Economia agroindustrial Prof Dr Aleido Daz Guerra Introduo
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Economia agroindustrial Prof. Dr. Aleido Díaz Guerra
Introdução -Apresentação do professor. -Apresentação da disciplina: . Ementa. . Avaliações. 07/04, 19/05, 30/06. Prova Final 04/7 . Bibliografia: Biblioteca, Xerox, Professor Inter. . Setores econômicos, Sistemas econômicos. . Agronegócio.
Bibliografia Básica • ARAÚJO, Massilon J. Fundamentos de Agronegócios. 2 a. Ed. São Paulo: Atlas, 2007. • NEVES, Marcos Fava; CASTRO, Luciano Thomé (Org. ). Marketing e Estratégia em Agronegócio e Alimentos. São Paulo: Atlas, 2007. • ZYLBERSZTAJN, Décio; NEVES, Marcos Fava (Org. ). Economia & gestão dos negócios agroalimentares. São Paulo: Pioneira, 2004. • ZYLBERSZTAJN, Décio; SCARE, Roberto Fava (Org. ). Gestão da qualidade no agribusiness. São Paulo: Pioneira Thomson, 2009. • ZUIN, Luís F. S. ; QUEIRÓZ, Timóteo R. . Agronegócio: Gestão e Inovação. São Paulo: Saraiva, 2010.
Bibliografia complementar • • • • • BATALHA, Mário Otávio (Org. ). Gestão Agroindustrial. Vol. I e II, 2 a Ed. , São Paulo: Atlas, 2007. BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. Agroindústria: fusões e aquisições no setor de alimentos. Informe setorial NO 15, Abr/1999. CALDAS, R. de A. et alii (edits. ) Agronegócio brasileiro; ciência, tecnologia e competitividade. Brasília: CNPq, 1998. CASIMIRO FILHO, F. ; SHIKIDA, P. F. A. (orgs). Agronegócio e desenvolvimento regional. Cascavel: Edunioeste, 1999. FARINA, Elizabeth M. Mercier. Estudos de caso agribusiness. São Paulo: Thomson Pioneira, 2000. FURTADO, R. Agribusiness brasileiro: a história. São Paulo: Abag, 2002. HADDAD, P. R. (org. ) A competitividade do agronegócio e o desenvolvimento regional no Brasil: estudos de clusters. Brasília: CNPq. Embrapa, 1999. IGLIORI, Danilo Camargo. Economia dos clusters industriais e desenvolvimento. São Paulo: Iglu, 2001. MACHADO FILHO, C. A. P. et al. Agribusiness Europeu. São Paulo: Pioneira, 1996. MENDES, Judas T. G. ; PADILHA Jr. , João B. . Agronegócio: Uma abordagem econômica. Sao Paulo: Perason, 2007. MORAES, Márcia Azanha F. Dias de; SHIKIDA, Pery F. Assis. Agroindústria canavieira no Brasil. São Paulo: Atlas, 2002. NEVES, Marcos Fava; CASTRO, Luciano Thomé (Org. ). Marketing e Estratégia em Agronegócio e Alimentos. São Paulo: Atlas, 2007. NEVES, Marcos Fava (Coord. ). Agronegócios & Desenvolvimento sustentável. São Paulo: Atlas, 2007. NEVES, Marcos Fava (Org. ) et al. Gestão dos negócios em alimentos. ZYLBERSZTAJN, Décio; NEVES, Marcos Fava (Org. ). Economia & gestão dos negócios agroalimentares. São Paulo: Pioneira, 2002. SEPLAN – SECRETARIA DE PLANEJAMENTO DO ESTADO DE MATO GROSSO: Anuário estatístico de Mato Grosso 2008. Vol. 28. Disponível em: http: //www. seplan. mt. gov. br SILVEIRA, José Maria F. J; OLALDE, Alicia Ruiz. Agroindústria, indústria de alimentos e suas transformações recentes. São Paulo em Perspectiva, 7 (3), Jul. /Set, p. 30 -38, 1993. VIEIRA, R. de C. M. T. ; TEIXEIRA FILHO, A. R. ; OLIVEIRA, A. J. de; LOPES, M. R. Cadeias produtivas no Brasil: análise da competitividade, Brasília : EMBRAPA, 2001. ZYLBERSZTAJN, Décio; SCARE, Roberto Fava (Org. ). Gestão da qualidade no agribusiness. São Paulo: Pioneira Thomson, 2009. ZUIN, Luís F. S. ; QUEIRÓZ, Timóteo R. . Agronegócio: Gestão e Inovação. São Paulo: Saraiva, 2010. WESZ Jr. , Valdemar João. Dinâmicas e estratégias das agroindústrias de soja no Brasil. Rio de Janeiro: E-papers, 2011.
