INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL E SOCIAL DO NORDESTE

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INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL E SOCIAL DO NORDESTE IDES NORDESTE DIRETORIA DE PROGRMA DE

INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL E SOCIAL DO NORDESTE IDES NORDESTE DIRETORIA DE PROGRMA DE EXTENSÃO- PROISEP CURSO DE PEDAGOGIA DISCIPLINA: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS PROFESSORA: AURILENE PEREIRA TOMAZ DO CARMO

DISCIPLINA: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS Histórico da Educação de Jovens e Adultos. Legislação

DISCIPLINA: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS Histórico da Educação de Jovens e Adultos. Legislação que embasa a EJA no Brasil. Parâmetros O Curriculares Nacionais da EJA. perfil do professor da EJA. Pressupostos teórico-metodológicos do processo de alfabetização de Jovens e Adultos. Solução de problemas e aplicação prática da aprendizagem: exercício de cidadania.

RODA DE CONVERSA No seu município, você acha que ainda existe muitas pessoas analfabetas;

RODA DE CONVERSA No seu município, você acha que ainda existe muitas pessoas analfabetas; ou muitas pessoas que deixaram a escola ainda durante os anos iniciais? A responsabilidade para com a modalidade de ensino – EJA – fica a cargo de quem? Da Secretaria de Educação do Município ou de instituições filantrópicas/outras?

EDUCAÇÃO Por meio da educação o homem ressignifica aquilo que pode favorecer seu bem

EDUCAÇÃO Por meio da educação o homem ressignifica aquilo que pode favorecer seu bem estar. Enquanto ser humano, produz Cultura – seu fazer histórico; A educação é fundamental para a humanização e socialização do homem. O homem produz conhecimento, valores, arte, ciência, crenças, e tecnologia.

O CONCEITO DE ANALFABETISMO Em síntese, saber ler e escrever um bilhete simples, segundo

O CONCEITO DE ANALFABETISMO Em síntese, saber ler e escrever um bilhete simples, segundo a definição censitária (IBGE), pode significar muito pouco em termos de domínio efetivo da leitura, da escrita e do cálculo. Mas não se lhe pode diminuir o alcance ao mesmo tempo educacional, social e político” (FERRARO, 2002, p. 30).

ALFABETIZAÇÃO Aprender a ler e escrever significa adquirir uma tecnologia, codificar e decodificar os

ALFABETIZAÇÃO Aprender a ler e escrever significa adquirir uma tecnologia, codificar e decodificar os rudimentos da escrita; “Ter-se apropriado da escrita é diferente de ter aprendido a ler e a escrever”.

LETRAMENTO: SOARES (2001) O letramento é mais do que a aquisição da habilidade de

LETRAMENTO: SOARES (2001) O letramento é mais do que a aquisição da habilidade de codificar o próprio nome; Trata-se da capacidade de interpretar a leitura e a escrita na prática social; Envolve valores, atitudes, sentimentos e relacionamento social.

ANDRAGOGIA Busca compreender como o adulto aprende, respeitando sua relação com o mundo; A

ANDRAGOGIA Busca compreender como o adulto aprende, respeitando sua relação com o mundo; A aprendizagem de adultos se diferencia da aprendizagem das crianças porque os adultos são capazes de tomar decisões de maneira autônoma; Eles realizam escolhas, seguindo seus próprios princípios e possuem experiências de vida.

VÍDEO - VIDA MARIA Fonte: https: //www. youtube. com/watch? v=y. Fpo. G_htum 4

VÍDEO - VIDA MARIA Fonte: https: //www. youtube. com/watch? v=y. Fpo. G_htum 4

TAXA DE ANALFABETISMO DAS PESSOAS DE 15 ANOS OU MAIS DE IDADE NO BRASIL

TAXA DE ANALFABETISMO DAS PESSOAS DE 15 ANOS OU MAIS DE IDADE NO BRASIL CENSO 2010 – 9, 6 % Disponível em: http: //teen. ibge. gov. br/biblioteca/274 teen/mao-na-roda/1721 -educacao-no-brasil

