Raciocnio Clnico Formulao do Diagnstico de Enfermagem Din















































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Raciocínio Clínico Formulação do Diagnóstico de Enfermagem Diná de Almeida Lopes Monteiro da Cruz Escola de Enfermagem Universidade de São Paulo

Objetivos n Que ao final da aula vocês sejam capazes de: q Descrever o raciocínio clínico no processo diagnóstico;

Raciocínio clínico n Processo de pensamento caracterizado por um continuum de tomada de decisões para: q definir o melhor diagnóstico; q definir a melhor intervenção; q verificar os efeitos da intervenção (resultados).

Raciocínio Clínico Precisão Conhecimento teórico de enfermagem clínica Prática clínica Pensamento Crítico Conhecimento das classificações de enfermagem Habilidades cognitivas e perceptuais

Processo de Enfermagem Decisões Fundamentais Qual é a necessidade de cuidado? RESULTADO DIAGNÓSTICO Qual a melhor alternativa? O que foi alcançado? INTERVENÇÃO

Diagnósticos (NANDA) n Julgamentos clínicos n Respostas q q n Problemas de saúde Processos de vida Base para a seleção de intervenções

O Nome do Diagnóstico n Designa q q q A resposta do paciente a ser melhorada A necessidade de cuidado O resultado da interpretação dos dados que obtemos por: n n n Entrevista Exame físico Dados laboratoriais e outros Observação dirigida. .

n Como formular diagnósticos de enfermagem? q Algumas sugestões para começar. .

Raciocínio Diagnóstico n Componentes q Coleta de dados q Geração de hipóteses q Teste de hipóteses q Denominação do diagnóstico q Identificação de fatores relacionados

Coleta de dados q Entrevista, exame físico, observação, consulta a registros … n Identificação de ‘pistas’ para os diagnósticos

Geração de Hipóteses n Análise, identificação dos dados relevantes e agrupamento n Conhecimento das características definidoras dos diagnósticos guia a geração de hipóteses n Conhecimento da prevalência e incidência das condições descritas pelos diagnósticos aumenta a eficiência porque guia o pensamento sobre as possibilidades para explicar os dados; n Acesso ao conhecimento clínico armazenado na memória remota auxilia a identificação de respostas disfuncionais.

Teste de hipóteses q Busca de dados que confirmem ou neguem as hipóteses n Conhecimento das características definidoras, fatores de risco e fatores relacionados diagnósticos n Conhecimento das definições dos diagnósticos

Definição do diagnóstico q Decisão sobre a melhor explanação para os dados agrupados n Conhecimento sobre os diagnósticos, suas definições e características definidoras facilita a fundamentação da decisão quanto ao melhor diagnóstico (melhor das hipóteses geradas)

Identificação de fatores relacionados q Fatores que favorecem o diagnóstico aceito n Conhecimento das relações entre os diagnósticos e a condições que os favorecem guia a formulação dos fatores etiológicos / relacionados na afirmação diagnóstica

Raciocínio diagnóstico n Componentes q Coleta de informações q Geração de hipóteses q Teste de hipóteses q Denominação do conceito q Identificação de “causas”

Fazendo diagnósticos Coleta de dados L. C. P. , 46 anos, sexo masculino, casado, três filhos, foi internado para compensação de insuficiência cardíaca. Na entrevista de admissão informou fazer acompanhamento ambulatorial e que estava usando Lasix, Digoxina, Ancoron e Capoten.

Fazendo diagnósticos Coleta de informações Não sabia para que serviam essas medicações. Referiu também ter sido orientado para ingerir no máximo 800 ml de líquidos por dia, a fazer repouso e a usar pouco sal na alimentação. Acreditava que a água é essencial para a vida e por isso não seguia a recomendação de restrição.

Fazendo diagnósticos Coleta de informações Fazia o repouso porque sentia muita falta de ar quando fazia qualquer atividade e seguia a recomendação de usar pouco sal. Informou urinar 2 ou 3 vezes por dia em pequenas quantidades e que no último mês ganhou 3 Kg apesar de não ter modificado sua alimentação.

Fazendo diagnósticos Coleta de informações Ao exame físico identificou-se: FR= 38 mov/min; respiração superficial e rítmica; presença de estertores em bases pulmonares; intolerância ao decúbito horizontal; FC=98 bat/min; pulso arrítmico, estase jugular à 45 graus; T (axilar)=36 graus Celsius; PA=100/60 mm. Hg; edema intenso de extremidades inferiores; palidez cutânea; diminuição da massa muscular do membro superior esquerdo e unhas dos pés compridas e sujas.

