INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL E SOCIAL DO NORDESTE









































































































































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INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL E SOCIAL DO NORDESTE CURSO DE ADMINISTRAÇÃO PROFESSORA: VERONICA UCHOA DISCIPLINA: CONTABILIDADE DE CUSTOS Carga Horaria: 40 horas

Ementa: A Contabilidade de Custos, a Financeira e a Gerencial. Terminologia e Implantação de Sistemas de Custos. Princípios Contábeis aplicados a Custos. Classificações de Custos. Esquema Básico e Departamentalização. Critérios de Rateio. Custos Indiretos de Fabricação. Materiais Diretos e Mão-de-obra Direta. Produção por Ordem e Produção Contínua.

CONTABILIDADE DE CUSTOS ü A Origem da Contabilidade de Custos “Contabilidade de Custos é o ramo da contabilidade que se destina a produzir informações para os diversos níveis gerenciais de uma entidade. ” Leone (1997, p. 19) 3

ORIGEM DA CONTABILIDADE DE CUSTOS n Antes da Revolução industrial, os produtos eram fabricados por artesãos que, via de regra, não constituíam pessoas jurídicas e pouco preocupavam-se com o cálculo de custos. n Nasceu da Contabilidade financeira, quando da necessidade de avaliar estoques na indústria. n A contabilidade nessa época, tinha sua aplicação maior no segmento comercial, sendo utilizada para apuração do resultado do exercício. Porém, com o incremento da indústria surge a necessidade de cálculo de custos para formação de estoques.

A APURAÇÃO DO RESULTADO Exemplo: n Vendas n (-) custo das mercadorias vendidas n (=) lucro bruto n (-) despesas administrativas n (-) despesas comerciais n (-) despesas financeiras n (=) lucro/prejuízo n Na atividade comercial o custo da mercadoria vendida era fácil de ser identificado, uma vez que sua composição resulta do valor pago pela mercadoria, mais tributos não compensáveis, mais fretes pagos e seguros.

ORIGEM DA CONTABILIDADE DE CUSTOS No caso de haver variação de estoques, aplica-se a fórmula envolvendo, estoque inicial, compras e estoque final para se encontrar o CMV = Ei + Comp – Ef No segmento industrial, a mesma sistemática de cálculo de custo dos produtos não poderia ser utilizada, uma vez que o fabricante compra materiais e os transforma, pagando mão-de-obra para elaborá-los e ainda consumo de uma infinidade de outros custos (energia, água etc. ), para enfim gerar o bem para venda.

CONTABILIDADE NO SEGMENTO INDUSTRIAL Vários insumos são consumidos para elaboração de um novo produto, não é tão simples o cálculo de custos a ser implementado. E essa dificuldade fez surgir a contabilidade de custos, inicialmente com a finalidade de mensurar os estoques produzidos, fornecer dados de custos apropriados às demonstrações contábeis e determinar o resultado do exercício. a três finalidades principais: n a) Fornecer dados de custos para a medição dos lucros e avaliação dos estoques. n b) Fornecer informações aos dirigentes para o controle das operações e atividades da empresa. n c) Fornecer informações para o planejamento da direção e a tomada de decisões. n A partir da revolução industrial a contabilidade de custos muito evoluiu, passando a gerar informações, não só para controle, mas também para o planejamento e tomada de decisão.

OBJETIVO DA CONTABILIDADE DE CUSTOS Especificamente a Contabilidade de Custos objetiva a (o): n n n a) avaliação de estoques; b) atendimento das exigências ficais; c) determinação do resultado; d) planejamento; e) formação do preço de venda; f) controle gerencial; g) avaliação de desempenho; h) controle operacional; i) análise de alternativas; j) estabelecimento de parâmetros; k) obtenção de dados para orçamentos; l) tomada de decisão

A CONTABILIDADE DE CUSTO , A CONTABILIDADE FINANCEIRA E A CONTABILIDADE GERENCIAL n Muitas vezes confundimos as expressões Contabilidade Financeira, Contabilidade de Custo e Contabilidade Gerencial. São expressões sinônimas ? Representam disciplinas distintas ? São apenas enfoque diferentes dado à Contabilidade ?

DA CONTABILIDADE FINANCEIRA À CONTABILIDADE DE CUSTO n Até a Revolução Industrial(século XVIII), quase só existia a Contabilidade Financeira(ou geral), que, desenvolvida na Era Mercantilista, estava bem estruturada para servir as empresas comerciais. n Os bens eram quase todos produzidos por pessoas que poucas vezes constituíam entidades jurídicas. As empresas propriamente ditas viviam basicamente do comércio, e não da fabricação. Então, era fácil a verificação do valor de compra dos bens existentes, bastando a simples consulta aos documentos de sua aquisição.

DA CONTABILIDADE DE CUSTO À CONTABILIDADE GERENCIAL n Com o advento das indústrias, tornou-se mais complexo, pois para levantamento do balanço e apuração do resultado, não dispunha agora dos dados para poder atribuir valor ao estoque, o seu valor de “compras” na empresa comercial estava agora substituído por uma série de valores pagos pelos fatores de produção utilizados. n Devido ao crescimento das empresas, e aumento da distância entre administrador e ativos e pessoas administradas, a contabilidade de custos passou a ser encarada como uma eficiente forma de auxílio do desempenho dessa nova missão: a gerencial.