IDENTIDADE DO ALUNO DA EJA Entre 2014 e 2015, as matrículas na Educação de

IDENTIDADE DO ALUNO DA EJA Entre 2014 e 2015, as matrículas na Educação de Jovens e Adultos caíram 2, 81%. Desde 2007, o total de matrículas caiu 1, 5 milhão, aproximadamente. (Anuário Brasileiro da Educação Básica – 2017). Total de matrículas na EJA em 2015: 3. 491. 869 alunos

IDENTIDADE DO ALUNO DA EJA Aqueles que não puderam frequentar a escola em tempo

IDENTIDADE DO ALUNO DA EJA Aqueles que não puderam frequentar a escola em tempo adequado, além de agricultores, homens e mulheres, com pouca instrução escolar, pessoas com necessidades educacionais especiais, adolescentes em conflito com a lei, os privados de liberdade, povos da floresta, indígenas, afrodescendentes, ribeirinhos, os refugiados, entre outros.

COMPLICADORES DESTACADOS - EJA 1º - Profundo descaso e marginalização do atendimento às classes

COMPLICADORES DESTACADOS - EJA 1º - Profundo descaso e marginalização do atendimento às classes populares, evidenciado no período da colonização até a república; 2º - Oferta da educação elementar restrita à poucos; 3º - Dicotomização entre trabalho manual e trabalho intelectual.

Complicadores destacados - EJA Acompanha as transformações religiosas, sociais, econômicas e políticas, que vão

Complicadores destacados - EJA Acompanha as transformações religiosas, sociais, econômicas e políticas, que vão marcando diferentes momentos no país; Acaba contribuindo com o modelo seletivo, discriminatório e excludente de sociedade; A princípio prevalece o domínio da Cultura branca, sobre a Cultura do índio, negro, mulheres e analfabetos.

Organização Histórica - Período Colonial (Até 1822) Os Padres Jesuítas podem ser considerados os

Organização Histórica - Período Colonial (Até 1822) Os Padres Jesuítas podem ser considerados os primeiros educadores no período Colonial (MESGRAVIS, 2015).

PERÍODO IMPERIAL (1822 - 1889) 1824 – Primeira Constituição brasileira: "instrução primária e gratuita

PERÍODO IMPERIAL (1822 - 1889) 1824 – Primeira Constituição brasileira: "instrução primária e gratuita para todos os cidadãos”; 1872 – 82, 3% da população brasileira era analfabeta (FERRARO, 2004); Lei Saraiva, de 1881, proibiu o voto dos analfabetos. Até 1888 - “predomínio das relações escravocratas no campo” (SOUZA, 2012, p. 35).

PERÍODO REPUBLICANO (A PARTIR DE 1989) A Lei Saraiva estimulou a discriminação e preconceito

PERÍODO REPUBLICANO (A PARTIR DE 1989) A Lei Saraiva estimulou a discriminação e preconceito das pessoas analfabetas, e essas ideias foram difundidas no período que preconizava a República; 1891 - Constituição Brasileira: laicização do ensino em estabelecimentos públicos (VAGULA, 2009); Até meados do século XX grande parcela da população vivia em área rural.

DÉCADA DE 1930 üO Analfabetismo passou a ser considerado doença nacional. üO Analfabeto era

DÉCADA DE 1930 üO Analfabetismo passou a ser considerado doença nacional. üO Analfabeto era visto como inculto, preguiçoso, ignorante e incapaz; üSurge o movimento contra o analfabetismo, com o objetivo de aumentar o contingente eleitoral; üO domínio da leitura e escrita passa a ser valorizado diante do acelerado processo de urbanização do país.

