Aula 01 Introduo Noes de Projetos Mecnicos Notas
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Aula 01 – Introdução, Noções de Projetos Mecânicos Notas de Aulas 2018 Elementos de Máquinas I André Ferreira Costa Vieira andrefvieira@usp. br
CALENDÁRIO DE AULAS 16/12/20 Fevereiro -- -- 26 Março 02 05 09 12 16 19 23 -- -- Abril 02 06 09 13 16 20 23 27 -- Maio 04 07 11 14 18 21 25 28 -- Junho -- 04 08 11 15 18 22 25 29 Julho 02 06 -- -- 2
EMENTA DA DISCIPLINA • 01 - Noções básicas sobre projetos - Importância. Fases de um projeto. Qualidade e custos. Algumas regras de bem projetar. • 02 - Revisão de Resistência e Propriedade dos Materiais (Prova 1 - P 1) - Esforços solicitantes. Diagramas M, N e Q. Esforço uni-axial, flexão, torção. Critérios de resitência. Tensão equivalente e tensão admissível. Propriedades mecânicas dos materiais. Ensaio de tração. Exercícios. • 03 - Fadiga dos Materiais (Prova 1 - P 1) - Teoria básica de fadiga. Diagrama de Wöhler (S-N). Coeficiente de variação da solicitação. Diagrama de Smith, de Goodman, de Soderberg e de Gerber. Tensão admissível de resistência à fadiga. Exercícios. • 04 - Eixos (Prova 1 - P 1) - Conceituação. Projeto de eixos. Cálculo de eixos à resistência mecânica. Cálculo de eixos quanto à fadiga. Cálculo de eixos quanto à flecha admissível. Velocidade crítica de eixos. Exercícios. • 05 - Uniões Eixo-Cubo (Prova 1 - P 1) - União por atrito. Uniões encaixadas sob tensão. Teoria e dimensionamento. Exercícios. • 06 - Uniões Eixo-Eixo (Prova 2 - P 2) - União por juntas. Articulações. Teoria e dimensionamento. Exercícios. • 07 - Mancais de rolamentos (Prova 2 - P 2) - Utilização e tipos. Dimensionamento. Exercícios. • 08 - Mancais lubrificados (Prova 2 - P 2) – Mancais hidrodinâmicos e lubrificação mista. Lei de Newton. Lei de Haggan e Poiseulle. Viscosidade. Teoria e dimensionamento. Exercícios 16/12/20 3
CRITÉRIO DE APROVAÇÃO MÉDIA FINAL MF = (4*P 1 + 4*P 2+2*Trab. ) / 10 CRITÉRIO DE APROVAÇÃO MF >= 5, 0 16/12/20 4
PROVAS (proposta) • 1 a Prova (P 1): . . . . 04/Maio • 2 a Prova (P 2): . . . . 29/Junho • Prova Substitutiva: . . 06/Julho 16/12/20 5
BIBLIOGRAFIA [1] NIEMANN, G. “Elementos de Máquinas”, vols. I, II e III, Editora Edgard Blucher, 1991. [2] SHIGLEY, J. E. “Elementos de Máquinas”, Editora Bookman, 2004. [3] NORTON, “Elementos de Máquinas”, 2002. [4] SKF - Catálogo de Rolamentos, 1989. [5] MASSAROPPI JR, E. ; LIRANI, J. : Exercícios de Elementos de Máquinas, EESC-USP, 2000 [6] Notas de Aulas 2015 – disponibilizados em formato PDF 16/12/20 6
INTRODUÇÃO Primeiro Mundo A Importância do Projeto Terceiro Mundo 16/12/20 Projeto Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos --Criatividade-- Apenas fabricação / manutenção 7
INTRODUÇÃO Engenharia de Projeto Independência Tecnológica PROJETAR=Adicionar valor agregado a insumos Produto Moderno = custo de componentes FAX SOFTWARE NAVIO 16/12/20 + PROJETO 20% 80% 0% 100% 70% 30% alto conteúdo tecnológico $ 8
INTRODUÇÃO Identificação da necessidade Definição dos requisitos Projeto conceitual Projeto preliminar PROJETAR: Formular um plano para resolver uma necessidade, que vai resultar na criação de um produto 16/12/20 Projeto detalhado Iteração SOLUÇÃO 9
IDENTIFICAÇÃO DA NECESSIDADE Fatores Tecnológicos Fatores Humanos SOCIEDADE PRODUTO Fatores Econômicos Fatores Ambientais • Análise do mercado • Solicitação de clientes • Plano de desenvolvimento da empresa 16/12/20 10
DEFINIÇÃO DOS REQUISITOS Qualidade do produto – Capacidade de satisfazer os requisitos: Compatibilidade Funcional Compatibilidade Morfológica Compatibilidade Ambiental Compatibilidade com o utilizador Montagem Etc. Confiabilidade do produto – Capacidade de satisfazer os requisitos a longo prazo 16/12/20 11
