UNIVERSIDADE ABERTA DO SUSUNASUS UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
UNIVERSIDADE ABERTA DO SUS-UNASUS UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA MODALIDADE A DIST NCIA TURMA 6 Melhoria da Atenção à Saúde dos Hipertensos e Diabéticos da Unidade Básica de Saúde de Panatis, Natal-RN Marina Torquato Queiroz e Silva Orientadora: Edvanda Trindade S. Gomes Pelotas, 2015
Introdução Situação da UBS antes da intervenção; Importância da ação programática Principal causa de morte; Diabetes + dislipidemia + HAS + disfunção endotelial
Introdução
Introdução Munícipio – Natal/RN População; Distritos Sanitários; 55 serviços de saúde 12 NASF; 3 CEO 37 – ESF 18 - UBS
Natal - RN
Introdução Unidade básica de saúde Zona norte, Panatis; Estrutura; Equipes
Introdução
Introdução
Objetivo geral Melhoria da atenção à saúde dos hipertensos e diabéticos da unidade de saúde de Panatis.
Metodologia Caderno de atenção básica de hipertensos e diabéticos de 2013
Objetivos e Metas Objetivo 1 - Ampliar a cobertura a hipertensos e/ou diabéticos. Cadastrar 80% dos hipertensos e diabéticos da área de abrangência no Programa de Atenção à Hipertensão Arterial e à Diabetes Mellitus da unidade de saúde
Metodologia Ações: Monitorar o nº de hipertensos e diabéticos cadastrados no programa. Logística: Cadastro realizado pelos ACS/Monitoramento pelo médico e enfermeiro. Ações: - Garantir o registro dos hipertensos e diabéticos cadastrados; - Melhorar o acolhimento para; -Garantir material adequado para a verificação da pressão arterial do hemoglicoteste. Logística: ACS realizando busca ativa/técnica de enfermagem verificando a PA e o HGT/turno específico/consultas agendadas.
Metodologia Ações: - Informar a comunidade sobre o hiperdia; - Orientar a importância de verificar a pressão arterial a partir de 18 anos, anualmente e a triagem do diabetes em adultos em parentes de 1º grau; - Orientar a comunidade sobre os fatores de risco. Logística: Conscientização da população através dos ACS, médico e enfermeiro. Ações: - Capacitar a equipe para verificação da pressão arterial, incluindo uso adequado do manguito, peso, altura e cintura abdominal; - Realizar o hgt em adultos com pressão arterial sustentada maior que 135/80 mm. Hg. Logística: Reunião com capacitação/pico hipertensivo.
Resultados Indicador: Cobertura do programa de atenção ao hipertenso e diabético na unidade de saúde. Mês Mês 1 2 3 1, 6% 0, 9% 3, 6% pacientes hipertenso s 3, 7% pacientes diabéticos 2% pacientes diabéticos 9, 4% pacientes diabéticos
Resultados Figura 5 – Cobertura do programa de atenção ao hipertenso na unidade de saúde. Natal/RN, 2014. Figura 6 – Cobertura do programa de atenção ao diabético na unidade de saúde. Natal/RN, 2014. Fonte – Planilha de coleta de dados, 2014.
Resultados Grupo hiperdia suspenso; Sem intervenção a esses pacientes; Renovação de receitas; Resistência dos pacientes
Objetivos e Metas Objetivo 2 - Melhorar a qualidade da atenção a hipertensos e/ou diabéticos. - Exame clínico apropriado em 100% dos hipertensos e diabéticos; - Garantir a 100% dos hipertensos e diabéticos a realização de exames complementares; - Prescrição de medicamentos da farmácia popular para 100% dos hipertensos e diabéticos; - Realizar avaliação do atendimento odontológico em 100% dos hipertensos e diabéticos
Metodologia Ações: Monitorar a realização de exame clínico apropriado dos pacientes; - Monitorar o nº de hipertensos e diabéticos com exames laboratoriais solicitado e a periodicidade; - Monitorar o acesso aos medicamentos da Farmácia Popular/Hiperdia. Logística: Ficha espelho/prontuário/ACS/retorno agendado Ações: - Orientar os pacientes e a comunidade sobre os riscos das doenças cardiovasculares; - Orientar sobre a importância de ter os pés, pulsos e sensibilidade de extremidades avaliadas; - Orientar quanto à realização de exames complementares e a sua periodicidade; - Orientar sobre o direito de ter acesso aos medicamentos da Farmácia Popular/Hiperdia; Logística: ACS – busca ativa/médico, enfermeira, técnica - antecedentes
Metodologia Ações: - Definir atribuições de cada membro da equipe; - Organizar a capacitação dos profissionais; - Versão atualizada do protocolo; - Garantir a solicitação dos exames complementares e à agilidade para a realização; - Realizar controle de estoque de medicamentos; - Manter registro das necessidades de medicamentos. Logística: Priorizar marcação de consulta de pacientes sem a medicação, com pico hipertensivo ou com hiperglicemia/acolhimento de demanda espontânea com a enfermeira/ ACS realizar busca ativa para os pacientes
Metodologia Ações- Capacitar a equipe para a realização de exame clínico apropriado e para orientar os usuários sobre o acesso a medicamentos da Farmácia popular/Hiperdia; - Seguir o protocolo adotado para os exames complementares; Logística: Busca ativa dos pacientes que não adquirem a medicação.