DÉCADA DE 1930 üConstituição de 1934 - EJA - dever do Estado, incluído na

DÉCADA DE 1930 üConstituição de 1934 - EJA - dever do Estado, incluído na oferta de ensino primário integral, gratuito, de frequência obrigatória; üBrasil -modelo agrícola, passa a exigir preparação de mão‐de‐obra, para atender o contexto urbano industrial e meio rural; ü 1940 - Discurso ideológico: “O trabalhador rural não precisava de estudos para pegar na enxada”. (SOUZA, 2012, p. 17)

INÍCIO DAS CAMPANHAS DE ALFABETIZAÇÃO Efervescência de movimentos sociais, políticos e Culturais: Centros Populares

INÍCIO DAS CAMPANHAS DE ALFABETIZAÇÃO Efervescência de movimentos sociais, políticos e Culturais: Centros Populares de Cultura (CPC); Movimento de Cultura Popular (MCP); Movimento de Educação de Base (MEB); Campanha “de pé no chão também se aprende a ler”;

INÍCIO DAS CAMPANHAS DE ALFABETIZAÇÃO 1940 - Campanhas de curta duração, descontínuas, sem grande

INÍCIO DAS CAMPANHAS DE ALFABETIZAÇÃO 1940 - Campanhas de curta duração, descontínuas, sem grande sistematização; Apoio e a parceria das diferentes instâncias da sociedade civil. Campanha de Educação de Adolescentes e Adultos – CEAA (1947) qualificação para mão de obra; I Congresso Nacional de EJA (1947): “ser brasileiro é ser alfabetizado” (SOUZA, 2012).

INÍCIO DAS CAMPANHAS DE ALFABETIZAÇÃO ü 1950 - Lançada a Campanha Nacional de erradicação

INÍCIO DAS CAMPANHAS DE ALFABETIZAÇÃO ü 1950 - Lançada a Campanha Nacional de erradicação do analfabetismo (CNEA), coordenada por Lourenço Filho, que marcou uma nova etapa nas discussões sobre a educação de adultos; üHouve seminários preparatórios, em diversas regiões do Brasil, com o propósito de erradicação do analfabetismo; üPaulo Freire chamou a atenção para as causas sociais ligadas ao analfabetismo; ü 1958 - Críticas à Campanha de Educação de Adultos, em função do caráter superficial do aprendizado.

EXPERIÊNCIAS DE EDUCAÇÃO POPULAR Os movimentos de educação e cultura popular foram conduzidos pelas

EXPERIÊNCIAS DE EDUCAÇÃO POPULAR Os movimentos de educação e cultura popular foram conduzidos pelas ideias de Paulo Freire, vinculados a organizações sociais, igreja católica e a governos (DIPIERRO, 2005); 1961 -Movimento de Cultura Popular (MCP) - Recife

PERÍODO MILITAR (1964 -1985) üMuitos programas de alfabetização de adultos foram reprimidos, por órgãos

PERÍODO MILITAR (1964 -1985) üMuitos programas de alfabetização de adultos foram reprimidos, por órgãos do governo militar; üSurge o MOBRAL – Lei n. 5. 379/1967 – Proposta desconsiderava a migração ruralurbana. üValorizava o modelo industrial, seguindo padrões capitalistas de produção e consumo; üObjetivo: escolarizar muitos, com pouco recurso – baixo custo operacional.

PERÍODO MILITAR (1964 -1985) üDos 40 milhões de frequentadores do Movimento, apenas 10% foram

PERÍODO MILITAR (1964 -1985) üDos 40 milhões de frequentadores do Movimento, apenas 10% foram alfabetizados. (PAIVA, 1983); üO Mobral foi extinto em 1985; üSeu lugar foi ocupado pela Fundação Educar que passa a desempenhar papel relevante junto ao MEC, às prefeituras municipais e a sociedade civil organizada, (movimento sociais e populares).

1990 – ANO INTERNACIONAL DA ALFABETIZAÇÃO Proposta: erradicação do analfabetismo em 10 anos. Nesse

1990 – ANO INTERNACIONAL DA ALFABETIZAÇÃO Proposta: erradicação do analfabetismo em 10 anos. Nesse período, o governo federal extingue a Fundação Educar, e ausenta‐se da função de articulador de uma política de educação de adultos no Brasil; Conferência Mundial de Educação Para Todos.

Vídeo - Profissão Repórter 21/07/2015 ANALFABETOS DO BRASIL Fonte: https: //www. youtube. com/watch? v=ato.

