PURUN UMA RAA PARANAENSE Daniel Perotto 2 Palestra

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PURUNÃ – UMA RAÇA PARANAENSE Daniel Perotto (2) Palestra apresentada na V Semana Acadêmica

PURUNÃ – UMA RAÇA PARANAENSE Daniel Perotto (2) Palestra apresentada na V Semana Acadêmica de Zootecnia da UFPR em Curitiba em 09/05/2012 (1) (2) Pesquisador do IAPAR <dperotto@iapar. br> (1)

Valor Bruto da Produção Primária do Estado do Paraná em 2006 por produto Produto

Valor Bruto da Produção Primária do Estado do Paraná em 2006 por produto Produto VBP bilhões de R$ % do VBP do PR Principais produtos 10, 76 41, 76 Pecuária 9, 94 38, 56 Florestais 3, 07 11, 95 Hortaliças 1, 28 4, 99 Fruticultura 0, 663 2, 54 Floricultura 0, 045 0, 18 Total 25, 76 100, 00 Fonte: SEAB / DERAL - 2007

Valor Bruto da Produção Pecuária do Estado do Paraná em 2006 por atividade Atividade

Valor Bruto da Produção Pecuária do Estado do Paraná em 2006 por atividade Atividade bilhões R$ % do VBP PR % do VBP Pecuária Aves 3, 85 14, 90 38, 70 Bovinos 2, 21 8, 60 22, 20 Leite 1, 28 4, 96 13, 00 Suínos Ovos Seda Mel Outros Total 1, 23 0, 44 0, 046 0, 036 0, 851 9, 94 Fonte: SEAB / DERAL - 2007 4, 76 1, 70 0, 17 0, 12 3, 35 38, 56 12, 30 4, 40 0, 46 0, 32 8, 50 100, 00

Efetivos de bovinos no Estado do Paraná, segundo a Mesorregião e o ano –

Efetivos de bovinos no Estado do Paraná, segundo a Mesorregião e o ano – 1996/2006 Ano / Efetivo / Percentagem do Total do Estado Mesorregião 1996 Efetivo Centro-Ocidental Paranaense 2006 % Efetivo % 645. 543 6, 534 597. 681 6, 121 1. 717. 925 17, 388 1. 437. 853 14, 725 Norte Pioneiro Paranaense 957. 189 9, 688 1. 038. 509 10, 636 Centro-Oriental Paranaense 678. 242 6, 865 723. 917 7, 414 1. 232. 448 12, 474 1. 198. 393 12, 273 Sudoeste Paranaense 747. 793 7, 569 905. 861 9, 277 Centro-Sul Paranaense 857. 363 8, 678 1. 177. 890 12, 063 Sudeste Paranaense 239. 110 2, 420 281. 242 2, 881 Metropolitana de Curitiba 198. 537 1, 010 242. 905 2, 448 Noroeste Paranaense 2. 605. 739 26, 374 2. 160. 294 22, 124 Estado do Paraná 9. 879. 889 100, 00 9. 764. 545 100, 00 Norte Central Paranaense Oeste Paranaense Fonte: IPARDES. Base de Dados do Estado. Disponível em http: //www. ipardes. gov. br/imp/index. php

Figura 1 – Distribuição do efetivo de bovinos no Estado do Paraná em 1996

Figura 1 – Distribuição do efetivo de bovinos no Estado do Paraná em 1996 por classes de densidade populacional. Figura 2 – Distribuição do efetivo de bovinos no Estado do Paraná em 2006 por classes de densidade populacional.

Área de pastagens e número de estabelecimentos com pastagens no Estado do Paraná, segundo

Área de pastagens e número de estabelecimentos com pastagens no Estado do Paraná, segundo a mesorregião geográfica - 2006. Mesorregião Área (há) Estabelecimentos Média (ha) 285. 605 10. 685 26, 72 1. 055. 018 27. 867 37, 86 Norte Pioneiro Paranaense 674. 473 18. 573 36, 31 Centro-Oriental Paranaense 361. 369 10. 677 33, 84 Oeste Paranaense 469. 220 31. 372 14, 95 Sudoeste Paranaense 422. 873 32. 341 13, 08 Centro-Sul Paranaense 569. 159 28. 399 20, 04 Sudeste Paranaense 122. 379 15. 087 8, 11 Metropolitana de Curitiba 354. 837 12. 687 27, 96 Noroeste Paranaense 1. 420. 157 27. 105 52, 39 Estado do Paraná 5. 735. 090 214. 793 26, 70 Centro-Ocidental Paranaense Norte Central Paranaense Fonte: IPARDES. Base de Dados do Estado. Disponível em http: //www. ipardes. gov. br/imp/index. php

