europeia de pessoas qualificadas. . Entre 1880/1930 ingressaram nos EUA 27, 8 milhões de pessoas, totalizando 555 mil pessoas por ano, . No início do processo de industrialização, as divisas provenientes das exportações constituíram fatores Vitais. . As inovações tecnológicas provocaram intensas transformações na agricultura americana, sobretudo na cultura algodoeira

Desenvolvimento dos EUA. Cont. . Outras invenções importantes foram o arado de ferro fundido (1797), o arado de aço (1837), a ceifadeira (1831), o ancinho de tração animal (1820), entre outros. . Entre 1790 e 1860, os EUA estabeleceram sua Revolução Industrial a partir: -Da diversificação da produção agrícola. -Do desenvolvimento de agroindústrias e da fabricação de equipamentos diversos para a agricultura. . A revolução siderúrgica norte-americana esteve associada à: -introdução de carvão mineral. -Á adaptação da máquina a vapor, para fins industriais. -E à expansão das ferrovias

Desenvolvimento dos EUA. Cont. As inovações elevaram a produtividade. . O desenvolvimento dos meios de transportes por via rodoviária, fluvial e ferroviária. Dinamização da economia. . A mecanização em larga escala.

Desenvolvimento dos EUA. -A Grande Depressão 1929: -Recuperação a partir de 1932. Roosevelt, que instituiu um programa de recuperação econômica com intensa participação do Estado. -Até 1880, a agricultura americana constituía a principal fonte de riqueza do País. -Na segunda metade do século 19 havia intensa industrialização: . O crescimento industrial manteve-se em torno de 20%. Entre 1859 e 1909. . E de 25% entre 1909 e 1950. . A partir de 1960, surgiu um novo desafio: -Com o crescimento econômico acelerado de países como: . Japão, Alemanha e França.

Desenvolvimento do Japão. Possui apenas 15% da área total adequada para agricultura, tendo suas culturas alta produtividade, mas insuficientes para prover as necessidades da população. . Com o passar dos anos e as modificações de governo, as reformas surgiram efetuando-se sob um regime central forte.

Desenvolvimento do Japão -As estratégias econômicas do Japão consistirão: . Educação como sendo considerada essencial para desenvolver o país. . Criaram-se cursos técnicos e centros de pesquisa. . Agrícola consistiu em aproveitar mais as terras e arrendar recursos para financiar o desenvolvimento econômico. . Devido a pesada tributação, a economia agrícola transferiu recursos para o desenvolvimento urbano-industrial. . Houve uma forte concentração de renda nas mãos do Estado. . Investimentos maciços criação de sólida infraestrutura voltada para o crescimento econômico.

Desenvolvimento do Japão. -Estratégias da restauração : . japonês concentrou as forças políticas e econômicas para: -implantação de novas indústrias. -Expandindo exportações e favorecendo as importações de máquinas e técnicas. . Após 1882 o Estado japonês começou a privatizar suas atividades econômica para aproveitar a iniciativa privada no desenvolvimento econômico. . A grande maioria da população não constituía mercado para a indústria, o que levou o Estado a orientar a economia para o exterior

Desenvolvimento do Japão. Cont. . A grande indústria mecanizava-se em grande escala, introduzindo motores elétricos. . Entre 1914 e 1938 a produção industrial japonesa foi multiplicada por 6, enquanto a produção primária expandiu-se apenas 1, 8. . A balança comercial japonesa mantivesse superavitária na maior parte do período, graças as exportações . Após a derrota na Segunda Guerra Mundial o Japão perdeu a Manchúria, Coréia, Formosa e outras ilhas conquistadas anteriormente quando Império

Desenvolvimento do Japão. Cont. . A economia japonesa conseguiu recuperar-se em poucos anos, tendo como carro-chefe as exportações para os EUA. . Mesmo assim, em 1930, 50% da força de trabalho estava na Agricultura, dificultando o desenvolvimento japonês. . Após 1955 a indústria japonesa realizando o chamado “milagre japonês”caracterizado por: . Existência de grandes grupos industriais e grande dependência da importação de matérias-primas do exterior. . Entre 1950 e 1957 a produção industrial do Japão foi multiplicada por 3. . Entre 1955 e 1965 a economia japonesa cresceu em torno de 9% a a e entre 1965 e 1970 em torno de 11, 6% a a.

Desenvolvimento do Japão. Cont. . Em 1999, o Japão continuava sendo a 2ª economia mais poderosa do mundo. . A poupança bruta interna japonesa é uma das maiores do mundo, devido a baixos hábitos de consumo em função da herança cultural. . Em 2003, a economia cresceu 2, 3%, impulsionada pelas exportações. . O dinamismo das exportações tem sido a alavanca do desenvolvimento dos países, hoje, avançados

O Desenvolvimento Econômico no Brasil -Nos anos 50, Juscelino Kubitschek foi um presidente famoso pelo incentivo: . Indústria automobilística. . Abertura de estradas. . Criação de Brasília.

O desenvolvimento econômico no Brasil -Nos anos 70, os governos militares ficaram famosos por: . Investimentos em infra-estrutura (abertura e asfaltamento de milhares de quilômetros de estradas. . Construção de usinas de energia como Itaipu. . A . Ponte Rio-Niterói. . Aeroportos, portos. . Criação do Pro-Álcool e da Telebrás etc. ).

O desenvolvimento econômico no Brasil -O Plano Real, seguiu as seguintes linhas mestras: . Desindexação da economia. . Privatizações . Equilíbrio fiscal. . Abertura econômica. . Contingenciamento . Políticas monetárias restritivas

O desenvolvimento econômico no Brasil -O plano Real, Principais ações: 1ª - Redução de gastos públicos e aumento dos impostos como forma de 2ª - Criação da Unidade Real de Valor (URV) 3ª - Criação de uma nova moeda forte: o real (R$). 4ª - Aumento das taxas de juros e aumentos dos compulsórios. 5ª - Redução dos impostos de importação 6ª - Controle cambial, mantendo o Real valorizado diante ao Dólar. .

