ORAMENTO EMPRESARIAL Instituto de Desenvolvimento Educacional e Social

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ORÇAMENTO EMPRESARIAL Instituto de Desenvolvimento Educacional e Social do Nordeste Curso: Administração Profª: Bianca

ORÇAMENTO EMPRESARIAL Instituto de Desenvolvimento Educacional e Social do Nordeste Curso: Administração Profª: Bianca Almeida

O que é Orçamento

O que é Orçamento

Definição de Orçamento 1. ato ou efeito de orçar. 2. avaliação ou cálculo aproximado

Definição de Orçamento 1. ato ou efeito de orçar. 2. avaliação ou cálculo aproximado do custo de (obra, empreendimento, serviço etc. ); estimativa, cômputo. 3. cálculo da receita e da despesa; pormenorização da receita e da aplicação de recursos a serem disponibilizados para certa finalidade.

Orçamento Empresarial • O orçamento é o plano financeiro para implementar a estratégia da

Orçamento Empresarial • O orçamento é o plano financeiro para implementar a estratégia da empresa para determinado exercício. É mais do que uma simples estimativa, pois deve estar baseado no compromisso dos gestores em termos de metas a serem alcançadas. Contém as prioridades e a direção da entidade para um período e proporciona condições de avaliação do desempenho da entidade, suas áreas internas e seus gestores.

Objetivo do Orçamento • Lunkes (2009) afirma que, além de guiar a empresa, o

Objetivo do Orçamento • Lunkes (2009) afirma que, além de guiar a empresa, o objetivo do orçamento é o de contingenciar, controlar e organizar os seus gastos, de forma que as receitas e as despesas previstas possam levar ao resultado almejado.

Princípios Gerais do Planejamento a) Envolvimento administrativo Consiste em a administração (especialmente o topo

Princípios Gerais do Planejamento a) Envolvimento administrativo Consiste em a administração (especialmente o topo da pirâmide) compreender o papel do planejamento nos negócios, estando convencida do benefício que ele traz à organização, e decidir recursos ao seu desenvolvimento, apoiando o instrumento nas suas várias etapas e cobrando resultados. Viabilizar a participação das várias áreas da organização faz parte desse princípio. Entender as limitações inerentes ao processo constitui-se em demonstração de maturidade na sua vivência. Este princípio é fundamental. Caso não esteja presente como ingredientes dos gestores, todo o processo é afetado de maneira significativamente desfavorável.

Princípios Gerais do Planejamento b) Adaptação organizacional As responsabilidades organizacionais devem estar claras, ou

Princípios Gerais do Planejamento b) Adaptação organizacional As responsabilidades organizacionais devem estar claras, ou seja, quem faz o que é algo definido e organograma formalizado pela organização deve corresponder à estrutura que realmente existe. Este princípio é fundamental para que os gestores saibam quem deve ser chamado para discutir o plano e, posteriormente, ser cobrado. Sobreposições de funções devem ser evitadas, assim como a ausência de definição de responsabilidade. c) Contabilidade por área de responsabilidade Unidades de negócios, centro de lucros, centro de custos e centros de responsabilidades devem estar claramente definidos na contabilidade e devem ser considerados na geração de informações. O plano de contas deve refletir adequadamente as operações existentes e/ou previstas.

Princípios Gerais do Planejamento d) Orientação por objetivos Os objetivos da organização são refletidos

Princípios Gerais do Planejamento d) Orientação por objetivos Os objetivos da organização são refletidos nas várias áreas. Por sua vez os indivíduos devem ser responsáveis pelos objetivos da sua área de atuação. Devem ser evitados objetivos conflitantes entre a organização e as suas várias áreas, assim como objetivos existentes na organização que não apareçam em alguma área da empresa ou mesmo nos objetivos individuais. Uma amarração adequada dos objetivos permite coerência entre as ações, priorização, avaliação e mesmo política de remuneração adequada. O estabelecimento de objetivos permite dispor de padrões para serem medidos e traz à tona preocupação fundamental com a avaliação do nível de eficiência atingido pelo todos e pelas partes. Quando esses objetivos são definidos levando em conta indivíduo, área, empresa, a amarração permite evitar a dubiedade no atingir metas da organização. e) Comunicação integral Comunicação e participação são duas vertentes da mesma moeda. A comunicação no planejamento empresarial é algo que ocorre a partir do momento em que a instituição decide que a participação deve ocorrer e em que grau e nível. A cultura e a tradição da empresa têm muito a ver com o grau e a intensidade da comunicação das pessoas no seu dia a dia e no processo de elaboração do plano. Quanto mais clara e apoiada for a comunicação no processo de planejamento, mais facilmenteo s problemas serão tratados por todos.