Desta breve análise pode-se concluir que a bovinocultura de corte paranaense está se retraindo

Desta breve análise pode-se concluir que a bovinocultura de corte paranaense está se retraindo nas regiões tradicionais, de solos férteis e clima adequado a raças zebuínas e se expandindo em regiões de solos mais pobres, relevo mais acidentado e estrutura fundiária onde predominam pequenos e médios produtores. Embora, historicamente o Estado tenha se colocado como exportador líquido de carne bovina, não é de todo impossível que num futuro próximo, para acompanhar o desenvolvimento demográfico e o aumento do consumo associado ao crescimento econômico da população humana, o Paraná se transforme em importador desse produto.

Dentre as opções que se apresentam para evitar ou minorar esta perspectiva pode-se considerar:

Dentre as opções que se apresentam para evitar ou minorar esta perspectiva pode-se considerar: O aumento da produção em pequenas e médias propriedades das mesorregiões Sudoeste, Centro-Sul, Sudeste e Centro-Oriental; A formação de consórcios de produtores familiares; e, A produção de carne a partir de rebanhos leiteiros.

IMPORT NCIA DE ALGUMAS CARACTERÍSTICAS EM VACAS, TOUROS E NOS NOVILHOS DE CORTE Importância

IMPORT NCIA DE ALGUMAS CARACTERÍSTICAS EM VACAS, TOUROS E NOS NOVILHOS DE CORTE Importância Relativa 1 Característica Vaca (fase de cria) Touro (cria) Novilho (Terminação) Tamanho (pequeno) + 0 - Produção de leite + 0 0 Velocidade de ganho de peso (alta) - 0 + 1 Desejável = +; neutro ou sem grande importância = 0; e, indesejável = -.

EQUAÇÃO FUNDAMENTAL DA PRODUÇÃO ANIMAL PRODUÇÃO = GENÓTIPO + AMBIENTE GENÓTIPO SELEÇÃO CRUZAMENTOS AMBIENTE

EQUAÇÃO FUNDAMENTAL DA PRODUÇÃO ANIMAL PRODUÇÃO = GENÓTIPO + AMBIENTE GENÓTIPO SELEÇÃO CRUZAMENTOS AMBIENTE ALIMENTAÇÃO SANIDADE MANEJO

POR QUE CRUZAMENTOS NA PECUÁRIA DE CORTE? MILHO HÍBRIDO NA AGRICULTURA LINHAGENS DE AVÓS

POR QUE CRUZAMENTOS NA PECUÁRIA DE CORTE? MILHO HÍBRIDO NA AGRICULTURA LINHAGENS DE AVÓS NA AVICULTURA BASES GENÉTICAS DOS CRUZAMENTOS DIFERENÇAS GENÉTICAS ADITIVAS HETEROSE

FENÔMENOS GENÉTICOS EXPLORADOS NOS CRUZAMENTOS Diferenças genéticas aditivas entre raças; Heterose; Complementaridade.

FENÔMENOS GENÉTICOS EXPLORADOS NOS CRUZAMENTOS Diferenças genéticas aditivas entre raças; Heterose; Complementaridade.

FENÔMENOS GENÉTICOS EXPLORADOS NOS CRUZAMENTOS Diferenças genéticas aditivas entre raças; Heterose; Complementaridade.

FENÔMENOS GENÉTICOS EXPLORADOS NOS CRUZAMENTOS Diferenças genéticas aditivas entre raças; Heterose; Complementaridade.

