Universidade Federal de Pelotas Disciplina de Genmica Prof

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Universidade Federal de Pelotas Disciplina de Genômica Prof. Sibele Borsuk REP-PCR, INVERSE-PCR e VECTORETTE-PCR

Universidade Federal de Pelotas Disciplina de Genômica Prof. Sibele Borsuk REP-PCR, INVERSE-PCR e VECTORETTE-PCR Delva Leão Emily Nunes Gabriela Debom Jessica Plaça Lucas Goedert 03/12/2010

Por que utilizar um PCR diferente ?

Por que utilizar um PCR diferente ?

Utilização de PCR tradicional Utilização de PCR alternativo Baixo custo Especificidade Apresentação comum Aprimoramento

Utilização de PCR tradicional Utilização de PCR alternativo Baixo custo Especificidade Apresentação comum Aprimoramento Facilidade de aquisição Custo elevado Grande aplicabilidade Compostos diferenciados

REP-PCR (Repetitive sequence-based PCR) Método que se utiliza da presença de sequências repetitivas não-codificadoras

REP-PCR (Repetitive sequence-based PCR) Método que se utiliza da presença de sequências repetitivas não-codificadoras conservadas; dispostas, aleatoriamente, no genoma.

REP-PCR Importância na identificação de sub-espécies Identificação dos fragmentos amplificados; Comparação entre os fragmentos;

REP-PCR Importância na identificação de sub-espécies Identificação dos fragmentos amplificados; Comparação entre os fragmentos; Processamento dos dados. Biblioteca genômica

A técnica - Anelamento dos primers (reversos) nas sequências repetitivas ; - Amplificação das

A técnica - Anelamento dos primers (reversos) nas sequências repetitivas ; - Amplificação das regiões não conhecidas; - Criação de vários fragmentos. www. silliker. com/usa/html/publications/eresearch_volume 6_issue 2. php

A técnica - Separação dos fragmentos por tamanho e carga; - Análise dos dados;

A técnica - Separação dos fragmentos por tamanho e carga; - Análise dos dados; - Criação de gráficos; -Armazenamento na biblioteca. www. silliker. com/usa/html/publications/eresearch_volume 6_issue 2. php

Comparação - Discrepância da linearidade dos fragmentos Diferentes sub-espécies www. msu. edu/~debruijn/dna 1 -4.

Comparação - Discrepância da linearidade dos fragmentos Diferentes sub-espécies www. msu. edu/~debruijn/dna 1 -4. htm

Comparação “Gel de agarose com produtos da REP-PCR” - Não concordância de bandas www.

Comparação “Gel de agarose com produtos da REP-PCR” - Não concordância de bandas www. revistasusp. sibi. usp. br/pdf/bjvras/v 43 n 3/04. pdf

Objetivos Identificação Eletroforese Imagem Análise Biblioteca

Objetivos Identificação Eletroforese Imagem Análise Biblioteca

Tipos de REP-PCR REP ( Repetitive extragenic palindromic); ERIC (Enterobacterial Repetitive Intergenic Consensus elements);

Tipos de REP-PCR REP ( Repetitive extragenic palindromic); ERIC (Enterobacterial Repetitive Intergenic Consensus elements); BOX

REP-PCR ( Repetitive extragenic palindromic) • Unidades palindrômicas; • Apresentam de 35 – 40

REP-PCR ( Repetitive extragenic palindromic) • Unidades palindrômicas; • Apresentam de 35 – 40 pares de base; • Primer: 5´-CCGCCGTTGCCGCCG-3´

ERIC-PCR (Enterobacterial Repetitive Intergenic Consensus elements) Estruturas palindrômicas centrais Apresenta de 124 - 127

ERIC-PCR (Enterobacterial Repetitive Intergenic Consensus elements) Estruturas palindrômicas centrais Apresenta de 124 - 127 pares de base Primer: 5´-ATGTAAGCTCCTGGGGATTCAC-3´

BOX-PCR Diferentes regiões repetitivas BOX A: 5´-CTACGGCAAGGCGACGCTGACG-3 BOX B: 5´-TTCGTCAGTTCTACAACC-3´ BOX C: 5´-TGCGGCTAGCTTCCTAGTTTGC-3´

BOX-PCR Diferentes regiões repetitivas BOX A: 5´-CTACGGCAAGGCGACGCTGACG-3 BOX B: 5´-TTCGTCAGTTCTACAACC-3´ BOX C: 5´-TGCGGCTAGCTTCCTAGTTTGC-3´

Eficiência www. msu. edu/~debruijn/dna 1 -4. htm

Eficiência www. msu. edu/~debruijn/dna 1 -4. htm

Inverse PCR Método utilizado para amplificar sequência desconhecida a partir de uma sequência conhecida.

Inverse PCR Método utilizado para amplificar sequência desconhecida a partir de uma sequência conhecida.

Inverse PCR Desenvolvido por Ochman -1988 Amplificar regiões desconhecidas (4 kb) Localizadas na região

Inverse PCR Desenvolvido por Ochman -1988 Amplificar regiões desconhecidas (4 kb) Localizadas na região upstream e downstream da região conhecida É necessário que as regiões de flanqueamento sejam conhecidas e que existam sítios de restrição. Determinar sítios de inserção, por exemplo em retrovírus e transposons que aleatoriamente integram o DNA.

