Profa Dra Eugenia Velludo Veiga Oficina de Projetos

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Profa. Dra. Eugenia Velludo Veiga Oficina de Projetos em Esfigmomanometria- Departamento de Enfermagem Geral

Profa. Dra. Eugenia Velludo Veiga Oficina de Projetos em Esfigmomanometria- Departamento de Enfermagem Geral e Especializada- Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto - Universidade de São Paulo evveiga@glete. eerp. usp. br

Oficina de Projetos em Esfigmomanometria. Departamento de Enfermagem Geral e Especializada- Escola de Enfermagem

Oficina de Projetos em Esfigmomanometria. Departamento de Enfermagem Geral e Especializada- Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto - Universidade de São Paulo Membros : NOGUEIRA, M. S; CÁRNIO, E. C. ; LAVRADOR, M. A. S; MORAES, S. A. VEIGA. E. V. ; NOBRE, F. ; LIMA, N. K. C. Objetivos: estudar aspectos que envolvam a medida indireta da pressão arterial. Fatores de erro Padronização do ensino graduação e Pós-graduação.

HISTÓRIA. . . • 1905 - Nicolas Sergievic • 1733 - Stephen Hales Korotkoff-

HISTÓRIA. . . • 1905 - Nicolas Sergievic • 1733 - Stephen Hales Korotkoff- associou ao – canulou artéria de esfigmomanômetro de uma égua verificou Riva- Rocci a que a coluna atingiu possibilidade de auscultar cerca de 290 cm de os sons, culminando com altura. o método utilizado até • 1896 - Scipione Rivahoje. Rocci ( Torino - Itália) – idealizou o primeiro esfigmomanômetro de coluna de mercúrio com 4 -5 cm de largura

SONS DE KOROTKOFF

SONS DE KOROTKOFF

IMPORT NCIA. . . • PROCESSO DE DIAGNOSTICAR • HIPERTENSÃO ARTERIAL • VALORES CONFIÁVEIS

IMPORT NCIA. . . • PROCESSO DE DIAGNOSTICAR • HIPERTENSÃO ARTERIAL • VALORES CONFIÁVEIS • CONSEQÜÊNCIAS – ERROS DIAGNÓSTICOS – HIPERTENSO – FALSO HIPERTENSO

VARIABILIDADE PA • CICLO CARDÍACO – MÁXIMA ESVAZIAMENTO VENTRICULAR – MÍNIMA NO FINAL DIÁSTOLE

VARIABILIDADE PA • CICLO CARDÍACO – MÁXIMA ESVAZIAMENTO VENTRICULAR – MÍNIMA NO FINAL DIÁSTOLE • ENTRE DIFERENTES CICLOS CARDÍACOS – ATIVIDADES FÍSICAS – SITUAÇÕES EMOCIONAIS VIVIDAS – ESTADO DE VIGÍLIA / SONO

EFEITO E HIPERTENSÃO DO AVENTAL BRANCO- SHIMADA et al. 1990

EFEITO E HIPERTENSÃO DO AVENTAL BRANCO- SHIMADA et al. 1990

EFEITO E HIPERTENSÃO DO AVENTAL BRANCO MANCIA et al. (Alerting reaction and rise in

EFEITO E HIPERTENSÃO DO AVENTAL BRANCO MANCIA et al. (Alerting reaction and rise in blood pressure during measurement by physician and nurse. Hypertension, 9: 209 -215, 1987). As mudanças ocorridas na pressão intra arterial na presença do médico e da enfermeira, sendo mais altas quando verificadas pelos médicos.

MÉTODOS • DIRETO - Oxford • INDIRETO - CONTÍNUO FOTOPLETISMOGRAFIA - dedo - INTERMITENTE

MÉTODOS • DIRETO - Oxford • INDIRETO - CONTÍNUO FOTOPLETISMOGRAFIA - dedo - INTERMITENTE AUSCULTATÓRIO / OSCILOMÉTRICO - CASUAL AUSCULTARÓRIO / OSCILOMÉTRICO

Instrumentos • Esfigmomanômetro de Coluna de Mercúrio e Aneróide

Instrumentos • Esfigmomanômetro de Coluna de Mercúrio e Aneróide

Instrumentos • Esfigmomanômetro oscilométrico

Instrumentos • Esfigmomanômetro oscilométrico

Instrumentos • Esfigmomanômetro oscilométrico • Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA)

Instrumentos • Esfigmomanômetro oscilométrico • Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA)

Aferição do Manômetro Aneróide • Aferição do esfigmomanômetro aneróide através do esfigmomanômetro de coluna

Aferição do Manômetro Aneróide • Aferição do esfigmomanômetro aneróide através do esfigmomanômetro de coluna de mercúrio

ERROS. . . OBSERVADOR AMBIENTE i. NDIVÍDUO i. NSTRUMENTO

ERROS. . . OBSERVADOR AMBIENTE i. NDIVÍDUO i. NSTRUMENTO

ERROS. . . OBSERVADOR • dígitos finais zero/pares • posiciona/ adequado da escala de