DIFERENÇAS GENÉTICAS ADITIVAS ENTRE RAÇAS Grupo GMD (kg) Charolês (CH) 1, 606 Caracu (CA)

DIFERENÇAS GENÉTICAS ADITIVAS ENTRE RAÇAS Grupo GMD (kg) Charolês (CH) 1, 606 Caracu (CA) 1, 458 E(F 1 CH x CA) 1, 532

F 1 CH x CA - CA = 0, 074 kg

F 1 CH x CA - CA = 0, 074 kg

RS = h 2 x P x i

RS = h 2 x P x i

RS = h 2 x P x i 0, 074 = 0, 50 x

RS = h 2 x P x i 0, 074 = 0, 50 x 0, 10 x i i = 1, 48

i = 1, 48 18% Suposições: 30. 000 vacas; 1 touro/30 VACAS 1000 touros

i = 1, 48 18% Suposições: 30. 000 vacas; 1 touro/30 VACAS 1000 touros 5556 touros testados

FENÔMENOS GENÉTICOS EXPLORADOS NOS CRUZAMENTOS Diferenças genéticas aditivas entre raças; Heterose; Complementaridade.

FENÔMENOS GENÉTICOS EXPLORADOS NOS CRUZAMENTOS Diferenças genéticas aditivas entre raças; Heterose; Complementaridade.

HETEROSE H = Heterose (%) MM = Média dos F 1 recíprocos MP =

HETEROSE H = Heterose (%) MM = Média dos F 1 recíprocos MP = Médias das raças paternas

Exemplo: Peso (kg) aos 205 dias de idade Grupo Charolês Peso aos 205 dias

Exemplo: Peso (kg) aos 205 dias de idade Grupo Charolês Peso aos 205 dias (kg) (CH) 140 Caracu (CA) 163 F 1 CH x CA 166 F 1 CA x CH 153

BASE GENÉTICA DA HETEROSE Ação gênica da dominância O valor do heterozigoto é igual

BASE GENÉTICA DA HETEROSE Ação gênica da dominância O valor do heterozigoto é igual ao de um dos homozigotos, o dominante.

EXEMPLO DE AÇÃO GÊNICA DOMINANTE PARA UM PAR DE ALELOS (A=10 e a =5)

EXEMPLO DE AÇÃO GÊNICA DOMINANTE PARA UM PAR DE ALELOS (A=10 e a =5) Raça f(A) Genótipo Valor A 1, 0 AA 20 B 0, 0 aa 10 F 1 AB 0, 5 Aa 20 F 1 BA 0, 5 a. A 20

TIPOS DE HETEROSE Individual: novilho mestiço vs. novilho puro; Materna: vaca mestiça vs. Vaca

TIPOS DE HETEROSE Individual: novilho mestiço vs. novilho puro; Materna: vaca mestiça vs. Vaca pura; Paterna: touro mestiço vs. touro puro.

ASPECTOS INERENTES À HETEROSE Divergência genética entre as raças; Herdabilidade da característica; Máxima no

ASPECTOS INERENTES À HETEROSE Divergência genética entre as raças; Herdabilidade da característica; Máxima no F 1; Cumulativa para características compostas.

DIVERGÊNCIA GENÉTICA Grupo Canchim Peso (CN) 158, 2 Aberdeen Angus (AB) 148, 0 F

DIVERGÊNCIA GENÉTICA Grupo Canchim Peso (CN) 158, 2 Aberdeen Angus (AB) 148, 0 F 1 CN x AB 156, 4 F 1 AB x CN 172, 6

HERDABILIDADE DA CARACTERÍSTICA Grupo GMD em confi/o (kg) Canchim(CN) 1, 506 Aberdeen Angus (AB)

HERDABILIDADE DA CARACTERÍSTICA Grupo GMD em confi/o (kg) Canchim(CN) 1, 506 Aberdeen Angus (AB) 1, 435 F 1 CN x AB 1, 544 F 1 AB x CN 1, 540

A HETEROSE É MÁXIMA NO F 1 Grupo Canchim P 205 (kg) (CN) 158,

A HETEROSE É MÁXIMA NO F 1 Grupo Canchim P 205 (kg) (CN) 158, 2 Aberdeen Angus (AB) 148, 0 3/4 CN + 1/4 AB 168, 9 3/4 AB + 1/4 CN 162, 9

H(3/4) = 0, 5 HI + 1, 0 HM = H(3/4) - 0, 5

H(3/4) = 0, 5 HI + 1, 0 HM = H(3/4) - 0, 5 HI HM = [M(3/4)-MP] - 0, 5[MF 1 -MP]

