Crescimento e Desenvolvimento Slvia Stringari Fonseca INTRODUO Crescimento

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Crescimento e Desenvolvimento Sílvia Stringari Fonseca

Crescimento e Desenvolvimento Sílvia Stringari Fonseca

INTRODUÇÃO- Crescimento • Importante instrumento de conhecimento da saúde individual e coletiva. • Processos

INTRODUÇÃO- Crescimento • Importante instrumento de conhecimento da saúde individual e coletiva. • Processos dinâmicos que tem inicio na concepção e terminam na morte. • CRESCIMENTO X DESENVOLVIMENTO

Crescimento: § § Representa o desenvolvimento físico; É expressão da hiperplasia e hipertrofia celulares;

Crescimento: § § Representa o desenvolvimento físico; É expressão da hiperplasia e hipertrofia celulares; É quantitativo: avaliação do peso e altura da criança; Um dos indicadores de saúde mais importantes da criança Desenvolvimento: • Capacidade de uma criança de realizar tarefas cada vez mais complexas (novas habilidades); • Corresponde a aquisição de novas habilidades; • É qualitativo: difícil de medir de forma objetiva;

Fatores Determinantes: a) Extrínsecos (ambientais) b) Intrínsecos (orgânicos) Sistema Neuroendócrino Fatores intrínsecos Sexo Energia

Fatores Determinantes: a) Extrínsecos (ambientais) b) Intrínsecos (orgânicos) Sistema Neuroendócrino Fatores intrínsecos Sexo Energia hereditária Etnia Crescimento do Ser Humano Endógena Ambiente Cond. Geofísicas Cond. Sócio-econ. Urbanização Interação mãe-filho Doença Exógena Fatores Extrínsecos Dieta

Crescimento Tipos de Crescimento • CRESCIMENTO GERAL- altura e peso • CRESCIMENTO NEURAL –

Crescimento Tipos de Crescimento • CRESCIMENTO GERAL- altura e peso • CRESCIMENTO NEURAL – SNC e sua mielinização • CRESCIMENTO LINFÓIDE – imunidade (timo, gg linfáticos, amígdalas, adenóides e folículos linfóides intestinais) • CRESCIMENTO GENITAL

Tipos de crescimento

Tipos de crescimento

Crescimento AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO • Dados Antropométricos – Peso, altura, PC e PT RN

Crescimento AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO • Dados Antropométricos – Peso, altura, PC e PT RN : PESO – Média= 3300 g; diminui 10% nos primeiros dias; após 20 a 30 g/ dia ESTATURA – 5 O cm (média) PER. CEFÁLICO – 34 cm (média). PC>PT LACTENTE: Primeiro ano - PESO: PN X 2 aos 5 m; PN X 3 aos 12 m EST: + 25 cm aos 12 m PC: aumenta 12 cm até os 12 m, quando PC=PT Segundo ano – PESO: aumenta 2, 5 kg/ano Est: aumenta 12 cm/ano PC: aumenta menos de 2 cm/ano

Estatura Abaixo de 2 anos Acima de 2 anos

Estatura Abaixo de 2 anos Acima de 2 anos

PRÉ-ESCOLAR – Peso= aumento de 2 kg/ano Estatura = aumenta 6 a 8 cm/ano

PRÉ-ESCOLAR – Peso= aumento de 2 kg/ano Estatura = aumenta 6 a 8 cm/ano ESCOLAR – Peso – aumento de 2, 5 a 3, 5 kg/ano Est: aumento de 6 cm/ano ADOLESCENTE – Peso – aumento secundário ao aumento de altura Altura – aumento de 10 cm/ano (no estirão

Regras Práticas: PESO 3 -12 m: Idade (meses) + 9 2 1 a 6

Regras Práticas: PESO 3 -12 m: Idade (meses) + 9 2 1 a 6 a: Idade (anos) X 2 + 8 7 a 12 a: Idade (anos) X 7 – 5 2 ALTURA 2 a 12 anos: Idade (anos) X 6 + 77

Crescimento MONITORIZAÇÃO DO CRESCIMENTO • ESQUEMA MÍNIMO DE CONSULTAS no primeiro ano de vida:

Crescimento MONITORIZAÇÃO DO CRESCIMENTO • ESQUEMA MÍNIMO DE CONSULTAS no primeiro ano de vida: 1, 2, 4, 6 e 12 meses; no segundo ano de vida: 18 e 24 meses; no terceiro, quarto e quinto anos : pelo menos uma vez por ano. • CURVAS DE CRESCIMENTO • PERCENTIL – situa a posição do indivíduo em relação ao grupo de referência • DESVIO-PADRÃO ( ESCORE Z) – número de desvios padrão abaixo ou acima da mediana da população de referência em que se encontra o índice antropométrico da criança. NORMAL = entre – 2 e +2 DP.