Diferenças entre: Custos, Financeira e Gerencial A contabilidade de custo se preocupa em estabelecer o preço do produto ou serviço aplicados ou consumidos na produção de outros bens. Por isso, se verifica a preocupação pela empresa industrial o controle no gasto direto sobre o produto. n n A contabilidade gerencial se preocupa também com o produto, mas com enfoque em sua comercialização, com o mercado que irá consumir e atingir para o consumo do produto final. Isto é bem visualizado na área de marketing, onde a cada dia vem se aperfeiçoando e sofisticando a venda e a comercialização. Contudo, merece também evidência todo o pessoal envolvido para o engrandecimento da empresa, alguns até ligados à divulgação e à distribuição do produto. n A contabilidade financeira se preocupa com a parte legal, estrutural da empresa e com o fluxo de caixa. Os aspectos legais do produto e sua comercialização do mercado. Ela está ligada à contabilidade gerencial como a de custo está para a financeira. Portanto, entende-se que esteja cada uma com o seu desempenho, mas ao mesmo tempo ligadas para um mesmo fim, o produto industrial e a saúde da empresa.

Nesse seu novo campo, a Contabilidade de Custos tem duas funções relevantes: n No que diz respeito ao controle, sua mais importante missão é fornecer dados para o estabelecimento de padrões, orçamento e outras formas de previsão e, um estágio imediatamente seguinte, acompanhar o efetivamente acontecido para comparação com valores anteriores definidos. n No que tange à decisão, seu papel consiste na alimentação de informações sobre valores relevantes que dizem respeito às conseqüências de curto e longo prazo sobre medida de corte de produto, fixação de preços de venda, opção de compra ou fabricação, etc. n Resumindo, a Contabilidade de Custos passou, nesses últimos anos, de mera auxiliar na avaliação dos estoques e lucros globais para importante arma de controle e base para as decisões gerencias.

n n n A contabilidade financeira está empenhada em fornecer informações financeiras para uso externo para investidores, credores, sindicatos trabalhistas, analistas financeiros, agências governamentais e outros grupos de interessados. Está preocupada com os registros apropriados, resumos e apresentação de ativos, passivos, patrimônio líquido e resultados. A contabilidade gerencial, dá origem à de custos, tem por objetivo principal fornecer informações para tomada de decisões internas. A contabilidade de custos, uma subárea da contabilidade gerencial, está preocupada com a acumulação e a análise da informação sobre custos para uso interno dos administradores, com fins de planejamento, controle, avaliação de desempenho e tomada de decisões.

IMPORTANCIA DA CONTABILIDADE DE CUSTOS n As possibilidades de utilização dos fatores de produção determinam uma variedade infinita no comportamento dos custos, tornando-se imprescindível, para a empresa ter um sistema de custos. n É difícil tomar decisões confiáveis e ter uma margem de segurança satisfatória, sem o conhecimento dos custos do modo mais real possível. Nesse sentido, as informações relativas aos custos de produção e/ou comercialização, desde que apropriadamente organizadas, resumidas e relatadas, constituem uma ferramenta administrativa da mais alta relevância. n Assim, as informações de custos transformam-se, num verdadeiro sistema de informações gerenciais, de vital importância para a administração das organizações empresariais, porque essas informações constituem um subsídio básico para o processo de tomada de decisões, bem como para o planejamento e controle das atividades empresariais.

CONTABILIDADE DE CUSTOS üIMPORT NCIA: Contabilidade de Custos acabou por passar, nessas últimas décadas, de mera auxiliar na avaliação de estoques e lucros globais para importante arma de controle e decisões gerenciais” Martins (2003, p. 22) “ 16

CONTABILIDADE DE CUSTOS üFUNÇÃO DO CONTADOR: é tarefa dos contadores transformar dados em informações, pois os dados são simplesmente um conjunto de fatos expressos como símbolos ou caracteres incapazes de influenciar decisões, até serem transformados em informações. ” “ edo e Caggiano (2004, p. 38) 17

CONTABILIDADE DE CUSTOS üFUNÇÃO DA CONTABILIDADE DE CUSTOS “Uma das funções, mais importantes da contabilidade de custos é de desenvolver informações que a gestão pode usar para planejar e controlar operações”. Vanderberck e Nagy (2001, p. 16) 18

CONTABILIDADE DE CUSTOS üCONTABILIDADE GERENCIAL Contabilidade Gerencial deve ser ponto primordial dentro das organizações, para servir a administração em todas as etapas de operação, auxiliando no momento preciso, abrangendo todas as áreas de forma a ser mais uma ferramenta de apoio aos administradores. 19

CONTABILIDADE DE CUSTOS CONTABILIDADE GERENCIAL E CONTABILIDADE DE CUSTOS 20

CONTABILIDADE DE CUSTOS A contabilidade de custos integra a “Contabilidade Gerencial”, ou seja, um sistema cujo objetivo é gerar informações úteis à administração das empresas, em todos os níveis”. Oliveira e Perez Junior (2005, p. 20) 21

CONTABILIDADE DE CUSTOS üTERMINOLOGIAS ØGASTO É o sacrifício feito a vista ou a prazo para a obtenção de bens ou serviços, independente de sua destinação dentro da empresa. O gasto sempre implica em desembolso. Os gastos podem ser investimentos, custos ou despesas. 22