DEFINIÇÃO DOS REQUISITOS Mão-de-Obra Ciclo de Vida Recursos +energia Produção Mão-de-Obra +energia materiais e sucata mercadoria Distribuição Recuperação mercadoria abondonada mercadoria em uso Consumo 16/12/20 Sucata 12
PROJETO CONCEITUAL Ferramentas de geração de CONCEITOS: § Métodos convencionais: procura de literatura, análise de sistemas naturais, análise de sistemas de técnicas existentes, analogias; § Métodos intuitivos: brainstorming, brainwriting, método de combinação; § Métodos discursivos: estudo sistemático de processos físicos, busca sistemática com esquemas de classificação auxiliar, uso de catálogos técnicos de projeto. 16/12/20 13
PROJETO CONCEITUAL Clarificação do Problema Elaboração da Lista de Requisitos Abstração Problema na forma verbo-objeto Estabelecimento das Estruturas Funcionais Definição da Função Global e divisão em sub-funções Busca de Princípios Combinação dos Princípios que regem a Solução Princípios Físicos e/ou Químicos Montagem da Matriz Morfológica Seleção das Combinações Viáveis Definição das Variantes Conceituais Avaliação das Variantes Conceituais Montagem da Matriz de Decisão Conceito 16/12/20 14
PROJETO CONCEITUAL Sub. Prob. 1 Seccionar Problema Global Sub. Prob. 2 Armazenar Cortar-Grama . . . . Sub. Prob. n Transportar Matriz Morfológica 16/12/20 Solução A Fio Quente Lei de Joule Sub. Sol. 1 Aquecedor Solução B Facas 2 a Lei de Newton Sub. Sol. 2 Motor Elétrico. . . . Solução Y Campo Magnético Rodas Sub. Sol. 3 Solução Z Imãs Trilhos Solução Global Cortador de Grama Definição/Avaliação das Variantes Conceituais 15
PROJETO CONCEITUAL Matriz de Decisão de conceitos A escolha dos critérios de projeto e suas ponderações deverá ser bastante cuidadosa, pois condiciona todo o resultado da análise. 16/12/20 16
PROJETO CONCEITUAL Iteração Definir requisitos Gerar Documentos Gerar Conceitos Subproblemas Avaliar Conceitos Projeto preliminar Atualizar Planejamento Rever Projeto Estabelecer Sub-sistemas Layout Drawings Projeto Conceitual 16/12/20 17
PROJETO PRELIMINAR Iteração Projeto Conceitual l Layout Drawings P 9: Refinar Forma P 8: Refinar Material e Processo P 1: Encontrar Produtos Disponíveis P 2: Selecionar Materiais e Técnicas de Produção P 3: Restrições Espaciais P 7: Avaliar Produtos Projeto Detalhado Processo Iterativo P 4: Identificar Componentes P 5: Desenvolver e Refinar Interfaces P 6: Associar Compoentes Funcionais Desenho preliminar 16/12/20 Estabelecer Novas Sub-montagens e Componentes 18
PROJETO PRELIMINAR Layout Drawings (“Croquis”) Auxiliam geralmente no desenvolvimento de componentes maiores e suas relações. Características: Ø é frequentemente alterado durante o processo do projeto; Ø somente as dimensões importantes são mostradas, juntamente com as restrições espaciais; Ø tolerâncias usualmente não são mostradas, a menos que sejam críticas; Ø algumas notas são utilizada para explicar uma característica particular do projeto ou uma função específica do produto; Ø tornam-se obsoletos ao surgirem os Desenhos de Detalhamento e os Desenhos de Montagem; 16/12/20 19
PROJETO PRELIMINAR Buscar no mercado produtos disponíveis para suprir as necessidades do projeto. Raramente são desenvolvidos componentes “básicos” padronizados para cada novo produto. Ex: rolamentos, molas, parafusos, cavilhas, etc. Os fabricantes especializados em rolamentos conhecem todo “know-how” de projetos e processos, fornecendo peças de alta qualidade a um custo menor. Sub –Problema 16/12/20 P 1: Encontrar Produtos Disponíveis P 2: Selecionar Materiais e Técnicas de Produção P 3: Restrições Espaciais P 4: Identificar Componentes P 5: Desenvolver e Refinar Interfaces Um rolamento especial para turbina hidroelétrica. P 6: Associar Compoentes Funcionais c/ Materiais Solução Desenho preliminar Tentar projeta-lo e fabrica-lo junto com a empresa especializada. 20