Princípios Gerais do Planejamento f) Expectativas realísticas Devem ser evitados tanto o plano acomodado,

Princípios Gerais do Planejamento f) Expectativas realísticas Devem ser evitados tanto o plano acomodado, ou seja, sem desafios, como também o plano agressivo em demasia, mas com baixa probabilidade de se converter em realidade. Os dois extremos são nocivos à organização e nem sempre é fácil entender e avaliar o grau de realidade de um plano. A maneira considerada mais adequada requer a análise de cada parte de sua montagem para poder julgar se o todo é realista ou não. Isso se verifica porque, normalmente, as várias etapas podem ter características distintas. g) Oportunidade A oportunidade está ligada no momento mais adequado de dispor das informações para a sua utilização. Nesse sentido, um plano anual deve estar montado, analisado, aprovado e divulgado antes de o período por ele compreendido começar. Para isso, um minucioso cronograma de elaboração deve ser elaborado para viabilizar a montagem no tempo disponível, para que possa ter utilidade.

Princípios Gerais do Planejamento h) Aplicação flexível “ O plano não deve dominar a

Princípios Gerais do Planejamento h) Aplicação flexível “ O plano não deve dominar a organização. ” Significa que o processo de planejamento é um instrumento a serviços dos executivos e não uma camisa de força que impeça ações que, por algum motivo, não foram percebidas ou consideradas no plano. Por outro lado, é fundamental evitar situação em que o processo de planejamento seja solenemente ignorado e qualquer tipo de mudança seja incorporada sem critério. Na verdade, além da justificativa adequada, existe o momento adequado para tais incorporações serem feitas. i) Acompanhamento O planejamento só se consuma se for monitorado, acompanhado e controlado. Significa que, alem de se identificar as variações , ações corretivas ou de manutenção/disseminação (no caso de variações favoráveis) devem ser planejadas e executadas. Consequentemente, o processo de planejamento deve se passar por revisão que incorpore as variações já decorridas.

Princípios Gerais do Planejamento j) Reconhecimento do esforço individual e do grupo Não apenas

Princípios Gerais do Planejamento j) Reconhecimento do esforço individual e do grupo Não apenas o desempenho negativo deve ser evidenciado. A ênfase sobre o desempenho negativo cria a percepção de que o orçamento só existe para punir os executivos. Quando a organização identifica as variações favoráveis e desfavoráveis, relacionando tal desempenho a uma área e a um indivíduo e proporcionando consequências na remuneração, ela proporciona condições de motivação adequada às pessoas.

“ Lição de casa” antecedente à montagem do orçamento a) Diretrizes: Corresponde a responsabilidade

“ Lição de casa” antecedente à montagem do orçamento a) Diretrizes: Corresponde a responsabilidade da alta administração, direcionando as ações para os vários segmentos. É a tradução daquilo que foi decidido no planejamento estratégico e deve ocorrer no intervalo de tempo a ser considerado pelo orçamento. b) Cenários: O cenário deve considerar, dentre outros elementos , considerando os aspectos que possam afetar o negócio da organização, exemplos: o cenário político; o cenário econômico; o cenário mercadológico (clientes, fornecedores, concorrência, etc).

“ Lição de casa” antecedente à montagem do orçamento c) Premissas: as premissas utilizadas

“ Lição de casa” antecedente à montagem do orçamento c) Premissas: as premissas utilizadas pela organização, independentemente de quem as concebeu, são premissas da administração, devendo ser por elas assumidas. Mesmo que terceiros tenham desenvolvidos e fornecido tais premissas, elas se tornam premissas da empresa quando utilizadas no orçamento. Isso é importante porque elas têm impacto muito importante sobre os resultados, tornando o plano exequível, confiável ou não, dependendo do patamar estabelecido. Podem ser separadas em: i. Operacionais: 1. Referem-se as atividades propriamente ditas. Ex: fatores de consumo de materias e mão de obra, tendência de obtenção de insumos ( importados ou locais) ii. De estruturação: 1. Tipos de moeda, período de planejamento, etc. iii. Econômica-financeiras: 1. Inflação, juros, variação de preços dos insumos, etc.