Resultados Indicador 1: Proporção de hipertensos e diabéticos com o exame clínico em dia de acordo com o protocolo. Mês Mês 1 2 3 81, 3% 82, 4% 51, 4% pacientes hipertenso s 94, 4% pacientes diabéticos 70% pacientes diabéticos 54, 3% pacientes diabéticos
Resultados Figura 7 – Proporção de hipertensos com o exame clínico em dia de acordo com o protocolo. Natal/RN, 2014. Figura 8 – Proporção de diabéticos com o exame clínico em dia de acordo com o protocolo. Natal/RN, 2014. Fonte – Planilha de coleta de dados, 2014.
Resultados Indicador 2: Proporção de hipertensos e diabéticos com os exames complementares em dia de acordo com o protocolo. Mês Mês 1 2 3 21, 9% 29, 4% 31, 9% pacientes hipertenso s 33, 3% pacientes diabéticos 40% pacientes diabéticos 39, 1% pacientes diabéticos
Resultados Figura 9 – Proporção de hipertensos com os exames complementares em dia de acordo com o protocolo. Natal/RN, 2014. Figura 10 – Proporção de diabéticos com os exames complementares em dia de acordo com o protocolo. Natal/RN, 2014. Fonte – Planilha de coleta de dados, 2014.
Resultados Renovação de receitas; Demora no agendamento dos exames.
Resultados Indicador 3: Proporção de hipertensos e diabéticos com prescrição de medicamentos da Farmácia Popular/Hiperdia priorizada. Mês Mês 1 2 3 85, 2% 81, 3% 94, 4% pacientes hipertenso s 82, 4% pacientes diabéticos 71, 4% pacientes diabéticos 97, 8% pacientes diabéticos
Resultados Figura 11 – Proporção de hipertensos com prescrição de medicamentos da farmácia popular/hiperdia priorizada. Natal/RN, 2014. Figura 12 – Proporção de diabéticos com prescrição de medicamentos da farmácia popular/hiperdia priorizada. Natal/RN, 2014. Fonte – Planilha de coleta de dados, 2014.
Resultados Indicador 4: Proporção de hipertensos e diabéticos com avaliação da necessidade de atendimento odontológico. Mês Mês 1 2 3 78, 1% 94, 1% 81, 9% pacientes hipertenso s 88, 9% pacientes diabéticos 70% pacientes diabéticos 80, 4% pacientes diabéticos
Resultados Figura 13 – Proporção de hipertensos com avaliação da necessidade de atendimento odontológico. Natal/RN, 2014. Figura 14 – Proporção de diabéticos com avaliação da necessidade de atendimento odontológico. Natal/RN, Fonte – Planilha de coleta de dados, 2014. Fonte – Planilha de coleta de dados, 2014.
Objetivos e Metas Objetivo 3 - Melhorar a adesão de hipertensos e/ou diabéticos ao programa. Buscar 100% dos hipertensos e diabéticos faltosos às consultas na unidade de saúde conforme a periodicidade recomendada.