PROJETO PRELIMINAR Pontos importantes que influenciam na escolha: Ø quantidade de produto a ser fabricado; Ø conhecimento do que tem sido empregado pela empresa; Ø conhecimento de novos materiais e novos processos; Ø requisitos impostos ao material (conservar propriedades); Ø disponibilidade do material no mercado Forma P 1: Encontrar Produtos Disponíveis P 2: Selecionar Materiais e Técnicas de Produção P 3: Restrições Espaciais P 4: Identificar Componentes P 5: Desenvolver e Refinar Interfaces P 6: Associar Compoentes Funcionais c/ Materiais Material 16/12/20 Função Produção = Fabricação + Montagem Desenho preliminar 21
PROJETO PRELIMINAR P 1: Encontrar Produtos Disponíveis Passo 3: essas restrições interferem nos contornos da peça, ou seja, na forma. A forma a ser projetada depende de como a mesma irá interagir com outra forma, ou seja, qual o tipo de vínculo que existe e qual o espaço permitido. Isto estará representado no Layout Drawing. P 2: Selecionar Materiais e Técnicas de Produção P 3: Restrições Espaciais P 4: Identificar Componentes P 5: Desenvolver e Refinar Interfaces P 6: Associar Compoentes Funcionais c/ Materiais Desenho preliminar 16/12/20 22
PROJETO PRELIMINAR Passo 4: o resultado do projeto conceitual geralmente contém formas que executam uma função. Essas formas podem ser decompostas em componentes. Tal decomposição pode ocorrer devido a: ü grandes movimentos relativos entre as formas; ü formas com materiais diferentes; ü as formas necessitam ser “desmontáveis” para facilitar manutenção P 1: Encontrar Produtos Disponíveis P 2: Selecionar Materiais e Técnicas de Produção P 3: Restrições Espaciais P 4: Identificar Componentes P 5: Desenvolver e Refinar Interfaces P 6: Associar Compoentes Funcionais c/ Materiais Desenho preliminar 16/12/20 23
PROJETO PRELIMINAR P 4: Identificar Componentes Diagrama de corpo livre Os diagramas de corpo livre são realizados para ajudar a identificar as forças que atuam sobre um corpo individual que faz parte de um sistema. O corpo a analisar é isolado dos seus “vizinhos” sendo os efeitos destes sobre o corpo substituídos pelas respetivas forças que estes exercem sobre o corpo isolado. Corpo 2 Corpo 1 Corpo 3 16/12/20 24
PROJETO PRELIMINAR Se há componentes então há interfaces! P 1: Encontrar Produtos Disponíveis As funções ocorrem nas interfaces entre os componentes! P 2: Selecionar Materiais e Técnicas de Produção ü as interfaces devem sempre refletir o equilíbrio de forças e fluxo de energia; ü a identificação das interfaces que realizam as funções críticas são de suma importância para o êxito do produto, pois implicam na sua Funcionalidade; ü é importante manter a independência funcional da montagem ou do componente. Assim, uma dimensão crítica na montagem ou no componente deve afetar somente uma função. 16/12/20 P 3: Restrições Espaciais P 4: Identificar Componentes P 5: Desenvolver e Refinar Interfaces P 6: Associar Compoentes Funcionais c/ Materiais Desenho preliminar 25
PROJETO PRELIMINAR P 1: Encontrar Produtos Disponíveis superfícies funcionais x superfícies acessórias Exemplos de superfícies funcionais: • Superfícies que transmitem força / momento • Assento de rolamentos • Guias de movimento relativo • Superfícies de posicionamento • Superfícies de vedação e/ou lubrificação 16/12/20 P 2: Selecionar Materiais e Técnicas de Produção P 3: Restrições Espaciais P 4: Identificar Componentes P 5: Desenvolver e Refinar Interfaces P 6: Associar Compoentes Funcionais c/ Materiais Desenho preliminar 26