“ Lição de casa” antecedente à montagem do orçamento d) Pré-planejamento O pré-planejamento pode

“ Lição de casa” antecedente à montagem do orçamento d) Pré-planejamento O pré-planejamento pode ser feito e consiste em exercício que permite antever as principais tendências esperadas pela alta administração. Consiste na montagem da demonstração de resultados a partir da sensibilidade dos executivos. Tal exercício não consiste, por si só, em montagem de um orçamento mas em uma forma de direcionar as ações para racionalizar, facilitar o processo de montagem do instrumento.

Etapas da montagem do orçamento • Para uma questão didática, a montagem propriamente dita

Etapas da montagem do orçamento • Para uma questão didática, a montagem propriamente dita do orçamento pode ser dividida em dois blocos: etapa operacional e etapa financeira. • Etapa operacional consiste nos planos que proporcionam condições de estruturação das atividades da organização, de maneira a integrar as atividades, as operações; • Etapa financeira corresponde à tradução de todas as atividades para uma mesma linguagem comum, no caso a monetária. A caracterização da etapa financeira é a existência dos demonstrativos contábeis, ou seja, o balanço, a demonstração de resultados e o fluxo de caixa.

Etapas da montagem do orçamento • Plano de marketing: Indica a atividade comercial da

Etapas da montagem do orçamento • Plano de marketing: Indica a atividade comercial da organização, no que se refere a volume físico da venda, por período, por área, por preço, etc. Deve definir política de descontos, prazos, gastos comunicação e despesas comerciais previstas Deve conter as decisões verificadas no plano estratégico, destinadas ao período compreendido pelo orçamento. Em condições normais, a área comercial da entidade se mobiliza para desenvolver este plano, levando em conta as necessidades internas, coordenando atividades quanto a demandas para lançamento de novos produtos, por exemplo. • Plano de suprimentos, produção e estocagem: Analisa os estoques de produtos acabados, produtos em processo, matéria prima, material auxiliar, de consumo, embalagem, etc.

Etapas de Elaboração do Orçamento • Plano de investimentos no ativo não circulante: Explica

Etapas de Elaboração do Orçamento • Plano de investimentos no ativo não circulante: Explica os gastos que serão efetuados em movimentações (aquisições, vendas e baixas) referentes aos ativos não circulante da organização. • Plano de recursos humanos: Analisa os elementos referentes aos recursos humanos na organização, estrutura organizacional, movimentação de funcionários, remuneração, treinamento, admissões e desligamentos. • Plano Financeiro: Corresponde à etapa do plano em que as demonstrações financeiras são disponibilizadas e a análise global é viabilizada. A função do plano financeiro consiste me permitir que todas as decisões tomadas nos vários subplanos sejam transformadas em um único denominador, no caso, o monetário.

As bases para elaboração do Orçamento Após o cumprimento das etapas anteriormente mencionadas, torna-se

As bases para elaboração do Orçamento Após o cumprimento das etapas anteriormente mencionadas, torna-se possível dar início a fase de elaboração do orçamento através da definição de estratégias, o que chamaremos de bases para utilizar um orçamento.

As bases para elaboração do Orçamento • Base 1: A alta administração deve estar

As bases para elaboração do Orçamento • Base 1: A alta administração deve estar comprometida com o conceito geral de orçamento, além de compreender perfeitamente as suas implicações e o seu funcionamento.

As bases para elaboração do Orçamento • Base 2: As características da empresa e

As bases para elaboração do Orçamento • Base 2: As características da empresa e ao meio em que opera devem ser identificadas e avaliadas para que possam ser tomadas as decisões relevantes em relação as características do orçamento. • Base 3: Deve haver uma avaliação da estrutura organizacional e de atribuição de responsabilidades administrativas e das alterações necessárias para que o planejamento e controle sejam eficazes.

As bases para elaboração do Orçamento • Base 4: O sistema contábil deve ser

As bases para elaboração do Orçamento • Base 4: O sistema contábil deve ser examinado e reorganizado, na medida do necessário, para que possa ser ajustado às responsabilidades administrativas e possa fornecer dados históricos particularmente úteis para fins de planejamento e avaliação de desempenho.

As bases para elaboração do Orçamento • Base 5: Deve ser formulada uma política

As bases para elaboração do Orçamento • Base 5: Deve ser formulada uma política em relação às dimensões de tempo a serem usadas para fins do orçamento. • Base 6: Deve ser estabelecido um programa de educação orçamentária para familiarizar todos os níveis administrativos.