Vídeo - Profissão Repórter 21/07/2015 ANALFABETOS DO BRASIL Fonte: https: //www. youtube. com/watch? v=ato. Um. Cj 4 NVs

Leitura do artigo “HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: ENCONTROS COM A EDUCAÇÃO

Leitura do artigo “HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: ENCONTROS COM A EDUCAÇÃO POPULAR”, de Veridiana Caseira e Vilmar Alves Pereira. Depois da leitura responda as seguintes perguntas: 1) O II Congresso Nacional de Educação de jovens e Adultos, que ocorreu no ano de 1958, teve a participação de Paulo Freire, com destaque às experiências de Pernambuco em relação à Educação de Jovens e Adultos. Relatem quais foram as contribuições desse evento e destaque as informações que julgarem importantes, justificando a resposta. 2) Leiam com atenção as considerações finais do artigo em questão e construam uma reflexão sobre o papel da EJA e sua relação com a educação popular.

EDUCAÇÃO üConferência Mundial de Educação Para Todos (1990), explicita a permanência do analfabetismo e

EDUCAÇÃO üConferência Mundial de Educação Para Todos (1990), explicita a permanência do analfabetismo e o reconhecimento do analfabetismo funcional; üA educação é indicada como um dos principais determinantes da competitividade entre os países, seguindo às exigências da reestruturação econômica global, mudanças no modelo produtivo e avanços tecnológicos.

LDB /9394/96 üEJA - considerada Modalidade da Educação Básica nas etapas do Ensino Fundamental

LDB /9394/96 üEJA - considerada Modalidade da Educação Básica nas etapas do Ensino Fundamental e Médio, com especificidade própria; üDeterminou que os sistemas de ensino deveriam viabilizar e estimular o acesso e a permanência do trabalhador na escola, mediante ações integradas e complementares entre os diversos setores das esferas públicas.

LDB - 9394/96 üApesar da LDB, apresentar um capítulo específico para a EJA, a

LDB - 9394/96 üApesar da LDB, apresentar um capítulo específico para a EJA, a Emenda Constitucional n. 14/96, suprime a obrigatoriedade do poder público em oferecer Ensino Fundamental para os que não tiveram acesso na idade própria; üSuprime o compromisso de eliminação do analfabetismo, bem como vinculação de repasses de recursos financeiros.

1997 - HAMBURGO – CONFINTEA CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DE EJA O amadurecimento das discussões e

1997 - HAMBURGO – CONFINTEA CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DE EJA O amadurecimento das discussões e das experiências na EJA, incentivaram o Conselho Nacional de Educação a elaborar as Diretrizes Curriculares Nacionais para a EJA, no ano 2000; As DCNs, regulamentaram a realização de exames, oferecendo o Ensino Fundamental a maiores de 15 anos e o Ensino Médio a maiores de 18 anos. Educação de Jovens e Adultos incluída no Plano Nac. de Educação

ATUAL FUNÇÃO DA EJA Prestar atendimento principalmente a classe trabalhadora; Tem como finalidade: compromisso

ATUAL FUNÇÃO DA EJA Prestar atendimento principalmente a classe trabalhadora; Tem como finalidade: compromisso com a formação humana, acesso à cultura geral, aprimoramento da consciência crítica; Favorecimento de atitudes éticas e compromisso político, para o desenvolvimento de autonomia intelectual. (BRASIL, 2000).

ATUAL FUNÇÃO DA EJA O analfabetismo não deve ser entendido como expressão individual de

ATUAL FUNÇÃO DA EJA O analfabetismo não deve ser entendido como expressão individual de fracasso – exclusão socialmente construída; A leitura da palavra escrita deve ser contextualizada na leitura de mundo do aluno da EJA, pois esses possuem experiências sociais, culturais e afetivas que lhes permitem acúmulo de saberes.