Ementa -Distinções e definições: . agrário, agrícola, agronegócio, agroindústria e agro alimentar. - Gerenciamento de Sistemas Agroindustriais. Síntese dos segmentos a montante das atividades agroindustriais. -O Segmento Agroindustrial. -Os Segmentos a jusante das atividades agroindustriais. -Formas de coordenação e organização agroindustriais. -Formas de concorrência e competitividade agroindustriais. -Gestão de agronegócios. -Dados e indicadores do agronegócio. -Perspectivas e estratégias para o agronegócio brasileiro e mato-grossense
Agronegócio
A Agroindústria -A agroindústria é o conjunto de atividades relacionadas à transformação de matérias -primas provenientes da agricultura, pecuária, aqüicultura, pesca e silvicultura. . O grau de transformação varia amplamente em função dos objetivos das empresas agroindustriais. . Para cada uma dessas matérias-primas, a agroindústria é um segmento da cadeia que vai desde o fornecimento de insumos agrícolas até o consumidor.
A Agroindústria. Cont -Em comparação a outros segmentos a agroindústria apresenta uma certa originalidade decorrente de três características fundamentais: . Matérias-prima. . Sazonalidade. . Produtos altamente Perecíveis. . Heterogeneidade.
Sistema agroindustrial. Introdução: . Alguns elementos de teoria de sistema. . Conceito. . Elementos: . Localização. . Função. . Estrutura. . Desenvolvimento. . Objetivos . A formação da agroindústria: . Agricultura . Agronegócio. . Industria. . Complexo agroindustrial. . Agroindústria.
. Alguns elementos de teoria de sistema -Um sistema (do grego sietemiun), é um conjunto de elementos interconectados, de modo a formar um todo organizado. É uma definição que acontece em várias disciplinas, como biologia, medicina, informática, administ ração. Vindo do grego o termo "sistema" significa "combinar", "ajustar", "formar um conjunto". . Todo sistema possui um objetivo geral a ser atingido.
O sistema . É um conjunto de órgãos funcionais, componentes, entidades, partes ou elementos e as relações entre eles, a integração entre esses componentes pode se dar por fluxo de informações, fluxo de matéria, fluxo de sangue, fluxo de energia, enfim, ocorre comunicação entre os órgãos componentes de um sistema. . A boa integração dos elementos componentes do sistema é chamada sinergia, determinando que as transformações ocorridas em uma das partes influenciará todas as outras.
A sinergia do sistema • A alta sinergia de um sistema faz com que seja possível a este cumprir sua finalidade e atingir seu objetivo geral com eficiência; por outro lado se houver falta de sinergia, pode implicar em mau funcionamento do sistema, vindo a causar inclusive falha completa, morte, falência, pane, queda do sistema etc.
A propriedade da homeostase, • Vários sistemas possuem a propriedade da homeostase, que em poucas palavras é a característica de manter o meio interno estável, mesmo diante de mudanças no meio externo. As reações homeostáticas podem ser boas ou más, dependendo se a mudança foi inesperada ou planejada.
Abstrair aspectos de sistemas . Pode-se construir modelos para abstrair aspectos de sistemas, como por exemplo um modelo matemático, modelos de engenharia de software, gráficos. . Em termos gerais, sistemas podem ser vistos de duas maneiras: a)através da análise, em que se estuda cada parte de um sistema separadamente a fim de recompô-lo posteriormente. b)através de uma visão holistica, em que se entende que o funcionamento do sistema como um todo, constitui um fenômeno único, i. e. , irredutível em suas partes.
Sistema agroindustrial. Cont.
Sistema agroindustrial
Sistema agroindustrial. Cont.
Sistema agroindustrial. Cont. . Visão sistêmica e mesoanálise. . Conceitos: . Sistêmica, de sistema, já explicado na introdução de teoria de sistema. . Mesoanálise: É a análise estrutural e funcional dos subsistemas e de sua interdependência dentro de um sistema integral. . Microeconomia. . Macroeconomia. . Agroindústria.