O desenvolvimento econômico no Brasil -O plano Real, pretenções no longo prazo: . Manutenção de baixas taxas inflacionárias e referências reais de valores; . Aumento do poder aquisitivo das famílias brasileiras; . Modernização do parque industrial brasileiro. . Crescimento econômico com geração de empregos

O desenvolvimento econômico no Brasil Programa de aceleração do crecimento: . Em 2007 foi lançado o Programa de Aceleraçãodo crescimento o PAC que é um conjunto de medidas de política e econômicas que visam acelerar o crescimento econômico no Brasil. . Depois o PAC dois Este programa previa investimentos de R$ 503 bilhões até 2010, com prioridade para a infra estrutura, como portos e rodovias

Mercantilismo -Teoria e prática econômica que defendiam, do século XVI a meados do XVII, o fortalecimento do estado por meio da: . Posse de metais preciosos. . Controle governamental da economia: . Expansão comercial. -Os principais promotores do mercantilismo: . Thomas Mun na Grã-Bretanha. . Jean-Baptiste Colbert na França. -O maior crítico do sistema, o escocês Adam Smith, em The Wealth of Nations (1776; A riqueza das nações).

Thomas Mun -Thomas Mun (1571– 1641) foi um escritor inglês de economia que tem sido chamado o último dos primeiros mercantilistas. . Ele foi um dos primeiros a reconhecer a exportação de serviços, ou itens invisíveis, como comércio valioso, tendo feito argumentações precursoras em forte apoio ao capitalismo.

Desenvolvimento econômico segundo os clássicos -Para os mercantilistas: . A riqueza das nações depende da grande quantidade de metais preciosos. . Procurava-se a maximização do saldo da balança comercial pela expansão das exportações e compreensão das importações. . Tudo era feito para maximizar a acumulação de ouro e prata. . O sistema mercantilista de um lado tinha a preocupação em expandir: a)as exportações. b)os estoques de mercadorias. c)elevar o nível de renda e de emprego. . De outro lado: a)aumentar a quantidade de moeda para reduzir a taxa de juros b) e, com isso, estimulava o nível do investimento. c)e o crescimento econômico.

Fisiocratas -A fisiocracia 1 , advinda da chamada escola fisiocrática, surgiu no século XVIII e é considerada a primeira escola de economia científica. . Os fisiocratas consideram o sistema econômico como um "organismo" regido por leis intrínsecas (pela ordem natural das coisas), sendo elas assim, cientificamente relevantes.

Principais representantes -O promotor dessa revolução contra o mercantilismo foi François Quesnay, médico da corte de Luís XV. Sua teoria apareceu em seu livro Tableau conomique ("Quadro Econômico"), de 1758, que mostrava esquematicamente as relações entre as diferentes classes econômicas e setores da sociedade, e o "fluxo de pagamentos" entre elas. . Com o Tableau, Quesnay criou o conceito de equilíbrio econômico, uma concepção tomada como ponto de partida nas análises econômicas desde então. . A poupança era potencialmente prejudicial porque, não aplicadas, podia perturbar o equilíbrio do fluxo de pagamentos.

Desenvolvimento econômico segundo os clássicos. Cont. -Os fisiocratas: . Combatiam a doutrina mercantilista ao propor uma conduta liberal por parte do Estado. . Segundo eles, a indústria e o comércio apenas transformam e transportam valores. . O produto líquido somente é gerado na agricultura. . A terra produz valor por sua fertilidade, seguindo leis físicas. . A produtividade da terra poderia contribuir mais com o desenvolvimento econômico, com o uso intensivo de capital.

Adam Smith -Adam Smith (provavelmente Kirkcaldy, 5 de junho de 1723 — Edimburgo, 17 de Julho de 1790) foi um filósofo e economista escocês. Teve como cenário para a sua vida o atribulado século das Luzes, o século XVIII. 1 . É considerados por muitos como o pai da economia moderna, e é considerado o mais importante teórico do liberalismo econômico. . Autor de "Uma investigação sobre a natureza e a causa da riqueza das nações", a sua obra mais conhecida, e que continua sendo usada como referência para gerações de economistas

Desenvolvimento econômico segundo os clássicos. Cont. -Para Adam Smith: . O trabalho se torna mais produtivo, com a adição de mais capital, pelo qual aumenta a produtividade. . O uso da máquina aumenta a destreza do trabalhador e reduz o tempo para a fabricação de um objeto. . A medida que os trabalhadores estão dispostos a trocar bens, chega um momento que sobram produtos pelo que é possível exportar. . A aglomeração espacial da população condiciona ao surgimento da concentração econômica e a localização dos recursos naturais. . Outros fatores ampliam os fluxos migratórios que aumentam as desigualdades regionais.

David Ricardo -David Ricardo (18 de abril de 1772 - 11 de setembro 1823) foi um britânico economista político. Ele foi muitas vezes creditado e um dos mais influentes dos economistas clássicos , juntamente com Thomas Malthus , Adam Smith e John Stuart Mill. . Ele também foi membro do Parlamento, empresário, financiador e especulador , que acumulou uma fortuna pessoal considerável. . Talvez sua contribuição mais importante foi a teoria da vantagem comparativa , um argumento fundamental em favor do livre comércio entre os países e de especialização entre os indivíduos.

Desenvolvimento econômico segundo os clássicos. Cont, -Segundo Ricardo: . O grande problema do crescimento econômico estava na agricultura, incapaz de produzir alimentos baratos para consumo dos trabalhadores. . Sua grande preocupação era determinar as leis que regulam a distribuição do produto entre proprietários, capitalistas e trabalhadores. . Essa distribuição dependeria: a)Da fertilidade do solo b)Da acumulação de capital. c)Do crescimento demográfico. . Para Ricardo, se o custo da alimentação se elevar, os salários deveria subir e o fundo de salários precisaria aumentar mais do que proporcionalmente ao acréscimo do emprego.