Vídeo Paulo Freire - História e Método Fonte: https: //www. youtube. com/watch? v=s. UC

Vídeo Paulo Freire - História e Método Fonte: https: //www. youtube. com/watch? v=s. UC 5 z. MNAwc

PAULO REGLUS NEVES FREIRE Criticava o ensino tradicional, propondo uma ação educativa que não

PAULO REGLUS NEVES FREIRE Criticava o ensino tradicional, propondo uma ação educativa que não negava a cultura das pessoas; O aluno tornava-se sujeito de sua aprendizagem, a partir de suas próprias experiências de vida.

PAULO REGLUS NEVES FREIRE Paulo Freire considerava que nas cartilhas e livros de leitura

PAULO REGLUS NEVES FREIRE Paulo Freire considerava que nas cartilhas e livros de leitura para adultos, os textos escolhidos acabavam por propor uma leitura longe da realidade social. Assim, o estudo que desvelava o segredo da escrita, velava a experiência da vida. Apenas existia a repetição de frases.

1960 – Sua proposta para a alfabetização inspirou os principais Programas de Alfabetização e

1960 – Sua proposta para a alfabetização inspirou os principais Programas de Alfabetização e Educação Popular; 1963 - No governo de João Goulart, Freire desenvolve com um grupo de universitários, em Angicos, um projeto de alfabetização para adultos, em que 300 adultosforam alfabetizados em 40 horas.

Paulo Freire foi considerado subversivo pelo governo. Depois de 70 dias na prisão, contra

Paulo Freire foi considerado subversivo pelo governo. Depois de 70 dias na prisão, contra sua vontade partiu para o exílio em setembro de 1964; Paulo Freire foi exilado do Brasil, mas, seguiu trabalhando com educação de adultos no Chile e depois em mais de 50 países; Extinto o Programa Nacional de Alfabetização, e dado início ao Mobral.

Bolívia - Contrato de assessoria para o Ministério da Educação na Bolívia, permaneceu em

Bolívia - Contrato de assessoria para o Ministério da Educação na Bolívia, permaneceu em torno de um mês e em seguida partiu para o Chile; Chile – (1964 – 1969) – Integrou o Ministério da Reforma Agrária e coordenou a campanha de alfabetização dos camponeses chilenos.

REGRESSO AO BRASIL EM 1979 1980 – Volta a lecionar na PUC-SP; 1985 –

REGRESSO AO BRASIL EM 1979 1980 – Volta a lecionar na PUC-SP; 1985 – 1990 - Professor Titular da UNICAMP; 22 de abril de 1997 – última aula de Paulo Freire na PUC de São Paulo; 02 de maio de 1997 aos 75 anos de idade , sofre enfarto fulminante, vindo a falecer; Seus sonhos e sua ética continuam vivos.

Vídeo Exílio tornou mundial obra de Paulo Freire JOSÉ EUSTÁQUIO ROMÃO Fonte: https: //www.

Vídeo Exílio tornou mundial obra de Paulo Freire JOSÉ EUSTÁQUIO ROMÃO Fonte: https: //www. youtube. com/watch? v=bv. J_Xy. ES 4 xs

Leitura da entrevista realizada com PAULO GABRIEL SOLEDADE NACIF, ex Secretário de Educação Continuada,

Leitura da entrevista realizada com PAULO GABRIEL SOLEDADE NACIF, ex Secretário de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do Ministério da Educação (SECADI/MEC). Após realizar a leitura, responda as seguintes perguntas: 1) Quando Francisco Aparecido Cordão apresenta os dados do Anuário Brasileiro da Educação Básica de 2015, ele retoma também à meta 19 do Plano Nacional de Educação, perguntando como Paulo Gabriel Soledade Nacif cumpriria as metas deste plano. Ele apresenta uma grande preocupação à essa questão. Que preocupação é essa? 2) O que diz respeito a meta 10 do Plano Nacional, segundo a leitura dessa entrevista? Por que ela é importante e qual a sua relação com a vida do aluno da EJA? Se conhecerem, podem citar exemplos de possibilidades de superação, que já aconteceu ou acontece em sua cidade. 3) O que mais chamou a sua atenção nessa entrevista?

