UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA DEPARTAMENTO

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA DEPARTAMENTO DE MEDICINA SOCIAL / UNASUS Trabalho

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA DEPARTAMENTO DE MEDICINA SOCIAL / UNASUS Trabalho de Conclusão do Curso de Especialização em Saúde da Família ALUNA : MARIA CRISTINA CHIAPINOTTO ORIENTADORA: CLEUSA MARFIZA GUIMARÃES JACCOTTET

Atenção à saúde do adolescente na Estratégia de Saúde da Família no município de

Atenção à saúde do adolescente na Estratégia de Saúde da Família no município de Lagoa Bonita do Sul – RS

INTRODUÇÃO • A intervenção permitiu o engajamento da Equipe na atenção à saúde do

INTRODUÇÃO • A intervenção permitiu o engajamento da Equipe na atenção à saúde do adolescente e ações intersetoriais entre a Escola com a Unidade Básica de Saúde; • Permitiu organização e planejamento que não existia anteriormente na UBS; • Acesso dos adolescentes nos diferentes serviços oferecidos na UBS.

 • O município de Lagoa Bonita do Sul /RS, está situado na região

• O município de Lagoa Bonita do Sul /RS, está situado na região central do Estado; • Tem aproximadamente 2. 662 hab. (IBGE, 2010), onde o maior percentual é de adultos jovens entre 20 a 49 anos residentes na área rural; • Possui uma área de geográfica de 119 km 2; • Principal atividade econômica é a agricultura com cultivo de fumo;

 • O município possui uma Unidade Básica de Saúde com modelo de atenção

• O município possui uma Unidade Básica de Saúde com modelo de atenção em Saúde da Família-ESF; • Está localizada em área urbana, onde são atendidos todos os habitantes deste município; • Possui uma equipe mínima de ESF e Equipe de Saúde Bucal com 100% de cobertura;

Lagoa Bonita do Sul

Lagoa Bonita do Sul

Unidade Básica de Saúde

Unidade Básica de Saúde

 • Antes da intervenção não haviam ações de atenção à saúde do adolescentes

• Antes da intervenção não haviam ações de atenção à saúde do adolescentes na UBS; • Agendamento específico para adolescentes não eram realizados; • Não utilizávamos nenhum tipo de protocolo que nos direcionassem para um atendimento mais específico ao adolescente.

OBJETIVOS E METAS Objetivo Geral Melhorar a atenção à saúde do adolescente no município

OBJETIVOS E METAS Objetivo Geral Melhorar a atenção à saúde do adolescente no município de Lagoa Bonita do Sul – RS.

Objetivos Específicos • Ampliar o acesso do adolescente as ações de saúde; • Ampliar

Objetivos Específicos • Ampliar o acesso do adolescente as ações de saúde; • Ampliar a adesão dos adolescentes aos serviços de saúde; • Melhorar a qualidade do atendimento ao adolescente na UBS; • Realizar mapeamento dos adolescentes;

 • Melhorar e qualificar os registros das informações referentes aos atendimentos adolescentes; •

• Melhorar e qualificar os registros das informações referentes aos atendimentos adolescentes; • Realização de atividades de promoção da saúde;

Metas • Captar e cadastrar em 100% dos adolescentes que estudam na Escola Estadual

Metas • Captar e cadastrar em 100% dos adolescentes que estudam na Escola Estadual do município para as ações educativas; • Imunizar 100% dos adolescentes da Escola contra hepatite B; • Garantir em 80% a primeira consulta ginecológica das adolescentes da Escola;

 • Garantir em 100% dos adolescentes da Escola Estadual do município avaliação da

• Garantir em 100% dos adolescentes da Escola Estadual do município avaliação da saúde bucal; • Garantir a todos os adolescentes da Escola Estadual do município orientações sobre sexualidade, DST/AIDS, prevenção do uso de álcool e drogas e gravidez na adolescência;

 • Promover grupos quinzenais para 100% dos adolescentes da Escola Estadual do município