CONTABILIDADE DE CUSTOS ØINVESTIMENTO É a aplicação de recursos para a obtenção de bens para a entidade que possam vir a gerar lucro durante sua atividade. ØCUSTO É o consumo de um recurso da entidade para a fabricação de seus produtos na prestação de serviços. Os gastos se tornam custos a partir do momento que são incorporados ao produto ou serviço a ser comercializado. 23

CONTABILIDADE DE CUSTOS ØDESPESA As despesas não são incluídas como custos dos produtos, mas sim como recursos consumidos fora do processo de produção ou da prestação de serviços para a obtenção de receita. ØDESEMBOLSO Caracteriza-se pela entrega de numerários (dinheiro), que pode ocorrer antes (pagamento antecipado), no momento (pagamento a vista) ou depois (pagamento a prazo) da ocorrência do gasto. 24

CONTABILIDADE DE CUSTOS ØPERDA “Não se confunde com despesa (muito menos com o custo), exatamente por sua característica de anormalidade e involuntariedade; não é um sacrifício feito com intenção de obtenção de receita”. Martins (2003, p. 26) Portanto as perdas não fazem parte dos custos de produção. 25

CONTABILIDADE DE CUSTOS RESUMO DAS TERMINOLOGIAS Terminologia em custos Características Gasto Sacrifício financeiro para se obter um bem ou serviço Investimento Bens destinados ao uso da empresa Custo Recurso consumido para a obtenção de bens e serviços Despesa Recurso consumido fora do processo produtivo para a obtenção de receita Desembolso Pagamento resultante da aquisição do bem ou serviço Perda Recurso consumido de forma involuntária 26

CONTABILIDADE DE CUSTOS üCLASSIFIÇÃO E NOMENCLATURAS ØCUSTOS DIRETOS São aqueles componentes do custo que possuem relação direta com o produto ou serviço, não necessitando de critérios de rateios para serem atribuídos aos objetos de custos. 27

CONTABILIDADE DE CUSTOS ØCUSTOS INDIRETOS Custos indiretos são assim denominados por serem os custos de difícil mensuração em relação ao objeto de custeio. ØCUSTOS FIXOS Custos fixos não sofrem oscilações em relação à produção ou a prestação de serviços, ou seja, mesmo que não haja produção eles existirão. 28

CONTABILIDADE DE CUSTOS ØCUSTOS VARIÁVEIS São aqueles que se alteram em relação ao volume produzido, ou seja, quanto maior for a produção maiores eles serão, como, por exemplo, a matéria-prima. ØDESPESAS DIRETAS São aquelas relacionadas com a receita de vendas dos produtos ou serviços. 29

CONTABILIDADE DE CUSTOS ØDESPESAS INDIRETAS Não podem ser facilmente identificadas com o objeto de custeio, necessitando de um critério de rateio para sua alocação. ØDESPESAS FIXAS São formadas por aqueles recursos consumidos pela entidade, mas que permanecem constantes independente do volume de produtos vendidos ou dos serviços prestados. 30

CONTABILIDADE DE CUSTOS ØDESPESAS VARIÁVEIS Assim como os custos variáveis se alteram de acordo com a produção, as despesas variáveis se alteram de acordo com o volume de vendas. 31

CONTABILIDADE DE CUSTOS RESUMO DAS NOMENCLATURAS CUSTOS Diretos Possui relação direta com o produto produzido ou serviço prestado. É possível atribuir ao objeto de custo sem rateio. Indiretos Custos de difícil mensuração em relação ao objeto de custeio, necessitando de um critério de rateio para sua alocação. Fixos Não sofrem oscilação em relação à produção ou prestação de serviços Variáveis São aqueles que se alteram em relação ao volume de produção ou serviços prestados. 32

CONTABILIDADE DE CUSTOS RESUMO DAS NOMENCLATURAS DESPESAS Diretas Identificadas diretamente com o processo de venda dos produtos ou serviços Indiretas Não podem ser facilmente identificadas com o objeto de custeio, necessitando de um critério de rateio para sua alocação. Fixas Permanecem constantes independente do volume de produtos vendidos ou dos serviços prestados. Variáveis Alteram de acordo com o volume de vendas ou prestação dos serviços. 33

CONTABILIDADE DE CUSTOS üCLASSIFICÃO E NOMENCLATURAS ØMATERIAIS DIRETOS São os componentes, que podem ser identificados como parte integrante do produto final, como matéria-prima, os materiais secundários e as embalagens. 34

CONTABILIDADE DE CUSTOS ØCRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE ESTOQUES -Média ponderada móvel: que atribui aos estoques o custo médio de todas as compras efetuadas no período. -PEPS (primeiro que entra, primeiro que sai): a avaliação dos estoques é feita de acordo com a entrada dos materiais em estoque, considerando as aquisições mais antigas. . -UEPS (último que entra primeiro que sai): por este critério as saídas do estoque são avaliadas pelas últimas aquisições 35

CONTABILIDADE DE CUSTOS ØMÃO-DE-OBRA DIRETA A mão-de-obra direta é um dos componentes dos custos do produto, pois são os funcionários que estão diretamente ligados à produção, e que é possível a mensuração objetiva em relação ao objeto de custeio. ØCUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO São os recursos consumidos que não podem ser identificados diretamente ao produto, necessitando de um critério de rateio. 36