M(3/4) = 165, 9 – 153, 1 = 12, 8 MF 1 = 164,

M(3/4) = 165, 9 – 153, 1 = 12, 8 MF 1 = 164, 5 – 153, 1 = 11, 4

H(3/4) = 0, 5 HI + 1, 0 HM 12, 8 = 0, 5

H(3/4) = 0, 5 HI + 1, 0 HM 12, 8 = 0, 5 HI + 1, 0 HM

HM = [M(3/4)-MP] - 0, 5[MF 1 -MP] HM = [12, 8]-0, 5[11, 4]=

HM = [M(3/4)-MP] - 0, 5[MF 1 -MP] HM = [12, 8]-0, 5[11, 4]= 7, 1 12, 8 - 7, 1 = 5, 7 (3, 72%)

A HETEROSE É CUMULATIVA Grupo Peso à desmama % de (kg) sobrev. CH 140

A HETEROSE É CUMULATIVA Grupo Peso à desmama % de (kg) sobrev. CH 140 88 CA 163 89 F 1 CH x CA 166 93 F 1 CA x CH 153 90 Heterose 5, 28% 3, 53%

A HETEROSE É CUMULATIVA Grupo Produção/100 vacas (kg) CH 12. 320 CA 14. 507

A HETEROSE É CUMULATIVA Grupo Produção/100 vacas (kg) CH 12. 320 CA 14. 507 F 1 CH x CA 15. 438 F 1 CA x CH 13. 770 Heterose 8, 87%

FENÔMENOS GENÉTICOS EXPLORADOS NOS CRUZAMENTOS Diferenças genéticas aditivas entre raças; Heterose; Complementaridade.

FENÔMENOS GENÉTICOS EXPLORADOS NOS CRUZAMENTOS Diferenças genéticas aditivas entre raças; Heterose; Complementaridade.

COMPLEMENTARIDADE Explorada quando as raças são cruzadas de maneira lógica. Tem por base genética

COMPLEMENTARIDADE Explorada quando as raças são cruzadas de maneira lógica. Tem por base genética a diferença entre as raças para o valor genético aditivo materno.

EFEITO GENÉTICO MATERNO 1/2 ho eo PX hm 1/2 em

EFEITO GENÉTICO MATERNO 1/2 ho eo PX hm 1/2 em

COMPLEMENTARIDADE Touro Vaca P 205 GMD (kg) CH CA 166 1, 776 CA CH

COMPLEMENTARIDADE Touro Vaca P 205 GMD (kg) CH CA 166 1, 776 CA CH 153 1, 572

PERSPECTIVAS DOS CRUZAMENTOS ENTRE RAÇAS EUROPÉIAS AUMENTOS DE 15% A 25% NA QUANTIDADE DE

PERSPECTIVAS DOS CRUZAMENTOS ENTRE RAÇAS EUROPÉIAS AUMENTOS DE 15% A 25% NA QUANTIDADE DE CARNE PRODUZIDA POR VACA EXPOSTA À REPRODUÇÃO. ENTRE RAÇAS EUROPÉIAS E INDIANAS AUMENTOS DE 15% A 30% NA QUANTIDADE DE CARNE PRODUZIDA POR VACA EXPOSTA À REPRODUÇÃO.

Fonte: IAPAR - Dados não publicados.

Fonte: IAPAR - Dados não publicados.

Fonte: IAPAR

Fonte: IAPAR

Fonte: IAPAR

Fonte: IAPAR

LIMITAÇÕES DOS CRUZAMENTOS SISTEMÁTICOS: 4 ESTRUTURA DO REBANHO; 4 TAMANHO DO REBANHO; 4 MÉTODO

LIMITAÇÕES DOS CRUZAMENTOS SISTEMÁTICOS: 4 ESTRUTURA DO REBANHO; 4 TAMANHO DO REBANHO; 4 MÉTODO DE REPRODUÇÃO; 4 ADAPTABILIDADE DO GADO; 4 QUALIFICAÇÃO DA MÃO DE OBRA; 4 APTIDÃO DAS RAÇAS; 4 HETEROGENEIDADE DE TIPOS.

