IDES NORDESTE INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL E SOCIAL
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IDES NORDESTE INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL E SOCIAL DO NORDESTE CURSO: PEDAGOGIA I MUNICÍPIO: QUIXERAMOBIM-CE. DISCIPLINA: LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS – LIBRAS PROFESSOR (A): PAULA HEVELINE DE CASTRO ALMEIDA DATAS: 09 e 23/03/2019 SOBRAL-CE
Acolhida • Dinâmica da arvore • Objetivo: autoconhecimento
OBJETIVOS: • CONHECER OS PAR METROS ASSOCIADOS AO ENSINO DA LIBRAS. • ENTENDER OS TIPOS E GRAUS DE SURDEZ • CONHECER SOOBRE A HISTÓRIA E EDUCAÇÃO DOS SURDOS NO BRASIL • ENTENDER SOBRE O PRINCÍPIO DE INCLUSÃO DO SURDO EM SOCIEDADE
LINGUA BRASILEIRA DE SINAIS • Pode ser definida como uma língua natural usada pela maioria dos surdos no Brasil.
Língua de Sinais. . . • A Libras, tem sua origem na Língua de Sinais Francesa, não é universal. Cada país possui sua própria língua de sinais, que sofre influencia da cultura nacional.
PAR METROS • CONFIGURAÇÃO DAS MÃOS • PONTO DE ARTICULAÇÃO • MOVIMENTO • EXPRESSÃO FACIAL E/OU CORPORAL • ORIENTAÇÃO / DIREÇÃO • GRAFIA • DATILOLOGIA • VERBOS • FRASES • PRONOMES PESSOAIS
SURDEZ • É a perda, maior ou menor, da percepção normal dos sons
MEDIDAS DA AUDIÇÃO • O audiômetro é um aparelho utilizado para medir a sensibilidade auditiva de um individuo. • Audição normal • Surdez leve • Surdez moderada • Surdez acentuada • Surdez severa • Surdez profunda
PERDAS AUDITIVA • Surdez leve: de 16 a 40 d. B. Neste caso a pessoa pode apresentar dificuldade para ouvir o som do tic tac do relógio, ou mesmo uma conversação silenciosa.
SURDEZ MODERADA • Perda auditiva entre 40 e 70 d. B, os sons parecem ficar distorcidos , até mesmo sons de campainhas ou telefones passar a ser difícil de ouvir.
SURDEZ SEVERA • Perda auditiva de 70 e 90 d. B, raramente se assusta com sons altos, e o aprendizado, no caso de crianças se torna muito difícil, fazendo também com que se tenha atraso no desenvolvimento da linguagem.
SURDEZ PROFUNDA • Perda auditiva superior a 90 db, perde totalmente a capacidade de ouvir qualquer som.
CARACTERIZAÇÃO DA SURDEZ • O conhecimento sobre a caracterização da surdez permite aqueles que se relacionam ou pretendem desenvolver algum tipo de trabalho pedagógico com as pessoas surdas. • A surdez se divide em dois grandes grupos. • Congênita: o individuo já nasceu surdo. • Adquirida: perde a audição no decorrer da vida.
PERDAS AUDITIVAS • Perdas auditivas de condução. • Perdas auditivas Sensório-Neurais.
CONDUTIVA: • Quando está localizada no ouvido externo ou ouvido médio; as principais causas deste tipo são otites, rolha de cera, acúmulo de secreção; na maioria dos casos, essas perdas são reversíveis após tratamento.
Neurossensorial: • Quando a alteração está localizada no ouvido interno, esse tipo de lesão é irreversível; as causas mais comum é meningite e a rubéola
MISTA : • Quando a localizada geralmente genéticos, formação. alteração auditiva está no ouvido externo, ocorre devido a fatores determinantes de má
CENTRAL: • A alteração pode se localizar desde o tronco cerebral até as regiões subcorticais e córtex cerebral.
AFINAL QUEM SÃO OS SURDOS? • São aqueles sujeitos que possuem surdez e utilizam a comunicação espaço-visual como meio para se comunicar com o mundo em substituição á audição e a fala.
DEFICIENTE AUDITIVO, SURDO OU SURDO MUDO?
• Surdo mudo: é mais antiga e inadequada denominação atribuída ao surdo, e infelizmente ainda é utilizada em certas áreas e divulgada nos meios de comunicação. • Deficiente auditivo: não participa de Associação e não sabe Libras. • Surdo: é aquele que tem a LIBRAS como sua língua.
É possível concluir que a surdez é a dificuldade parcial ou total no que se refere á audição e a surdez é um problema ligado á voz. Portanto não confunda o Surdo não é mudo!
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO DOS SURDOS.
• Seres não humanos, inúteis a Sociedade; VISÃO NA ANTIGUIDADE • Símbolos do pecado, castigo, (maioria era sacrificada) • Não podiam casar e nem ter direitos. Ø “Aristóteles considerava que a linguagem era o que dava condição de humano para o individuo. Por tanto, sem linguagem, o surdo era considerado não humano. Para ele, também, o surdo não tinha a possibilidade de aprender e desenvolver suas faculdades intelectuais. ”
• Seres dignos da caridade; • Seres educáveis; VISÃO MEDIEVAL À MODERNIDADE • Nobres são educados por monges, professores itinerantes; • Descoberta da datilologia, pelo 1º professor de surdo do mudo Pedro Ponce de León.