Monitorização do Crescimento

Monitorização do Crescimento

Critérios para avaliação (pelo padrão NCHS) ESTATURA NORMAL – Entre os percentis 3 e

Critérios para avaliação (pelo padrão NCHS) ESTATURA NORMAL – Entre os percentis 3 e 97 ANORMAL – Baixa Est. – de p 3 e Alta Est. - de p 97 CANAIS DE VIGIL NCIA – Baixa est. - entre p 10 e p 3 e Alta Est. - entre p 90 e p 97 PESO NORMAL – Entre os percentis p 3 e p 97 (correlacionar com a estatura) ANORMAL – Abaixo do p 3 e acima do p 97 ( correlacionar com clínica e com a direção do peso no gráfico: , , ) CANAIS DE VIGIL NCIA (RISCO NUTRICIONAL) Entre os percentis 3 e 10 e 97, para baixo peso e sobrepeso, respectivamente. CRESCIMENTO COMPENSATÓRIO TENDÊNCIA SECULAR DO CRESCIMENTO

Adolescentes

Adolescentes

Puberdade PUBERDADE FEMININA: -Telarca: aparecimento do broto mamário (é o 1° sinal); –Pubarca ou

Puberdade PUBERDADE FEMININA: -Telarca: aparecimento do broto mamário (é o 1° sinal); –Pubarca ou Adrenarca: surgimento dos pelos pubianos; –Menarca: primeira menstruação; PUBERDADE MASCULINA: –Aumento do volume dos testículos (é o 1° sinal); –Surgimento dos pelos pubianos; –Aumento do pênis em comprimento e espessura; –Semenarca: 1ª ejaculação com sêmen; –Surgimento de pelos axilares e faciais; –Mudança do voz: estimulação androgênica

Nos meninos: Testículos começam a crescer em torno dos 10 anos Testículo esquerdo mais

Nos meninos: Testículos começam a crescer em torno dos 10 anos Testículo esquerdo mais baixo que o direito; Nas meninas: Surgimento do broto mamário entre 8 e 13 anos; A menstruação ocorre 2 a 2, 5 a depois (broto mamário); A maturação óssea se correlaciona com o Estádio de Tanner;

Fases da Adolescência • PRECOCE ou INICIAL: (10 aos 14 anos) – As características

Fases da Adolescência • PRECOCE ou INICIAL: (10 aos 14 anos) – As características infantis começam a ser substituídas por outras mais maduras; • MÉDIA: (15 aos 17 anos) – A maioria dos jovens nessa faixa etária já completaram suas modificações biológicas mais importantes; – Busca desenvolver sua sexualidade; • TARDIA: (17 aos 20 anos) – emergem os valores e comportamentos adultos e predomina uma identidade mais estável ;

Desenvolvimento Sexual Estágios de TANNER • Variam de 1 a 5; • Avaliam: •

Desenvolvimento Sexual Estágios de TANNER • Variam de 1 a 5; • Avaliam: • Pelos Pubianos: (P) • Mamas: (M) • Pênis(Genitais): (G) • Ex: – M 3 P 2 ou M 4 P 3 ou. . . (feminino) – G 4 P 4 ou G 4 P 5 ou. . . (masculino)

Mamas (sexo feminino) M 1 Mama infantil, com elevação somente da papila. M 2

Mamas (sexo feminino) M 1 Mama infantil, com elevação somente da papila. M 2 Broto mamário: aumento inicial da glândula mamária, com elevação da aréola e papila, formando uma pequena saliência. Aumenta o diâmetro da aréola, e modifica-se sua textura. M 3 Maior aumento da mama e da aréola, mas sem separação de seus contornos. M 4 Maior crescimento da mama e da aréola, sendo que esta agora forma uma segunda saliência acima do contorno da mama. M 5 Mamas com aspecto adulto. O contorno areolar novamente incorporado ao contorno da mama.

Pêlos púbicos P 1 Ausência de pêlos pubianos. Pode haver uma leve penugem semelhante

Pêlos púbicos P 1 Ausência de pêlos pubianos. Pode haver uma leve penugem semelhante à observada na parede abdominal. P 2 Aparecimento de pêlos longos e finos, levemente pigmentados, lisos ou pouco encaracolados, ao longo dos grandes lábios. P 3 Maior quantidade de pêlos, agora mais grossos, escuros e encaracolados, espalhandose esparsamente pela sínfise púbica. P 4 Pêlos do tipo adulto, cobrindo mais densamente a região púbica, mas ainda sem atingir a face interna das coxas. P 5 Pilosidade pubiana igual a do adulto, em quantidade e distribuição, invadindo a face interna das coxas. que assume tamanho e forma adulta. Feminino

Genitais (sexo masculino) G 1 Pênis, testículos e escroto de tamanho e proporções infantis.

Genitais (sexo masculino) G 1 Pênis, testículos e escroto de tamanho e proporções infantis. G 2 Aumento inicial do volume testicular (>4 ml). Pele escrotal muda de textura e torna-se avermelhada. Aumento do pênis mínimo ou ausente. G 3 Crescimento peniano, principalmente em comprimento. Maior crescimento dos testículos e escroto. G 4 Continua crescimento peniano, agora principalmente em diâmetro, e com maior desenvolvimento da glande. Maior crescimento dos testículos e do escroto, cuja pele se torna mais pigmentada. G 5 Desenvolvimento completo da genitália, Masculino

Pêlos púbicos P 1 Ausência de pêlos pubianos. Pode haver uma leve penugem semelhante

Pêlos púbicos P 1 Ausência de pêlos pubianos. Pode haver uma leve penugem semelhante à observada na parede abdominal. P 2 Aparecimento de pêlos longos e finos, levemente pigmentados, lisos ou pouco encaracolados, principalmente na base do pênis P 3 Maior quantidade de pêlos, agora mais grossos, escuros e encaracolados, espalhandose esparsamente pela sínfise púbica. P 4 Pêlos do tipo adulto, cobrindo mais densamente a região púbica, mas ainda sem atingir a face interna das coxas. P 5 Pilosidade pubiana igual a do adulto, em quantidade e distribuição, invadindo a face interna das coxas. que assume tamanho e forma adulta.

A infância é um lugar mágico dos sonhos. . . onde tudo é possível

A infância é um lugar mágico dos sonhos. . . onde tudo é possível e o melhor está apenas começando. . . " trecho traduzido do poema "Childhood is a Time of Innocence", de Joan Walsh Anglund