EXERCÍCIO 1º) O que você entende por contabilidade de custo e quais as suas principais finalidades? 2º) Faça um relato sobre a evolução da contabilidade de custo. 3º) Porque é necessário que as empresas industriais tenham um bom sistema de custo ? 4º)Os Fatores de custo de um produto em uma empresa industrial são os mesmo em uma empresa comercial ? Justifique sua resposta. 5º)Qual foi o motivo principal para o surgimento da contabilidade de Custo ? 6º)Quais os novos campos da contabilidade de custos? quais suas funções nesses campos ? 7º) Porque a Contabilidade de Custo passou a ser encarada como um eficiente forma de auxílio no desempenho gerencial ? 8º) Qual o papel da Contabilidade de Custo no que tange a decisão gerencial ? 9º) Quais os elementos que compõem o custo do produto na Contabilidade de Custo ? teça comentários sobre eles. 10º) Porque depois da Revolução Industrial a Contabilidade Financeira não mais supriu as necessidades das empresas ?

Momento Atual n n n Ambiente competitivo e exigente. Empresas constantemente em mudanças. Gestores procuram novos modelos de decisão. Os modelos demandam novas informações. As informações geradas pelo sistema de contabilidade tradicional não atendem às novas necessidades de gestão. 38

Taxonomia de Bloom n O que é: O sistema de apropriação de custos visa identificar os custos envolvidos na atividade da empresa, sendo escolhido de acordo com as diferentes necessidades de gestão. 39

Problema Baseado no Custo de Mão-de-Obra Direto para efeito de rateio. Sem Departamentalização Camisetas Vestidos Calças Custos Dir. 3, 75 5, 75 4, 25 Custos Ind. 4, 14 8, 28 6, 21 Custo total Método de Custeio por Absorção 7, 89 14, 03 10, 46 Preço de venda 10, 00 22, 00 16, 00 Lucro Bruto Unit. 2, 11 7, 97 5, 54 Margem % 21% 36% 35% Ordem de Lucratividade 3 o. 1 o. 2 o. 40

Problema Rateados por Direcionadores de Custos das Atividades Departamentalizado Custos Dir. Custos Ind. Camisetas Vestidos Calças 3, 75 5, 75 4, 25 Baseado no Método de Custeio ABC 2, 66 17, 33 5, 33 6, 41 23, 08 9, 58 10 22 16 Lucro Bruto Unit. 3, 59 -1, 08 6, 42 Margem % 36% -5% 40% Ordem de Lucratividade 2 o. 3 o. 1 o. Custo total Preço de venda 41

Importância do Controle de Custos n A gestão de custos em qualquer tipo de organização é apresentada como um instrumento gerencial fundamental para o controle dos recursos da mesma, sejam eles financeiros, materiais ou patrimoniais. 42

Sistemas de Custeio n Custeio por Absorção. n Custeio Pleno ou Integral. n Custeio Variável. n Custeio Baseado em Atividades (ABC). 43

Custeio por Absorção n n Um dos mais antigos sistemas. “Consiste na apropriação de todos os custos de produção aos bens elaborados, e só os de produção. Todos os gastos relativos ao esforço de fabricação são distribuídos para todos os produtos feitos”(Eliseu Martins). Fundamental separação entre custo e despesa. Único aceito para fins fiscais (IR). 44

Custeio por Absorção n n Falha como instrumento gerencial: problemas relacionados aos custos fixos: natureza do custo fixo. usam critério de rateio: arbitrariedade. valor unitário depende do volume de produção. 45

Custeio Pleno ou Integral n n “Consiste no rateio não só dos custos de produção, como também de todas as despesas da empresa, inclusive financeiras, a todos outros produtos”(Martins). É utilizado para fins de controle dos custos e análise gerencial. 46

Custeio Variável ou Direto n n n Surge para resolver os problemas do Custeio por Absorção. “Só são alocados aos produtos os custos variáveis, ficando os fixos separados e considerados como despesas do período, indo diretamente para o resultado, para os estoques só vão, como conseqüência, custos variáveis” (Martins). Segundo Horngren, Foster e Datar, custos fixos são excluídos custos inventariáveis, sendo custos do período em que ocorreram. 47

Custeio Variável ou Direto n Razão do não-uso do custeio variável nos balanços: conflito com os princípios contábeis atualmente aceitos: - Regime de Competência. - Confrontação. 48

Custeio Baseado em Atividade (ABC) n Segundo Kaplan e Cooper, o ABC é “um mapa econômico das despesas e da lucratividade da organização baseado nas atividades organizacionais”, pois “um sistema de custeio baseado em atividades oferece às empresas um mapa econômico de suas operações, revelando o custo existente e projetado de atividades e processos de negócios que, em contrapartida, esclarece o custo e a lucratividade de cada produto, serviço, cliente e unidade operacional”. 49

Custeio Baseado em Atividade (ABC) n Metodologia: “o custeio baseado em atividades atribui primeiro os custos para as atividades, e depois aos produtos, baseado no uso das atividades, e depois das atividades de cada produto” (Padoveze). Usa 3 formas de alocação de custos, Segundo Martins: - direta; - rastreamento; - rateio. 50

Custeio Baseado em Atividade (ABC) Características: É baseado em Direcionadores de Custos: “uma transação que determina a quantidade de trabalho (não a duração) e, através dela, o custo de uma atividade. Definido de outra maneira, cost driver é um evento ou fator causal que influencia o nível e o desempenho de atividades e o consumo resultante de recursos” (Nakagawa). Utilizado para fins gerenciais. 51

