FESTIVAL PARANAENSE DE ARTE E TRADIO 2016 Painel
- Slides: 37
FESTIVAL PARANAENSE DE ARTE E TRADIÇÃO 2016
Painel artistico FEPART 2016 Toledo-PR
A ARTE DO BEM DANÇAR
DANÇA Sequência de movimentos corporais executados de maneira ritmada, em geral ao som de música ( dicionário Aurélio); Tudo isso é uma conclusão muito simples fria e técnica. Visão superficial dessa arte.
Conceitos Básicos As danças tradicionais gaúchas originaram-se das antigas danças brasileiras e das trazidas pelos imigrantes. Estas danças aqui se “agaucharam”, adquirindo cor local e foram marcadas por duas das principais características da alma do gaúcho: teatralidade e o respeito à mulher
O que é FOLCLORE?
. . . Numa visão de sentido popular, o folclore vem sendo divulgado, como aquele motivo que “se origina do homem, da terra e da tradição: o homem cria valores, difunde-os, reformula-os, de acordo com suas concepções; a terra dá o ambiente, adapta as ideias universais e às formas regionais. A tradição é recriada aqui, adaptada e elaborada, não o que é do passado, mas o que é conservado em sua forma e reinterpretado em suas características. Só é folclore o que o povo aceita; só se torna tradição o que o povo acolhe e difunde. Este é o que cria, recria, transforma”.
Conceito Universal de Harmonia
S. F. , Conjunto de sons que constituem acorde musical, arte de ordenar os acordes musicais, boa disposição (no conjunto), proporção, ordem agradável à vista, paz e amizade (entre pessoas), concórdia, conformidade, coerência, união por engrenagem.
Um elemento que tem harmonia estará disposto de forma equilibrada e justa entre as partes DE UM TODO. Cada grupo tem sua linguagem de harmonia e tem sua oportunidade de levar isso a palco.
CORREÇÃO COREOGRAFICA
São todos os passos fundamentais realizados corretamente , assim como as figuras descritas para cada tema coreográfico.
INTERPRETAÇÃO artistica
O dançar gauchesco envolve a conquista do par, atenção para com este; * A expressão gestual, facial e corporal realizada em cada parte das danças, com as características da sua geração coreográfica. * É a arte de expressar teatralmente o tema proposto; * A transmissão de um sentimento frente ao tema; * as danças tem crescente conforme as características da mesma;
Sapatear
“Dominantemente , é uma expressão calada, de uma viril elegância, de hábil agilizar teatralizado, no, qual, o bailarino gaúcho se apresenta e “conversa” coreograficamente , através dos pés de forma nativa e , quando em companhia do par (sua prenda), numa expressão de respeitável envolvimento conquistador e amoroso”
DANÇAS E DANÇARES “. . . Sapateador que se presa, não entra “chão a dentro”, fazendo barulho, ”se eleva “ do solo, “se desprende”, de forma sublime e máscula, sem perder a sonoridade firme e límpida dos correspondentes tempos fortes, e fracos de uma música, entre batidas marcantes e tênues, vibrantes e suaves , fugindo , outrossim, de “ pisar em ovos” ou “ em flores”. Outrossim , existem muitos “virtuosos” sapateadores destituidos de qualidade interpretetativa, que “ enchem” uma coreografia complicados e exagerados “floreios”, sem nenhuma ARTE.
SARANDEIO E MENEIOS Sarandeio ( do espanhol) sarandeio, é o gracioso movimento que a dama executa, geralmente segurando a saia, enquanto o cavalheiro sapateia. É o elemento coreográfico que tem por finalidade explorar a graça feminina. Assim sendo, os “passos” do sarandeio não se limitam por esquemas ou explicações pormenorizadas, sendo que o limite do sarandeio é a própria graça da gauchinha, desenvolvendo-se livremente de acordo com as possiblidades individuais e a característica de cada dança. Meneios, movimento do corpo ou parte dele, gesto, trejeitos.
TERRITORIALIDADE NO DANÇAR A noção de Territorialidade na dança é pela distância entre o cavalheiro e a dama na formação de um pas, ou disposição conveniente do grupo de dançarinos temas de conjuntos no salão. É de capital significado para a adequação harmônica das figuras coreográficas. . a Territorialidade entre um par no cilco das danças de pares enlaçados é com certeza diferente do que no ciclo do fandango ou minueto ou contradanças. Paixão Cortês Picoteios & Saracoteios/2003
Apresentação de uma dança Inicia quando da alusão à dança ( pedido da dança, uma glosa, uma pajada, uma declamada, um levante ou introdução musical da própria dança e termina ao final daquela. Na avaliação não levamos em conta as coreografias, contradanças realizadas entre uma dança tradicional, sem acarretar prejuízo ou valorização frente estas apresentações. O que levamos em conta são as características de cada dança, suas características coreográficas e o trajar proposto.