Sistema agroindustrial. Cont. . Enfoque sistêmico da produção agroindustrial: . Verticalidade: Influencia de um elemento do sistema sobre os outros. . Orientação pela demanda: A demanda e a que gera todo o fluxo de produtos e serviços. . Coordenação dentro do sistema: Elemento fundamental para o sucesso do sistema. . Competição entre sistemas: É um elemento de desenvolvimento do sistema. . Alavancagem: Busca identificar pontos chaves para melhorar a eficiência de um grande número de participantes de uma vez.
Gerenciamento de sistemas agroindustriais. Conceito: . Conjunto de elementos da gestão dos SAI:
Sistema agroindustrial de produção. Especificidades e/ou Particularidades a ser consideradas em seu gerenciamento: . Sazonalidade da matéria-prima. . Variações da qualidade das matérias-primas. . Perecibilidade das matérias-primas. . Sazonalidade do consumo. . Perecibilidade do produto final. . Condições biológicas dos produtos. . Os gostos da população. . As exigências sanitárias e de qualidade dos produtos. . Influencia da biotecnologia. . Influencia da tecnologia da informação
Surgimento do termo “Cadeia de Produção Agroindustrial” CPA
Surgimento do termo (CPA). Cont.
Surgimento do termo (CPA). Cont. . Introdução. . Agribusiness. . Commodity sistem approach: . Matriz insumo-produto. . Estrutura – Conduta - Desempenho. Análise de filières: Algumas definições de CAP a ser consideradas: . A cadeia de produção é uma sucessão de operações e transformações dessociáveis , capazes de ser separadas e ligadas entre si por um encadeamento técnico. . A cadeia de produção é também um conjunto de relações comercias e financeiras que estabelecem, entre todos os estados de transformação, um fluxo de troca, situados de montante a jusante, entre fornecedores e clientes. . A cadeia de produção é um conjunto de ações econômicas que presidem a valoração dos meios de produção e asseguram a articulação das operações
Cadeia de Produção Agroindustrial CPA. Definição: A cadeia de produção agroindustrial é a soma de todas as operações de produção e comercialização que foram necessárias para passar de uma ou varias matérias-primas de base um ou vários produtos finais, e de sua chegada aos consumidores finais, sejam eles pessoas físicas e/ou jurídica.
Esquema geral de uma CPA
Esquema geral de uma CPA
Exemplo de uma CPA
Características do sistema cadeia produtiva. Esta localizada em um determinado meio ambiente e interage com ele. Cumpre uma função ou exerce uma atividade. . Esta dotada de uma estrutura. . Tem objetivos definidos. . Evolui no tempo e no espaço.
Fatores que propiciam os contornos do sistema CPA . Políticos. . Econômicos. . Financeiros. . Tecnológicos. . Socioculturais. . Jurídicos.
Aplicações do conceito CPA . Ferramenta de divisão setorial dos setores produtivos. . Formulação e análise de políticas públicas e privadas. . Ferramenta de descrição Técnico-econômica. . Metodologia de análise das estratégias das firmas. . Ferramenta de análise das inovações tecnológicas. . Apoio a tomada de decisões tecnológicas.
Principais fatores de análise das CPA. Tecnologia. . Mercados. . Produtos.
Alianças estratégicas nas CPA. Conceito: . Podem ser vistas como empreendimentos de riscos, que inclui fusões e aquisições para o controle total de uma cadeia até empreendimentos cooperativos informais. . No primeiro caso existiria uma alta interdependência (integração vertical). . No segundo caso será uma interdependência muito baixa( integração horizontal).
Condições para o sucesso das alianças estratégia. Estabelecer acordos do tipo “ganha-ganha” em detrimento dos de tipo “ganha-perde”. . Definir que assume o papel de agente coordenador. . Definir os benefícios para os envolvidos. . Fixar os esforços em recursos humanos, financeiros, de informática, entre outros, que cada participante deve assumir. . Verificar a existência de semelhanças culturais entre os participantes. . Verificar a não existência de incompatibilidades estratégicas. . Definir os objetivos de cada participante.
Elementos do Planejamento estratégico . Introdução. . Elementos do planejamento estratégico das Alianças estratégicas.