Desenvolvimento econômico segundo os clássicos. Cont -O estudo dos economistas clássicos indicou que o sistema capitalista direciona-se para um estado de rompimento de sua própria dinâmica, o estado estacionário. -Principais fatores do adiantamento do estacionário: . As inovações tecnológicas. . A expansão do comércio mundial. . A exportação de capitais. . O controle de natalidade. . Ao Estado caberia a função de preservar essa harmonia e a estabilidade social, assegurando a liberdade individual e o direito de propriedade. . Isso seria feito atuando basicamente em áreas sociais básicas, como segurança pública, saúde e educação.

Desenvolvimento econômico segundo Marx -Marx: . Idealizador de uma sociedade com uma distribuição de renda justa e equilibrada. . Economista, cientista social e revolucionário socialista alemão Karl Heinrich Marx, nasceu na data de 05 de maio de 1818. . Cursou Filosofia, Direito e História nas Universidades de Bonn e Berlim e foi um dos seguidores das ideias de Hegel.

Desenvolvimento econômico segundo Marx -Em seu livro “O Capital”, Marx classificou dois tipos de reprodução: . Simples. . Ampliada. . A reprodução simples é totalmente gasta na compra de bens de consumo, isto é, D-M-D. . A reprodução ampliada significa acumulação, ou seja que uma determinada fração da mais-valia total é empregada para a aquisição de mais capital, variável e constante, desta maneira aumenta a escala de produção, exemplo: D’-M-M’-D’’’

Desenvolvimento econômico segundo Marx -De acordo com Marx para que o processo de produção, isto é, a fabricação de bens tome vida é preciso de capital como condição inicial. . . Lembrando que esse capital pode se apresentar em duas formas: 1)Variável, parte do capital total que sai valorizada do processo de produção mediante a criação de mais-valia 2)Capital fixo, que corresponde a parte não circulante do capital constante, ou seja, a parte do capital utilizada em máquinas, equipamentos, instalações.

Desenvolvimento econômico segundo Marx -O processo de reprodução por sua vez dá a forma da sociedade capitalista. . No processo de reprodução existe uma parte de capital procedente de mais-valia, a parte do tempo de uma determinada trabalho não paga pelo capitalista. . Isso faz com que o capitalista recupere o capital investido durante os ciclos de reprodução , assim o capital gera mais capital

Desenvolvimento econômico segundo Marx -O capital, que é gera lucro ao capitalista, parte dele é reinvestido na produção ampliando o número de mercadorias e mão de obra. -Aumentando assim a escala de produção como foi dito no primeiro parágrafo. -Desta maneira a reprodução do sistema capitalista apenas pode ocorrer em bases da reprodução ampliada.

Desenvolvimento econômico segundo Marx -A lei do valor trabalho: O ponto de partida para a análise deste fundamento da teoria marxista é a confrontação de pontos de vista entre Karl Marx e os economistas clássicos, como Adam Smith

Desenvolvimento econômico segundo Marx . Para os economistas clássicos o valor trabalho serve de base para definir os preços das mercadorias. . Marx não usou o trabalho para referir-se à formação dos preços e sim buscou uma forma de mostrar como a classe capitalista explora impiedosamente a classe operária em busca da mais-valia.

Desenvolvimento econômico segundo Marx . As duas visões se comparadas à época atual são coerentes. . Isto se deve ao fato de todos os insumos utilizados no processo de produção serem adicionados ao preço final do produto. . Isto fundamenta a tese dos economistas clássicos.

Desenvolvimento econômico segundo Marx -Do ponto de vista de Marx é predominantemente filosófico e se restringe à exploração da classe operária pela classe capitalista, que se reflete em obter valor muito elevado quando se subtrai o necessário para manter e reproduzir a classe operária

Desenvolvimento econômico segundo Marx -Marx baseou a sua teoria da mais-valia como algo que não pode ser expresso monetariamente. . Ou seja, quanto maior o volume de mercadorias produzidas (horas trabalhadas) e mantendo a remuneração do operário fixa, maior será a mais-valia. . Sendo assim não haveria de pagar salário e aumenta a quantidade de mercadoria.

Desenvolvimento econômico segundo Marx -A mais-valia: . Este fundamento já foi analisado na parte anterior e refere-se à exploração da classe capitalista sobre a classe operária. . O melhor modo de obtê-la é ampliando a jornada de trabalho e mantendo o salário fixo, hoje, aumentando a tecnologia e diminuindo mão de obra.

Desenvolvimento econômico segundo Marx -A relação de produção básica. . Neste fundamento Marx revela a importância da produção como uma relação social criadora de valor. . Aqui ocorre a chamada combinação dos fatores de produção cujo objetivo é unir o capital constante (equipamentos), capital variável (salários) para se conseguir o que é fundamental no sistema capitalista: . A mais-valia. . A teoria atual do desenvolvimento econômico e social não difere deste fundamento.

Desenvolvimento econômico segundo Marx -Desenvolvimento das forças produtivas. . Este fundamento é um dos mais importantes da teoria marxista. . Isto é perfeitamente claro quando se leva em conta a concorrência entre os capitalistas para realizar novas inversões do capital visando à sua valorização. . A competição se torna predatória e elimina os que ficam para traz, ou seja, os ineficientes que não conseguem excelentes níveis de produtividade para oferecer produtos de qualidade a preços menores

Desenvolvimento econômico segundo Marx -A lei de acumulação e o exército de reserva. . A composição orgânica do capital é formada pelo capital constante, capital variável e a mais-valia. . Para Marx o aumento do capital constante em relação ao capital variável deveria aumentar a demanda por mão de obra. . Más isto não acontece pelo fato de que o aumento do capital constante equivale a aumentar a produtividade por operário. . Com isto aumenta a quantidade física das mercadorias e reduz o seu preço

Desenvolvimento econômico segundo Marx -A tendência de baixa na taxa de lucros. . Este fundamento é provavelmente o que causa a maior confusão da teoria marxista, pelo fato de que: . O aumento da riqueza amplia o número de desempregados. . Aumento do capital constante em relação ao capital variável. . Reduz a taxa de lucros. . A redução da taxa de lucros neste caso esta ligada à menor exploração da mão de obra em grande quantidade

Desenvolvimento econômico segundo Malthus -Thomas Malthus parte de dois postulados: 1 - O alimento é necessário à existência do homem. 2 -A paixão entre os sexos é necessária e permanecerá aproximadamente em seu presente estado. . Então, podemos dizer que a capacidade de crescimento da população é indefinita. . Que a capacidade da terra de produzir meios de subsistência para o homem é menor.