ERROS. . . OBSERVADOR • dígitos finais zero/pares • posiciona/ adequado da escala de valores. • Pressão excessiva do diafragma sobre a artéria. • Inflação excessiva • deflação muito rápida • mãos e equipamentos excessivamente frios • interação

ERROS. . . Indivíduo • Indagar sobre ingestão de drogas que possam vir a

ERROS. . . Indivíduo • Indagar sobre ingestão de drogas que possam vir a interferir com os mecanismos de regulação da PA. • EVITAR : Fumo, alimentação, álcool, café conversar , dor , tensão , ansiedade durante o procedimento, bexiga cheia. • BRAÇO AO NÍVEL DO CORAÇÃO • REPOUSO 5 -10 m

Indivíduo • POSIÇÃO • SENTADA • DECÚBITO LAT. ESQ PARA GESTANTES. • PALMA DA

Indivíduo • POSIÇÃO • SENTADA • DECÚBITO LAT. ESQ PARA GESTANTES. • PALMA DA MÃO PARA CIMA • COTOVELO LIGEIRAMENTE FLETIDO • EM PÉ- ERROS. . . AMBIENTE • CALMO • TEMPERATURA AGRADÁVEL

ERROS. . . INSTRUMENTOS: • É fundamental que estejam calibrados • recomenda-se calibração semestral

ERROS. . . INSTRUMENTOS: • É fundamental que estejam calibrados • recomenda-se calibração semestral (Mion et al. 1998) • Estudos tem evidenciado as más condições de uso dos equipamentos • Bailey et al. Arch. Intern. Med. 151: 1409 -1412, 1991. • Burke et al. Br. Med J 285: 469 -471, 1982. • Conceição et al. Br. Med. J. 1: 886 -888, 1976.

ERROS. . . INSTRUMENTOS: • Brasil 60% aneróides e 21 % coluna Hg descalibrados

ERROS. . . INSTRUMENTOS: • Brasil 60% aneróides e 21 % coluna Hg descalibrados Mion Jr & Pierin Am. J. Hypertension 9: 106 A, 1996.

ERROS. . . INSTRUMENTOS: • Portaria n° 24, de 22/02/96 - Instituto Nacional de

ERROS. . . INSTRUMENTOS: • Portaria n° 24, de 22/02/96 - Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial INMETRO • Publicada no D. O. Seção I , n° 39, p. 3207 , 27/02/96: • Art. 5° - Todos os esfigmomanômetros mecânicos do tipo aneróide, fabricados ou importados a partir de 01/07/96, deverão estar de acordo com o Regulamento Técnico Metrológico INMETRO.

ERROS. . . INSTRUMENTOS: • Largura do Manguito ( MLC= CB x 0, 4

ERROS. . . INSTRUMENTOS: • Largura do Manguito ( MLC= CB x 0, 4 ) • hipoestimação / hiperestimação • Largura = 40% CB • Comprimento=80% CB • Tabelas de Correções - Mion et al. J. Hypertension 4 ( supl -15) : S 581, 1986. • ? ? ? ( podem provocar mais erros do que corrigir )

ERROS. . . • INSTRUMENTOS : • observar periodicamente sistemas de válvulas (vazamentos). •

ERROS. . . • INSTRUMENTOS : • observar periodicamente sistemas de válvulas (vazamentos). • e tubos de borrachas ( integridade).

PROCEDIMENTO

PROCEDIMENTO

PROCEDIMENTO • A- Interação com o cliente, • explicar o procedimento, • certificar-se de

PROCEDIMENTO • A- Interação com o cliente, • explicar o procedimento, • certificar-se de que o indivíduo : • não está com a bexiga cheia, não praticou exercícios físicos antes da medida, não ingeriu bebidas alcoólicas, café , não fumou nos 30 minutos que antecede a medida da PA. • Estabelecer um período de repouso de 5 a 10 minutos

PROCEDIMENTO • B- Localizar as artérias por palpação. • Cubital • Poplítea • Pediosa

PROCEDIMENTO • B- Localizar as artérias por palpação. • Cubital • Poplítea • Pediosa

PROCEDIMENTO • C- Centralizar o meio da bolsa do manguito sobre a artéria.

PROCEDIMENTO • C- Centralizar o meio da bolsa do manguito sobre a artéria.

PROCEDIMENTO • D- Colocar o manguito acima do local da ausculta.

PROCEDIMENTO • D- Colocar o manguito acima do local da ausculta.

PROCEDIMENTO • E- Determinar a PAS- Palpatória • Palpar a artéria do local de

PROCEDIMENTO • E- Determinar a PAS- Palpatória • Palpar a artéria do local de escolha a ser verificada a PA, inflar o manguito até desaparecimento do pulso para estimação do nível da PAS- Palpatória. Desinsulflar o manguito, aguardar 30 segundos e reinsulflá-lo novamente acrescentando 30 mm Hg ao valor da PAS -

PROCEDIMENTO • F- Determinar a posição: • 1 - Sentado • com o tronco

PROCEDIMENTO • F- Determinar a posição: • 1 - Sentado • com o tronco elevado, recostado e relaxado no encosto da cadeira, as pernas relaxadas e não cruzadas, com o braço ao nível do coração. A escala do manômetro deve estar visível aos olhos, claridade.