• Promover grupos quinzenais para 100% dos adolescentes da Escola Estadual do município para discussão sobre sexualidade, uso de álcool e drogas, DST/AIDS; • Garantir o acesso à consultas com nutricionista e psicólogo quando necessário;

 • Garantir a todos os adolescentes o acesso ao uso de preservativos; •

• Garantir a todos os adolescentes o acesso ao uso de preservativos; • Capacitar 100% dos profissionais da UBS para o atendimento ao adolescente; • Capacitar 100% dos professores que trabalham junto a esta faixa etária para realização de ações de prevenção e promoção a saúde do adolescente;

METODOLOGIA A intervenção foi realizada com 142 adolescentes na faixa etária de 10 a

METODOLOGIA A intervenção foi realizada com 142 adolescentes na faixa etária de 10 a 19 anos de idade do município de Lagoa Bonita do Sul que estudam na Escola Estadual de Ensino Médio José Luchese, no turno da tarde.

 • Reunião para sensibilização e divulgação do projeto na Escola junto à direção

• Reunião para sensibilização e divulgação do projeto na Escola junto à direção e aos professores; • Reunião com toda a Equipe de Saúde da Unidade Básica e com o Secretário Municipal de Saúde; • Elaboração de uma ficha clínica acompanhamento dos adolescentes; de

 • Realização de uma lista prévia adquirida junto à Escola baseada na lista

• Realização de uma lista prévia adquirida junto à Escola baseada na lista de chamada com dados escolares de 10 a 19 anos de idade da Escola Estadual de Ensino Médio José Luchese do turno da intervenção; • Realização do cadastramento em cada turma nesta faixa etária através de uma ficha cadastral;

 • Agendamento e orientação aos alunos para participarem do grupo de adolescentes; •

• Agendamento e orientação aos alunos para participarem do grupo de adolescentes; • Divulgação do início dos grupos com adolescentes junta à comunidade e Escola; • Capacitação dos membros da Equipe sobre as orientações que deveriam ser dadas aos adolescentes;

 • Agendamento das consultas ginecológicas para as meninas acima de 12 anos de

• Agendamento das consultas ginecológicas para as meninas acima de 12 anos de idade; • Distribuição da Caderneta do Adolescente do Ministério da Saúde com orientações sobre a importância da mesma e as informações nela contidas;

 • Realização de levantamento epidemiológico de saúde bucal através do índice CPOD nos

• Realização de levantamento epidemiológico de saúde bucal através do índice CPOD nos adolescentes examinados pela ESB; • Agendamento das consultas odontológicas para todos os adolescentes avaliados que apresentaram necessidades de tratamento odontológico; • Avaliação das Carteiras e das vacinas em atraso conforme o calendário vacinal do adolescente preconizado pelo Ministério da Saúde;

 • Realização de grupos educativos semanais na Escola com informações sobre sexualidade, prevenção

• Realização de grupos educativos semanais na Escola com informações sobre sexualidade, prevenção da gravidez na adolescência e uso de métodos anticoncepcionais, prevenção do uso álcool e drogas, doenças sexualmente transmissíveis e AIDS;

RESULTADOS Não existiam atividades específicas para os adolescentes antes desta intervenção

RESULTADOS Não existiam atividades específicas para os adolescentes antes desta intervenção

AVALIAÇÃO DOS INDICADORES

AVALIAÇÃO DOS INDICADORES

Total de adolescentes escolares sexo feminino= 46

Total de adolescentes escolares sexo feminino= 46

DISCUSSÃO • Propiciou o engajamento da Equipe na atenção à saúde do adolescente; •

DISCUSSÃO • Propiciou o engajamento da Equipe na atenção à saúde do adolescente; • Ações intersetoriais envolvendo a Escola a Unidade de Saúde; • Monitoramento e atualização da situação vacinal dos adolescentes escolares; • Avaliação da saúde bucal dos adolescentes escolares;

 • Organização e planejamento do serviço na UBS; • Promoção da saúde com

• Organização e planejamento do serviço na UBS; • Promoção da saúde com ações coletivas; • Intervenção está sendo incorporada à rotina do Serviço com a realização outras atividades que ainda não haviam sido desenvolvidas, mas estavam previstas no projeto inicial.