Desenvolvimento socioeconômico segundo Malthus. Cont. -Na perspectiva de Malthus, existiam dois tipos de obstáculos: 1 - Obstáculos positivos: a)A Fome, a Desnutrição, as Epidemias, Doenças, as Pragas, as Guerras etc. ) no sentido de aumentar a taxa de mortalidade. 2 -Obstáculos preventivos: as Práticas Anticoncepcionais Voluntárias, no sentido de reduzir a taxa de natalidade.

Desenvolvimento econômico segundo Malthus. Cont.

Desenvolvimento econômico segundo Malthus. Cont. . Malthus era contra a intervenção do Estado, principalmente sob a forma de auxílio material prestado ao homem inapto a ganhar o suficiente para a manutenção de uma família. . Malthus julga tal intervenção inútil e mesmo perniciosa para a sociedade. . Era contra a Lei dos Pobres

Desenvolvimento econômico segundo Malthus. Cont -Malthus era favorável: . Ao protecionismo (tarifas sobre os cereais importados). e defensor dos proprietários de terras produtivas. . Mostrando assim que a Inglaterra deveria estimular a produção interna de trigo. . Invés do o economista inglês David Ricardo que defendia a liberação das importações de cereais.

Desenvolvimento econômico segundo Malthus. Cont . O grande mérito de Malthus foi ter chamado a atenção para a importância da demanda efetiva na determinação do nível de emprego e de renda. . Malthus afirmou: “é um erro muito grave considerar ponto pacífico que a humanidade produzirá e consumirá tudo o que produzir e consumir, e que nunca preferirá a indolência às recompensas do trabalho”.

Desenvolvimento econômico segundo Malthus. Cont . Contrariando os economistas adeptos ao regime de laissez-faire, Malthus foi praticamente o único economista clássico a recomendar maior intervenção do Estado na economia, afim de reduzir as taxas de desemprego na Europa por meio de obras públicas.

Desenvolvimento econômico segundo Malthus. Cont -Apesar de tudo, nos Estados Unidos, ocorreu o aspecto inverso da lei: . Abertura de novas terras. . Vasto aumento da população. . Progresso tecnológico. . Aumento da produção agrícola. . A interpretação malthusiana da lei dos rendimentos decrescentes influenciou Ricardo e fez com que a economia passasse a ser designada como a “Ciência Sombria”.

Desenvolvimento econômico segundo KEYNES. -Sua teoria possui conotações e características liberais: . Aceitando a intervenção do governo somente como forma de suplementar a insuficiência da demanda do setor privado. . Rejeitando a propriedade coletiva dos meios de produção. . Na Teoria Geral ele afirma “… não se vê nenhuma razão evidente que justifique um Socialismo de Estado abrangendo a maior parte da vida econômica da nação. Não é a propriedade dos meios de produção que convém ao Estado as sumir”

Desenvolvimento econômico segundo KEYNES. Cont. . A escola keynesiana se fundamenta no princípio de que o ciclo econômico não é auto-regulado como pensam os neoclássicos, uma vez que é determinado pelo "espírito animal" (animal spirit no original em inglês) dos empresários. . É por esse motivo, e pela incapacidade do sistema capitalista conseguir empregar todos os querem trabalhar, que Keynes defende a intervenção do Estado na economia.

Desenvolvimento econômico segundo KEYNES. Cont. . Para o governo, o mais importante não é realizar coisas que os indivíduos já estão fazendo. . E fazê-las um pouco melhor ou um pouco pior, mas fazer aquelas coisas que atualmente deixam de ser feitas. . A escolha não deve ser se o estado deve ou não estar envolvido (na economia), mas como ele se envolve. . . Assim, a questão central não deve ser o tamanho do estado mas as atividades e métodos do governo. . . Para Joseph Stiglitz, países com economias bemsucedidas têm governos que estão envolvidos em um amplo espectro de atividades

Desenvolvimento econômico segundo KEYNES. Cont. . Em relação à justificativa metafísica do lucro observava que: . “O capital produz certa remuneração não porque é produtivo, mas porque é escasso”. . Outro conceito abordado por Keynes foi a “regra confortável” de que o indivíduo contribuía para o bem da comunidade ao melhorar sua própria situação. . Suas afirmações de que a poupança seria uma das causa do desemprego, desestabilizou as bases ideológica que explicava a desigualdade de renda e justificava a acumulação de capital

Desenvolvimento econômico segundo KEYNES. Cont. . O novo-desenvolvimentismo surge da visão de Keynes, adaptada aos tempos atuais por economistas keynesianos contemporâneos como Paul Davidson e Joseph Stiglitz, que veem o Estado como sendo um complemento do mercado, . E da visão cepalina neo-estruturalista que considera que a tardia industrialização latino-americana não foi capaz de resolver os problemas de desigualdades sociais na América Latina, e propõe uma estratégia de transformação produtiva com eqüidade social, que leve a um crescimento econômico sustentável, com uma melhor distribuição de renda

O Modelo Keynesiano Simples -O Modelo Keynesiano Simples, ou Básico, é um dos chamados regimes mistos da Macroeconomia . Este modelo veio substituir os modelos clássicos, e está calcado na rigidez de preços e salários no curto prazo e flexibilidade no longo prazo. . Segundo os keynesianos, a Oferta Agregada é o que determina a Produção. . A Oferta Agregada, função determinada pelo capital, trabalho e tecnologia, permaneceria então fixa no curto prazo.

Modelo Keynesiano Simples -Para Keynes, poupança e consumo competem por recursos. . Assim, quando um aumenta, o outro, necessariamente, tem de diminuir. . No Modelo Keynesiano Simples o nivel de Poupança é expressão da Renda menos Consumo. . Matematicamente temos: S = Y – C Aonde: S: Poupança Y: Renda C: Consumo

Modelo keynesiano generalizado ou modelo IS-LM -A análise IS-LM procura sintetizar, em um só esquema gráfico, muitas situações da política econômica, por meio de duas curvas: . As curvas IS e LM. . O IS/LM resume os pontos de equilíbrio conjunto do lado monetário e do lado real da economia, entre: . A taxa de juros e. . O nível de renda nacional.