Redes de empresas. Conceito: . Premissas básicas: . Todas as organizações estão ligadas a um conjunto importante de relações sociais. . O ambiente de uma organização pode ser vista como uma rede de outras organizações. . As ações dos atores das organizações podem ser melhor explicadas por suas relações dentro da rede. . As redes condicionam e são condicionadas pelas ações de seus integrantes. . As analises comparativas das organizações devem considerar as características das redes nas quais elas estão inseridas
Mecanismos para a criação de redes
Mecanismos para a criação de redes
Comercialização agroindustrial
Mercado. Conceitos básicos: . O relacionamento que se estabelece entre compradores e vendedores que estão em contacto, ta traves do preço e perto que suas relações afetam as compras e vendas dos demais. . O ato mais importante, que em termos de relações saciais, se desenvolve na sociedade, facilitando a maior parte da satisfação das necessidades dos seres humanos. . Principais elementos: . Consumidor. Mercadorias. . Commodities. . Produtos. . Principais indicadores: . Demanda. . Oferta. . Preços. . Tipos de Concorrência. . Concorrência perfeita. . Concorrência imperfeita. . Particularidade dos produtos agroindústrias. . Para a demanda. . Para a oferta.
Surgimento dos mercados • • • Necessidades da sociedade. Excedentes. Vias de comunicação. As guerras Forma do crescimento e desenvolvimento dos países
Principais formas de mercados • • • Feiras. Lojas. Bolsas. On line. Pessoa a pessoa.
Tipos de mercados. Por seu alcance: . Mercado local. . Mercado regional. . Mercado nacional. . Mercado mundial. . Pelo tipo de troca: . Troca de produtos. . Bens de consumo. . Mercadoria. . Commodities. . Mercado de trabalho. . Mercado monetário.
Outros tipos de mercados • Mercado de futuro. ( Ver slide de mercado de futuro). • Mercado a termo. ( Ver slide de mercado a termo) • Mercado spot. ( Ver slide de mercado spot) • Outros tipos de mercado: . Mercado aberto: Moedas e títulos controlados pelos Bancos centrais. . Mercado cativo: Atendido por um grupo de pequenas empresas. . Mercado comprador: Quando predomina a demanda sobre a oferta nas bolsas de mercadoria ou valores. . Mercado vendedor: Quando predomina a oferta sobre a demanda nas bolsas de mercadoria ou valores. . Mercado comum centro americano: Auspiciado pela CEPAL em 1960, integrando por Costa Rica, Honduras, Salvador e Nicarágua. . Mercado comum europeu: Formado por a maioria dos países europeus, com caráter supra. nacional . Mercado balcão: Venda de títulos e ativos sem registro na bolsa . Mercado de euro moedas. Mercado internacional das moedas dos principiais países. Evoluiu a partir do mercado de eurodólares. . Tratado de livre comercio: TLC. Formado por EE. UU, Canadá e México.
Outros tipos de mercados. Cont. • Mercados de opções de índice: Contratos liquidados em moedas sem entrega física do produto. • Mercado de opções: Negociações de direito de um contrato de futuro. • Mercados de ouro em barras: Compra e venda de ouro em barras com pureza de 99, 99%. • Mercado estreito: Vendas e compras de títulos com pequeno volumem de transações. • Mercado financeiro: união dos mercados de capitais e monetários. • Mercado firme: Vendas e compras de valores mobiliários, títulos ações. • Mercado fracionário: Vendas e compras de lotes fracionados de ações, geralmente grupos de cem ou mil.
Outros tipos de mercados. Cont. • Mercado largo: Mercado de títulos com grande volumem de transações • Mercado imobiliário: Compra e venda de imóveis. • Mercado mobiliário: Mercado de ações, papeis e títulos em geral • Mercado negro: Compra e venda de bens e serviços feito de forma ilegal • Mercado paralelo: Compra e venda de títulos regulamentadas pelos governos dentro de certos limites. • Mercado primário: Empréstimos direitos a um devedor, venda de títulos em leilão, lugar onde se oferecem novos contratos de futuro e de ações • Mercado secundário: Transações feitas nas bolsas de valores de títulos e ações que vem do mercado primário • Mercado de trabalho: Compra e venda de mão-de-obra. • Mercado: Compra e venda de mercadoria, valores e moedas, sem tabelamento
Mercado de futuro. Características gerais: . Objeto compra e venda de contratos de commodities. . Objetivo evitar riscos na flutuação dos preços. (hedging). . Especificações simples, mais rígidas de: . Período de entrega. . Lugar da entrega. . Objeto transacionado. . Geralmente não se produz entrega física. . Preços: . Se estabelece para cada região a partir de uma base, dada por a relação com o mercado spot Preço Mf. – Preço Ms. Base = --------------- Preço Ms. – Preço Mf
Mercado futuro. Cont. . Mercado de futuro no Brasil: . Primeira experiência em 1917, com a bolsa de mercadoria de São Paulo. . Segunda experiência em 1983, com a bolsa Brasileira de futuro de Rio. . Terceira experiência em 1985, com bolsa de mercadoria de futuro de São Paulo. . Quarta experiência em 1997, a bolsa Brasileira de futuro é incorporada a bolsa de mercadoria e futuro. . Movimento de grande volumem de mercadoria. . A participação dos commodities agrícolas é ainda pequena, mais superior aos agroindustriais. . Alguns empresários Brasileiros preferem utilizar as bolsas americanas.