 Escolha das enzimas de restrição: 1. Tentativa e erro. 2. Clivagens sucessivas por

Escolha das enzimas de restrição: 1. Tentativa e erro. 2. Clivagens sucessivas por enzimas de restrição que reconhecem a mesma sequência de DNA. 3. Digestão do modelo de DNA com enzimas de restrição e posterior hibridização para verificar se a enzima de restrição utilizada não digere a sequência conhecida.

Primers As sequências conhecidas são usadas para criar um primer inverso, que vai na

Primers As sequências conhecidas são usadas para criar um primer inverso, que vai na direção oposta a um primer do PCR padrão, mas ainda hidrizida com o DNA Esses primers amplificam para fora e para longe um do outro, ao invés de para o interior em direção um ao outro.

Passos básicos 1. Isolamento do DNA molde seguido por digestão usando enzimas apropriadas (clivam

Passos básicos 1. Isolamento do DNA molde seguido por digestão usando enzimas apropriadas (clivam as regiões upstream e downstream das regiões conhecidas) 2. Remoção dos fragmentos de restrição pra remover qualquer enzima inibitória e tampão 3. Ligação e circularização dos fragmentos de DNA usando DNA ligase 4. Amplificação usando primers inversos específicos.

 Depois da digestão os vários fragmentos são ligados, uma dessas ligações será um

Depois da digestão os vários fragmentos são ligados, uma dessas ligações será um fragmento circularizado contendo a região de interesse.

 Uma enzima irá clivar a região conhecida e o DNA irá se linearizar,

Uma enzima irá clivar a região conhecida e o DNA irá se linearizar, fazendo com que a região conhecida esteja na região upstream e downstream da região desconhecida. A região conhecida será usada como primer inverso para a atuação da DNA polimerase. Após a amplificação sequenciamento. se dá uma limpeza e o

Vectorette PCR Usado quando se conhece apenas a sequência nucleotídica de um primer.

Vectorette PCR Usado quando se conhece apenas a sequência nucleotídica de um primer.

Utilidades Genomic Walking: método de isolamento de sequências genômicas de acompanhamento (ex. regiões promotoras)

Utilidades Genomic Walking: método de isolamento de sequências genômicas de acompanhamento (ex. regiões promotoras) adjacentes a uma sequência conhecida. Sequenciamento de insertos terminais YAC (Yeast Artificial Chromossome) e BAC (Bacterial Artificial Chromossome); Mapeamento de íntrons do DNA apartir de clones de c. DNA; Reconhecimento de regiões homólogas em diferentes genomas; Mapeamento e seqüenciamento de regiões contendo deleções, inserções, translocações.

A técnica 1 º passo: Clivagem, por enzimas de restrição, da sequência nucleotídica, obtendo

A técnica 1 º passo: Clivagem, por enzimas de restrição, da sequência nucleotídica, obtendo a sequência nucleotídica conhecida (fragmento de interesse).

A técnica 2º passo: Inserção dos vectorettes nas extremidades do fragmento de interesse, com

A técnica 2º passo: Inserção dos vectorettes nas extremidades do fragmento de interesse, com a ação da enzima DNA ligase.

Vectorette É um fragmento de DNA, não pareado, formado por uma biblioteca genômica; O

Vectorette É um fragmento de DNA, não pareado, formado por uma biblioteca genômica; O não pareamento gera seu formato bolha.

A técnica 3º passo: Desnaturação das fitas de DNA

A técnica 3º passo: Desnaturação das fitas de DNA

A técnica 4º passo: anelamento do primer cujo fragmento já era conhecido e formação

A técnica 4º passo: anelamento do primer cujo fragmento já era conhecido e formação da nova fita que contém o fragmento de vectorette.

A técnica 5º passo: Anelamento do primer vectorette e formação de uma nova fita.

A técnica 5º passo: Anelamento do primer vectorette e formação de uma nova fita.

A técnica É importante ressaltar : O processo de anelamento de primers ocorre duas

A técnica É importante ressaltar : O processo de anelamento de primers ocorre duas vezes, já que o DNA é constituído de fita dupla; O vectorette é fator essencial na ocorrência do PCR, e seu primer se encontra na fita inferior da região não-pareada; Só ocorre a amplificação dos vectorettes se estiverem ligados ao DNA de interesse; O anelamento do primer que era anteriormente conhecido sempre ocorrerá primeiro;

Resumindo 1) Digestão da sequência de interesse com enzimas de restrição apropriadas; 2) Ligação

Resumindo 1) Digestão da sequência de interesse com enzimas de restrição apropriadas; 2) Ligação dos oligonucleotídeos sintéticos (Vectorette) no DNA digerido; 3) PCR utilizando o primer conhecido direcionado aos oligonucleotídeos adicionados e o primer complementar à sequência do Vectorette.