Modelo IS/LM

Modelo IS/LM . A curva IS reitera a sua designação do fato de corresponder às diferentes combinações possíveis entre taxas de juro e níveis de produção para as quais o investimento planeado (designado por I) iguala a poupança planeada (designada por S. . A curva LM é assim designada pelo fato de representar o conjunto de combinações entre taxas de juro e níveis de produto para as quais a procura de moeda (designada por L, pelo foto de estar associada à procura de liquidez) iguala a oferta de moeda (designada por M).

Kalecki -Michal Kalecki (em polaco: Michał Kalecki) (Lodz, 22 de junho de 1899 — Varsóvia, 18 de abril de 1970) foi um economista da Polónia, especializado em macroeconomia. . Na maior parte da sua vida, ele trabalhou no Instituto de Pesquisas de Conjuntura Econômica e Preços de Varsóvia. . É referido com um dos economistas mais destacados do século XX e às vezes lembrado como Keynes da esquerda, pois desenvolveu muitas das teorias de Keynes, antes de Keynes. . Todavia, por ter publicado suas obras em polonês, essa precedência não foi reconhecida, e ele continua a ser bem menos conhecido no mundo anglófono.

O desenvolvimento econômico em Kalecki . Em primeiro lugar, ele indica que “O problema crucial da economia subdesenvolvida é diferente das desenvolvidas. . Contrário das economias desenvolvidas, as subdesenvolvidas, não conseguem absorver toda a mão de obra disponível e, em consequência, o padrão de vida é muito baixo. • (Kalecki, 1966 [1993]: 16).

O desenvolvimento econômico em Kalecki. Cont. . Ele argumenta então: “O problema crucial enfrentado pelos países subdesenvolvidos é, portanto, ampliar consideravelmente os investimentos”. . Há, no entanto, três importantes obstáculos ao aumento dos investimentos.

O desenvolvimento econômico em Kalecki. Cont. . Primeiro lugar: É possível que o investimento privado não esteja disponível em ritmo adequado. . Em segundo lugar: Podem faltar recursos físicos para produzir mais bens de investimento. . Em terceiro lugar: Mesmo se essas duas dificuldades forem superadas, existe ainda o problema da oferta adequada de produtos de primeira necessidade para suprir a demanda resultante do aumento do emprego”.

O desenvolvimento econômico em Kalecki . O pensamento de Kalecki sobre o funcionamento do sistema econômico capitalista e a demanda efetiva tem influências de autores como: . Rosa Luxemburgo e Mikhail Tugar Baranovski, além de Lênin e Marx. . A partir dos esquemas de reprodução. . Das teorias de transformação de valore em preços. . E das explicações marxistas sobre a causa das crisis do capitalismo

O desenvolvimento econômico em Kalecki -Assim como os Keynesianos, Kalecki fala sobre as flutuações econômicas, relacionando-as com as oscilações no patamar da demanda efetiva da economia. . Enfatizava na importância da sobreacumulação e do subinvestimento na determinação do nível da demanda efetiva frente à demanda potencial; . Isto é, a variação do nível do estoque de capital e do investimento na determinação do nível de produto nacional da economia

O desenvolvimento econômico em Kalecki . Ele também destaca a importância do mercado financeiro e do gasto pública sobre a demanda efetiva e na reversão das expectativas dos agentes econômicos. . Kalecki também defende que no capitalismo as flutuações econômicas seriam em gerais cíclicas. . O chamado ciclo econômico refere-se às flutuações recorrentes e periódicas da atividade econômica a longo prazo, determinadas pela variação do nível de lucro dos empresários e de investimento na expansão ou reposição do estoque de capital

O desenvolvimento econômico em Kalecki -Michal Kalecki também estabelece que há uma relação entre o ciclo econômico e a tendência da economia: . Isto é, nível de investimento. . Produto nacional. . Desenvolvimento das forças produtivas. . Assim, a sucessão de ciclos no longo prazo, tomados de maneira agregada, faz com que se possa apontar uma tendência no funcionamento da economia e na variação direcional do produto nacional. . Essa tendência por sua vez, é determinada por fatores tecnológicos. . Político-econômicos. . E pela luta de classes

O modelo de Kalecki TRABALHO 02

Desenvolvimento Econômico na visão schumpeteriana Joseph Alois Schumpeter é considerado, par excelência, um estudioso do papel da tecnologia na sociedade. . Ele faz dessa variável o motor do desenvolvimento econômico. . Seguindo a trilha de outros grandes economistas como: a)Adam Smith (1723 -1790). b)David Ricardo (1772 -1823). c)Karl Marx (1818 -1883

Desenvolvimento Econômico na visão schumpeteriana. Cont. -Para Schumpeter, adaptações, embora possam produzir crescimento, não caracterizam em si o desenvolvimento econômico (TDE, p. 47). . Este último é, para ele, um fenômeno qualitativamente diferente.

Desenvolvimento Econômico na visão schumpeteriana. Cont. A razão, segundo o autor, para que a economia saia de um estado de equilibrio e entre em um boom (processo de expansão) é o surgimento de alguma inovação, do ponto de vista econômico, que altere consideravelmente as condições prévias de equilíbrio.

Desenvolvimento Econômico na visão schumpeteriana. Cont -Exemplos de inovações que alteram o estado de equilíbrio são: a) introdução de um novo bem no mercado. b) um novo método de produção. c) um novo metodo de comercialização. d) novas fontes de materias-preimas. . A introdução de uma inovação no sistema econômico é chamada por Schumpeter de “ato empreendedor”. . Quando fala de lucro, Schumpeter se refere o lucro acima da média do mercado. . Esse lucro engendraria novos investimentos e transferência de capitais entre os diferentes setores da economia.