1ª Geração do ABC exclusivamente funcional. exclusivamente de produto. custos fixos estruturais. uso de rateio. 52

2ª Geração do ABC n n n n Visão vertical. Visão horizonal. Preocupação com processos. Interdepartamental. Reengenharia. Análise de Valor. Gestão baseada em Atividade. Custeio Variável. 53

Gestão Estratégica de Custos n n É a integração entre o processo de gestão de custos e o processo de gestão a empresa. Maior competitividade global. Busca de altos níveis de qualidade importância a respeito da informação. 3 princípios fundamentais: - princípios de custos; - princípios de mensuração de desempenhos; - princípios de gestão de investimentos. 54

GECON n n Mensuração dos resultados econômicos das atividades industriais. Garantia de continuidade da empresa. O valor do patrimônio da empresa deve expressar o efetivo valor da empresa. A atividade gera resultado econômico (custos, receitas e custo de oportunidade). 55

GECON n n Responsabilidade pela geração dos lucros. Gestores responsáveis pela eficácia da empresa. Informação para gestão. Mensuração do resultado operacional, econômico e financeiro. 56

Curiosidade Sistema de Custeios utilizados nas maiores industrias catarinenses. Fonte: Beueren, I. M. ; Sousa, M. A. Batista; Raupp, F. M. “Um estudo sobre a utilização de sistemas de custeio em empresas brasileiras”(2002) 57

Custos no contexto da contabilidade Contabilidade de custos esta inserida no contexto da contabilidade financeira e gerencial n Financeira: custeio por absorção (DRE) e segue princípios contábeis (competência, uniformidade, conservadorismo) n Gerencial: modelos de custos gerenciais n

Funções da contabilidade Determinação do lucro n Controle das operações e recursos – estoques, orçamentos n Tomada de decisões – Produção (o que, como, quanto e quando produzir) preço de venda, produzir ou terceirizar n

Utilização das informações de custos na contabilidade societária n n Valoração de estoques para o Balanço Patrimonial Apuração de custos dos bens e serviços vendidos, para a Demonstração de Resultado Apuração do valor de custo de danos materiais decorrentes de sinistros Apuração do valor de lucros cessantes decorrentes de sinistro.

Utilização das informações de custos na contabilidade Gerencial a) Planejamento estratégico e operacional: as informações de custos fornecem suporte nessa fase do processo de gestão, auxiliando os administradores no processo decisório de curto e longo prazo; b) controle gerencial, incluindo avaliação de desempenhos; c) elaboração e acompanhamento de orçamentos; d) gestão de produtos: lançamento de novos (desde a concepção, projeto e desenvolvimento), alteração do projeto, priorização dos produtos mais lucrativos (respeitadas as limitações do mercado), eliminação de produtos do portfólio etc. ;

Utilização das informações de custos na contabilidade Gerencial e) gestão da produção: composição ótima do mix de produção, melhoria de eficiência e produtividade etc. ; f) gestão de pessoas: avaliação de desempenho, dimensionamento de efetivo, admissão, treinamento e desenvolvimento, desligamento etc. ; g) gestão de preços: formação (inclusive preços de transferência), aumento ou redução, política de descontos, estratégia de subsídios cruzados etc. ; h) terceirização de atividades; i) compra ou produção interna de partes, peças e componentes;

Utilização das informações de custos na contabilidade Gerencial j) gestão de processos: concepção e projeto do processo, formulação do arranjo físico das instalações, aperfeiçoamento e racionalização das atividades que agregam valor etc. ; k) importação ou aquisição no mercado interno; l) substituição de equipamentos; m) abertura ou fechamento de filiais, agências etc. ; n) gestão do processo de pesquisa e desenvolvimento de novos produtos e processos;

Utilização das informações de custos na contabilidade Gerencial p) automatização de operações, atividades e processos; q) gestão da capacidade, no sentido de equilibrar oferta e demanda dos fatores de produção (recursos) minimizando a ociosidade; r) gestão da lucratividade de produtos, clientes, classes ou categorias de clientes, canais, mercados e segmentos de mercado etc. ; s) avaliação da viabilidade econômica de projetos

Definições

Definições n gastos ou dispêndios: consistem no sacrifício financeiro que a entidade arca para a obtenção de um produto ou serviço qualquer. Segundo a contabilidade, serão em última instância classificados como custos ou despesas, a depender de sua importância na elaboração do produto ou serviço. Alguns gastos podem ser temporariamente classificados como investimentos e, à medida que forem consumidos, receberão a classificação de custos ou despesas;

Definições n n n investimentos: representam gastos ativados em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a futuros períodos. Ficam temporariamente "congelados" no ativo da entidade e, posteriormente e de forma gradual, são "descongelados" e incorporados aos custos e despesas; custos: representam os gastos relativos a bens ou serviços utilizados na produção de outros bens ou serviços. Portanto, estão associados aos produtos ou serviços produzidos pela entidade. despesas: correspondem a bem ou serviço consumido direta ou indiretamente para a obtenção de receitas. Não estão associadas à produção de um produto ou serviço.

Definições perdas: representam bens ou serviços consumidos de forma anormal. Consiste em: . (i) um gasto não intencional decorrente de fatores externos extraordinários (despesa) ou (ii) atividade produtiva normal da empresa (custo). n desembolsos: consistem no pagamento do bem ou serviço, independentemente de quando o produto ou serviço foi ou será consumido n

Princípios Contábeis aplicados a Custos

Princípio da Realização da Receita n Reconhecimento contábil do resultado somente quando da realização da receita que ocorre, em regra, quando da transferência do bem ou do serviço para terceiros.