Metodologia Ações: - Organizar visitas Ações: Monitorar o cumprimento da periodicidade das consultas. Logística: Através das visitas dos ACS, com lembretes. domiciliares para buscar os faltosos; - Organizar a agenda para acolher os pacientes provenientes das buscas domiciliares; - Realizar visitas domiciliares aos pacientes acamados. Logística: Demanda para os faltosos/prioridade das visitas domiciliares
Metodologia Ações: - Informar a comunidade sobre a importância das consultas; - Ouvi-los sobre estratégias para não ocorrer evasão dos pacientes; - Esclarecer sobre a periodicidade preconizada para a realização das consultas. Logística: Orientação sobre as consultas trimestrais. Ações: - Treinar os ACS para a orientação de hipertensos e diabéticos quanto a realizar as consultas e sua periodicidade.
Resultados Indicador: Proporção de hipertensos e diabéticos faltosos às consultas médicas com busca ativa. Mês Mês 1 2 3 83, 3% 84, 6% 98, 3% pacientes hipertenso s 80% pacientes diabéticos 100% pacientes diabéticos 95% pacientes diabéticos
Resultados Figura 15 – Proporção de hipertensos faltosos às consultas com busca ativa. Natal/RN, 2014. Figura 16 – Proporção de diabéticos faltosos às consultas com busca ativa. Natal/RN, 2014. Fonte – Planilha de coleta de dados, 2014.
Objetivos e Metas Objetivo 4 - Melhorar o registro das informações. Manter ficha de acompanhamento de 100% dos hipertensos e diabéticos cadastrados na unidade de saúde.
Metodologia Ações: - Manter as informações Ações: Monitorar a qualidade dos registros dos pacientes acompanhados na unidade. Logística: Monitorar a qualidade dos registros de hipertensos e diabéticos acompanhados na unidade de saúde. do SIAB atualizadas; - Implantar planilha/registro específico de acompanhamento; - Organizar um sistema de registro que viabilize situações de alerta quanto ao atraso na realização de consulta, na realização de examesr, a não realização de estratificação de risco, avaliação de comprometimento de órgãos alvo e ao estado de compensação da doença.
Metodologia Ações: Orientar os pacientes seus direitos em relação à manutenção de seus registros de saúde e acesso a segunda via se necessário. Logística: Os pacientes devem sair da consulta sabendo que quando necessário, terão acesso ao prontuário e a ficha específica. Ações: - Treinar a equipe no preenchimento de todos os registros; - Capacitar a equipe da para o registro adequado dos procedimentos clínicos em todas as consultas. Logística: Apresentação da ficha espelho através de reunião/
Resultados Indicador: Proporção de hipertensos e diabéticos com registro adequado na ficha de acompanhamento. Mês Mês 1 2 3 84, 4% 94, 1% 79, 2% pacientes hipertenso s 94, 4% pacientes diabéticos 70% pacientes diabéticos 80, 4% pacientes diabéticos
Resultados Figura 17 – Proporção de hipertensos com registro adequado na ficha de acompanhamento. Natal/RN, 2014. Fonte – Planilha de coleta de dados, 2014. Figura 18 – Proporção de diabéticos com registro adequado na ficha de acompanhamento. Natal/RN, 2014. Fonte – Planilha de coleta de dados, 2014.
Objetivos e Metas Objetivo 5 - Mapear hipertensos e diabéticos de cardiovascular. risco para Realizar estratificação do risco cardiovascular em 100% dos hipertensos e diabéticos cadastrados na unidade de saúde. doença
Metodologia Ações: Monitorar o nº de pacientes com realização de pelo menos uma verificação da estratificação de risco por ano. Logística: O médico e a enfermeira deverão avaliar na ficha específica, durante a consulta, se o score de Framinghan já foi realizado, caso não tenha sido, deverá realiza-lo e anotar Ações: Priorizar o atendimento dos pacientes avaliados como de alto risco, organizar a agenda para o atendimento desta demanda.
Metodologia Ações: - Orientar os usuários quanto ao seu nível de risco; - Esclarecer os pacientes e a comunidade à importância do adequado controle de fatores de risco modificáveis. Logística: Orientação nas consultas com acompanhamento dos ACS. Ações: - Capacitar a equipe para a realização o escore de Framinghan e quanto a estratégias para o controle de fatores de risco modificáveis. Logística: Apresentar o score/busca ativa
Resultados Indicador: Proporção de hipertensos e diabéticos com estratificação de risco cardiovascular. Mês Mês 1 2 3 25% 29, 4% 27, 8% pacientes hipertenso s 38, 9% pacientes diabéticos 40% pacientes diabéticos 26, 1% pacientes diabéticos
Resultados Figura 19 – Proporção de hipertensos com estratificação de risco cardiovascular por exame clínico em dia. Natal/RN, 2014. Figura 20 – Proporção de diabéticos com estratificação de risco cardiovascular por exame clínico em dia. Natal/RN, 2014. Fonte – Planilha de coleta de dados, 2014.