Mercado a termo. Conceito: . Contrato de entrega futura de uma mercadoria que ainda não existe. . Geralmente é uma compra antecipada pela agroindústria ou corretoras. . Vantagens: . Para o produtor que evita variações dos preços na hora da venda e facilitar o financiamento da lavoura. . Desvantagens: . Relações esporádica entre produtor e vendedor. . Inadimplência dos produtores. . Quebra de safra. . Facilita atitudes oportunistas dos produtores. . Facilita que alguns compradores paguem preços mais baixos. . Alternativas para evitar a quebra de contratos a termo: . Fixar os preços quando a lavoura esta garantida ou amadurecendo. . Contratos prévios de depósitos para garantir a entrega( fiel depositário), com penalidades jurídicas fortes. . Cédula de produto rural avaliado por uma instituto financeira.
Contratos de longo prazo. Conceito: . Facilita a comercialização de produtos, não commodities. . Características da transação: . Incerteza. . Freqüência. . Estrutura de informação. . Especificidade dos ativos necessários. . Contratos de longo prazo mais importantes: . Franquias: . Ganhos de escala de tecnologia e de marketing. . Facilitação de capital para ampliação da produção. . Redução de problemas de custos relacionados com: . Monitoramento. . Comercialização. . Administração em geral. . Joint-ventures. (união de risco). . Associações de capital pra desenvolver uma atividade específica. . Principais motivações: . Falta de: capital, Mercado, rede de distribuição, Marca reconhecida
Mercado spot. Conceito. . Mais antigo, mais utilizado, é o tipo de mercado que mais favorece as relações entre as pessoas. . Características: . Compra e venda no momento. . Não se estabelece compromisso de longo prazo entre comprador e vendedor. . Pode acontecer por acaso. . Não garante estabilidade nos suprimentos. . Muita variabilidade dos preços. . Muita variabilidade da qualidade das mercadorias.
Logística agroindustrial
Surgimento da logística . Lógica: . Do termo grego logiké ( ciência do raciocínio coerente, prática do bom senso). . Tipos de lógica: . Lógica clássica: Conjunto de estudos que visam a determinação dos processos intelectuais, condição geral do conhecimento. . Lógica material: Estuda a relação entre as formas e leis do pensamento. . Lógica dialética: Estuda as contradições e coerências do raciocínio.
Logística agroindustrial. . Conceito: A parte e aplicação da lógica que estuda o planejamento e controle das atividades de armazenagem transportação, distribuição, aquisição, instalação e operacionalização dos sistemas agroindustriais com eficácia e eficiência. . Como estudar a logística: Como a gestão coordenada dos fluxos de bens, serviços e informações relacionada, entre os centros produtores, distribuidores e de consumo, com o intuito de satisfazer o cliente.
Custos logístico. . Conceito: A expressão monetária dos gastos incorrido no aperfeiçoamento das atividades de planejamento, desenvolvimento execução e controle de todas as atividades desenvolvidas nos diferentes sistemas agroindustriais, desde uma matéria-prima de base ate a entrega ao consumidor
Metas estratégicas da logística agroindustrial. Missão: Definição de um plano de longo prazo que precise o comprometimento dos recursos financeiros e humanos para o desenvolvimento das operações de suprimento de apoio a produção e distribuição física. . Metas logísticas: Melhorar, na movimentação e armazenamento de materiais e produtos, pela integração das operações necessárias entre as áreas de suprimento, produção e distribuição física e de informação. . Objetivo típico da logística é minimizar os custos logísticos para fornecer um bom serviço ao cliente especificando como: . Formular políticas públicas e privadas para criar instalações e sistemas de gestão eficiente. . Definir metas de desempenho ao menor custo total. . Orientar a integração das cadeias de suprimentos. . Facilitar a a definição de estratégias empresarias. . Apoiar a solução de problemas operacionais.