Princípio da Competência ou da Confrontação entre Despesas e Receitas Diz respeito ao reconhecimento das despesas: Despesas especificamente incorridas para a consecução daquelas receitas que estão sendo reconhecidas; Despesas incorridas para a obtenção de receitas genéricas, e não necessariamente daquelas que agora estão sendo contabilizadas.

Princípio da Competência ou da Confrontação entre Despesas e Receitas n. Diz respeito ao reconhecimento das despesas: Despesas especificamente incorridas para a consecução daquelas receitas que estão sendo reconhecidas; Despesas incorridas para a obtenção de receitas genéricas, e não necessariamente daquelas que agora estão sendo contabilizadas.

Princípio do Custo Histórico como Base de Valor Registro pelo valor original de entrada n. Pode-se corrigir pelo índice de inflação. Registro de gastos efetivos da entidade, representados por pagamentos ou promessa de pagamentos pelos bens ou serviços recebidos. O que se deixou de ganhar com a decisão de produzir o bem não é considerado custo de produção.

Consistência ou Uniformidade n. Uma vez adotada uma alternativa dentre várias contabilmente aceitas, não se deve mudar de critério a cada período. Caso a mudança de critério seja necessária deve-se informar o fato e os efeitos do mesmo no resultado da empresa.

Conservadorismo ou Prudência Espírito de precaução. n Em caso de dúvida fundamentada sobre tratar determinado gasto como custo ou despesa deve-se considerar como despesa.

Materialidade ou Relevância n. Desobriga de um tratamento mais rigoroso itens cujo valor monetário é pequeno dentro dos gastos totais.

Classificações - custos n n - diretos ou primários: são aqueles diretamente incluídos no cálculo dos produtos. Consistem nos materiais diretos usados na fabricação do produto e mão-de-obra direta. Apresentam a propriedade de serem perfeitamente mensuráveis de maneira objetiva. Exemplos: aço para fabricar chapas, salários dos operários etc. ; - indiretos: necessitam de aproximações, isto é, algum critério de rateio, para serem atribuídos aos produtos. Exemplos: seguros e aluguéis da fábrica, supervisão de diversas linhas de produção;

Classificações Fixo - são custos que, em determinado período de tempo e em certa capacidade instalada, não variam, qualquer que seja o volume de atividade da empresa n Variáveis - seu valor total altera-se diretamente em função das atividades da empresa. Quanto maior a produção, maiores serão os custos variáveis n

Classificações Semifixo - correspondem a custos que são fixos em determinado patamar, passando a ser variáveis quando esse patamar for excedido n Semivariáveis - correspondem a custos variáveis que não acompanham linearmente a variação da produção, mas aos saltos, mantendo-se fixos dentro de certos limites. n

Classificações

Classificações - despesas fixas: não variam em função do volume de vendas. n - despesas variáveis: variam de acordo com as vendas. n

Custos. . . afinal, o que é isto ? 82

Definição de Custos São essencialmente medidas monetárias dos sacrifícios com os quais uma organização tem que arcar a fim de atingir seus objetivos 83

Razões da Contabilidade de Custos n Determinação do lucro : empregando dados originários dos registros convencionais contábeis, ou processandoos de maneira diferente, tornando-os mais úteis à administração; n Controle das operações : e demais recursos produtivos como os estoques, com a manutenção de padrões e orçamentos, comparações entre previsto e realizado; n Tomada de decisões : o que envolve produção (o que, quanto, como e quando fabricar); formações de preços, escolha entre fabricação própria ou terceirizada. 84

Por quê estudar os Custos ? n Atender necessidades gerenciais de três tipos : ¨ informações sobre a rentabilidade e desempenho de diversas atividades da entidade ¨ auxílio no planejamento, controle e desenvolvimento das operações ¨ informações para a tomada de decisões 85

Terminologia contábil n Algumas das terminologias mais usuais : ¨ gastos : sacrifício financeiro que a entidade arca para a obtenção de um produto ou serviço qualquer ¨ investimento : gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a futuros períodos ¨ custos : gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços ¨ despesas: bem ou serviço consumido direta ou indiretamente para a obtenção de receitas ¨ desembolso : pagamento do bem ou serviço ¨ perda : bem ou serviços consumidos de forma anormal 86

Cuidados na separação entre C e D n a) Valores irrelevantes devem ser considerados como despesas (princípios do conservadorismo e materialidade); n b) Valores relevantes que tem sua maior parte considerada como despesa, com a característica de se repetirem a cada período, devem ser considerados na sua íntegra (princípio do conservadorismo); n c) Valores com rateio extremamente arbitrário também devem ser considerados como despesa do período. n d) Gastos com pesquisa e desenvolvimento de novos produtos podem ter dois tratamentos : como despesas do período em que incorrem, ou como investimento para amortização na forma de custo dos produtos a serem elaborados futuramente. 87

Fluxo dos Custos Balanço Patrimonial Custos Demonstrativo de Resultado do Exercício Diretos Indiretos (+) Receitas Estoques (-) Custos do DRE Materiais Diretos Produtos em Elaboração Produtos Acabados CMV CPV CSP (-) Despesas (=) Resultado 88