Ciclos coreográficos
FANDANGO
Predomina as danças de pares SOLTOS-INDEPENDENTES. Os peões e as damas as vezes se aproximam, as vezes fogem, simulando negaças de namoriscos, e trocando entre si uma linguagem mímica de conquista amorosa, sem que os corpos se toquem. Não há diálogos de palavras entre os dançarinos. A “fala” era feita e ouvida através de expressões corporais, sapateios, sarandeios, roseteados, e conversas de olhar, principalmente.
O peão chama a atenção para si, com adequados sapateios, sem ser brutal nem barulhento, porém sem pisar em ovos. Já a prenda realizava airosos movimentos corporais com singeleza, através de sarandeios, recatados, sem exageros, com meneios graciosos, pudorosos, alternados aos sapateios de ser par. Batidas de palmas e castanholar de dedos são freqüentes (tendo quase a mesma função entre si), de acordo com a mensagem da dança.
MINUETO
A nova dança, da segunda geração que chegou, se caracterizou por vários pares dançando simultaneamente, distribuídos em fileiras (ou meia-lua) de homens à frente de outra respectiva de damas. Um mestre-dedança comandava, sendo exemplo para passos e gestos (todos COMEDIDOS E REFINADOS, como ETIQUETA da época)de todo o conjunto. Peão e prenda tomavam-se suavemente as mãos, executando LENTOS giros, fazendo REVERÊNCIAS de um para o outro.
Os gestos REFINADOS, os passos COMEDIDOS, influíram em todo o relacionamento coreográfico entre o homem e a mulher. É o que se observa no caranguejo e nos passeios do ANÚ, da queromana, etc, em momentos significativos que relembram cerimônias palacianas. * Música: A música é cadenciada e bem cantada, onde os passeios são “levantes dançados”, com passos a cada sílaba do cantor
CONTRADANÇAS
Danças onde se dá o braço à prenda, com movimentos e musicalidades vivas e descontraídas. Ou formavam-se rodas ou fileiras opostas, com desenhos e figuras geométricas (rodas e círculos, por exemplo), dando-se as mãos e braços, sob comandos (a exemplo do rilo). Pares agem DEPENDENTES um dos outros.
Em vez de passos maneirosos (de antes), agora surgiram danças com evoluções VIVAS e DESCONTRAÍDAS. Elas deram início ao novo ciclo coreográfico, a das CONTRADANÇAS. Homens e mulheres (aos pares) postavam-se em duas fileiras paralelas ou em roda (ou círculo), dandose às mãos ou os braços, e sob comandos realizavam figuras geométricas ou sugestões de desenhos. Anteriormente (na geração dos sapateios fandanguistas) o homem e a mulher dançavam sem contato. Com a CONTRADANÇA o homem deu o braço à mulher, se aproximando mais.
Música: na música, assim como na dança, nasceram nessa geração mais animadas. Assim a música, apesar de cadenciada, é bem tocada, bem animada, onde os floreios obedecem aos tipos danças e ritmos, animando-as. Cantos são animados e bem interpretados pelo cantor. Já os levantes são mais melódicos, sumindo com o tempo.
Pares enlaçados
Com a valsa se inicia uma quarta geração de coreografias: a de danças ENLAÇADAS (pares independentes, soltos e sem comando), executando passos, girando em torno de si, contornando o salão. A dama, tomada pela cintura com graciosos meneios. Corpos frente a frente. Trocas de falas, incluindo juras de amor. Tudo isso constituíam os motivos marcantes para que as danças enlaçadas penetrassem nos salões e bailes do nosso meio
O homem passou a abraçar e chegar mais perto da dama tendo como desculpa a dança. Agora existiam movimentos gracioos da prenda, porém com “juras de amor”, sendo permitido pela “etiqueta” a conversa entre os pares, dançando INDEPENDENTE uns dos outros, sendo cada um com seus movimentos, suas figuras, preocupados mais com as “juras” do que com figuras em si.
Espontaneidade e técnica precisam andar lado a lado, não existe a possibilidade de uma apresentação apenas técnica ou apenas espontânea ser superior a uma que misture técnica e espontaneidade, ambas são ligadas desde a raiz e impossíveis de serem analisadas em separado.
Referencias bibliográficas: bailes e Gerações dos bailares campestres, J. C. Paixão Côrtes Danças e Andanças J. C. Paixão Côrtes e L. C. Barbosa Lessa Danças Tradicionais Gaúchas – 4ª edição – MTG –RS Citações de diversos estudiosos e pesquisadores anônimos dança gaúcha.
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