A gestão logística agroindustrial, pretende. . A diminuição do tempo do ciclo entre contas a pagar e contas a receber. . O aumento sistemático da produtividade dos ativos. . A viabilização do giro dos estoques. . A redução do ciclo de suprimentos. . A diminuição do ciclo de pedidos. . A otimização do uso do transporte. . A otimização do uso dos estoques.
Os processos de decisão logística -Os processos de decisão logística passam por: . Determinação dos custos totais referenciados ao desempenho do serviço logístico. . Balanceamento (trade off), como método para procurar o menor custo total. (Gráfico 4. 10) . Agrupamento funcional como método para o tratamento dos custos logísticos. (estoque – transportação). (Gráfico 4. 11). . O ciclo de vida do produto: . Crescimento, saturação, Maturidade, Obsolescência e declínio.
Balanceamento trade off. (Gráfico 4. 10)
Agrupamento funcional Gráfico 4. 11
Sistema logístico das cadeias de suprimentos. Retomar o conceito de sistema. . Cadeia de suprimento ( supply chaig): É um sistema logístico complexo, onde matérias-primas são convertidas em produtos intermediários e finais aos quais se agrega valor até serem distribuídos para os usuários finais sejam eles ( empresas ou pessoas). Gráfico 4. 5
Cadeia de suprimento ( supply chaig) Gráfico 4. 5
Estrutura de gestão das cadeias de suprimento
Sistema logístico. Cont. . Conceito: Cuida da movimentação, de forma eficaz e eficiente, dos produtos entre as diferentes áreas que integram as cadeias de suprimento, procurando, fundamentalmente, resolver: . Problemas de tempo. . Problemas de espaço. . Problemas de custo. . Problemas de comunicação. . Problemas de transporte. . Problemas de insumo, matérias-primas e produtos, sejam eles mercadorias e/ou commodities.
Objetivos do sistema logístico de cadeias de suprimentos Nas cadeias de suprimento os objetivos do sistema logístico, tem como finalidade: . Evitar o abarrotamento de insumo, matérias prima e produtos nas diferente áreas da cadeia. . Diminuir os custos do sistema. . Garantir os suprimento necessário, no tempo, no lugar, na quantidade e qualidade adequada. . Garantir os estoques mínimos necessários de acordo com as normas estabelecidas procurando o maior tempo de vida útil dos mesmos.
Ciclo de vida do produto
Gerenciamento do sistema logístico . Conceito: O gerenciamento logístico implica, na pratica, as decisões relacionadas com a fluxo de produtos e de informações, classificadas em três níveis: . Nível estratégico: Planejamento de longo prazo ( vários anos), que envolve decisões de: . Aquisição de recursos no longo prazo. . Definir o nível de serviço a ser oferecido. . Número, tamanho e local das instalações a ser utilizadas. . Seleção dos modais de transporte a ser utilizados. . Definir o mix de produtos em cada ponto do estocagem. . Definir as políticas de estoque de cada depósito. . Definir os procedimentos de realização dos pedidos.
Gerenciamento. Cont. -Nível tático: . Planejamento de médio prazo ( meses a um ano), onde as decisões logística são tomadas com base em intervalos intermediários, de acordo com as decisões estratégicas determinadas anteriormente, envolvendo decisões de : . Determinação da área de atenção de cada cliente e/ou produto. . Seleção dos fornecedores. . Determinação das regras de prioridades e estoques de segurança. . Dispor das informações básicas necessárias de custos, demanda e capacidade para um determinado período de tempo.