PROJETO PRELIMINAR O material selecionado para os componentes deve ser tal que a peça suporte os carregamentos aplicados nas interfaces. P 1: Encontrar Produtos Disponíveis P 2: Selecionar Materiais e Técnicas de Produção P 3: Restrições Espaciais O material foi selecionado no Passo 2. P 4: Identificar Componentes P 5: Desenvolver e Refinar Interfaces Alterar forma e/ou processo!! P 6: Associar Compoentes Funcionais c/ Materiais Desenho preliminar 16/12/20 27
PROJETO PRELIMINAR Iteração Projeto Conceitual l Layout Drawings P 9: Refinar Forma P 8: Refinar Material e Processo P 1: Encontrar Produtos Disponíveis P 2: Selecionar Materiais e Técnicas de Produção P 3: Restrições Espaciais P 7: Avaliar Produtos Projeto Detalhado Processo Iterativo P 4: Identificar Componentes P 5: Desenvolver e Refinar Interfaces P 6: Associar Compoentes Funcionais Desenho preliminar 16/12/20 Estabelecer Novas Sub-montagens e Componentes 28
PROJETO PRELIMINAR P 7: Avaliar Produtos O objetivo da avaliação é fornecer informações suficientes para que o out-put do projeto preliminar seja comparado aos requisitos alvos. O resultado da avaliação pode canalizar o Processo do Projeto para 3 direções distintas: Ø Se os resultados são satisfatórios, então os desenhos podem seguir para o Projeto Detalhado; Ø Se os resultados são pouco satisfatórios, então o projeto deve ser refinado e seguir para o Passo 8; Ø Se os resultados são pobres, o Projeto conceitual necessita ser revisto. 16/12/20 29
PROJETO PRELIMINAR P 7: Avaliar Produtos Cálculos de “verificação” ou “dimensionamento” Critérios usuais: • Tensão admissível • Flecha (deformação) admissível Outros Critérios: • rigidez dinâmica • velocidade crítica • resistência à corrosão • etc 16/12/20 30
PROJETO PRELIMINAR P 7: Avaliar Produtos Análise de Sensibilidade: Tem por função saber o quão sensível é o desempenho do sistema ao ajuste dos vários parâmetros que estão associados atributos do sistema. Sistema Entradas Xi Saídas Yi Parâmetros Pi Os parâmetros que afetam criticamente o desempenho (parâmetros críticos) devem ser cuidadosamente ajustados. Os menos críticos podem ser tomados convenientemente 16/12/20 31
PROJETO PRELIMINAR P 7: Avaliar Produtos Análise de Compatibilidades internas: Qualquer produto é composto de vários conjuntos, cada um dos quais reúne subconjuntos que se compõem de vários componentes. Para que haja um funcionamento harmônico é preciso que a interação desses subconjuntos seja compatível. Compatibilidade Indireta Compatibilidade Direta Dimensional: tolerâncias de dimensões devem ser compatíveis. 16/12/20 De Material: devem ser compatíveis a fim de evitar desgaste ou corrosão. Física: limites de peso próprio, rigidez. Funcional: as variáveis de saída de um subconjunto são entradas de outro. Química: contato entre dois metais diferentes. 32
PROJETO PRELIMINAR P 7: Avaliar Produtos Análise de Estabilidade: O sistema deverá responder adequadamente a variações acidentais, de modo a voltar ao seu equilíbrio original. O objetivo desta análise é estudar o comportamento do sistema de modo a: ü certificar-se de que o sistema ou os seus componentes como um todo não são intrinsicamente instáveis; ü determinar as faixas de instabilidade dentro do campo de variação dos parâmetros do projeto de modo a poder evitá-las; ü avaliar os riscos e as consequências das perturbações que tem intensidade suficiente para causar instabilidade no produto. 16/12/20 33
PROJETO PRELIMINAR Iteração Projeto Conceitual l Layout Drawings P 9: Refinar Forma P 8: Refinar Material e Processo P 1: Encontrar Produtos Disponíveis P 2: Selecionar Materiais e Técnicas de Produção P 3: Restrições Espaciais P 7: Avaliar Produtos Projeto Detalhado Processo Iterativo P 4: Identificar Componentes P 5: Desenvolver e Refinar Interfaces P 6: Associar Compoentes Funcionais Desenho preliminar 16/12/20 Estabelecer Novas Sub-montagens e Componentes 34