Desenvolvimento Econômico na visão schumpeteriana. Cont -Para que uma inovação seja realizada, é necessário cumprir três condições: . Que em determinado período, existam novas e mais vantajosas possibilidades do ponto de vista econômico privado, na industria ou num ramo da indústria. . Que haja acesso limitado a tais possibilidades, seja em razão das qualificações pessoais necessárias, seja por causa de circunstâncias exteriores; . que a situação econômica permita o cálculo de custos e um planejamento razoavelmente confiável, isto é, que haja uma situação de equilíbrio econômico.

Desenvolvimento econômico para os neoclássicos -Economia neoclássica é uma expressão genérica utilizada para designar diversas correntes do pensamento econômico que estudam a formação dos preços, a produção e distribuição da renda através do mecanismo de oferta e demanda dos mercados. . Essas correntes surgem no fim do século XIX, sendo seus principais representantes: . O austríaco Carl Menger (1840 -1921); . O inglês William Stanley Jevons (1835 -1882). . O suíço Léon Walras (1834 -1910). . Posteriormente, destacaram-se: . O inglês Alfred Marshall (1842 -1924), . . O sueco Knut Wicksell (1851 -1926). . O italiano Vilfredo Pareto (1848 -1923). . O oestadunidense Irving Fisher (1867 -1947).

Desenvolvimento econômico para os neoclássicos. Cont -Os neoclássicos podem ser divididos em: . A escola Walrasiana. . A escola de Chicago. . A escola austríaca. -Se caracterizam por: Modelos macroeconômicos influenciados pelo pensamento keynesiano, através da adoção de postulados sobre rigidez de curto prazo.

Desenvolvimento econômico para os neoclássicos. Cont. . Comumente são adotadas as hipóteses de maximização de funções utilidade em função da renda ou dos custos de indivíduos ou firmas, dados os fatores de produção e as informações disponíveis sobre o mercado. . A hipótese de maximização da utilidade pressupõe cálculos econômicos e ligada acorrente marginalista, nascida no fim do século XIX. Dos três fundadores do marginalismo - Léon Walras, Carl Menger e William Stanley Jevons - o primeiro foi quem exerceu maior influência sobre a escola neoclássica atual.

Desenvolvimento econômico para os neoclássicos. Cont. -A partir dos anos 1930, após os trabalhos de John Hicks, a corrente walrasiana assume importância crescente e incorpora uma parte das idéias keynesianas, através da chamada síntese neoclássica, que é considerada atualmente como a vertente dominante no ensino de economia. -Para E. Roy Weintraub, se a escola neoclássica representa a ortodoxia e é ensinada nas maiores universidades, isso se deve à sua capacidade de "matematizar" e "cientificizar" a economia, bem como de fornecer indicações para a escolha da conduta a seguir. À pergunta "quem não é neoclássico? ", pode-se responder: Os economistas marxistas Os pós-keynesianos A escola austríaca e algumas correntes da nova economia institucional ou do institucionalismo.

Desenvolvimento econômico na teoria da CEPAL -A CEPAL - Comissão Econômica para a América Latina. . Criada em 1948 por economistas, políticos e sociólogos latino-americanos, caracteriza-se por ter desenvolvido os fundamentos teóricos da ideologia desenvolvimentista, que via na industrialização, única forma de libertação dos países subdesenvolvidos, da sua situação de pobreza e dependência externa. Assim, a industrialização é vista como caminho para o desenvolvimento

Desenvolvimento econômico na teoria da CEPAL. Cont. -A relação centro-periferia Para a CEPAL, os países centrais são aqueles onde o progresso técnico avançou rapidamente: . Industrializando-se e desenvolvendo-se, correspondendo assim, ao centro dinâmico da economia capitalista. . Conquistando a primazia nas técnicas capitalistas de produção, tendo um desenvolvimento mais rápido e homogêneo

Desenvolvimento econômico na teoria da CEPAL. Cont. -A Teoria da CEPAL acerca do desenvolvimento dos países periféricos. . A Teoria Cepalina visa explicar o atraso da América Latina (periferia), em relação aos países desenvolvidos (centrais), e encontrar as formas de superá-lo. . Enfoques: 1 as peculiaridades da estrutura socioeconômica dos países latino-americanos, enfatizando os entraves ao desenvolvimento econômico (industrialização), contrastado com o dinamismo das estruturas dos centros avançados. 2 análise das relações comerciais entre o centro e a periferia, que ao invés de reduzir a distância econômica, acentuava as disparidades entre eles. 3 segundo os cepalinos, caberia ao Estado a função de impulsionar e administrar a redução do atraso econômico dos países subdesenvolvidos em relação aos desenvolvidos, através do processo de industrialização.

Desenvolvimento econômico na teoria da CEPAL. Cont. -As teoria estruturalistas . A novidade do estruturalismo de Prebisch, que partia de um ponto radicalmente oposto das demais teorias do desenvolvimento, . . Em sua apreensão os processos de desenvolvimento e subdesenvolvimento como um só, visto que a inter-relação centro-periferia formava parte de uma única economia mundial. . Sua contribuição mais original repousava na visão sistêmica do desenvolvimento desigual do capitalismo. . Esta perspectiva estruturalista era ao mesmo tempo • holística e histórica

Desenvolvimento econômico na teoria da CEPAL. Cont. -Para Furtado: . O subdesenvolvimento seria um processo histórico autônomo, e não uma etapa pela qual tenham necessariamente passado as economias . Apesar de ser teoricamente semelhante à abordagem de Prebisch, sua visão era mais completa porque contemplava uma análise da estrutura subdesenvolvida e a dinâmica da sua articulação interno-externo.

Desenvolvimento econômico na teoria da CEPAL. Cont. . Nesta articulação, o processo de indução externa da demanda seria mantido durante a industrialização, provocando uma penetração desigual do progresso técnico. . Desse modo, o avanço do desenvolvimento industrial não ocorreria de forma endógena, recriando periodicamente tanto a restrição externa como a heterogeneidade estrutural.