 • Inclusão de novas ações como: (qualificação dos profissionais da UBS, orientações aos

• Inclusão de novas ações como: (qualificação dos profissionais da UBS, orientações aos professores, grupos educativos na escola, avaliação odontológica e agendamento para tratamento, agendamento de consultas ginecológicas para as meninas na faixa etária acima de 12 anos e avaliação e atualização da situação vacinal).

REFLEXÃO CRÍTICA • Superação das expectativas; • Profissionais de saúde mais capacitados; • Maior

REFLEXÃO CRÍTICA • Superação das expectativas; • Profissionais de saúde mais capacitados; • Maior organização dos serviço;

 • Qualificação da prática clínica: desenvolvido com maior eficácia; trabalho • Registro de

• Qualificação da prática clínica: desenvolvido com maior eficácia; trabalho • Registro de dados: as ferramentas utilizadas nos possibilitaram realizar análises e reflexões sobre as práticas dos serviço realizados

REFERÊNCIAS BRASIL. Lei nº 8. 069 de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre

REFERÊNCIAS BRASIL. Lei nº 8. 069 de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Brasília: Ministério da Justiça, 1990. Disponível em: <http: //congressoemfoco. ig. com. br/noticia. asp? cod_canal=39&cod_publicacao=27 524>. Acessado em: 30/08/ 2011. ______. Portaria n. 648/GM, de 28 de março de 2006. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a divisão de diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica para o Programa de Saúde da Família (PSF) e o Programa de Agentes Comunitários de Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. Disponível em: http: //www. saudeprev. com. br/psf/saopaulo/GM-648. htm. Acessado em: 29/11/ 2011. ______. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Adolescentes promotores de saúde: uma metodologia para capacitação. Brasília: Ministério da Saúde, 2000. 112 p.

 • • • Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde Integral de

• • • Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde Integral de Adolescentes e Jovens: orientações para a organização de serviços de saúde. 1. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2005. 44 p. ______. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde na Escola. Brasília: Ministério da Saúde, 2009. 96 p. ______. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde sexual e saúde reprodutiva. Brasília: Ministério da Saúde, 2010. 300 p. CURITIBA. Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba. Protocolo de Atenção à Saúde do Adolescente. 2. ed. Curitiba: Secretaria Municipal da Saúde, 2006. 122 p. IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Disponível em: http: //www. ibge. gov. br/cidadesat/topwindow. htm? 1. Acessado em: 28 ago. 2012. CAROTTA, F. ; KAWAMURA, D. ; SALAZAR, J. Educação permanente em saúde: uma estratégia de gestão para pensar, refletir e construir práticas educativas e processos de trabalhos. Saúde soc. Vol. 18 supl. 1 São Paulo Jan. /Mar. 2009. Disponível em: < http: //www. scielo. br/pdf/sausoc/v 18 s 1/08. pdf> Acessado em 03/09/12.

 • SILVA, Kelanne Lima da; DIAS, Fernanda Lima Aragão; VIEIRA, Neiva Francenely Cunha

• SILVA, Kelanne Lima da; DIAS, Fernanda Lima Aragão; VIEIRA, Neiva Francenely Cunha and PINHEIRO, Patrícia Neyva da Costa. Reflexões acerca do abuso de drogas e da violência na adolescência. Esc. Anna Nery [online]. 2010, vol. 14, n. 3, pp. 605 -610. ISSN 1414 -8145. Disponível em http: //www. scielo. br/pdf/ean/v 14 n 3 a 24. pdf. Acessado em 23/08/2012.

OBRIGADO!!

OBRIGADO!!