ESQUEMA ESPECÍFICO ENTRE RED ANGUS (R) E NELORE (N) Touros ou sêmen de touros

ESQUEMA ESPECÍFICO ENTRE RED ANGUS (R) E NELORE (N) Touros ou sêmen de touros N X 47 Vacas N 1 14 m N p/ abate 8 v N descartes 8 Novilhas N Sêmen de touros R X 53 Vacas N 1 16 f RN p/abate 17 m RN p/ abate 8 v N descartes 1 Dentre as quais 8 são novilhas de reposição

RECOMENDAÇÕES 4 USO DE SISTEMAS DE CRUZAMENTOS SIMPLES 4 FORMAÇÃO DE RAÇAS OU POPULAÇÕES

RECOMENDAÇÕES 4 USO DE SISTEMAS DE CRUZAMENTOS SIMPLES 4 FORMAÇÃO DE RAÇAS OU POPULAÇÕES COMPOSTAS

POR QUE RAÇAS COMPOSTAS? COMBINAR NO MESMO ANIMAL AS CARACTERÍSTICAS DESEJÁVEIS DE DUAS OU

POR QUE RAÇAS COMPOSTAS? COMBINAR NO MESMO ANIMAL AS CARACTERÍSTICAS DESEJÁVEIS DE DUAS OU MAIS RAÇAS; EXPLORAR PARTE DOS BENEFÍCIOS E CONTORNAR AS LIMITAÇÕES INERENTES AO USO DOS CRUZAMENTOS SISTEMÁTICOS.

BASES TEÓRICAS CARTWRIGHT, T. C. Selection criteria for beef cattle for the future. J.

BASES TEÓRICAS CARTWRIGHT, T. C. Selection criteria for beef cattle for the future. J. Anim. Sci. 30(5): 706 -711, 1970. Dickerson, G. E. Inbreeding and Heterosis in animals. In: Proceedings of the Anim. Breed. Genet. Symp. Champaign, Amer. Soc. Anim. Sci. /Amer. Dairy Sci. Assoc. pp 54 -77. 1973.

VANTAGENS DAS RAÇAS COMPOSTAS 4 EXPLORAÇÃO DAS HETEROSES INDIVIDUAL, MATERNA E PATERNA; 4 SIMPLIFICAÇÃO

VANTAGENS DAS RAÇAS COMPOSTAS 4 EXPLORAÇÃO DAS HETEROSES INDIVIDUAL, MATERNA E PATERNA; 4 SIMPLIFICAÇÃO DO MANEJO DO REBANHO; 4 UNIFORMIZAÇÃO DA PRODUÇÃO.

CONDIÇÕES QUE FAVORECEM A FORMAÇÃO DE COMPOSTAS GRANDES DIFERNÇAS ENTRE AS RAÇAS PARA CARACTERÍSTICAS

CONDIÇÕES QUE FAVORECEM A FORMAÇÃO DE COMPOSTAS GRANDES DIFERNÇAS ENTRE AS RAÇAS PARA CARACTERÍSTICAS INDIVIDUAIS, MATERNAS E PATERNAS; A HETEROSE FOR ATRIBUÍDA À DOMIN NCIA.

PERSPECTIVAS DAS RAÇAS COMPOSTAS 4 AUMENTOS DE 9% A 20% NA QUANTIDADE DE CARNE

PERSPECTIVAS DAS RAÇAS COMPOSTAS 4 AUMENTOS DE 9% A 20% NA QUANTIDADE DE CARNE PRODUZIDA POR VACA EXPOSTA À REPRODUÇÃO, DEPENDENDO DO NÚMERO DE RAÇAS ENVOLVIDAS E DA COMPOSIÇÃO RACIAL DO COMPOSTO.

HISTÓRICO USA (NEBRASKA) COMPOSTOS EXPERIMENTAIS MARC I = (1/4 C + 1/4 B +

HISTÓRICO USA (NEBRASKA) COMPOSTOS EXPERIMENTAIS MARC I = (1/4 C + 1/4 B + 1/4 L + 1/8 H + 1/8 A). MARC II = (1/4 G + 1/4 S + 1/4 H + 1/4 A). MARC III = (1/4 R + 1/4 P + 1/4 H + 1/4 A). C = CHAROLÊS, B = PARDO SUÍÇO, L = LIMOUSIN, H = HEREFORD, A = ANGUS, G = GELBVIEH, S = SIMENTAL, R = RED POLL E P = PINZGAUER

COMPOSTOS COMERCIAIS STABILIZER (1/4 GELBIVIEH + 1/4 SIMENTAL + 1/4 HEREFORD + 1/4 ANGUS);

COMPOSTOS COMERCIAIS STABILIZER (1/4 GELBIVIEH + 1/4 SIMENTAL + 1/4 HEREFORD + 1/4 ANGUS); RANGE MAKER (3/8 ABERDEEN ANGUS + 3/8 SOUTH DEVON TARANTAISE); + 1/8 SALERS + 1/8 RANGE CALVER (1/4 ABERDEEN ANGUS + 1/4 SOUTH DEVON + 1/4 JERSEY + 1/8 SALERS + 1/8 TARANTAISE).