Desenvolvimento econômico na teoria da CEPAL. Cont. -Além disso, Furtado abordaria a questão da dominação internacional a partir da situação de dependência. . Assim, de sua teoria do subdesenvolvimento podia depreender-se uma teoria da dependência, antes mesmo que Gunder Frank, e Cardoso e Falheto elaborassem suas versões.

Desenvolvimento econômico na teoria da CEPAL. Cont. -O conceito central na teoria da CEPAL é o de centro-periferia, utilizado para descrever o processo de difusão do progresso técnico na economia mundial, que pretende explicar de que maneira os seus ganhos são distribuídos. . De acordo com este paradigma, a dualidade na economia mundial surgiu com a Revolução Industrial no centro, incrementando, drasticamente a produtividade dos fatores de produção.

Teorias da dependência -É uma formulação teórica desenvolvida por intelectuais como Ruy Mauro Marini, André Gunder Frank, Theotonio dos Santos, Vania Bambirra, Orlando Caputo, Roberto Pizarro e outros. . Consiste em uma leitura crítica e marxista nãodogmática dos processos de reprodução do subdesenvolvimento na periferia do capitalismo mundial. . Em contraposição às posições marxistas convencionais dos partidos comunistas e à visão estabelecida pela(CEPAL).

Teorias da dependência. Cont. -A explicação da “dependência” e a produção intelectual dos autores influenciados por essa perspectiva analítica obtiveram ampla repercussão na a América Latina no final da década de 1960 e começo da década de 1970, quando ficou evidente que o desenvolvimento econômico não se dava por etapas.

Teorias da dependência. Cont. -Seria possível portanto identificar quatro formas históricas da dependência: . A primeira delas seria a dependência colonial. . A segunda seria a dependência “financeiroindustrial”. . A terceira, consolida-se na década de 1970, seria a dependência tecnológico-industrial. . A quarta seria esta "neoliberal", surgida na década de 1990.

Teoria da capitalismo tardio -Capitalismo tardio é um conceito usado pelos neomarxistas para se referir ao capitalismo posterior a 1945 o início da década de 1970). . No entanto, o crítico e teórico da cultura norteamericano Fredric Jameson, considera mais prudente a expressão "desenvolvimento recente do capitalismo". . O "capitalismo recente“usado por Hilferding por soar menos profética do que "capitalismo tardio“. . Derrida prefere usar o termo "neocapitalismo" em lugar de "pós-capitalismo" ou capitalismo tardio

Características do capitalismo tardio . Uma enorme expansão da capacidade produtiva, baseada no desenvolvimento tecnológico. . Superprodução, porém, com redução do emprego industrial (fenômeno por vezes confundido com "desindustrialização") . Transferência de postos de trabalho para o setor terciário ("terceirização" das atividades de apoio, não diretamente ligadas à produção industrial). . Precarização do emprego, deslocando-se o centro de gravidade da produção social da indústria para os serviços ("terciarização" da economia).

Características do capitalismo tardio. Cont. -Uma segunda vertente desqualifica o Estado como provedor de infraestrutura física e como instância capaz de responder às necessidades coletivas. . Legitimam-se assim as mais variadas formas de organização da sociedade. . Favorecendo o desmonte do Estado do bem-estar e o aumento da concentração do capital e da renda. . Paralelamente à expansão insustentável do crédito ao consumo bem como à exploração não sustentável das matérias-primas.

A influência da teoria da CEPAL no Brasil. -A influência da teoria da CEPAL sobre o pensamento econômico brasileiro pode ser resumidas nas dimensões relacionadas: . A ênfase nas estruturas. . O papel reduzido dos atores sociais. . A predominância de uma perspectiva macro. . O desenvolvimento de uma visão peculiar da história.

Estratégias de Industrialização e Desenvolvimento Econômico Embora tenha havido unanimidade entre a maioria dos economistas quanto à teoria de Prebisch na CEPAL, na relevância da industrialização para promover o desenvolvimento, o mesmo não se pode dizer do modo como se poderia implantar a indústria em determinado país ou região

Estratégias de Industrialização e Desenvolvimento Econômico. Cont. -A controvérsia relaciona-se com a estratégia da industrialização das regiões subdesenvolvidas: . Industrialização equilibrada, diversificada ou balanceada, . Afirma que os investimentos industriais, para serem rentáveis, precisam diversificar-se em um grande número de setores simultaneamente.

Estratégias de Industrialização e Desenvolvimento Econômico. Cont. -Industrialização desequilibrada, concentrada ou desbalanceada : . Argumenta-se que, os recursos sendo escassos e para gerar economias de escala, os investimentos precisam concentrar-se nos setores pelos quais a economia apresenta algumas vantagens comparativas.

A industrialização diversificada no Brasil • A comissão Mista Brasil—Estados Unidos e o Grupo de Trabaho CEPAL—BNDE, bem como o Plano de Metas, tinham como princípio que o crescimento deveria centrar-se em algumas indústrias-chave, em pontos de crescimento ou de germinação e em setores que eliminassem pontos de estrangulamento.

A industrialização diversificada no Brasil. Cont -Industrialização diversificada é uma estratégia que procura vencer o principal obstáculo dos países subdesenvolvidos a saber, a pequena dimensão do mercado interno, decorrente da baixa produtividade e da pobreza generalizada.

A industrialização diversificada no Brasil. Cont A estratégia da industrialização diversificada não implica o afastamento do princípio das vantagens comparativas, porque o crescimento da produtividade e a expansão do mercado interno induzirão o aumento do comércio exterior.

Criticas a industrialização diversificada -Existem duas criticas principais à estratégia da industrialização diversificada: . Em primeiro lugar, ela ignora a escassez de capital das economias subdesenvolvidas, . O argumento da criação de mercado interno, através da polarização da demanda final, fica em parte prejudicado pela necessidade de orientar a oferta às condições do mercado externo. . Em segundo lugar, a teoria ignora a escassez de mão-de-obra especializada e de alguns insumos que precisam ser importados.