Períodos do orçamento empresarial • A ação do tempo em nosso estudo é tão

Períodos do orçamento empresarial • A ação do tempo em nosso estudo é tão fundamental como qualquer base para a organização e execução de planos regimentais para empresas. Na verdade, o orçamento periódico será o maestro de toda a operação, pois a partir deste momento, todas as ações deverão ser conduzidas para ser aceitável ou não através da comparação no cumprimento das metas a serem adotadas pelo sistema.

Períodos do orçamento empresarial • Devemos listar quatro princípios para a introdução da ação

Períodos do orçamento empresarial • Devemos listar quatro princípios para a introdução da ação temporal na elaboração do orçamento: Orçamento periódico: a) Envolve a seleção de uma combinação definida de períodos para os planos de resultados a curto e longo prazo.

Períodos do orçamento empresarial b) Os períodos normalmente escolhidos são de 5 anos, sendo

Períodos do orçamento empresarial b) Os períodos normalmente escolhidos são de 5 anos, sendo a escolha de um ano baseada no exercício fiscal usado pela empresa para fins de apresentação de demonstrações financeiras. Costuma-se ainda subdividir o período das demonstrações em trimestres facilitando a análise anual além de criar parâmetros de acompanhamento.

Períodos do orçamento empresarial c) É essencial o uso quando se acredita que planos

Períodos do orçamento empresarial c) É essencial o uso quando se acredita que planos realistas somente podem ser feitos para curtos períodos e é desejável ou necessário replanejar e refazer projeções continuamente por força das circunstâncias. d) O procedimento normalmente utilizado de acordo com este método é preparar um plano de resultados semestral, ou até mesmo anual, que é revisado e reprojetado mensalmente mediante o abandono progressivo do mês encerrado e a adição de um período futuro equivalente.

Benefícios do orçamento • Os benefícios do orçamento podem ser resumidos como um sincronismo

Benefícios do orçamento • Os benefícios do orçamento podem ser resumidos como um sincronismo dos departamentos e setores da empresa que permitem a sustentação da base de todo o sistema: obtenção de dados fiéis e a disposição instantânea. Relaciona-se ainda, como definição, três benefícios do orçamento: a) b) c) O orçamento, formalizando suas responsabilidades pelo planejamento, obriga os administradores a pensarem à frente, sem contudo, terem o receio de errar impedindo ações de sucesso; O orçamento estabelece expectativas definitivas que são a melhor base de avaliação do desempenho posterior; e O orçamento ajuda os administradores a coordenarem seus esforços, de forma que os objetivos da organização como um todo se harmonizem com os objetivos de suas partes.

Tipos de orçamento: 1. Orçamento Estático: Mostra os resultados esperados de um centro de

Tipos de orçamento: 1. Orçamento Estático: Mostra os resultados esperados de um centro de responsabilidade para apenas um nível de atividade. Uma vez que o orçamento é determinado, ele não muda, mesmo que mude a atividade, como demonstrado no quadro abaixo:

Tipos de orçamento: 2. Orçamento Flexível Mostram os resultados esperados de um centro de

Tipos de orçamento: 2. Orçamento Flexível Mostram os resultados esperados de um centro de responsabilidade para vários níveis de atividades. São úteis para estimar e controlar os custos de fabricação e as despesas operacionais.

Tipos de orçamento: 3. Orçamento Geral São orçamentos provenientes das operações de produção que

Tipos de orçamento: 3. Orçamento Geral São orçamentos provenientes das operações de produção que exigem uma série de orçamentos que são integrados a um orçamento geral. As principais partes deste tipo de orçamento são: Demonstrações de resultados projetados • • • Orçamento de vendas Custos dos produtos vendidos Orçamento de produção Orçamento de compras de material direto Custos indiretos de fabricação orçados Despesas de vendas administrativas orçadas

Tipos de orçamento: Balanço Patrimonial Projetado • Orçamento de caixa • Orçamento de dispêndio

Tipos de orçamento: Balanço Patrimonial Projetado • Orçamento de caixa • Orçamento de dispêndio de capital • Balanço patrimonial projetado

Conclusão Concluindo a primeira etapa deste estudo com a reunião de informações importantes para

Conclusão Concluindo a primeira etapa deste estudo com a reunião de informações importantes para dar início ao planejamento e controle das variáveis da empresa em todos os âmbitos, ou seja, podemos começar a detalhar nosso orçamento de maneira a mapear os gastos e recebimentos simultaneamente com o único objetivo de produzir informações fidedignas para os gestores da empresa a longo prazo.