COMPOSTOS BRASILEIROS CANCHIM (5/8 CHAROLÊS + 3/8 ZEBU). IBAGÉ (5/8 NELORE). ABERDEEN ANGUS +

COMPOSTOS BRASILEIROS CANCHIM (5/8 CHAROLÊS + 3/8 ZEBU). IBAGÉ (5/8 NELORE). ABERDEEN ANGUS + 3/8 FÊNIX (8/32 CHIANINA + 8/32 CHAROLÊS + 8/32 NELORE + 5/32 SHORTHORN + 3/32 BRAHMAN). PROJETO PAIOLÃO (50% ZEBUÍNO (BRAHMAN E NELORE) E 50% TAURINO (ANGUS E CHIANINA)). TROPICANA (5/8 CARACU + 3/8 BLONDE D’AQUITAINE).

POR QUE O PURUNÃ? AS RAÇAS CHAROLÊS, CARACU, ABERDEEN ANGUS E CANCHIM PROPORCIONAM UM

POR QUE O PURUNÃ? AS RAÇAS CHAROLÊS, CARACU, ABERDEEN ANGUS E CANCHIM PROPORCIONAM UM BOM EQUILÍBRIO DE CARACTERÍSTICAS PATERNAS E MATERNAS. EM 1996, TENDO QUATRO POPULAÇÕES BIMESTIÇAS, O IAPAR JÁ HAVIA PERCORRIDO A METADE DO CAMINHO PARA A FORMAÇÃO DE UMA RAÇA QUADRI-MESTIÇA.

POR QUE O PURUNÃ? 4 EVIDÊNCIA EXPERIMENTAL DE RETENÇÃO DE HETEROSE PARA REPRODUÇÃO, GANHO

POR QUE O PURUNÃ? 4 EVIDÊNCIA EXPERIMENTAL DE RETENÇÃO DE HETEROSE PARA REPRODUÇÃO, GANHO DE PESO E CARACTERÍSTICAS DE CARCAÇA EM GERAÇÕES AVANÇADAS DOS CRUZAMENTOS CHAROLÊS X CARACU E ABERDEEN ANGUS X CANCHIM. 4 O MEIO CRIATÓRIO DE CENTRO-SUL DO ESTADO REVELOU-SE RECEPTIVO AO USO DE TOUROS MESTIÇOS.

SEAB / DEPEC – PROGRAMA DE INCENTIVO AO MELHORAMENTO GENÉTICO DO REBANHO DE CORTE

SEAB / DEPEC – PROGRAMA DE INCENTIVO AO MELHORAMENTO GENÉTICO DO REBANHO DE CORTE DO PARANÁ - 1997

SEAB / DEPEC – PROGRAMA DE INCENTIVO AO MELHORAMENTO GENÉTICO DO REBANHO DE CORTE

SEAB / DEPEC – PROGRAMA DE INCENTIVO AO MELHORAMENTO GENÉTICO DO REBANHO DE CORTE DO PARANÁ - 1997

O QUE É O PURUNÃ?

O QUE É O PURUNÃ?

TIPO E NÚMERO DE ACASALAMENTOS ENTRE PUROS PARA O PERÍODO 1997/2008

TIPO E NÚMERO DE ACASALAMENTOS ENTRE PUROS PARA O PERÍODO 1997/2008

TIPO E NÚMERO DE ACASALAMENTOS ENTRE MESTIÇOS PARA O PERÍODO 1997/2008

TIPO E NÚMERO DE ACASALAMENTOS ENTRE MESTIÇOS PARA O PERÍODO 1997/2008

O QUE DISTINGUE O PURUNÃ? 4 INCORPORARÁ TODO O AVANÇO GENÉTICO ALCANÇADO PELA SELEÇÃO

O QUE DISTINGUE O PURUNÃ? 4 INCORPORARÁ TODO O AVANÇO GENÉTICO ALCANÇADO PELA SELEÇÃO DAS QUATRO RAÇAS FUNDADORAS. 4 NÃO TERÁ CONSANGÜINIDADE. PROBLEMAS DE 4 PERMITIRÁ ESTUDOS DE RETENÇÃO DE HETEROSE, PERDAS EPISTÁTICAS E VARI NCIA GENÉTICA NÃO-ADITIVA. 4 TERÁ A PARTICIPAÇÃO DE CRIADORES.