Possibilidades da Industrialização diversificada -A estratégia de industrialização diversificada tem amplas possibilidades de sucesso: . Quando o capital for abundante, permitindo aumentar as importações de máquinas, equipamentos e insumos diversos. . Quando a mão-de-obra especializada não for escassa

Albert Hirschman sobre desenvolvimento econômico -Estratégia de desenvolvimento desequilibrada definindo seu comprometimento maior com a ideia do desenvolvimento como uma "cadeia de desequilíbrios":

Albert Hirschman sobre desenvolvimento econômico. Cont -El e argumentara que os problemas de industrialização não requeriam uma solução simultânea. . Pelo contrário: os novos processos de industrialização favoreceriam uma série de soluções sequenciais que eram essencialmente diferentes daquelas seguidas pelos países industriais mais velhos. . . Em vez de enfatizar os vários obstáculos ao progresso econômico – sistemas de propriedade fundiária, estrutura familiar, instabilidade administrativa, falta de poupança e assim por diante. . Hirschman escolheu destacar a necessidade de mecanismos de indução. . Em sua visão, o problema fundamental do desenvolvimento consistia em gerar e canalizar energias humanas na direção desejada.

Albert Hirschman sobre desenvolvimento econômico. Cont . Na concepção de Hirschman, encadeamentos para trás correspondiam a enviar estímulos para setores que forneciam os insumos requeridos por uma atividade qualquer. . Enquanto encadeamentos para frente induziam o estabelecimento de novas atividades que utilizavam o produto da atividade proposta. . A principal fonte de desenvolvimento seria dada por atividades com alto potencial de gerar encadeamentos, principalmente encadeamentos para trás.

Albert Hirschman sobre desenvolvimento econômico. Cont A ideia de que o desenvolvimento industrial deveria (e, de fato, iria) proceder amplamente por meio de encadeamentos para trás era revolucionária, na época, pois implicava que um país que quisesse industrializar-se não deveria fazer as coisas da forma convencional.

Albert Hirschman sobre desenvolvimento econômico. Cont . O desenvolvimento industrial encontraria seu caminho dos "últimos toques" à indústria intermediária e básica. . A industrialização de setores líderes arrastaria atrás de si o resto da economia. . Nesse sentido, não seria viável ou desejável suprimir as tensões e os desequilíbrios criados pelo processo de desenvolvimento, uma vez que haveria uma "virtude criativa" nos mesmos.

Teoria da Integração Econômica -A integração econômica pode ser definida como o processo de eliminação de fronteiras e barreiras de natureza econômica entre dois ou mais países (= mercados). . As fronteiras econômicas estabelecem obstáculos aos fluxos de mercadorias, serviços e fatores de produção entre países. . O que significa que as condições de produção, a regulação local e outros fatores internos operam em geral como os principais determinantes dos preços das mercadorias, serviços e fatores no âmbito do mercado nacional

Ragnar Nurkse • Ao contrário, o desenvolvimento industrial encontraria seu caminho dos "últimos toques" à indústria intermediária e básica. A industrialização de setores líderes arrastaria atrás de si o resto da economia. Nesse sentido, não seria viável ou desejável suprimir as tensões e os desequilíbrios criados pelo processo de desenvolvimento, uma vez que haveria uma "virtude criativa" nos mesmos.

Teoria da Integração Econômica -A integração econômica pode ser definida como o processo de eliminação de fronteiras e barreiras de natureza econômica entre dois ou mais países (= mercados). . As fronteiras econômicas estabelecem obstáculos aos fluxos de mercadorias, serviços e fatores de produção entre países. . O que significa que as condições de produção, a regulação local e outros fatores internos operam em geral como os principais determinantes dos preços das mercadorias, serviços e fatores no âmbito do mercado nacional

Teoria da Integração Econômica Processos de integração também podem gerar custos para os países participantes quando agentes privados ou governos nacionais (ou ambos, de forma concertada) empreendem ações incompatíveis com os interesses dos demais sócios.

Zona preferencial de comércio (ou acordos de cooperação comercial) Caracteriza-se pela eliminação parcial das barreiras alfandegárias em geral, sob a forma de concessões mútuas (ou não) de redução de alíquotas, com ou sem fixação de cotas de importação, abarcando parte do universo tarifário sem que se tenha necessariamente de reduzir ou eliminar outras restrições ao comércio.

Zona de livre comércio -Caracteriza-se pela eliminação de tarifas aduaneiras e outras restrições ao comércio entre os países participantes do acordo. . Todavia, cada país preserva sua autonomia na gestão da política comercial em relação a terceiros países, mantendo tarifas aduaneiras diferenciadas. . Em geral, essa forma de integração comercial demanda a instituição de um regime de origem, com o fim de evitar a triangulação das importações.

União aduaneira . Caracteriza-se pela ausência de barreiras ao comércio entre os países participantes do acordo, combinada com a criação de uma tarifa externa comum (TEC). . A operação de uma união aduaneira plena pressupõe ainda a harmonização dos instrumentos da política comercial e um elevado grau de convergência em relação aos efeitos de outras políticas nacionais que possam afetar o fluxo de comércio entre os países.

Mercado comum -Caracteriza-se pela supressão de barreiras ao intercâmbio de mercadorias e fatores de produção. . Seu funcionamento pressupõe a harmonização dos instrumentos da política comercial, fiscal, financeira, trabalhista e de previdência social ou, pelo menos, a convergência de resultados em termos da gestão das políticas que possam afetar direta e indiretamente o fluxo intra-regional de fatores de produção;

União econômica -Caracteriza-se pelo estabelecimento de uma autoridade supranacional que vela pela aplicação das políticas comuns, define critérios e identifica novas políticas objeto de harmonização e procura garantir convergência de resultados para o caso das políticas geridas em âmbito nacional. . Evidentemente que esse estágio da integração envolve perda de soberania nacional na gestão de determinadas políticas. . A coordenação de políticas cambiais com vistas a garantir maior estabilidade entre as paridades cambiais e a livre conversibilidade entre as moedas implica restringir a autonomia dos Estados nacionais na gestão de determinadas políticas

Integração econômica total -Caracteriza-se pela criação de uma moeda única e de um banco central regional independente, configurando a formação de uma união monetária. . Este estágio pressupõe a perda total de autonomia dos estados nacionais na gestão da política monetária;