Protocolo • Digestão do DNA com enzimas de restrição e tampão apropriado (37°C 1

Protocolo • Digestão do DNA com enzimas de restrição e tampão apropriado (37°C 1 h); • Ligação do DNA de interesse com a unidade de Vectorette através de DNA -Ligase T 4, ATP (2 m. M) e dithiothereitol (DTT) (2 m. M); • Detalhe importante: Não há necessidade de troca de tampão. Enquanto são digeridas as ligações DNA-DNA, são formadas novas ligações DNAVectorette, e essas novas ligações formadas não são digeridas pelas enzimas de restrição;

Protocolo Incubação das amostras a 20°C por 1 h, seguido de 37°C por 30

Protocolo Incubação das amostras a 20°C por 1 h, seguido de 37°C por 30 min. Feito duas vezes para garantir o processo; PCR utilizando o primer previamente conhecido e o primer de Vectorette. Adição do tampão 1 x, Taq polimerase, d. NTPs e Mg. Cl 2; Ajustar o termociclador para 40 ciclos de 96°C por 1 min, 64°C por min e 74°C 1, 5 min; Visualização das amostras através de eletroforese em gel de agarose 1%.

REP-PCR Reconhece sequências repetitivas INVERSE-PCR VECTORETTE-PCR Determina sítios de inserção Reconhecimento de regiões específicas

REP-PCR Reconhece sequências repetitivas INVERSE-PCR VECTORETTE-PCR Determina sítios de inserção Reconhecimento de regiões específicas Variações de primers (3) Primers inversos Diferenciação de subespécies Amplifica regiões não conhecidas Vetores em forma de bolha Amplificação a partir de um único primer

Utilização em Pesquisa Números Pub. Med http: //www. ncbi. nlm. nih. gov/pubmed/

Utilização em Pesquisa Números Pub. Med http: //www. ncbi. nlm. nih. gov/pubmed/

Utilização em Pesquisa REP- PCR http: //www. ncbi. nlm. nih. gov/pubmed/9495025

Utilização em Pesquisa REP- PCR http: //www. ncbi. nlm. nih. gov/pubmed/9495025

Utilização em Pesquisa Inverse PCR http: //www. ncbi. nlm. nih. gov/pubmed/11777849

Utilização em Pesquisa Inverse PCR http: //www. ncbi. nlm. nih. gov/pubmed/11777849

Utilização em Pesquisa Vectorette PCR http: //www. ncbi. nlm. nih. gov/pubmed? term=the%20 complete%20 genome%20

Utilização em Pesquisa Vectorette PCR http: //www. ncbi. nlm. nih. gov/pubmed? term=the%20 complete%20 genome%20 sequence%20 of%20 the%20 carcinogenic%20 bacteria%20 helicobacter%20 hepaticus&cmd=correctspelling

Artigos Bibliografia ARNOLD C. , HODGSON, I. J. Vectorette PCR: a novel approach to

Artigos Bibliografia ARNOLD C. , HODGSON, I. J. Vectorette PCR: a novel approach to genomic walking. Genome Res. 1991 1: 39 -42 DAVID, K. ; AKASHI. A Vectorette PCR-based approach for sequencing homologous regions from different genomes. Hiroshi Akashi Lab Biology Department Pennsylvania State University. OCHMAN, H, GERBER A. S. , HARTL DL. Genetic applications of an inverse polymerase chain reaction. Genetics. 1988; 120: 621– 623 Sites Evrogen. Genome walking. Disponível em: <http: //www. evrogen. com/technologies/genome-walking. shtml>. Acesso em 1 dez. 2010. Microbe Inotech , Inc. Repetitive Sequence-based PCR (rep. PCR). Disponível em: <http: //www. microbeindustrial. com/services/reppcr>. Acesso em 1 dez. 2010. Biomerieux. Aplicações Bio-Farmacêuticas. Disponível em: <http: //www. biomerieux. com. br/servlet/srt/bio/brazil/dyn. Page? open=BRZ_IND_BPA_PRD&doc=BRZ_IND_BPA_ PRD_G_PRD_NDY_4&pubparams. sform=5&lang=pt_br>. Acesso em 1 dez. 2010. Silliker. Microbial Identification: Tracking the Great Unknown with Innovative and Advanced Technologies. Disponível em: <http: //www. silliker. com/usa/html/publications/eresearch_volume 6_issue 2. php>. Acesso em 1 dez. 2010. Michigan State University. Characterization and classification of microbes by rep- pcr genomic fingerprinting and computer-assisted pattern analysis. Disponível em: <https: //www. msu. edu/~debruijn/dna 1 -4. htm>. Acesso em 1 dez. 2010. Annual reviews. The three DS of PCR-based genomic analysis of phytobacteria: Diversity, Detection, and Disease Diagnosis. Disponível em: <http: //www. annualreviews. org/doi/full/10. 1146/annurev. phyto. 37. 1. 81>. Acesso em 1 dez. 2010. Clinical lab products. Rep-PCR technology speeds shift to DNA fingerprintingrep-PCR technology speeds shift to DNA fingerprinting. Disponível em: <http: //www. clpmag. com/issues/articles/2003 -05_04. asp>. Acesso em 1 dez. 2010.