Desenvolvimento de método de ensino, descoberta da Linguagem de Sinais; VISÃO DA MODERNIDADE E CONTEMPORANEIDADE • Primeira escola de surdo em Língua de Sinais, INESM de Paris - 1. 756 • INES - Rio de Janeiro – 1. 850 • ICES em Fortaleza - 1962
• Na década de 80, a filosofia do Bilinguismo surge trazendo a ideia de que o surdo deve primeiramente adquirir a Língua de Sinais (considerada sua língua materna e natural). Somente como segunda língua deveria ser ensinada a língua oficial do país na forma escrita. A ótica do Bilinguismo é focar a surdez como uma diferença linguística, e não como uma deficiência a ser normalizada por meio da reabilitação (visão oralista).
EXERCITANDO
Em consequência do famoso Congresso de Milão ocorrido em 1880 quando se considerou que a melhor forma de educação do surdo seria o oralismo, as escolas de surdos abandonaram a Língua se Sinais. Fato que gerou sérias controvérsias, já que os maiores interessados, os próprios surdos, sequer foram consultados. 1) Na filosofia oralista busca-se a integração da criança surda na comunidade de ouvintes desenvolvendo a língua oral. Desse modo a surdez passa a ser uma deficiência que deve ser minimizada através da estimulação auditiva. 2) O surdo para viver em sociedade deveria “ouvir” (com o uso de aparelhos auditivos e com o uso de técnicas de leitura labial) e “falar” através de exaustivos exercícios, ficando a comunicação escrita por último recurso. Para que fosse aceito pelo grupo social o surdo deveria então “superar” o defeito de nascença. 3) A oralização passou a ser então o principal objetivo da educação do surdo. O ensino de outras disciplinas escolares ficou relegado a segundo plano, gerando um período de queda no nível de escolarização dos surdos. 4) O oralismo dominou o mundo até a década de 60, quando Willian Stokoe publicou o artigo “Sign Language Structure: Na Outline Of the usual Communicaton System of the American Deaf”, demonstrando que a língua de sinais usada pelos americanos, é uma língua com todas as características das línguas orais.
Questão • Assinale a alternava correta: a) Somente as afirmativas 1, 2 e 3 estão corretas. b) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 estão corretas. c) Somente as afirmativas 1, 2 e 4 estão corretas. d) As afirmativas 1, 2, 3, e 4 estão corretas
FILOSOFIA DA COMUNICAÇÃO TOTAL • Uso da linguagem(mímicas gestos, fala) é observado que não é uma língua.
• A língua de sinais como primeira língua e o português escrito como segunda língua; BILINGUISMO • Movimentos pelo Respeito as comunidades surdas.
IMPORTANTE • Na década de 80, a filosofia do Bilinguismo surge trazendo a ideia de que o surdo deve primeiramente adquirir a Língua de Sinais (considerada sua língua materna e natural). Somente como segunda língua deveria ser ensinada a língua oficial do país na forma escrita. A ótica do Bilinguismo é focar a surdez como uma diferença linguística, e não como uma deficiência a ser normalizada por meio da reabilitação (visão oralista).
exercitando
• Em consequência do famoso Congresso de Milão ocorrido em 1880 quando se considerou que a melhor forma de educação do surdo seria o oralismo, as escolas de surdos abandonaram a Língua se Sinais. Fato que gerou sérias controvérsias, já que os maiores interessados, os próprios surdos, sequer foram consultados. 1) Na filosofia oralista busca-se a integração da criança surda na comunidade de ouvintes desenvolvendo a língua oral. Desse modo a surdez passa a ser uma deficiência que deve ser minimizada através da estimulação auditiva. 2) O surdo para viver em sociedade deveria “ouvir” (com o uso de aparelhos auditivos e com o uso de técnicas de leitura labial) e “falar” através de exaustivos exercícios, ficando a comunicação escrita por último recurso. Para que fosse aceito pelo grupo social o surdo deveria então “superar” o defeito de nascença. 3) A oralização passou a ser então o principal objetivo da educação do surdo. O ensino de outras disciplinas escolares ficou relegado a segundo plano, gerando um período de queda no nível de escolarização dos surdos. 4) O oralismo dominou o mundo até a década de 60, quando Willian Stokoe publicou o artigo “Sign Language Structure: Na Outline Of the usual Communicaton System of the American Deaf”, demonstrando que a língua de sinais usada pelos americanos, é uma língua com todas as características das línguas orais.
INCLUSÃO • A lei da inclusão escolar preconiza que todas as crianças estejam na escola, mesmo aquelas que anteriormente foram excluídas. . .
• Incluir alunos surdos em salas de aula do ensino comum vai além de modificar a estrutura física da escola: requer o conhecimento sobre libras. . .