Raciocínio Diagnóstico n Componentes q Coleta de informações q Geração de hipóteses q Teste de hipóteses q Denominação do conceito q Identificação de “causas”

Fazendo diagnósticos Geração de hipóteses n Análise q n Identificação dos dados relevantes q n separar o todo em partes inferir sobre os dados que podem ser características definidoras ou fatores relacionados Agrupamento q reunir os dados relevantes que, em conjunto, possam ‘significar’ a um diagnóstico

Fazendo Diagnósticos Geração de hipóteses Dados relevantes “L. C. P. , 46 anos, sexo masculino, casado, três filhos, foi internado para compensação de insuficiência cardíaca. Na entrevista de admissão informou fazer acompanhamento ambulatorial e que estava usando Lasix, Digoxina, Ancoron e Capoten.

Fazendo Diagnósticos Geração de hipóteses Dados relevantes n Não sabia para que serviam essas medicações Referiu também ter sido orientado para ingerir no máximo 800 ml de líquidos por dia, a fazer repouso e a usar pouco sal na alimentação. Acreditava que a água é essencial para a vida e por isso não seguia a recomendação de restrição.

Fazendo Diagnósticos Geração de hipóteses Dados relevantes n Fazia o repouso porque sentia muita falta de ar quando fazia qualquer atividade e seguia a recomendação de usar pouco sal. Informou urinar 2 ou 3 vezes por dia em pequenas quantidades e que no último mês ganhou 3 Kg apesar de não ter modificado sua alimentação.

Fazendo Diagnósticos Geração de hipóteses Dados relevantes n Ao exame físico identificou-se: FR= 38 mov/min; respiração superficial e rítmica; presença de estertores em bases pulmonares; intolerância ao decúbito horizontal; horizontal FC=98 bat/min; pulso arrítmico, estase jugular à 45 graus; T (axilar)=36 graus Celsius; PA=100/60 mm. Hg; edema intenso de extremidades inferiores;

Fazendo Diagnósticos Geração de hipóteses Dados relevantes n Palidez cutânea; diminuição da massa muscular do membro superior esquerdo e unhas dos pés compridas e sujas

Fazendo Diagnósticos Geração de hipóteses Dados relevantes De quais diagnósticos os dados podem ser características definidoras? Para quais diagnósticos o dado pode ser uma pista? n não sabia para que serviam as medicações q q q Déficit de conhecimento, Risco para controle ineficaz do tratamento, Falta de adesão. . .

Fazendo Diagnósticos Geração de hipóteses n Dados relevantes acreditava que a água é essencial para a vida e por isso não seguia a recomendação de restrição q n Déficit de conhecimentos, Risco para controle ineficaz do tratamentos, Controle ineficaz do tratamento, Falta de adesão. . . urinar 2 ou 3 vezes por dia em pequenas quantidades q Alteração da eliminação urinária, Déficit de volume de líquidos, Excesso de volume de líquidos, Débito cardíaco diminuído. . .

Fazendo Diagnósticos Geração de hipóteses Dados relevantes n ganhou 3 Kg q n FR= 38 mov/min q n Nutrição alterada, Excesso de volume de líquidos, Débito cardíaco diminuído. . . Padrão respiratório alterado, Intolerância à atividade, Excesso de volume de líquidos, Débito cardíaco diminuído, Ansiedade, Trocas gasosas prejudicadas… sentia muita falta de ar q Intolerância à atividade, Padrão respiratório ineficaz, . . .

Fazendo Diagnósticos Geração de hipóteses n Dados relevantes respiração superficial q n estertores em bases pulmonares q n Padrão respiratório alterado, Intolerância à atividade, Excesso de volume de líquidos, Débito cardíaco diminuído, Ansiedade, Trocas gasosas prejudicadas. . . Excesso de volume de líquidos, Débito cardíaco diminuído. . . intolerância ao decúbito horizontal q Excesso de volume de líquidos, Débito cardíaco diminuído, Trocas gasosas prejudicadas. . .