PROCEDIMENTO • 2 - deitado – 2. 1. Membros Superiores • procurar manter-se relaxado,

PROCEDIMENTO • 2 - deitado – 2. 1. Membros Superiores • procurar manter-se relaxado, decúbito dorsal, braço ao nível do coração, com abertura 45 graus. A escala do manômetro deve estar visível aos olhos. Luz adequada.

PROCEDIMENTO • 2. 2 -Membros Inferiores - coxa • procurar manter-se relaxado, decúbito ventral

PROCEDIMENTO • 2. 2 -Membros Inferiores - coxa • procurar manter-se relaxado, decúbito ventral ou dorsal, perna ao nível do coração. A escala do manômetro deve manter-se visível aos olhos. Local com luminosidade adequada.

PROCEDIMENTO • 2. 2 -Membros Inferiores - panturrilha • procurar manter-se relaxado, decúbito ventral

PROCEDIMENTO • 2. 2 -Membros Inferiores - panturrilha • procurar manter-se relaxado, decúbito ventral ou dorsal, perna ao nível do coração. A escala do manômetro deve manter-se visível aos olhos. Local com luminosidade adequada.

PROCEDIMENTO • 3 - Em Pé - • procurar manter-se relaxado, braço ao nível

PROCEDIMENTO • 3 - Em Pé - • procurar manter-se relaxado, braço ao nível do coração. • Abertura de 45 graus, manter a escala do manômetro visível aos olhos. Luz adequada.

PROCEDIMENTO • G - Utilização do esteto. • Colocá-los nos ouvidos c/ olivas p/frente

PROCEDIMENTO • G - Utilização do esteto. • Colocá-los nos ouvidos c/ olivas p/frente • Posicionar a campânula sobre a artéria (cubital, poplítea , pediosa) anteriormente definida e localizada através da palpação, evitar compressão excessiva, solicitar que o indivíduo não converse durante a verificação da PA. Inflar rapidamente o manguito e desinsulflar lentamente de 2 a 4 mm Hg/seg. Determinar a PAS e a PAD em mm. Hg

PROCEDIMENTO Posicionar a campânula sobre a artéria anteriormente definida (cubital, poplítea , pediosa) e

PROCEDIMENTO Posicionar a campânula sobre a artéria anteriormente definida (cubital, poplítea , pediosa) e localizada através da palpação, evitar compressão excessiva, solicitar que o indivíduo não converse durante a verificação da PA. Inflar rapidamente o manguito e desinsulflar lentamente de 2 a 4 mm Hg/seg. Determinar a PAS e a PAD em mm. Hg

PROCEDIMENTO • H - Anotação • Registrar valores PAS / PAD, • posição do

PROCEDIMENTO • H - Anotação • Registrar valores PAS / PAD, • posição do paciente, • largura do manguito , • membro em que foi realizado medida, • registrar valores segundo esfigmomanômetro de 2/2 mm. Hg. • escala do Aguardar de 1 a 2 minutos para realizar outras medidas. . .

Número ideal de medidas ? ? Duas medidas / consulta duas ou mais consultas

Número ideal de medidas ? ? Duas medidas / consulta duas ou mais consultas 1° consulta ambos MMSS sentada e / ou deitada III CBHA-1998

CONDIÇÕES ESPECIAIS • Ausência da Fase V dos sons de Korotkoff • Hiato Auscultatório

CONDIÇÕES ESPECIAIS • Ausência da Fase V dos sons de Korotkoff • Hiato Auscultatório • Arritmias Cardíacas • Pseudo Hipertensão • Choque

Conhecimento • ARAÚJO, T. L. Medida Indireta da pressão arterial : caracterização do conhecimento

Conhecimento • ARAÚJO, T. L. Medida Indireta da pressão arterial : caracterização do conhecimento o enfermeiro. São Paulo, USP. 1994. (Doutorado). EEUSP. Tese

Conhecimento Veiga et al. - Avaliação do conhecimento das etapas da medida da pressão

Conhecimento Veiga et al. - Avaliação do conhecimento das etapas da medida da pressão arterial em diferentes profissionais da área de saúde e graduandos em enfermagem em Ribeirão Preto. VII CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO- GOI NIA 5 -8 de agosto de 1998. VEIGA et al. A medida da pressão arterial por profissionais e estudantes da área da saúde. VII CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO- GOI NIA 5 -8 de agosto de 1998.

VII Congresso da Sociedade Brasileira de Hipertensão - Goiânia-BR - 1998 157 resumos --10

VII Congresso da Sociedade Brasileira de Hipertensão - Goiânia-BR - 1998 157 resumos --10 (6, 3%) medida da pressão arterial