Gerenciamento. Cont. -Operacional: . Planejamento de curto prazo (horas, dias, semanas), de acordo com as necessidades. . São desenvolvidas atividades do tipo: . Carregar caminhões. . Colocar de cada produto em cada armazém. . . Definir a rota de menor custo para a entrega de um pedido. (Gráfico resumo)
Nível de hierárquico das decisões logísticas
Tendências na logística. Conceito: As principais tendências na atividade logística passam necessariamente pelo nível de desenvolvimento da ciência e a tecnologia, que impõem mudança para garantir o sucesso nas condições criada por: . A globalização: . As novas tecnologias das informação. . O comercio eletrônico. . Como resultados da procura por : . Menores custos de processamento de pedidos. . Mão-de-obra barata. . Matéria-prima barata . Pelo tanto os sistemas logísticos ficam cada vez mais abrangentes, complexos e custosos como resultados de: . Utilização cada vez maior do sistemas intermodais de transporte e contêineres. . Complexos sistemas de informação, intercambio eletrônico de dados. . Sistema de informação geográfica. . Sistema de posicionamento global. . Sistema de computadores de bordo nos veículos.
Principais diferencias entre logística tradicional e e-logistics (logística eletrônica)
Atividades chaves e de apoio da logística. Atividades chaves: . Serviço ao cliente. . Processamento de pedidos (do cliente). . Estocagem. . Transporte. . Atividades de apoio: . Armazenagem. . Manuseio de materiais. . Compras. . Embalagem. . Programação da produção. . Gestão de informações.
Interfase da logística com a produção e marketing. . Determinar em uma empresa as atividades de produção, logística e marketing as vezes não é tão fácil pois existem dificuldades em definir algumas que ficam numa interface: . Figura 4. 13.
Interfaces entre produção, logística e marketing
Serviço ao cliente . O cliente é o foco da atenção dos serviços logísticos, por isso o nível da estratégia dele deve estar voltado preferencialmente, para: . Elementos de pré-transação. . Elementos de pós-transação.
Elementos utilizados para medir o serviço prestado ao cliente. Tempo transcorrido entre o pedido e a entrega. . Porcentagem de itens faltantes. . Porcentagem dos itens que chegam ao cliente. . Tempo de chegada dos pedidos. . Facilidade do cliente par pedir e reclamar. . Tempo de resposta as solicitações dos clientes.
Relação vendas e nível de serviço
Lucros do serviço logístico
Processamento de pedidos . O processamento de pedidos é o conjunto de atividades que são desenvolvidas a partir do primeiro conato do cliente até a resposta do cliente sobre o produto. . Alguns elementos a considerar: . Preparação e transmissão do pedido. . Entrada do pedido. . Preenchimento do pedido. . Controle sobre o estado do pedido. . Entrega do pedido. . Informações de retorno do cliente.
Principais atividades logísticas nas empresas
Logística do transporte . A principal função da logística do transporte é procurar a agregação de lugar do produto, já que geralmente os produtos não são consumidos onde são produzidos, por isso o sistema de transporte pode produzir grandes impactos nos custos logísticos. . No Brasil os custos de transporte podem chegar até 60% dos custos logísticos como media
Participação do transporte no PIB
Principais modais e custos de transporte
Tempo e distância dos modais de transporte
Principais atividade da logística do transporte As técnicas de pesquisa operacional conseguem apoiar a tomada de decisões nas principais atividades logísticas relacionadas com o transporte, entre elas problemas de: . Tarifas de transporte: . Distancia. . Tipo de carga. . Condições das vias. . Modelos e métodos quantitativos para: . Na longa distancia: . Composição da frota ou modais a ser utilizados. . Atribuição do fluxo (trafego) no longa da rede. . Consolidação e despacho de carga. . Projetos e operacionalização de terminas de carga. . Na curta distancia: . Roterização e programação de veículos para : . Frotas homogêneas e heterogêneas. . Depósitos múltiplos. . Coleta e entrega na mesma rota.
Logística de estoques . A gestão de estocagem, conhecida também como transporte zero km/h, ocorre nos nós da rede logística, agregando valor de tempo ao produto, por osso é importante entre outras coisas: . Coordenar suprimentos e demanda. . Reduzir custos de produção e transporte. . Apoiar a função do marketing
Tipos de estoque e função do sistema. Tipos: . Estoque cíclicos. . Estoques de segurança. . Estoques em transito. . Estoque para especulação e sazonal. . Funções do sistema: . manutenção de estoques. . Consolidação de carga. . Quebra de volumem de carga. . Combinações de consolidação e quebra de carga. . Operações de manuseio.
Custos de manutenção de estoques Entre os principais custos de manutenção de estoques são estudados: . Custos de capital. . Custos de obsolescência. . Custos de armazenagem. . Custos de falta de estoques. . Custos diversos.
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