Fazendo Diagnósticos Geração de hipóteses Dados relevantes n pulso arrítmico q n estase jugular q n Débito cardíaco diminuído, Excesso de volume de líquidos, Intolerância à atividade, Diminuição do volume de líquidos, . . . Excesso de volume de líquidos, Débito cardíaco diminuído, . . . edema q Excesso de volume de líquidos, Débito cardíaco diminuído

Fazendo Diagnósticos Geração de hipóteses n palidez cutânea q n diminuição da massa muscular do membro superior esquerdo q n Débito cardíaco diminuído, Nutrição alterada, . . . Déficit de autocuidado, Mobilidade física prejudicada, Síndrome do desuso, . . . unhas dos pés compridas e sujas q Déficit de autocuidado, Intolerância à atividade, . . .

Raciocínio Diagnóstico n Componentes q Coleta de informações q Geração de hipóteses q Teste de hipóteses q Denominação do conceito q Identificação de “causas”

Fazendo Diagnósticos Teste de hipóteses n busca de dados que confirmem ou neguem as hipóteses q Definições e características definidoras dos diagnósticos hipotéticos n n n Déficit de conhecimento Falta de adesão Risco para manejo ineficaz do tratamento Excesso de volume de líquidos Diminuição de volume de líquidos. . .

Raciocínio Diagnóstico n Componentes q Coleta de informações q Geração de hipóteses q Teste de hipóteses q Denominação do conceito q Identificação de “causas” “causas

Fazendo Diagnósticos Definição do diagnóstico Denominação do conceito n Controle ineficaz do tratamento q q n Acreditava que a água é essencial para a vida e por isso não seguia a recomendação de restrição. não sabia para que serviam as medicações Compete com: q déficit de conhecimento q falta de adesão ao tratamento

Fazendo Diagnósticos Definição do diagnóstico n Denominação do diagnóstico Excesso de volume de líquidos q n urinar 2 ou 3 vezes por dia em pequenas quantidades; ganhou 3 Kg; FR= 38 mov/min; sentia muita falta de ar; respiração superficial; estertores em bases pulmonares; intolerância ao decúbito horizontal; pulso arrítmico; estase; jugular; edema Compete com: q q q Débito cardíaco diminuído Ansiedade Diagnósticos respiratórios

Fazendo Diagnósticos Definição do diagnóstico Denominação do diagnóstico n n Intolerância à atividade q sentia muita falta de ar q FR= 38 mov/min; q respiração superficial; q intolerância ao decúbito horizontal Compete com: q Diagnósticos respiratórios

Raciocínio Diagnóstico n Componentes q Coleta de informações q Geração de hipóteses q Teste de hipóteses q Denominação do conceito q Identificação de “causas”

Fazendo Diagnósticos Identificação de fatores relacionados n Controle ineficaz do tratamento relacionado à concepções errôneas sobre a importância da água para a vida Características definidoras (observações que fundamentam a afirmação diagnóstica) q não seguia a recomendação de restrição q não sabia para que serviam as medicações

Fazendo Diagnósticos Identificação de fatores relacionados n Excesso de volume de líquidos relacionado à falha dos mecanismos reguladores de volume e excesso de ingestão de líquidos Características definidoras (observações que fundamentam a afirmação diagnóstica) q urinar 2 ou 3 vezes por dia em pequenas quantidades; ganhou 3 Kg; FR= 38 mov/min; sentia muita falta de ar; respiração superficial; estertores em bases pulmonares; intolerância ao decúbito horizontal; pulso arrítmico; estase; jugular; edema

Fazendo Diagnósticos Identificação de fatores relacionados n Intolerância à atividade relacionada ao excesso de volume de líquidos Características definidoras (observações que fundamentam a afirmação diagnóstica) q sentia muita falta de ar q FR= 38 mov/min; q respiração superficial; q intolerância ao decúbito horizontal

Fazendo Diagnósticos Identificação de fatores relacionados n Controle ineficaz do tratamento relacionado a concepções errôneas sobre a importância da água para a vida n Excesso de volume de líquidos relacionado à falha dos mecanismos reguladores de volume e excesso de ingestão de líquidos n Intolerância à atividade relacionada ao excesso de volume de líquidos

Raciocínio Diagnóstico n Componentes q Coleta de informações q Geração de hipóteses q Teste de hipóteses q Denominação do conceito q Identificação de “causas”

Acurácia Diagnóstico certo X Diagnóstico Errado Mais Acurado Menos Acurado

Acurácia diagnóstica n Conhecimento teórico de enfermagem clínica n Conhecimento dos diagnósticos de enfermagem n Prática clínica n Habilidades cognitivas e perceptuais n Metacognição

Uso das Classificações n n n Diagnósticos que não estão representados Número de características definidoras Fatores relacionados Da Classificação para o Paciente X Do Paciente para a Classificação
Din en 1125
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