PROJETO PRELIMINAR P 8: Refinar Material e Processo Opta-se primeiramente por alterar material e/ou processo, pois, é uma mudança menos abstrata e alteração no projeto é menos brusca. Ex: alterar um diâmetro de um eixo, significa alterar também diâmetros de rolamentos! Supondo que o material escolhido no Passo 2 tenha sido Alumínio 2024. Neste passo, pode-se alterar o tipo de liga, passando para 6061 e além disso especificar um tratamento térmico T 6. Portanto tem-se um material melhor especificado: Alumínio 6061 – T 6 16/12/20 35
PROJETO PRELIMINAR Iteração Projeto Conceitual l Layout Drawings P 9: Refinar Forma P 8: Refinar Material e Processo P 1: Encontrar Produtos Disponíveis P 2: Selecionar Materiais e Técnicas de Produção P 3: Restrições Espaciais P 7: Avaliar Produtos Projeto Detalhado Processo Iterativo P 4: Identificar Componentes P 5: Desenvolver e Refinar Interfaces P 6: Associar Compoentes Funcionais Desenho preliminar 16/12/20 Estabelecer Novas Sub-montagens e Componentes 36
PROJETO PRELIMINAR P 9: Refinar Forma Há diferentes alternativas para se refinar a forma. Combinar: fazer um componente executar múltiplas funções. Maximizar: fazer um componente ou algumas características do mesmo ser maior quando comparados adjacentes. Rearranjar: reconfigurar os componentes ou suas características. X Decompor: dividir componentes, criando submontagens. Retornar ao ciclo Desenho preliminar. X Minimizar: fazer um componente ou algumas características menor quando comparados adjacentes. X Reverter: transportar ou mudar a posição do componente ou de uma dada característica. Substituir: significa alterar a “idéia” vigente, portanto, deve ser evitada, pois acarretará em mudanças bruscas. Caso isso seja realmente necessário, recomenda-se o retorno ao Projeto Conceitual. 16/12/20 37
PROJETO DETALHADO Os desenhos constituem a síntese das tomadas de decisão num projeto. Podem ser divididos em 3 categorias ordenadas cronologicamente: • Layout Drawings (croquis); • Desenhos de Detalhamento; • Desenhos de Montagem. Desenhos de Detalhamento: constituem-se de uma evolução dos “croquis”. Ø dimensões possuem tolerâncias especificadas; Ø detalhes de material e tolerâncias de fabricação devem ser especificados, bem como, processos especiais; Ø devem ser seguidas normas, tal como a NBR 8403; Ø deve receber vistos dos gerentes de projeto e de fabricação. 16/12/20 38
PROJETO DETALHADO Desenhos de Detalhamento 16/12/20 39
PROJETO DETALHADO Desenhos de Montagem: o objetivo é mostrar como os componentes se ajustam entre si, utilizando principalmente vistas ortográficas. Ø cada componente é identificado com um número ou uma letra que está associada a uma Lista de materiais; Ø podem ser feitas referências a outros desenhos e podem ser descritas instruções específicas de montagem; Ø vistas e cortes são apresentados; 16/12/20 1 2 40
PROJETO DETALHADO Desenhos de Montagem 16/12/20 41
PROJETO DETALHADO Ensaios Experimentais: Permitem validar a conformidade aos requisitos do produto, com a confiabilidade necessária, aspectos mais complexos presentes em muitos projetos gera a atividade denominada Ensaios experimentais. Ensaio Experimental Teste do Produto ou de Parte do Mesmo nas condições mais severas de serviço Tem valor e poder muito grande, permitindo a verificação de hipóteses e análises feitas, gerando novas informações de projeto, desenvolvendo, aperfeiçoando ou mesmo evidenciando problemas que não foram previstos anteriormente. No caso de ocorrerem não conformidades é necessário retornar a fases anteriores do Processo do projeto 16/12/20 42