Classificações : Unidade n Diretos : diretamente incluídos no cálculo dos produtos; materiais diretos e mão de obra direta; perfeitamente mensuráveis de maneira objetiva. n Indiretos : necessitam de aproximações, rateio n Primários : apenas incluem a matéria prima e a mão-deobra direta. n De transformação : Igualmente denominados custos de conversão ou custos de agregação. Consistem no esforço agregado pela empresa na obtenção do produto. Exemplos : mão-de-obra direta e custos indiretos de fabricação. 89

Elementos de custos n n n Material Direto (MD): todo material que pode ser alocado diretamente à unidade do produto que está sendo fabricado e que sai da fábrica incorporado ao produto. Exemplo : embalagem. Mão de Obra Direta (MOD) : todo o salário pago ao operário que trabalha diretamente no produto, cujo tempo pode ser identificado com a unidade que está sendo produzida. Despesas Indiretas de Fabricação (DIF) : todas as despesas relacionadas com a fabricação e que não podem ser economicamente separadas entre as unidades que estão sendo produzidas. 90

Não são elementos diversos n Despesas diversas : não podem ser alocadas ao produto final ¨ despesas com vendas ¨ salário do pessoal administrativo ¨ água e luz do escritório 91

Custos por Departamentos 92

Vantagens dos Departamentos Reduzir arbitrariedade dos rateios n Aumentar níveis de controle n 93

Custos por Processos 94

Custos por processo n n Os custos são inicialmente classificados por tipo de gasto (natureza contábil) e depois compilados por processos específicos. Posteriormente, todos os custos são distribuídos às unidades produzidas, através dos processos específicos. Deve procurar refletir todo o processo físico da produção, criando centros de custos. Os números são posteriormente transferidos de um centro para o seguinte, do mesmo modo como a produção transfere o produto fisicamente para 95 outra fase.

Esquema de custos por processo 96

Exercícios n A Indústria de Roupas Bonita e Bela produz um único produto : calças jeans masculinas. Seus departamentos industriais são direcionados às atividades de corte, costura e acabamento. Todos os produtos elaborados passam pelos três departamentos, nesta ordem. Apenas no setor de acabamento não são incorporados materiais diretos aos produtos. Com base nos números fornecidos a seguir, estime os custos totais e unitários por departamento e o custo unitário de cada produto comercializado. Sabe-se que os estoques iniciais e finais são nulos e que no período analisado foram iniciadas e completadas 1500 unidades. 97

Custos por Ordem de Produção 98

Definição No sistema de custos por ordem de produção (ou encomenda) os custos são acumulados em folhas (ou registros eletrônicos) denominados Ordens de Produção ou Ordens de Fabricação. A soma das Ordens de Produção em Aberto representa o Estoque de Produtos em Processo. Quando os produtos ou serviços são completados, as Ordens são encerradas e os custos são transferidos para o estoque de produtos acabados ou CPV, a depender da situação (Crepaldi, p. 122). 99

Esquema de contabilização 100

Custo Padrão 101

Definição de Custo Padrão O custo padrão consiste em técnica de fixar previamente preços para cada produto que a empresa fabrica. Duas das principais razões de se utilizar o custo padrão consiste no uso gerencial das informações ou como forma de agilizar os processos de encerramentos mensais. Ressalta-se que esta forma de custeio não é aceita para avaliação de estoques na data de balanço, exceto quando a diferença for irrelevante. 102

Estimado versus Padrão Custo estimado : estabelecido com base em custos de períodos anteriores, ajustados em função de expectativas de ocorrências futuras n Custo padrão : estabelecido com mais critério, representando o custo que um determinado produto deveria custar, em condições normais de eficiência da mão-de-obra e dos equipamentos. n 103

Padrões : físicos e monetários n n Físicos : como materiais diretos, mãode-obra direta, consumo de energia, etc. são de responsabilidade de áreas operacionais, como produção, PCP, desenvolvimento de produto, etc. Monetários : custos em unidades monetárias dos recursos necessários, são de responsabilidade de áreas administrativas, como controladoria, compras, departamento de pessoal. 104

Definição de padrões 105

Análise possível 106

Custeio Direto Custeio Variável 107

Definição Não elaborar rateios Apenas considerar no custo os gastos diretamente identificáveis aos produtos 108

DRE no custeio variável 109

Custeio Baseado em Atividades 110

Definição n Sistema de custeio por atividades ¨ Custos são transferidos de acordo com atividades executadas 111

Problemas dos custeios tradicionais n Basicamente de dois tipos ¨ redução da MOD ¨ aumentos de CIFs Rateios Ineficientes 112

Incentivos ao ABC n n o avanço tecnológico e a crescente complexidade dos sistemas de produção o que tem ocasionado um aumento absoluto e relativo constante dos custos indiretos, em detrimento à redução dos custos com mãode-obra; o crescimento da diversidade de produtos e modelos fabricados na mesma planta, o que requer uma melhoria da precisão dos critérios de custeio. 113

Grupos de Atividades Atividade de suporte de instalações Atividades em lotes Gerenciamento da fábrica Manutenção de prédios Serviços gerais Ajustes e preparação Movimentação de materiais Pedidos e inspeção de compras Atividade de suporte de produtos Atividades de nível unitário Materiais Mão-de-obra Horas de máquina Energia Engenharia do processo Especificações do produto Alterações de engenharia 114

Exemplo de Custeio por Atividades Almoxarifado No. de Lotes Processados 20 Manutenção Horas de Manutenção 30 Produção Horas de Produção 50 800 1200 170 90 Algodão 115 80 60 Linho

Custos para Decisões 116

Conceito Físico da Alavanca n 10 Kgf 1 m 10 m 117 A aplicação de uma força menor no braço mais longo, resulta em força contrária maior no braço mais curto.