PAULO FREIRE - EDUCAÇÃO LIBERTADORA üPaulo Freire criticava a educação como prática de dominação

PAULO FREIRE - EDUCAÇÃO LIBERTADORA üPaulo Freire criticava a educação como prática de dominação por manter a ingenuidade dos alunos, acomodando-os no mundo da opressão; üÉ fundamental que os educandos se reconheçam enquanto sujeitos histórico‐sociais, capazes de transformar a realidade; üLibertar-se.

EDUCAÇÃO PARA PAULO FREIRE O intuito de Paulo Freire era organizar uma proposta pedagógica

EDUCAÇÃO PARA PAULO FREIRE O intuito de Paulo Freire era organizar uma proposta pedagógica que superasse a estrutura de ensino conteudista, mecânica e vazia de significados. Para ele, era mais que necessário, auxiliar na politização das pessoas, insistir em sua mudança de atitude. Desvelar a consciência ingênua, buscando respostas sobre a maneira como a opressão acontece e a maneira como o oprimido se comporta.

FREIRE: PROPOSTA DE ALFABETIZAÇÃO “A leitura do mundo precede a leitura da palavra” Levantamento

FREIRE: PROPOSTA DE ALFABETIZAÇÃO “A leitura do mundo precede a leitura da palavra” Levantamento do universo vocabular; Círculo de Cultura; Tema Gerador; Exame crítico da realidade dos educandos; Compreensão do mundo e conhecimento da realidade social.

LEVANTAMENTO DO UNIVERSO VOCABULAR Consiste na obtenção dos vocábulos mais usados pela população a

LEVANTAMENTO DO UNIVERSO VOCABULAR Consiste na obtenção dos vocábulos mais usados pela população a ser alfabetizada; A pesquisa se torna um ato criativo, que traduz a visão de mundo - colhida através das falas, da palavra, do desenho, das fotos, da música, da poesia, entre outros; O vivido e o pensado, permite o desvelamento do mundo particular que se transforma em Tema Gerador.

PALAVRA GERADORA Cada palavra associava um núcleo de questões, existenciais (ligadas à vida) e

PALAVRA GERADORA Cada palavra associava um núcleo de questões, existenciais (ligadas à vida) e políticas (ligadas aos determinantes sociais das condições da vida); Eram escolhidas palavras que davam sentido a vida e ao trabalho cotidiano das pessoas; As palavras deixavam de ser apenas um instrumento de leitura – propiciavam releitura coletiva da realidade social, da relação construída entre os homens.

FICHAS DE CULTURA As Fichas de Cultura eram criadas na própria comunidade, com desenhos

FICHAS DE CULTURA As Fichas de Cultura eram criadas na própria comunidade, com desenhos sugeridos pelos participantes ou indicados durante o período de pesquisa. No princípio da alfabetização, as fichas, representadas em cartazes ou projetadas em slides, partiam sempre de situações existenciais, provocando trocas de ideias, debates.

TEMA GERADOR – CIRCULO DA CULTURA A partir da palavra geradora surgiam ideias para

TEMA GERADOR – CIRCULO DA CULTURA A partir da palavra geradora surgiam ideias para provocar discussão tais como: üA natureza e o homem: O ambiente; üRelações do homem com a natureza; üO processo produtivo: O trabalho como questão; üRelações de trabalho (operário ou camponês); üRelações de poder; üA produção social do migrante; üFormas populares de resistência.

FINALIDADE DO CÍRCULO DA CULTURA Conduzir o grupo à refletir sobre a situação do

FINALIDADE DO CÍRCULO DA CULTURA Conduzir o grupo à refletir sobre a situação do salário dos camponeses; Discutir o porquê dessa situação; Discutir com o pessoal sobre o valor e a recompensa do trabalho; Despertar no grupo o interesse de conhecer as leis do salário; Exigência de salário justo.

Paulo Freire afirma que: No que se refere ao trabalho do professor na EJA,

Paulo Freire afirma que: No que se refere ao trabalho do professor na EJA, afirma ser imprescindível que o professor compreenda a história da humanidade, a divisão de classes sociais e a estrutura política e econômica; As marcas da desigualdade que interferem diretamente nas relações sociais, políticas e educacionais; Classe dominante e dominada; Oprimido e Opressor.