REDUÇÃO DE CUSTOS Custo de projeto Preço de venda Custo de fabricação Custo de operação Custo operacional Custo de manutenção “Custos são funções das opções de projeto feitas pelo projetista ” 16/12/20 43
REDUÇÃO DE CUSTOS a) Redução de custos na construção. Ex: • Comprar ou fabricar nós mesmos? • Padronização e normalização de peças b) Redução de custos de material. Ex: c) Redução de custos de fabricação. Ex: • Formatos adequados • Processos de fabricação adequados • Forjamento ou fundição • Redução de sobras, aparas, refugos • Acabamentos e tolerâncias somente em superfícies funcionais d) Redução de custos para o consumidor. Ex: • Facilidade de manutenção, montagem e desmontagem 16/12/20 • Baixo custo de embalagem • Baixo custo de transporte 44
INFLUÊNCIA DAS SOLICITAÇÕES EM SERVIÇO a) Dimensionamento e verificações corretas. d) Se existirem rotações elevadas. Ex: Uma peça não deve: • Balanceamento • Romper • Velocidades críticas e • Deformar excessivamente ressonâncias • Desgastar e) Baixo ruído de funcionamento. Ex: • Ser corroída • Mancais de deslizamento b) Evitar esforços e sobrecargas • Materiais e lubrificação adequados desnecessárias. Ex • Amortecimento interno • Fusíveis f) Atrito e desgaste. Ex: • Pinos de segurança • Usar materiais adequados c) Se existirem choques, forças • Dureza adequada alternativas, reversão de movimentos. Ex: • Peças postiças / ajustáveis • Eliminar folgas g) Vedações • Usar pré-carga 16/12/20 45
INFLUÊNCIA DA OPERAÇÃO, MANUTENÇÃO E SEGURANÇA DO FUNCIONAMENTO a) Facilitar a operação. Ex: • Ergonomia; b) Prever falta de cuidado: Ex: • Soluções foolproof; c) Segurança de funcionamento. Ex: • Freios de segurança; d) Facilitar manutenção. Ex: • 16/12/20 Lubrificação acessível. 46
INFLUÊNCIA DO MATERIAL E TIPO DE PROCESSO DE FABRICAÇÃO a) Uso de materiais avançados. Ex: • Plásticos / polímeros • Cerâmicas • Ligas de Titânio • Fibras de vidro / Carbono • Silício, vidros ópticos, etc. b) Influência do número de peças. Ex: • Lote pequeno • Lote grande 16/12/20 peças soldadas peças fundidas c) Projetar formas de acordo com material + processo. Ex: • Peças fundidas • Peças forjadas • Peças soldadas • Peças usinadas • Peças injetadas • Peças extrudadas • Peças coladas • Peças sinterizadas 47
RESPONSABILIDADE DO PRODUTO De maneira geral o Engenheiro Projetista bem como o fabricante de um produto (Engenheiros de Produção) são responsáveis pelos danos ou ferimentos que estes venham a causar, mesmo que não tenham a noção sobre o defeito. As melhores prática de prevenção são: v análise; v projeto; v controle de qualidade; v ensaios; v normalização 16/12/20 48
INCERTEZAS DO PROJETO São muitas as incertezas em projetos de máquinas, é sempre necessário calcular um ou mais coeficientes de segurança para estimar a probabilidade de falha. Há também normas especificas, de legislatura ou aceitos de forma geral. O Coeficiente de segurança ou fator de segurança (N), sempre adimensional, é tipicamente a razão entre duas quantidades de mesma unidade: resistência/tensão atuante; esforço crítico/esforço aplicado; velocidade crítica/velocidade de operação. N= max(F 1, F 2, F 3) 16/12/20 F 1 incertezas sobre propriedades dos materiais F 2 condições ambientais de uso F 3 modelos analíticos de forças e tensões 49
INCERTEZAS DO PROJETO Exemplos: Aeronaves comerciais: N 1, 2 -1, 5 (devido a necessidade de peso baixo, sofisticados ensaios analíticos) Aeronaves militares: N<1, 1 (tripulação usa pára-quedas) Mísseis: N=1 (não tem tripulante) Escada rolante: N=14 (em um Estado americano) 16/12/20 50
ANÁLISE DE RISCOS 16/12/20 51
16/12/20 52
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