Alavancagem Empresarial Variação no Resultado 20% Variação das Vendas 2% Gastos Fixos 118

Graus de alavancagem n Definições e fórmulas : 119

Ponto de equilíbrio Q ou $ para lucro nulo No Ponto de Equilíbrio, Receitas = Custos 120

Ponto de Equilíbrio Unidades Monetárias $ Custos Receitas Lucro Máximo PEC 1 Qtde de Lucro Máximo PEC 2 Unidades produzidas e comercializadas 121

Novo Ponto de Equilíbrio Unidades Monetárias $ Custos Q’ Lucro Máximo PEC 1 Qtde de Lucro Máximo PEC 2 Custos’ Receitas PEC 2’ Unidades produzidas e comercializadas 122

Custos e Estratégia 123

Ferramentas de Planejamento Estratégico Curva de Aprendizagem n Ciclo de vida n Matriz BCG n Cinco forças de Porter n “Sorriso” : Custos versus Diferenciação n 124

Curva de Aprendizagem n Custo marginal cai com aumentos de produção 125

Ciclo de vida 126

Crescimento do Mercado Matriz BCG ? + + Participação da Empresa 127

Formação de Preços 128

Formação de Preço e Sucesso O sucesso empresarial pode não ser conseqüência da DECISÃO DE PREÇO. Contudo, o preço equivocado de um produto certamente o levará ao insucesso. E definir o valor de sua comercialização jamais poderá realizar-se de forma cartesiana. (SARDINHA, 1995: 01) 129

Objetivos dos Preços n Proporcionar, a longo prazo, o maior lucro possível Empresa buscam a perpetuidade ¨ Cuidados com preços de curto prazo para a maximizar lucros ¨ n Permitir a maximização lucrativa da participação de mercado Faturamento e lucros devem ser aumentados ¨ Efeitos negativos sobre os lucros : excesso de estoques, fluxo de caixa negativo, concorrência agressiva, sazonalidade, etc; ¨ n Maximizar a capacidade produtiva reduzir ociosidade e desperdícios operacionais ¨ preços devem considerar a capacidade de atendimento aos clientes ¨ n n n preços baixos podem ocasionar elevação de vendas e a não capacidade da manutenção de qualidade do atendimento ou dos prazos de entrega preços elevados reduzem vendas, podendo ocasionar ociosidade da estrutura de produção o de pessoal; Maximizar o capital empregado para perpetuar os negócios de modo auto-sustentado ¨ o retorno do capital se dá através lucros auferidos ao longo do tempo. Assim, somente através da correta fixação e mensuração dos preços de venda é possível assegurar o corretorno do investimento efetuado. 130

Métodos de Formação de Preços n Custo pleno: preços estabelecidos com base nos custos plenos ou integrais (custos totais de produção, acrescidos das despesas de vendas, de administração e da margem de lucro desejada). n Custo de transformação: preços estabelecidos com base, apenas, nos custos de transformação, não considerando nos cálculos os custos com materiais diretos. 131

Preço : Custo Pleno x Transformação n n O método de custeio pleno remunera TODOS os recursos empregados no produto, inclusive os Materiais Diretos, que não representam esforços da empresa O método do custo de transformação considera APENAS os esforços da empresa (MOD e CIF) 132

Custo Marginal n n Similar ao custeio direto, apenas custos incrementais são considerados na formação de preços Vantagens : ¨ a capacidade de produção instalada e projetada influencia os custos indiretos fixos, e não o número de unidades efetivamente fabricadas no período. Assim, os custos indiretos representam custos para criar a disponibilidade – custos relacionados a estar pronto para produzir. Seriam incorridos independentemente do volume de produção no período; ¨ os ativos fixos geram custos a medida em que se depreciam – fato normalmente associado ao tempo e não ao volume produzido; ¨ a abordagem por contribuição está relacionada diretamente à variação dos lucros em decorrência das vendas, facilitando as análises. 133

Desvantagens do Custo Marginal n n A longo prazo, as receitas obtidas pela empresa devem ser capazes de cobrir os custos integrais da empresa A aceitação de novos pedidos com base em preços estipulados com base nos custos marginais pode criar conflitos com consumidores tradicionais e/ou com o novo cliente no futuro Corre-se o risco de, ao praticar preços menores para pedidos incrementais, provocar atos de retaliação de competidores, resultando na fixação de baixas margens para o produto Nem sempre é simples associar os custos incrementais aos novos pedidos. Os custos variáveis nem sempre são iguais aos custos marginais ou incrementais – alguns custos fixos poderiam se tornar variáveis. 134

Taxa de Retorno Requerida n Estimada com base no custo de oportunidade do capital e no volume de investimentos necessários às operações da empresa 135

Orçamento de Custos 136

Orçamento de Custos Realiza-se no curto prazo, normalmente um ano, e fornece uma direção dos passos que os gestores devem seguir no período corrente para que os objetivos organizacionais sejam atingidos. 137