Resultados Ausência de exames complementares; Dados indisponíveis.
Objetivos e Metas Objetivo 6 - Promover a saúde de hipertensos e diabéticos. Garantir orientação nutricional sobre alimentação saudável, tabagismo, higiene bucal e prática regular de atividades físicas a 100% dos hipertensos e diabéticos.
Metodologia Ações: - Monitorar a realização de consultas periódicas anuais com o dentista; - Realizar orientação nutricional, prática de atividade física regular, riscos do tabagismo. Logística: Agendamento de consultas com a dentista/ Palestras/reuniões. Ações: - Organizar a agenda da atenção à saúde bucal; - Estabelecer prioridades de atendimento considerando a classificação do risco odontológico; - Demandar junto a direção parcerias institucionais.
Metodologia Ações: - Buscar parcerias na comunidade; - Orientar hipertensos, diabéticos e seus familiares sobre a importância da alimentação saudável e de atividades físicas regulares e sobre a existência de tratamento para abandonar o tabagismo. Ações: - Capacitar a equipe para a avaliação e tratamento bucal; - Capacitar a equipe sobre práticas de alimentação saudável e atividades físicas regulares. metodologias de educação em saúde e tratamento do tabagismo. Logística: Reuniões com a equipe
Resultados Indicador 1: Proporção de hipertensos com orientação nutricional sobre alimentação saudável. Mês Mês 1 2 3 84, 4% 94, 1% 79, 2% pacientes hipertenso s 94, 4% pacientes diabéticos 70% pacientes diabéticos 82, 6% pacientes diabéticos
Resultados Figura 21 – Proporção de hipertensos com orientação nutricional sobre alimentação saudável. Natal/RN, 2014. Figura 22 – Proporção de diabéticos com orientação nutricional sobre alimentação saudável. Natal/RN, 2014. Fonte – Planilha de coleta de dados, 2014.
Resultados Indicador 2: Proporção de hipertensos e diabéticos com orientação sobre prática regular de atividade física. Mês Mês 1 2 3 81, 3% 94, 1% 83, 3% pacientes hipertenso s 94, 4% pacientes diabéticos 70% pacientes diabéticos 87% pacientes diabéticos
Resultados Figura 23 – Proporção de hipertensos com orientação sobre a prática de atividade física regular. Natal/RN, 2014. Figura 24 – Proporção de diabéticos com orientação sobre a prática de atividade física regular. Natal/RN, 2014. Fonte – Planilha de coleta de dados, 2014.
Resultados Indicador 3: Proporção de hipertensos e diabéticos com orientação sobre os riscos do tabagismo. Mês Mês 1 2 3 81, 3% 94, 1% 90, 3% pacientes hipertenso s 94, 4% pacientes diabéticos 70% pacientes diabéticos 82, 6% pacientes diabéticos
Resultados Figura 25 – Proporção de hipertensos que receberam orientação sobre os riscos do tabagismo. Natal/RN, 2014. Figura 26 – Proporção de diabéticos que receberam orientação sobre os riscos do tabagismo. Natal/RN, 2014. Fonte – Planilha de coleta de dados, 2014.
Resultados Indicador 4: Proporção de hipertensos e diabéticos com orientação sobre higiene bucal. Mês Mês 1 2 3 84, 4% 94, 1% 86, 1% pacientes hipertenso s 94, 4% pacientes diabéticos 70% pacientes diabéticos 82, 6% pacientes diabéticos
Resultados Figura 27– Proporção de hipertensos que receberam orientação sobre higiene bucal. Natal/RN, 2014. Figura 28 – Proporção de diabéticos que receberam orientação sobre higiene bucal. Natal/RN, 2014. Fonte – Planilha de coleta de dados, 2014.
Discussão Incorporação da intervenção na rotina da UBS; Aprimoramento e qualificação no atendimentos aos hipertensos e diabéticos; Maior conhecimento científico e prático para a equipe; Maior acolhimento às demandas; Grupo do hiperdia Palestras e reuniões; Turno específico.
Reflexão Crescimento pessoal e profissional; Capacitação, casos clínicos, casos reais; Ideal X Realidade;
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