• DESABAFO DE UM JOVEM SURDO
• . . . Nós surdos enfrentamos terríveis dificuldades desde que nascemos. Nascemos estrangeiros na nossa própria família, porque usamos outra língua, a língua de sinais. Acreditamos que a maioria da sociedade – os ouvintes - por não entenderem a língua de sinais e a sua importância no nosso desenvolvimento cognitivo, nos impede de desenvolvê-la. Por isso, iniciamos uma trajetória dolorosa na educação. • Nossa educação é marcada por incompreensões de todas as pessoas envolvidas. Em cada rosto de surdo encontram-se os limites, as dificuldades, levando-nos a achar que se não aprendemos iguais aos ouvintes é porque somos incompetentes, incapazes. • A educação é um importante caminho para que possamos nos desenvolver como sujeito inserido no mundo. Entretanto, esta mesma educação pode impedir de conquistar o nosso espaço, quando não permite que aprendamos, quando dão um certificado de conclusão de um curso que não assimilamos seus conteúdos, quando nos forçam a ficarem horas e horas numa sala de aula sem entender o que estão falando e ensinando. Sem ter nada que nos motive.
• Somos frutos de uma escola que não nos dar o devido respeito como sujeito. Ainda propagam que nos surdos estamos integrados e felizes. Não é verdade, estamos numa escola que nem aprendemos a nossa língua, a língua de sinais, e nem a língua portuguesa falada e escrita. • Dizem que tem que seguir os Princípios da CONVENÇÃO SOBRE OS DIREITOS DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA. Param nós surdos, estes princípios estão sendo altamente violados. Na Convenção, na alínea a) garante o respeito pela dignidade inerente à autonomia individual, inclusive a liberdade de fazer suas próprias escolhas. Na alínea h), o direito da pessoa com deficiência de preservar sua identidade. Aonde o surdo numa escola inclusiva tem o poder de escolha, de opinar? Como preservar sua identidade se ele mesmo não sabe quem é? Nem é surdo nem ouvinte. • E preciso que os “intelectuais” permitam que os surdos se manifestem, diga o que e melhor para ele e que a sua opinião seja considerada e respeitada. • Estou aqui usando a minha língua, a LIBRAS, me expressando por ela dizendo o que sinto e o queremos.
• Escola em Língua de Sinais; QUAL O MODELO EDUCACIONAL MAIS VIÁVEL? • Escola bilíngue • Surdos juntos ao seus pares; • Inclusão com interpréte fluente em LIBRAS;
• Lei 10. 346/2002, da acessibilidade; LEIS QUE GARANTEM ACESSIBILIDADE DOS SURDOS • Lei 10. 436/2002, que oficializa a LIBRAS • Decreto 5. 262/2005 que regulamenta e determina no art. VI. que União, Estados e Municípios devem garantir o ensino da LIBRAS.
Estudo do Decreto 5. 262/2005 que regulamenta e determina no art. VI. que União, Estados e Municípios devem garantir o ensino da LIBRAS Discussões em equipes sobre os capítulos de cada decreto. Apresentação das equipes ( socialização)
Trabalho em equipes Discutir em equipe o decreto constitucional 5. 626, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2005 Cada equipe deverá socializar com a sala seu capitulo, de forma criativa e inovadora Observação importante: todos da equipe devem participar em alguma etapa dos processos. Sugestões: Ø Teatro Ø Música Ø Paródia Ø Recitações Ø Poemas Ø cordel Ø Artigo de opinião Ø Jogral Ø Parágrafos comentados • Invente, tente, faça a sua sala de aula diferente.
Surdo pode ter filhos ouvintes? Surdo é deficiente auditivo? MITOS SOBRE A Surdo é doente? Todo surdo é mudo? SURDEZ Se usar sinais não vai falar Surdo pode dançar, rir e gritar? A inclusão escolar possibilita o desenvolvimento da lingua oral?
Individuo que escuta com os olhos e fala com as mãos. Tem comunicação visual espacial E AFINAL QUEM É O SURDO? Individuo que não ouve, mas vê , sente e se emociona.
BIBLIOGRAFIA • • • • • BRITO, Lucinda Ferreira. Por uma gramática de línguas de sinais. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1995. COUTINHO, Denise. LIBRAS e Língua Portuguesa: Semelhanças e diferenças. João Pessoa: Arpoador, 2000. FELIPE, Tânia A. Libras em contexto. 7. Ed. Brasília: MEC/SEESP, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: LABORIT, Emanuelle. O Vôo da Gaivota. Paris: Copyright Éditions, 1994. QUADROS, Ronice Muller de. Língua de sinais brasileira: estudos lingüísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004. SACKS, Oliver W. Vendo Vozes: uma viagem ao mundo dos surdos. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. SKLIAR, Carlos. A Surdez: um olhar sobre as diferença. Porto Alegre: Mediação, 1998. STRNADOVÁ, Vera. Como é ser surdo. Babel, 2000.
• Obs: Enviar até dia 29/03/2019 (prazo máximo) para este e-mail • Paulahevelineqxb@gmail. com
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