COMPOSIÇÃO RACIAL DO PURUNÃ CHAROLÊS 40% CARACU 25% ABERDEEN ANGUS 25% ZEBU 10%

COMPOSIÇÃO RACIAL DO PURUNÃ CHAROLÊS 40% CARACU 25% ABERDEEN ANGUS 25% ZEBU 10%

PERSPECTIVAS DO PURUNÃ 4 COM QUATRO RAÇAS, AS ESTIMATIVAS TEÓRICAS INDICAM AUMENTOS DE 15%

PERSPECTIVAS DO PURUNÃ 4 COM QUATRO RAÇAS, AS ESTIMATIVAS TEÓRICAS INDICAM AUMENTOS DE 15% A 18% NA QUANTIDADE DE CARNE PRODUZIDA POR VACA EXPOSTA À REPRODUÇÃO.

PRINCIPAIS RESULTADOS DE PESQUISA Pesos A retenção da superioridade dos mestiços em relação aos

PRINCIPAIS RESULTADOS DE PESQUISA Pesos A retenção da superioridade dos mestiços em relação aos puros, nas gerações avançadas da população composta, depende de um programa de seleção capaz de anular os efeitos da recombinação. Desempenho em confinamento A primeira geração de animais quadri mestiços (Purunã) apresentou desempenho igual ao dos bi –mestiços e ao das raças paternas envolvidas na formação desse composto.

PRINCIPAIS RESULTADOS DE PESQUISA Carcaça O desempenho das duas primeiras gerações do composto Purunã

PRINCIPAIS RESULTADOS DE PESQUISA Carcaça O desempenho das duas primeiras gerações do composto Purunã é igual ao desempenho médio das raças que o originaram. Qualidade da carne Nenhum efeito importante foi detectado pelos contrastes entre conjuntos de médias de grupos genéticos, havendo, portanto, desempenho igual entre as duas gerações do Purunã e a média das raças paternas.

SITUAÇÃO ATUAL CREDENCIAMENTO PARA EMISSÃO DO CEIP; RECONHECIMENTO DA RAÇA.

SITUAÇÃO ATUAL CREDENCIAMENTO PARA EMISSÃO DO CEIP; RECONHECIMENTO DA RAÇA.

EXPOSIÇÃO FEIRA AGROPECUÁRIA E INDUSTRIAL DE FRANCISCO BELTRÃO - 2008

EXPOSIÇÃO FEIRA AGROPECUÁRIA E INDUSTRIAL DE FRANCISCO BELTRÃO - 2008

VIA RURAL – LONDRINA - 2008

VIA RURAL – LONDRINA - 2008

29 a EXPOVEL – CASCAVEL - 2008

29 a EXPOVEL – CASCAVEL - 2008

EXPOPATO – PATO BRANCO - 2008

EXPOPATO – PATO BRANCO - 2008

Recomendações para a formação de raças compostas: 1. Definição do tipo biológico que vai

Recomendações para a formação de raças compostas: 1. Definição do tipo biológico que vai caracterizar a nova raça, por exemplo: porte médio, precoce, tolerante ao calor e boa produção de leite; 2. Escolha das raças integrantes em função das características definidoras do tipo biológico do composto, procurando incluir raças cujos valores genéticos se complementem; isto é, se uma raça é forte em ganho de peso a outra deve ser precoce; 3. Definição da percentagem de participação de cada raça em função do equilíbrio pretendido entre as características definidoras do tipo biológico do composto, ou seja, se ganho de peso é mais importante que produção de leite, então a raça pesada terá que entrar em maior proporção que a raça produtora de leite; 4. Definição de um sistema de acasalamentos que proporcione a desejada percentagem de cada raça prevista no composto dentro do menor tempo possível; 5. Estabelecimento do tamanho do rebanho ou do sistema de acasalamentos que minimize os efeitos da consangüinidade; 6. Implementação de um sistema de controle genealógico e de registro de desempenho para auxiliar na seleção futura; 7. Implementação de um critério de seleção para manter e melhorar as características desejadas.